segunda-feira, 1 de setembro de 2008

30 de Agosto: Aniversário da Ana Carolina




Imagem capturada na Internet

Texto atualizado em 12/09/2014 às 00h35
 
Ontem, dia 30 de agosto, minha filha fez 12 anos. Seu nome é Ana Carolina e, como ela é a grande riqueza da minha vida, vou compartilhar com todos a alegria que senti no momento em que ela entrou na casa de minha mãe e foi recebida por todos que a aguardavam na festinha surpresa que havia preparado.
Sinto-me a vontade de falar a respeito disso aqui, apesar da proposta principal ser outra, porque muitos alunos conhecem a minha filha e, outros tantos, a conheceram há muito tempo, quando esta era bem menor e freqüentava a escola quando ia para a fonoaudióloga.

A semana foi difícil para mim. Foram as últimas correções de provas, o Conselho de Classe na escola municipal, problemas particulares e de saúde, entre outros... Além destes, toda uma situação de segredo e compras às escondidas para que a minha filha não descobrisse que eu estava preparando uma festinha de aniversário para ela na casa da minha mãe.
A princípio, ela mesmo não queria nada de comemorações, pois como iria completar 12 anos, a fase infantil - para ela - desapareceu e, em seu lugar, surgiu a adolescência, com toda as suas características inerentes à fase.

Como sempre fora a sua habitual comemoração de aniversário - festa com motivos infantis - em sua concepção, o aniversário deste ano não poderia ter festa.

Ela não queria ser tratada mais como criança. Afinal, o próprio Estatuto da Criança e Adolescente (Lei no 8069 - 13 de julho de 1990) afirma que "Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade" (Art. 2º).

Eu que sempre citava esta prerrogativa, quando ela afirmava não ser mais criança, ouvi da mesma sob o argumento que agora já era adolescente.

Foi difícil preparar a sua festa sem o conhecimento, inclusive, do meu marido e pai dela, pois ele também não estava muito afim de ter festa. Mas, ela é a minha única filha e sei que gosta. Daí, a minha idéia de ser surpresa. Quer dizer... surpresa só para os dois, pois todos da minha família (mãe, irmãs, sobrinhos, tia e primas) sabiam e me ajudaram muito.

Não houve motivo infantil, mas um infanto-juvenil: Hannah Montana.

Imagem capturada na Internet

Ela adora este seriado e por isso encomendei um bolo com papel de arroz sobre Miley Cyrus e Hannah Montana. A imagem foi a seguinte:

Imagem capturada na Internet


Achei material de festa com o tema; comprei apenas a vela e transformei o enfeite de mesa em poster (ele era grande). Tentei fazer o mínimo para não ficar caracterizado uma festa de aniversário infantil.

Mas e as bolas? Ah, qualquer festa de aniversário, seja de adolescente, tem lugar para bolas. E o dela, também, teve (brancas e vermelhas). Toalha sem o mesmo motivo, mas rosa para combinar.

Na sexta-feira havia passado mal e, mesmo assim, preparei à noite os docinhos e parte da organização da sala.
Meu sobrinho Luiz Felipe (Lipe) me ajudou muito, inclusive, colocando a faixa de "Feliz Aniversário"e centralizando o poster da Hannah Montana na arca da sala da minha mãe. Fui dormir às 4h da manhã.

Eu fiz os docinhos (brigadeiro, beijinho, de abacaxi e cajuzinho) e minha mãe me ajudou, passando o brigadeiro no granulado e o beijinho no açúcar. Ela foi dormir tarde, quase 2 horas da madrugada e, eu, às quatro.

Acordei às 6 h, arrumei a casa, aprontei as jujubas nos potes, fiz cachorro-quente, ovos de codorna e o molho. Ainda fui no supermercado.

Eu prometi chegar cedo em casa (eu teria que sair da casa da minha mãe às 9 h), mas só retornei às 10:40h.

Tinha que chegar cedo, pois nós tínhamos combinado de ir ao Shopping desde cedo. O Ivan chegou a me perguntar se eu estava preparando uma festa surpresa e eu neguei.

Estava morta de sono, também pudera, né! Ana Carolina reclamou do meu sono, mas eu não poderia justificá-lo. Pelo menos, não, naquele momento!

Fomos ao Shopping. Almoçamos, fizemos compras e retornamos quase no final da tarde. O Ivan soube da festa no Shopping. Ele não aprovou, mas eu estava firme na minha opção e projeto.

Dei um pulo na casa da minha mãe com a alegação que iria comprar um bolo no comércio para cantar o parabéns, à noite, só com a minha mãe (eu afirmei que iria dormir na casa dela no sábado, também).

Minha irmã Roseli e o marido dela (Juca) estavam chegando com os salgadinhos, que eu havia encomendado. Ela também pegou o bolo. Terminei de arrumar algumas coisas e voltei para casa.

A hora H nunca chegava, pois tínhamos que esperar que todos chegassem para garantir que ela não percebesse a minha real intenção.

Finalmente, saímos de casa e nos dirigimos à casa da minha mãe. No trajeto, a Ana Carolina ainda afirmou que o aniversário deste ano estava sendo o pior de todos. Eu instiguei mais ainda, dizendo que foi ela mesmo que não quis festa nenhuma. Continuamos em direção à casa da minha mãe...

Tocamos a campainha e foi a Fernanda que atendeu, chamando-a de chata (este é o tratamento habitual de ambas, rsrsrs).

A minha expectativa era grande e Ana Carolina na minha frente foi quem abriu a porta. Ao entrar, todos que estavam na sala, gritaram "Parabéns". Ela fez uma cara de supresa, que foi uma pena não ter filmado.

Ela demonstrou surpresa e, ao mesmo tempo, felicidade. Eu amei... acertei na mosca e em seu coração. Sem dizer no meu, como mãe. Tudo deu certo.

Estavam presente: minha mãe (é claro!), Roseli e filhos (Luís Felipe e Fernanda); Doroti, Luiz e filhas (Clara, Camila e Laís); Sueli e filhos (Carolina e André); minha tia Wilma; Guilherme (namorado da Fernanda) e sua irmã Mariana; Rodrigo (namorado da Clara) e Ana Cláudia (ex-aluna e "filha adotiva" da Sueli).

Ana Carolina adorou e brincou muito com a sua prima Laís. Esta foi até dormir em casa. Terminamos a festinha cedo devido a violência do bairro.

Saímos de lá depois que limpei tudo. Eram quase 23 horas. Algumas coisas menores ainda ficaram para terminar, mas reorganizei quase tudo.

Embora super cansada, eu estava muito feliz, pois vi a minha filha feliz também. E era isso que eu queria poder proporcionar à ela: alegria, felicidade...

Doze anos... minha menina já está uma moça. Percebe-se isso nos seus novos hábitos: gosta de ficar deitada ouvindo música no MP4; espalhou poster em seu quarto (HSM, Camp Rock, NX Zero, Hannah Montana, Selena); está preferindo roupas menos infantis (sem desenhos) e mais modernas e condizentes com a faixa de idade de adolescente etc.
 








Imagens capturadas na Internet


Agradeço a todos da minha família que me ajudaram direta e/ou indiretamente na organização da festinha de aniversário da minha filha. Estendo este agradeciementos à minha amiga Glaucia da escola Dilermando Cruz, que também se ofereceu a me ajudar. Obrigada a todos!
 

Um comentário:

  1. Proofesoora , eu amo a Miley , mais do que a sua filha , ok ? HEUEHUEHEUHEUHEUHE -

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