domingo, 14 de fevereiro de 2010

Como ocorre o infarto do miocárdio ou ataque do coração



Imagem capturada na Internet (Google)


Como ocorre o Infarto

Como vimos o papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio para todo o organismo humano e, neste mecanismo de distribuição, a importância recai nas artérias coronárias direita e esquerda.
 
Quando uma artéria coronária apresenta, por exemplo, um acúmulo de gordura ou um coágulo, com obstrução parcial ou total, o suprimento de sangue e de oxigênio acaba sendo prejudicado, reduzindo ou interrompendo - de vez - a função e a capacidade do coração de bombear o sangue (insuficiência cardíaca).
 
A região afetada, nestas condições, sofre lesões irreversíveis em função da destruição (morte) das células do músculo cardíaco, ou seja, do miocárdio. Este processo de destruição das células é chamado de necrose e é a partir destas lesões (necroses) que se caracteriza o infarto.
 
A grande responsável pela obstrução das artérias coronárias é o excesso de gordura (colesterol ruim e triglicérides) no sangue, que respondem pela maior parte das "placas de ateromas" (camadas de gordura depositadas nas paredes arteriais).
 
Quando bloqueio cardíaco é total, caso bastante grave, torna-se necessário a implantação de um marcapasso artificial, a fim de provocar a contração regular do músculo cardíaco (miocárdio).
 
Outra alternativa é implantar pontes de veia safena ou mamária, que serve como via alternativa de passagem para o sangue, que vai irrigar o músculo cardíaco, ou ainda, a angioplastia, através da qual a placa de ateroma é esmagada por um balão de borracha introduzido através de uma artéria.

Embora, os sintomas possam variar e/ou até ser desapercebidos a ponto de não serem relacionados à insuficiência cardíaca, o maior sintoma de um infarto é a dor. Em geral, a sensação é de um "aperto" no peito, na altura do coração, podendo ou não irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), costas etc.
 
Quando intensa, ela pode provocar suores frios, náuseas, vômitos e vertigens. Ela também costuma provocar projeção do estômago no abdômen.
 
No caso da minha mãe, não houve obstrução, mas pequenas lesões espalhadas, que não indicavam a necessidade de operação (inclusive na sua idade não seria aconselhável), sendo recomendado tratamento através de medicamentos. E, graças a Deus, ela conseguiu superar com o segundo medicamento ( o primeiro foi rejeitado pelo organismo) e, depois, ela saiu da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e foi para o quarto.
 
Agora, ela já está em casa, mas a preocupação continua e os cuidados também. Afinal, como o próprio médico havia falado é melhor se prevenir, evitando os riscos de desencadear um infarto, do que ter que se adaptar a uma nova vida pós-infarto...
 
 
Fatores de risco
 
Diversos fatores podem desencadear, conjuntamente e simultaneamente, o infarto do miocárdio. O médico cardiologista, Edson Stefanini, ressalta os principais, a saber:
 
. Hereditariedade: a atenção recai se houver parentes próximos que já sofreram infarto, angina ou foram operados do coração antes dos 60 anos de idade;
 
. Pressão Arterial: é importante o seu controle, mantendo-a em níveis adequados épara prevenir doenças do coração;
 
. Diabetes: o controle da glicemia (nível de açúcar no sangue) é imprescindível, pois eles sofrem infartos subclínicos, isto é, que não provocam o sintoma convencional de dor no peito. Os sintomas podem ser outros, como mal-estar, sudorese, náuseas e até vômitos, em geral, atribuídos a algum problema de menor importância;
 
. Colesterol: o controle do metabolismo das gorduras tem de ser sistemático e permanente;
 
. Triglicérides: em geral, os triglicérides sobem quando há aumento da ingestão de carboidratos;
 
. Tabagismo: a nicotina é um dos mais agressivos fatores de risco do infarto e outras doenças do coração (além do câncer no pulmão);
 
. Estresse: o estresse é outro fator de risco e este aumenta a probabilidade de infarto, quando associado a outros fatores de risco.

Além destes, podemos incluir a obesidade e o sedentarismo (falta de exercícios).

Por isso é bom tomarmos ciência dos fatores de risco, em qualquer faixa de idade, a fim de evitar hábitos nocivos à saúde e desencadeadores para um quadro de infarto. Sem dúvida nenhuma esta é a melhor maneira de se evitar o infarto!


Fontes de Consulta: as mesmas da postagem anterior.

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