segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dica de Curso: III CURSO DE EXTENSÃO HISTÓRIA E CULTURA NEGRA





Estão abertas as inscrições para o
III CURSO DE EXTENSÃO HISTÓRIA E CULTURA NEGRA

. Público alvo: Estudantes de Licenciatura e Professores da Educação Básica.
 
. Objetivo: Fomentar espaços de formação sobre a história e cultura negra a fim de contribuir para construção de práticas educativas amparadas no respeito à diferença e na valorização da diversidade.
 
. Período do Curso: 11/05/2013 A 29/06/2013
 
          - Sexta feira (10/05): Conferência de Abertura com o Prof.º. Dr.º. Lívio Sansone e lançamento de Livros.

            Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 11º Andar, Auditório 113.

           - Aulas aos sábados: 09h às 13h30

 . Local: UERJ, Campus Maracanã.

. Inscrições até o dia 06 de maio através do link:


. Valor: Gratuito

.  Organização: Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UERJ (NEAB-UERJ)

. Contato: cursohistoriaeculturanegra@gmail.com

domingo, 21 de abril de 2013

Crônica: Preservando o Meio Ambiente



 Imagem capturada na Internet


Preservando o Meio Ambiente
 
- Paulo essa prova aqui é sua? Perguntou a professora.
 
- É sim professora. Respondeu o aluno.
 
- Quer dizer que você está muito triste porque não há mais ursos panda na Amazônia?
 
- É isso mesmo professora. Isso está acontecendo por causa do efeito estufa. A senhora sabia que hoje a gente só consegue ver os ursos pandas lá na china.
 
- Não diga! E o que mais o senhor gostaria de compartilhar conosco hoje.
 
- Por enquanto é só. Ah! E tem uma coisa que eu não concordo muito não.
 
- É mesmo!...E o que é que está perturbando tanto você?

- Eu acho que eles estão fazendo tudo errado. Esse negócio de preservar o meio ambiente eu não concordo não.
 
- Não! Mas por quê? Você tem alguma outra sugestão?
 
- Claro! Eu acho que eles tinham que cuidar do ambiente inteiro. Ora bolas! Isso está na cara que não vai dar certo. Reclamou o grande intelectual.
 
Edilson Rodrigues Silva
 


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dica de Concurso: Processo Seletivo para FAETEC (contratação temporária)

 
 
 
Recebi e estou compartilhando...
 
Estão abertas, desde as 10h desta quinta-feira, dia 18/04, as inscrições para o processo seletivo para Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC).
 
Os interessados devem efetuar o cadastro até às 18h do dia 26/04 no site da Instituição.
 
Estão sendo oferecidas 1.391 vagas para serem preenchidas durante o ano letivo de 2013, sendo que 200 são imediatas, com os selecionados iniciando as atividades assim que a avaliação for concluída.
 
O restante será convocado, ao longo do ano, de acordo com as necessidades da Fundação.
 
A avaliação dos candidatos será feita por análise de títulos. O resultado está previsto para sair no dia 2 de maio.

Quem tem o nível médio poderá concorrer a uma das 426 vagas para o cargo de  instrutor,  cujo salário é de R$1.157,76.
 
Para especialista técnico pedagógico, cuja exigência é a graduação em Pedagogia, há 102 vagas, com ganhos iniciais são de R$1.620.
 
Há 51 vagas, ainda, para professor do Instituto Superior, sendo 22 oportunidades para carga horária de 20 horas semanais e 29 vagas para 40 horas. Os salários são, respectivamente, de R$1.136,67 e R$2.273,35.
 
Já para professor I estão sendo oferecidas 812 contratações, sendo 395 para trabalhar 20 horas por semana (R$810,43) e 417 vagas para 40 horas, com ganhos de R$1.620,00.  

Os contratos terão duração de um ano, podendo ser prorrogados por igual período, até cinco anos.
 
O último concurso da FAETEC foi realizado em 2010 e tem validade até março de 2015. Na ocasião, a oferta era de 1.149 vagas, sendo 940 para a área educacional e 209 para a área administrativa. Segundo a Assessoria de Imprensa da Instituição, todos os aprovados dentro do número de vagas foram convocados e ainda houve chamadas de excedentes para repor substituições.

Inscrições: www.faetec.rj.gov.b

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dica de Curso: O povo bantu, influências culturais e religiosas Brasil/Angola



O Programa de Estudos e Pesquisas das Religiões, do Centro de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) abrirá inscrições para curso de extensão universitária, “O povo bantu, influências culturais e religiosas Brasil/Angola”.
 
As aulas começam em 9 de maio e se estendem até 01 de agosto, com aulas sempre nas 5ª feiras, das 18h às 21h. As inscrições podem ser feitas no período de 25 de abril até o dia 6 de maio.
 
A inscrição custa R$ 25,00 (vinte e cinco reais), além de mais duas mensalidades de igual valor. As aulas serão sempre nas quintas-feiras, das 18h às 21h.


Kim Jong-un intensifica as ameaças contra a Coreia do Sul e outros países



 
Imagem capturada na Internet (Fonte: ABC News)
 
 
Com toda certeza, ontem, dia 15 de abril, a inquietação e o temor tomou conta da população e de autoridades de alguns países, em particular, da Coreia do Sul, Japão e EUA devido às ameaças de guerra por parte da Coreia do Norte, nas últimas semanas.
 
A data do ataque anunciada pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi a de ontem, justamente por ser o 101º aniversário do nascimento do seu avô, Kim Il-sung, fundador e primeiro líder da Coreia do Norte, que implantou a ditadura quando o país foi criado, em 1948, em plena Guerra Fria, após a península coreana ser dividida em duas partes: Coreia do Norte (socialista) e Coreia do Sul (capitalista).
 
Kim Jong-un assumiu o comando do país após a morte de seu pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011. Ao mesmo molde da linha de governo de seu avô e de seu pai, ele é mais um ditador da Dinastia Kim, que já ultrapassa seis décadas no poder, desde quando o país foi criado (1948).
 
Em seu primeiro discurso, em abril do ano passado, Kim Jong-un chegou a falar em bomba atômica. “A superioridade na tecnologia militar não é mais monopólio dos imperialistas, e a era dos inimigos que usam bombas atômicas para nos ameaçar e chantagear acabou para sempre” (Coluna de Ricardo Setti, VEJA, 2012).
 
Neste ano, as ameaças de guerra aumentaram e passaram a ser mais enfáticas após a Coreia do Norte sofrer uma nova rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) em desagravo à realização de seu terceiro teste nuclear, ocorrido em 12 de fevereiro deste ano.
 
Além de lançamento de mísseis, ao longo dos anos, a Coreia do Norte radicalizou a sua posição como país socialista mais fechado do mundo e como um dos resquícios da chamada Guerra Fria (embate indireto entre o sistema capitalista, liderado pelos EUA e o sistema socialista sob a liderança da antiga União Soviética).
 
Desde 2003, o país vem preocupando a segurança mundial, sobretudo, através de testes nucleares e as constantes ameaças de ataques a sua vizinha Coreia do Sul, além dos EUA e o Japão.
 
O primeiro teste nuclear realizado pela Coreia do Norte foi no dia 09 de outubro de 2006. Meses antes, em 15 de julho, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) já havia adotado a Resolução nº 1695 que proibia o Programa Nuclear do país.
 
Em represália à realização dos testes nucleares, o Conselho de Segurança da ONU adotou, no dia 15 de outubro do mesmo ano, a Resolução nº 1718, na qual além de condenar os referidos testes, impõe sanções à Coreia do Norte por manter, em sigilo, atividades nucleares.
 
O seu segundo teste nuclear, subterrâneo, foi realizado no dia 25 de maio de 2009 e, de acordo com o que foi divulgado na imprensa, este fora bem mais potente em termos de força explosiva e de tecnologia de controle em relação à primeira.
 
E, como era de se esperar, o referido teste nuclear provocou abalo sísmico na região. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês), na época, um abalo sísmico de 4,7 graus de magnitude foi detectado na Coreia do Norte.
 
Por ocasião do primeiro teste nuclear, em 2006, os sul-coreanos também já haviam detectado um sismo de magnitude semelhante.
 
O mesmo pode ser averiguado após a realização do terceiro teste nuclear, em fevereiro deste ano, quando os serviços sismológicos de diferentes países registraram um sismo de 4,9 graus na região em que se encontra o campo de Punggyer-ri, condado norte-coreano de Kilju, no nordeste do país, onde são realizados os testes nucleares. O Serviço Geológico dos EUA, por sua vez, registrou um sismo de maior magnitude (5,1 graus na Escala Richter) a 23 km, a leste-nordeste de Sungjibaegam, na Coreia do Norte.
 
Daí, dizermos que terremotos (assim como erupções vulcânicas) podem ser também de origem artificial, isto é, eles podem ser provocados, indiretamente, pela ação antrópica, seja por testes nucleares ou na realização de obras gigantescas, como Usinas Hidrelétricas, por exemplo.
 
Pois bem, as festividades em comemoração ao aniversário do seu avô ocorreram no país e a ameaça não foi cumprida, graças a Deus! Em minha opinião, a posição da Coreia do Norte será mantida só sob ameaças, pois o governo norte-coreano tem noção que um ataque por parte dele, seja na Coreia do Sul, nas bases dos EUA mais próximas ou no Japão vai causar danos materiais e até óbitos, certamente, mas o contra-ataque de qualquer um deles pode dar fim ao país norte-coreano.  

Kim Jong-un observa o movimentação do outro lado
da fronteira com a Coreia do Sul (07/03/2013)
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Terra - Foto: AFP)





O estado de tensão entre as duas Coreias agravou-se mais ainda quando, no último dia 11 de março, o líder norte-coreano, Kim Jong-un declarou que considerava o armistício, assinado entre ambos países e que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-1953), completamente nulo. Ou melhor dizendo, a tregua acabou.

 
A península coreana é, na verdade, um pavio de pólvora, pois as duas Coreias continuam em guerra. O conflito é latente na península e, a qualquer momento, se uma delas acender o pavio, a tragédia será iminente.
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Revista Veja)
 
 
 
 Fontes de Consulta:

. Folha de São Paulo

. Terra


terça-feira, 16 de abril de 2013

Boston (EUA) revive o temor do dia 11 de setembro de 2001


Imagem capturada na Internet (Fonte: BBC Brasil)

Estava ainda no Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes quando recebi, via celular, a notícia das duas explosões nos EUA pela minha filha. Na mesma hora lembrei-me das ameaças da Coreia do Norte, justamente na data de hoje, em que ele anunciou a ofensiva por ocasião do 101º aniversário do nascimento do seu avô, Kim Il-sung, mas removi tal articulação devido a tática de ataque ser mais comum a de grupos terroristas.
 
Ainda não foram desvendadas as motivações ou as causas das explosões, mas uma coisa é certa, elas mexeram com as lembranças de 11 de setembro de 2001, dia fatídico para os  EUA em razão do maior ataque terrorista do mundo em solo estadunidense.

Segundo as informações divulgadas nas mídias, além destas duas explosões, um terceiro artefato explosivo foi detonado pela polícia local. Esta terceira explosão ocorreu na Biblioteca JFK, que fica cerca de 4,8 Km de distância do local das primeiras explosões. Esta abriga o memorial e um museu em homenagem ao ex-presidente norte-americano John F. Kennedy.

As explosões ocorreram na proximidade da linha de chegada da Maratona de Boston (Massachusetts, EUA), considerada uma das mais antigas e famosas maratonas do mundo, realizada no dia 15 de abril, feriado estadual em comemeoração ao Dia do Patriota. Por ser um dos maiores eventos de atletismo do país (EUA), realizado anualmente, o número de corredores e espectadores sempre é elevado.

Com certeza, ataque terrorista deve ser a principal linha de investigação, mas enquanto esta não for concluída, nós – leigos em termos de perícias policiais – não devemos afirmar nada. O melhor é aguardar as investigações...

Assistindo, agora, o Jornal na TV, os números oficiais divulgados registram 3 mortes e 144 feridos, sendo muitos em estado graves, inclusive, com amputações devido a gravidade dos ferimentos, a maioria na parte abaixo da cintura.

Fato inadmissível, lamentável...

 
Imagem capturada na Internet (Fonte: BBC Brasil)
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nicolas Maduro é eleito Presidente da Venezuela



Imagem capturada na Internet (Fonte: Carta Capital



Venezuela já tem novo presidente, Nicolás Maduro, que interinamente exerceu o cargo após a morte do então, presidente Hugo Chavez, falecido em março deste ano, em decorrência de um câncer.
 
Sua vitória, embora fosse certa nas pesquisas, com uma margem de vantagem significativa, foi acirrada com os números do candidato opositor, Henrique Capriles. Maduro teve 50,66% dos votos, enquanto o seu opositor obteve 49,07 % das intenções.
 
Seu mandato vai vigorar até o ano de 2019 e este assegurou - tanto na campanha quanto ratificou após a divulgação do resultado das eleições - que vai manter a “revolução bolivariana”, marcada por projetos sociais voltados para as camadas menos favorecidas.
 
Por outro lado, Maduro enfrentará problemas antigos e novos que envolvem violência e a crise econômica.
 
Mesmo tendo as maiores reservas de petróleo do mundo, o país detém a maior inflação da América Latina (20,1% em 2012), o setor industrial deprimido, uma dívida pública que ultrapassa 50% do PIB (Produto Interno Bruto), entre outros aspectos.
 
Capriles chegou a insinuar a ocorrência de fraudes, as quais foram rebatidas pelo governo, que o advertiu como irresponsável.
 
Diferente de Hugo Chávez e, consequentemente, menos carismático, Nicollás Maduro precisará manter a unidade do chavismo, assim como encontrar o seu estilo próprio de governar, visto que a imagem e a idolatria por Hugo Chávez, que governou o país por 14 anos, ainda é muito alta entre as camadas populares da Venezuela. Este deverá ser outro desafio a ele. 
 
Sua posse como presidente da Venezuela está marcada para o próximo dia 19 de abril.
 
 
 
Fontes: Diversas fontes na Internet


Conceitos Básicos de Geografia - Parte II


. SOCIEDADE: Grupo de indivíduos (ou animais) que vive em um determinado espaço geográfico e que segue certas regras. Exemplos: sociedades das abelhas, das formigas, humana etc.
 
O termo Sociedade pode ser empregado sob dois sentidos:
Sociedade Humana (engloba toda a humanidade);
Sociedade Específica (referindo-se a determinados grupos humanos, como por exemplo: a sociedade indígena dos ianomâmis, a sociedade brasileira etc.).
 
. POVO: Grupo de pessoas que falam a mesma língua e possuem as mesmas tradições. Exemplos: o povo brasileiro, o povo judeu, o povo cigano etc.
 
O povo não precisa, necessariamente, ter um território próprio. Alguns povos são nômades, ou seja, se deslocam constantemente e não têm residência fixa, como - por exemplo - o povo cigano.
 
Outros povos, no entanto, embora sedentários (têm residência fixa), não possuem territórios próprios, vivendo em regiões dentro de um país formado por outro povo (ou outros povos). Exemplos: os Mongóis (norte da China); os Tibetanos (sudoeste da China); os Curdos (vivem espalhados no Iraque, Irã e Turquia) e os Bascos (entre a Espanha e França). Estes povos almejam ter territórios próprios, mas vivem sob o domínio de outros povos.
 
. NAÇÃO: A palavra Nação pode ser usada sob dois sentidos:
- Nação = Povo (Conjunto de pessoas com a mesma língua e tradições);
- Nação = País ou Estado-Nação.

. PAÍS: Consiste em um território que é próprio de um povo (ou povos), tendo um governo, leis próprias, instituições políticas e administrativas que o representa.
 
.TERRITÓRIO: Base física sobre a qual um Estado exerce a sua soberania. O território é constituído pelo solo continental e/ou insular, os espaços aéreo e marítimo. O território pode ser contíguo ou fragmentado.
 
Exemplo de território fragmentado é o dos EUA, que tem 48 estados contíguos e dois separados (o Alasca e o Havaí)
 
 

Imagem capturada na Internet (Fonte: Guia Geográfico)
 

O território é delimitado por fronteiras políticas, as quais podem ser naturais ou artificiais.
 
 
. FRONTEIRAS: faixas que delimitam ou separam lugares, territórios e, consequentemente, separam povos, culturas distintas.
 
Os limites são as linhas divisórias entre as fronteiras de dois territórios. Os limites das fronteiras políticas (que separam Estados-Nações) podem ser naturais (um rio, uma cordilheira etc.) ou podem ser artificiais (traçadas pelo homem ao longo dos séculos).
 
As fronteiras políticas podem ser classificadas em:
- Fronteiras efetivas: seus limites são reconhecidos internacionalmente.
   Exemplo: as fronteiras do Brasil com os países vizinhos da América do Sul (exceto Chile eo Equador).
 
- Fronteiras em litígio: existe um limite territorial, mas não há um acordo sobre o mesmo.
    Exemplos: as fronteiras entre a Venezuela e a Guiana, como também entre a Guiana e o Suriname.

- Fronteiras indefinidas: não há demarcação clara e nem fixa entre os limites dos territórios (marcam apenas áreas próximas).
   Exemplo: fronteira entre o Iêmen e a Arábia Saudita

OBS. Outros exemplos de fronteiras:

. Fronteiras supranacionais: Com a expansão do capitalismo financeiro e o fenômeno da globalização criou-se este tipo de fronteira, que delimita a área territorial de entidades supranacionais, como os blocos econômicos (União Europeia, o Mercosul, o Nafta etc.).

 

Mercado do Sul (MERCOSUL) 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Estudo Prático)
 
 

Nafta - Tratado Norte-americano de Livre Comércio
Imagem capturada na Internet (Fonte: Sua Pesquisa) 
 
. Fronteiras Geopolíticas: Cortina de Ferro, Muro de Berlim etc.

 Muro de Berlim
Imagem capturada na Internet (Fonte: Projetos de Aprendizagem Mestre Marçal)



Fontes de Consulta:

. Diversos materiais didáticos (particulares) 

Hoje, além da Coreia do Norte, restam mais quatro países socialistas

 
Guerra Fria: charge mostrando, à esquerda, o líder da URSS, Nikita Kruschev 
e, à direita, o presidente dos EUA, John Kennedy.
Imagem capturada na Internet (Fonte: História por Imagem)
 
 
Antes de entendermos esta preocupação mundial com as ameaças de guerra por parte da Coreia do Norte, precisamos retomar alguns tópicos que envolvem o período da Guerra Fria, inclusive, de sua criação como Estado-Nação e de seu sistema político-ideológico. Maiores detalhes sobre o país farei em uma outra publicação. 
 
Desde o dia 06 de agosto de 1945, quando os EUA lançaram a primeira bomba atômica (nuclear) na cidade de Hiroshima, no Japão e três dias depois, em Nagasaki, outra cidade japonesa, no final da II Guerra Mundial (1939-1945), a humanidade passou a viver sob o temor de um combate direto, de grandes proporções, capaz de envolver países com armas nucleares (declaradas e/ou não declaradas).
 
Foi o que aconteceu durante a Guerra Fria, período conhecido pelo embate indireto entre os EUA e a antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
 
Após a II Guerra Mundial, a nova Ordem Mundial era bipolar, isto é, o mundo passou a se estruturar, se organizar, em termos político e econômico a partir da influência e da disputa entre estas duas superpotências (EUA e URSS).
 
No entanto, a disputa também envolvia sistemas político-ideológicos distintos, tendo os EUA na liderança do bloco dos países capitalistas e a URSS no comando do bloco dos países socialistas. 
 
O termo Guerra Fria consiste no fato de que não houve um embate direto entre as duas potências (EUA versus URSS), mas elas se tornaram patrocinadoras de diversos conflitos envolvendo países de ambos os blocos, os quais foram financiados e orientados – cada qual– conforme os seus respectivos interesses.
 
 
 Charge capturada na Internet (Fonte: História por Imagem)
 
 
O clima de tensão foi mantido durante todo este período, marcado pela corrida espacial, corrida armamentista, redes de investigação e espionagem (CIA versus KGB), caça às bruxas, entre outros aspectos. A população mundial viveu sob o temor de uma guerra nuclear.
 
A Guerra Fria teve início em 1947 e o seu término, para alguns autores, se deu no final de 1989, quando houve a queda do muro de Berlim, considerado o maior símbolo da Guerra Fria, que separava a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental, socialista) da República Federal Alemã ou Alemanha Ocidental (capitalista). No entanto, outros autores consideram o ano de 1991 em virtude de ter havido a dissolução do Pacto de Varsóvia (ou Tratado de Assistência Mútua da Europa Oriental), isto é, da aliança militar dos países do bloco socialista.
 
A crise no Socialismo, o fim da URSS e o desmantelamento quase por total do bloco socialista (países de regimes comunistas), no final dos anos 80 e início dos anos 90 (Século XX), o cenário mundial mudou de forma significativa. Hoje, cinco países se mantêm socialistas (regime comunista), são eles: Cuba, China, Coreia do Norte, Vietnã e Laos.
 
Embora, os referidos países apresentem uma história político-socioeconômica distinta, eles possuem alguns aspectos comuns, tais como a economia baseada na estatização de empresas e da propriedade da terra, assim como são sustentados por uma linha de governo repressiva, de ditadura.
 
Hoje, mesmo com a ditadura de partido único, estas nações são pressionadas pelo mercado mundial, que impõe a necessidade de adaptações em face da crise econômica. Mas, vale ressaltar aqui, que as mudanças perpassam a nível econômico e não político, tendo em vista a manutenção do governo ditatorial.
 
Laos, por exemplo, iniciou mudanças econômicas no país, na década de 90 (século XX), após firmar acordos econômicos com o Japão e promover a privatização de empresas estatais, mas governo ditatorial continua, assim como no Vietnã.
 
Cuba, único país socialista do continente americano, localizado na América Central Insular (mar do Caribe). Após a Revolução Cubana (1959) e o alinhamento do país ao bloco soviético, o país sofreu um embargo econômico, comercial e financeiro por parte dos EUA em 1962, em vigor até hoje. Muitos avanços foram verificados, em sua evolução histórica como país comunista, sobretudo, nas áreas da Saúde, Educação e Esportes. Todavia, como a sua economia era dependente dos recursos da antiga União Soviética (URSS), quando esta foi desmantelada no início dos anos 90 (Século XX), o país entrou em crise. Dificultada ainda pelo embargo econômico dos EUA, Cuba teve ajuda financeira da Venezuela por intercessão do, então, presidente Hugo Chavez e, também, com o crescimento do setor turístico na ilha.
 
No entanto, com a morte de Hugo Chavez no dia 5 de março deste ano, Cuba ingressou em mais um período de instabilidade econômica, tal como foi por ocasião da dissolução da URSS.
 
Hoje, a população venezuelana foi às urnas para eleger o novo presidente do país. Os dois candidatos Nicolás Maduro (legado do antigo governo) e Henrique Capriles (opositor) se encontram na expectativa dos resultados da eleições na definição do governante. O primeiro já mencionou a manutenção da ajuda financeira a Cuba, mas o segundo (Capriles) declarou manter a relação diplomática, mas sem regalias nos contratos comerciais.

 



De acordo com o site DW Notícias, “Cuba tira sua principal fonte de receita da venda de serviços profissionais, em especial médico e educacional, (...). Só em 2011, Caracas pagou a Havana 5 bilhões de dólares pelo serviço de 30 mil médicos e outros 15 mil profissionais cubanos”.
 
Para reduzir os gastos do Estado, em 2010, o governo cubano anunciou a demissão de 500 mil funcionários públicos e tomou outras medidas, inclusive, com o objetivo de abrir espaço para a propriedade privada. Em 2011, a Assembleia Nacional aprovou uma reforma econômica, com esta mesma meta, que inclui demissões de funcionários.

Dos cinco, a China é o país que apresentou maior flexibilidade na sua posição tanto no âmbito do sistema comunista quanto na crise econômica. Após a morte de Mao Tsé-tung, em 1976, o país passou a ser comandado pelo Partido Comunista Chinês (PCCh), que assumiu o poder e impetrou diversas mudanças na política econômica da China.
 
Ela manteve a hegemonia do Estado na produção, mas realizou certa liberação econômica ao dispor, próxima à costa litorânea oriental (áreas portuárias, industrializadas e urbanas), na segunda metade da década de 1970, a criação de Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) destinadas à instalação de multinacionais (filiais de empresas estrangeiras), principalmente, japonesas e estadunidenses.
 
Estas mudanças promovidas pelo Estado foram cruciais para o crescimento do país, que já apresentava diversos fatores locacionais para a instalação de tais empresas estrangeiras em seu território, entre os quais pode-se citar: a existência de mão de obra barata e não qualificada, conjunto de infraestrutura (logística) adequada à entrada do capital estrangeiro, proximidade às fontes de matéria-prima, isenção de impostos por parte do governo, entre outros.
 
Por sua relativa abertura ao capitalismo, o sistema adotado ficou conhecido como “economia socialista de mercado”, denominado de terceira via.  
 
Em 1997, o país promoveu um gigantesco programa de privatizações de empresas estatais e, em 2001, tornou-se membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), passando a seguir as regras do comércio internacional.
 
Se houve mudanças na sua economia, o mesmo não se pode falar da política chinesa, uma vez que esta se manteve aos moldes da linha repressiva de governo ditatorial, socialista, com uso da censura e restrições aos direitos da população (falta de liberdade de expressão).
 
A Coreia do Norte (República Democrática Popular da Coreia), que ultimamente é manchete constante nos principais meios de comunicação devido às ameaças de bomba atômica, é o país mais fechado do mundo e de modelo mais radical sob o princípio do sistema comunista.
 
O país é governado por Kim Jong-un, que assumiu o comando após a morte de seu pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011. Ele segue, assim como seu pai seguiu, a ditadura implantada por seu avô, Kim II-sung, desde quando o país foi criado, em 1948, durante a Guerra Fria, após a península coreana ser dividida em duas partes: Coreia do Norte (socialista) e Coreia do Sul (capitalista).
 
Em 1950, as duas Coreias iniciariam um confronto militar que durou 3 anos (Guerra da Coreia), cujo conflito até hoje não foi resolvido, sendo responsável pelo clima de tensão existente entre ambas as partes.
 
Com a assinatura do Armistício de Panmunjom, assinado em 27 de julho de 1953, ficou decidido que a fronteira definida em 1948 fosse mantida, assim como foi estabelecida uma zona desmilitarizada entre as duas nações, ou seja, uma faixa de segurança que protege o limite territorial entre as repúblicas coreanas. Esta possui 4 km de largura e 238 km de comprimento. Ela é considerada uma das áreas mais fortificadas e impenetráveis do mundo.
 
Sua economia é altamente centralizada no Estado, isto é, ela é planejada inteiramente pelo governo. As principais atividades econômicas são a agricultura (setor primário), com o cultivo de arroz, batata, soja e milho e, no setor secundário, com a indústria pesada. Alimentos, habitação, saúde e educação são assegurados pelo Estado.
 
Pyongyang, a maior cidade e capital do país, é o centro comercial da Coreia do Norte. A sua política de isolamento faz com que o comércio internacional seja muito restrito, tendo a China como principal parceiro comercial.
 
Assim como em Cuba, o contato com o mundo capitalista ou o ocidente é proibido pelo governo. Do mesmo modo que toda e qualquer informação que circule é analisada, inicialmente, pelo governo para só depois ser liberada ou não para a população.

 
 
Fontes de Consulta
 
 
. Guia do Estudante: Atualidades - 1º Semestre 2013
 
. Material didático (particular)
 
. Wikipedia