domingo, 5 de outubro de 2014

Urna Eletrônica: os modelos de primeira geração já foram abandonados, menos no Brasil



Imagem capturada na Internet (Fonte: Voto-E)


O governo brasileiro sempre se vangloriou por utilizar, desde 1996, urnas eletrônicas nas eleições e, realmente, este avanço tecnológico para um país emergente fazia uma grande diferença na época.
 
No entanto, os anos se passaram, as tecnologias avançaram, muitos países adotaram o voto eletrônico e o Brasil, sem promover mudanças significativas neste quadro, continuou estagnado e gabando-se pelo uso de urnas eletrônicas em seu pleito eleitoral.
 
Contudo, nos dias de hoje, a nossa urna eletrônica já se encontra ultrapassada, fazendo parte - no âmbito da evolução tecnológica - do modelo da 1ª geração (DRE) de máquinas de votar.
 
Atualmente, o voto eletrônico é realizado, em muitos países, em modelos de urna eletrônica que se enquadram na 2ª e na 3ª geração tecnológica, denominadas – respectivamente - em VVPAT e E2E.
 
O modelo original (1ª Geração), segundo especialista, é suscetível a manipulação. E, em razão desta falta de confiabilidade e, também, da dependência direta de software, em todos os países onde se usa o voto eletrônico, este modelo de urna eletrônica caiu em desuso, exceto em nosso país.
 
A substituição dos equipamentos de 1ª Geração por máquinas mais modernas, ou seja, da chamada 2ª Geração, em todos os países, teve início a partir de 2006.
 
De acordo com o artigo publicado na coluna de Augusto Neves (Revista Veja), a distribuição dos modelos de urnas eletrônicas usados nos países em que as eleições são informatizadas ocorre da seguinte maneira:
 
. Único país que ainda usa sistema DRE de 1ª Geração (dependente do software): Brasil;
 
. Países que testaram e abandonaram sistemas de 1ª Geração por falta de transparência ou falta de confiabilidade e, no momento, não estão fazendo uso do voto eletrônico: Alemanha, Holanda, Irlanda, Inglaterra e Paraguai;
 
. Países que abandonaram sistemas de 1ª Geração e passaram a usar sistemas VVPAT de 2ª Geração (independentes do software): Bélgica, Rússia, Índia, EUA, Canadá, México, Venezuela, Peru, Equador e Argentina;
 
. Países que adotaram ou estão testando sistemas E2E de 3ª Geração (independentes do software, com auditoria facilitada): EUA, Israel, Equador e Argentina.

Para saber mais, leia na íntegra, o artigo na Coluna do Augusto Nunes (Fonte de consulta desta postagem).

E, para ler sobre críticas e propostas para as eleições informatizadas brasileiras, clique AQUI para acessar a Cartilha Básica do Voto-E no Brasil.

Um comentário:

  1. Acho que é preciso atualizar as urnas ou utilizar outro metodo para votar , pois nas eleições vi diversos relatos de pessoas que foram votar e já tinham votado no lugar delas e pode acontecer de que as urnas sejam computadores programados para manipulacão das eleicoes.
    Portanto , todo cuidado é pouco , e até díficil acreditar na democracia no Brasil , pessoas já vem denunciando elas a muito tempo.

    Ass : Jorge lucas , Turma : 2005 , Numero : 10 .

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