sábado, 5 de março de 2016

Greve na Rede Estadual de Educação do Rio de Janeiro


 Imagem capturada na Internet (Fonte: Blog Educação Encarcerada) 

Como reflexo da insatisfação geral mediante à grande crise econômica e política, por qual o estado do Rio de Janeiro vem atravessando e seus efeitos sobre a própria rede de ensino e outras áreas sociais, milhares de professores estaduais e outros profissionais da Educação votaram pela continuidade da Greve, na última quarta-feira (02/03).
 
A Assembleia foi realizada na parte da manhã, às 10 horas, na Fundição Progresso, na Lapa e continuou até o início da tarde.




 
 Imagens do meu acervo particular
 
Após a Assembleia, os profissionais estaduais seguiram a pé pelas ruas do Centro, em passeata, até à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), na Rua Primeiro de Março, s/n.
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: O DIA)

 Eu estive na Assembleia, mas não pude continuar para ir até à ALERJ, saindo assim que foi aprovado o calendário de atividades da greve.

 Eu e a Profa. Simone Ribeiro Raposo (Português)

 Votação do Calendário da Greve

De acordo com o Boletim do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) do Rio de Janeiro, as estimativas acerca do movimento, neste dia (02/03), foi em torno de 70% de profissionais mobilizados, com forte tendência a aumentar com a adesão dos demais profissionais da referida categoria.

A situação caótica por qual os profissionais da Educação e as Unidades Escolares estão passando, assim como outros servidores da mesma rede é resultado do grau de endividamento do estado, considerado o pior de todos.
 
Atrelado à má gestão política e econômica do atual governo (e do anterior também), o Rio de Janeiro não é o único estado brasileiro nestas condições, mas é – sem dúvida alguma – o de conjuntura mais grave.  Com isso, além dos atrasos dos pagamentos dos servidores e do parcelamento em cinco vezes do 13˚ salário, o governo mudou a data de pagamento dos salários para o sétimo dia útil e, ainda, propõe alterações no sistema previdenciário do funcionalismo estadual.
 
A crise, na verdade, afeta não só os professores estaduais e os alunos, mas todo o funcionalismo público, bem como os fornecedores, o pessoal terceirizados e, sobretudo, a população que dependem diretamente dos serviços básicos afetados pelos efeitos da mesma.
 
Vale ressaltar, aqui, sob o contexto da greve dos profissionais da Educação, a conscientização e participação direta do segmento aluno ao movimento, com forte presença na Assembleia e na passeata.
 
Alunos de diferentes Unidades Escolares e municípios, carregando faixas de protestos e grito de ordem contra a situação atual das escolas em termos de precariedade de infraestrutura, do quadro de Pessoal (funcionários públicos e/ou terceirizados), dos cortes de material de consumo, na redução da merenda, entre outros aspectos.
 
Verdadeiramente, eles fizeram uma grande diferença qualitativa à nossa luta. Conversei com alguns deles e me surpreendi com os posicionamentos e discursos politizados da maioria.


Alunos mobilizados e apoiando o movimento
Imagens do meu acervo particular
(com as devidas autorizações de uso)




 Alunos e ex-aluno de Magé
(CIEP 128, CIEP 260, C.E. de Magé e C.E. Visconde de Sepetiba)


Ex-aluno de Magé dando apoio com participação


Alunas do CIEP 409 - Bairro Coelho, São Gonçalo

3 comentários:

  1. Espero que todos os professores tenham todos os direitos que querem para os alunos voltarem para as salas de aulas !!!

    Nome: Marianne de Lima T:1901

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  2. Marianne, agora, o movimento não é só para atender as reivindicações dos professores. É, também, para atender aos alunos que ocuparam as escolas para reivindicar melhor qualidade de ensino, merenda, porteiros, climatização nas salas de aula, material didático, entre outros.

    Eu também espero que o Governo nos atenda! Beijos

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  3. Algo que poderia ser evitado,mas por causa da incompetencia do goverdo do Rio de Janeiro , que foi negligente com os nossos funcionários públicos , acontecera essa greve que prejudicou não somente nós estudantes (Que ficamos com as matérias atrasadas), mas também os próprios professores, que tiveram desconto no salário e pagamento atrasado. Que papelão ein, governo !!!������
    Mayara de S. Moreira n°29
    3005, Scudese

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