sábado, 24 de março de 2018

24 de Março: A Hora do Planeta

Imagem capturada na Internet
Fonte: Earth Hour
 
Amanhã, dia 24 de março, às 20h30, os habitantes de milhares de países no mundo todo irão apagar as luzes de suas residências, procedendo o mesmo em relação aos marcos históricos, prédios públicos e outros locais famosos em suas respectivas cidades em apoio à Campanha da “Hora do Planeta”. Movimento este de apoio às ações de combate às mudanças climáticas.
 
Mais especificamente, este ato simbólico consiste em uma demonstração de preocupação com o fenômeno do Aquecimento Global e, ao mesmo tempo, de apoio às ações de combate às mudanças climáticas através de um gesto simples em apagar as luzes por uma hora, isto é, das 20h30 às 21h30.
 
Como já mencionei em várias postagens, por ocasião da data, este movimento foi lançado pelo World Wide Fund for Nature (WWF), em 2007, na cidade de Sydney (Austrália), tendo a mobilização de apoio de 2,2 milhões de moradores. No ano seguinte (2008), o movimento cresceu e ganhou adesão de 35 países, contabilizando 50 milhões de participantes, distribuídos por 400 cidades.
 
Em 2017, a participação foi de 187 países e territórios, com mais de 3.000 monumentos apagados. No Brasil foram 145 cidades e mais de 600 monumentos foram desligados durante 60 minutos (uma hora), mobilizando 250 mil pessoas.
 
Vale lembrar, novamente, que a “Hora do Planeta” não remete a uma medida de economia de energia elétrica, mas sim uma forma de promover a conscientização coletiva e uma demonstração de engajamento social em prol do planeta e, consequentemente, da humanidade.
 
A Hora do Planeta consiste na maior mobilização de conscientização sobre as mudanças climáticas do mundo. Ele já faz parte do calendário de vários países, inclusive, do nosso, com a participação de muitas cidades brasileiras.
 
A Campanha deste ano tem uma grande novidade, a qual vai perdurar até o ano de 2020. Seu foco – durante esses três anos (até 2020) – será voltado na relação entre as mudanças climáticas e a importância da biodiversidade.
 
"Biodiversidade e natureza sustentam nossas vidas,
nossas economias, nossa saúde,
nosso bem-estar, nossa felicidade.
É o alicerce do nosso planeta vivo.
Estamos empurrando o planeta e
seus sistemas naturais até o limite.
A Hora do Planeta é nossa chance de usar nosso poder,
como indivíduos e como um coletivo,
para exigir e agir em prol da proteção deste planeta
como recompensa a tudo que nos dá"
(Marco Lambertini, diretor-geral do WWF Internacional)
 
Embora ainda controverso, pode-se dizer que as mudanças climáticas é um assunto inquestionável, nos dias de hoje. De fato, as ações antrópicas tiveram e têm impactos diretos e/ou indiretos no clima do planeta.
 
De acordo com o WWF-Brasil, a grande ocorrência de eventos climáticos extremos que aconteceram no ano passado prova os efeitos negativos destes e, para tal constatação, a referida ONG cita – como exemplos - os incêndios ocorridos em Portugal e nos EUA (Califórnia), as inundações na Índia e os furacões Irma e Maria, no Caribe.
 
A nível do nosso território nacional, os episódios incluem a prática de queimadas que bateu um recorde, as perdas na produção agrícola pelo aumento da estiagem (seca) e, também, o problema de racionamento de água no país.
 
Segundo André Nahur, coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, além dos efeitos mais visíveis, o aumento da temperatura média do planeta também é capaz de desencadear consequências silenciosas e ainda mais graves, em especial com relação à biodiversidade. Ele cita, inclusive, os efeitos nas quedas da produção do café ou do pequi.
 
A estratégia de focar essa relação clima x biodiversidade por três anos tem por base alcançar as metas do Acordo de Paris, Convenção da Biodiversidade e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, na intenção de salvar o planeta.
 
“Por isso essa estratégia de três anos é tão importante.
Queremos aproveitar o movimento
que a Hora do Planeta gera
para que cada um de nós e cada ator da sociedade
possam ajudar a reduzir os efeitos das mudanças climáticas
e os impactos à biodiversidade.”
 
(Mauricio Voivodic, Diretor Executivo do WWF-Brasil)

 
Imagem capturada na Internet
Fonte: Earth Hour
 
 
Fonte de Consulta: WWF-Brasil
 



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