quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Ômicron, a Atual Variante de Preocupação

 

Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay

Depois de mais um período de ausência no Blog (justificável por sinal!), retorno com a sensação de estar – agora - de férias efetivamente.  

No entanto, a minha cabeça está a mil mediante tantos casos de contaminação da mais nova variante do Novo Coronavírus (Ômicron) em minha família direta e indireta (agregados), bem como entre amigos e conhecidos. Para não mencionar a população em geral!  

nova variante do Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), identificada como B.1.1.529 e denominada de Ômicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detectada na África do Sul em novembro de 2021. E, não foi à toa que ela foi classificada como uma “Variante de Preocupação” pela própria OMS. 

Pode-se dizer que - mais uma vez - as consequências deste quadro é de responsabilidade do governo e de uma parcela da população, tendo em vista as falhas do primeiro ocorrentes quanto à cobertura vacinal, bem como na manutenção de uma postura contrária à eficácia dos imunizantes, entre outros problemas conexos.  

Aliado a estas questões também foi bem perceptível o afrouxamento da maioria das medidas protetivas tanto pelo governo quanto e, sobretudo, por parte da população que, acreditando nos efeitos menos graves da doença (Covid-19) com o contágio da nova variante, não deixou de comemorar as festas de final de ano em grupos e, muito menos, de viajar neste período 

Nas ruas é notório que muitos deixaram de usar as máscaras seja por acreditar na veracidade dos efeitos leves da Ômicron no organismo seja por pura comodidade, uma vez que as mesmas sempre causaram certo incômodo em algumas pessoas.  

Outra situação igualmente assustadora são as taxas de positividade (à Covid-19) entre as pessoas que enfrentam as filas nos Postos de Testagem rápida, sobretudo, na rede municipal do Rio de Janeiro. Verificação importante, mas que se tornou um tanto arriscada não só pelo tempo que se leva na mesma, mas, principalmente, pelos riscos eminentes de contágio.  

A velocidade com que a variante Ômicron submete a transmissão da doença é assustadora que, atualmente, é difícil um indivíduo que não tenha uma pessoa na família com Covid-19 ou algum conhecido. Melhor dizendo, uma não, mais de uma pessoa.  

Só para se ter uma ideia, nas últimas 24 horas, segundo o DW Made for minds, o Brasil registrou 137.103 novos casos confirmados da doença. E nós sabemos que muitas pessoas contaminadas estão assintomáticas, ou seja, devido ao esquema vacinal completo (duas doses ou mais o reforço), elas não estão apresentando os sintomas da Covid-19. Se, por um lado, isso é ótimo, por outro lado, esta mesma pessoa pode transmitir o Novo Coronavírus a outras pessoas, sem saber que está infectada.  

Imagem capturada na Internet
Fonte: Data Rio

Outra situação insólita com relação à atual variante Ômicron é o impacto que os números de infeções pelo coronavírus está causando em diversos setores da economia, sobretudo, no campo de serviços, em especial, na Saúde, quando o registro de infectados é muito grande entre os médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam nas redes hospitalares e nos Postos de Saúde. Além do número alto de internações. Esse quadro poderá levar ao colapso o sistema médico-hospitalar em razão da falta de leitos, de profissionais da área e de insumos. A situação atual é caótica e bastante preocupante!  

Outro aspecto a se destacar, mas com certa ressalva, cabe à vacinação de crianças contra a Covid-19. Embora, desde o início do anúncio da inclusão da faixa infantil na cobertura vacinal, esta tenha causado certa polêmica (desnecessária, por sinal), o fato de não haver imunizantes em um número suficiente e compatível à demanda, sua distribuição e o atendimento completo do público infantil, em tempo ágil, fica comprometido efetivamente. Lembrando, ainda neste contexto, que o início do Ano Letivo está próximo.  

E, sob este contexto da Educação, ainda, é incerta qual a medida a ser tomada pelas diferentes instâncias de governo, se o avanço crescente dos casos confirmados da doença continuar em relação a modalidade de ensino a ser adotada, isto é, a continuação das aulas presenciais ou o retorno das aulas remotas. Vamos aguardar!  

Devo confessar que a minha indignação maior, em termos de segurança, no momento atual, incide na possibilidade de uma avaliação favorável do Comitê Científico da nossa cidade (Rio de Janeiro) quanto à realização dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. E, ao mesmo tempo, a grande insistência do nosso prefeito em realizá-los.  

O prefeito Eduardo Paes cancelou a saída dos blocos de rua da nossa cidade, mas insiste em manter os desfiles das escolas de samba. Não é difícil imaginar as consequências desta decisão, alguns dias depois da quarta-feira de Cinzas (02 de março).  

Que cada um, ao menos, em atitudes individuais, faça a sua parte, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), usem as máscaras de forma correta, evitem aglomerações, higienizem as mãos com água e sabão ou, no caso de não haver esta possibilidade no momento, apliquem álcool em gel, mantenham isolamento no caso de suspeita de ter contraído o vírus e a doença, procurem um Posto de Saúde para uma avaliação segura, entre outras medidas.  

É o mínimo que podemos fazer por NÓS e por TODOS! E rezar para que outras variantes não surjam sob forma mais grave. 

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Fonte: Pixabay

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