Espaço que transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem acerca do universo de abrangência da Geografia e de outras áreas de conhecimentos.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Mensagem de Final de Ano e de Natal
Final de ano... grandes expectativas para a festa de Natal e para a virada do ano. Alguns acreditando que a missão foi cumprida, outros na certeza de que deixaram "algo" para fazer.
Na escola, lágrimas e gritos marcaram o dia do Resultado Final. Muitos se mostraram responsáveis e compromissados com o seu próprio desenvolvimento e na construção do seu conhecimento, enquanto outros - talvez por imaturidade e/ou problemas adversos - se inclinaram num caminho sem uma única direção, preferindo entrar em alguns atalhos ou parando no acostamento da vida.
Lágrimas e gritos de alegria são sinais que marcam a vida tanto de alunos quanto de professores. Nós, professores, adoraríamos poder só presenciar gritos e lágrimas de alegria. Tentamos, incessantemente, fazer a nossa parte, mas a construção do conhecimento não depende só de nós.
O que fazer, se ambas as partes não conjugam os mesmos objetivos e metas?
A esperança está por vir... 2009! Ano Novo, expectativa de mudanças, de renovação, de reestruturação.
Vamos acreditar, mas acima de tudo fazer valer a nossa crença. Correndo atrás do que não foi alcançado, daquilo que acreditamos ser o melhor e em nós mesmos!
Desejo a todos, um Feliz Natal e um Ano Novo marcado com muito Amor, Paz, Saúde e Grandes Realizações Pessoais.
Obrigada pelo carinho demonstrado no ano inteiro! Beijos
Mil Desculpas...
Desculpe-me, mais uma vez, pela demora em postar. Mas, vocês sabem como a vida de professor se complica, mais ainda, no fim do ano letivo. E, levando em consideração que estou falando da minha pessoa, para quem me conhece, sabe que esta piora mil vezes mais.
Imagem capturada da Internet
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Torneio de Educação Física: Resultado Final
Dando prosseguimento às imagens que registram alguns momentos do Torneio de Educação Física da E. M. Dilermando Cruz, do primeiro turno (manhã), as fotos abaixo correspondem ao penúltimo e último dia das competições, ou seja, sexta feira, dia 05 de dezembro, quando foram realizadas as partidas finais dos Jogos Coletivos e a Dança e, segunda feira (08/12), quando houve o jogo final do Basquetebol.
Aproveito o espaço para postar as imagens das entregas das medalhas, que foi realizada no dia 11/12 (quinta feira).
Infelizmente, novamente, não pude registrar as imagens dos jogos e nem a entrega das medalhas do segundo turno (tarde). Motivo já explicado em outra postagem.
Vejamos as imagens capturadas...
05/12 (sexta-feira)
Danças
As Danças representaram um momento bastante interessante mediante a empolgação tanto dos participantes (dançarinos) quanto dos alunos que assistiam (torcidas organizadas ou não).
Júri de Professores
(da esquerda para direita, professora Érika, Fabiana, Marisa, Glaucia, Roberto e Marinete)
Equipe Azul
Equipe Verde
Equipe Preta
Equipe Preta (Vencedora)
Equipe Vermelha
A Inspetora Penha e a Profa Irlene
Resultados Finais dos Jogos Internos (Manhã e Tarde)
Os resultados finais dos Jogos Internos 2008 da E.M. Dilermando Cruz disputados pelos alunos do 6º ao 9º ano, nos dois turnos, foram os seguintes:Profa Márcia iniciando a entrega
Profa Áurea e as Medalhas
sábado, 13 de dezembro de 2008
Mensagem: Sinto Vergonha de mim
Quis postar esta mensagem, dias atrás, em razão do Dia Internacional da Corrupção, mas perdi muitos arquivos meus devido a vírus no PC e demorei a achá-lo.
Trata-se de um poema muito sério e bonito a respeito da corrupção, da desonestidade, tão enraizadas em nossa sociedade e ensinadas aos jovens e crianças através de exemplos de vida de muitos adultos.
Infelizmente, a inversão de valores ganha força, cada vez mais, entre o público infanto-juvenil e os caminhos mais utilizados primam pela mentira, pela esperteza, pela maldade, pela desonestidade em detrimento aos valores humanos elevados e a ética.
O poema abaixo é de autoria da poetisa Cleide Canton. Muito conhecida e divulgada na Internet, seu poema é tratado, constantemente, de forma errônea, pois atribuem a sua autoria ao Ruy Barbosa.
No entanto, somente o trecho final que integra o poema da referida poetisa é que de autoria do escritor Ruy Barbosa de Oliveira.
de tanto ver prosperar a desonra
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude
a rir-se da honra
a ter vergonha de ser honesto".
Ruy Barbosa
Inclusive, a primeira vez que eu ouvi esta poesia foi no Programa do Rolando Boldrim e, a maneira como ele declama é linda! Ele mesmo confundiu a autoria do mesmo e, em um programa posterior, este retificou e atribui a autoria do poema à Cleide Canton e não a Ruy Barbosa, como ele havia citado.
Vale a pena conferir os vídeos tanto da Página Poética de Cleide Canton, a verdadeira autora, como no vídeo do Programa do Rolando Boldrim, disponibilizado no You Tube.
Cleide Canton
Sinto vergonha de mim…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”,
voltar atráse mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
x x x x x x x x x x
"De tanto ver triunfar as nulidades,
tanto ver prosperar a desonra,
tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".
(Ruy Barbosa)