. NOVO CORONAVÍRUS
Embora, outros tipos de Coronavírus sejam conhecidos pela comunidade científica, este em questão, da atual pandemia, devido a sua recenticidade, pouco se sabe sobre o o seu comportamento.
As pesquisas acerca do novo Coronavírus e da doença causada por ele, ainda, se encontram na fase de investigação.
E é por esta razão que ainda não existe vacina, mas os cientistas estão correndo contra o tempo para produzi-la.
As pesquisas para a produção da vacina
iniciaram, logo depois, que o governo chinês divulgou
a composição genética do Coronavírus. A partir das sequências do DNA do mesmo, os podem atingir partes específicas do vírus e, com isso, produzir a vacina contra ele. Só que sabemos que esse processo não é tão rápido assim...
Por isso, a melhor forma de prevenção contra a propagação do novo Coronavírus é evitar sair de casa e seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, a nível de Brasil, as do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Inicialmente, os cientistas chamaram este tipo de vírus de “Novo Coronavírus”, posteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu a denominação, temporária, de 2019-nCoV, o qual além de constar o ano em que ele foi descoberto, possui o “n” de novo e “CoV” de Coronavírus. Só que este nome se mostrou de difícil assimilação.
O Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) o batizou de Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 ou Sars-CoV-2 (sigla em inglês de Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), uma vez que a Síndrome Respiratória Aguda Grave 1 (ou SARS, simplesmente) foi detectada em 2002, também na China.
Pelo jeito, não adiantou muito, pois - ao menos no Brasil - o termo mais empregado é novo Coronavírus.
. HIPOTESES QUANTO A ORIGEM DO VÍRUS
Tudo o que se sabe acerca da origem do novo Coronavírus, ainda, se encontra no patamar de hipóteses a serem investigadas mais profundamente e concluídas.
O que se tem conhecimento é que o novo Coronavírus ou Sars-CoV-2 surgiu no mercado público chinês de Wuhan (província de Hubei), tendo - como vetor de transmissão - um animal silvestre, comercializado neste.
No entanto, a identificação da espécie animal ainda não foi concluída, tendo em vista que vários animais silvestres são vendidos no Mercado de Wuhan.
Quanto à hipótese de este ter sido produzido ou manipulado por seres humanos, em laboratório, as pesquisas realizadas descartam estas suposições, segundo um artigo publicado na Nature Medicine (Galileu).
Segundo os especialistas, o Sars-CoV-2 se assemelha aos vírus encontrados em morcegos e nos pangolins. Ambos comercializados no Mercado de Wuhan.
Os outros tipos de Coronavírus, ou seja, das epidemias anteriores, também tiveram hospedeiros não humanos, como – por exemplo – os gatos, no caso da primeira epidemia de SARS e os dromedários, com o MERS.
O pangolim está sob suspeita de ser o hospedeiro intermediário, ou seja, a ponte entre os morcegos (hospedeiros iniciais) e os seres humanos. Mas, as pesquisas continuam e nenhuma comprovação a respeito foi publicada.
. A DOENÇA
A doença
causada pelo 2019-nCoV foi denominada de COVID-19.
Seu nome (COVID-19)
foi retirado das palavras “Corona”, “Vírus” e “Doença”,
enquanto o número 19 é uma referência ao ano em que ele surgiu (31 de
dezembro de 2019), período em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tomou
ciência dos casos.
. SINTOMAS
Os sintomas do Covid-19 se
assemelham a de outros tipos de gripe. Em geral, estes são leves a
moderados e surgem gradativamente: cansaço, febre e tosse seca
(sintomas mais comuns).
Alguns pacientes podem sentir
dores no corpo, ter congestão nasal, dor de garganta ou ter diarreia.
Alguns indivíduos podem estar infectados
e não apresentarem os sintomas (não estão doentes, mas têm o vírus). A
maioria dos indivíduos se recupera da doença sem necessitar de tratamento
especial ou de internação em rede hospitalar.
Embora, as taxas de mortalidade da
COVID-19 não sejam altas há grupos de pessoas, que necessitam de maiores
cuidados, inclusive, hospitalares e mecânicos devido as possíveis complicações de
caráter mais grave da doença.
Os idosos, pessoas com
doenças pré-existentes, crônicas (diabetes, câncer, hipertensão e
problemas cardíacos) ou com baixa imunidade fazem parte dos grupos de pessoas
mais vulneráveis à doença, com maior probabilidade de desenvolverem
a sua forma mais grave, a da síndrome respiratória aguda (SARS),
que é uma pneumonia grave. E, também, podendo produzir um quadro
de insuficiência renal. Ambas, podem levar ao óbito.
. TRANSMISSÃO
O vírus é transmitido pelo ar
ou por contato pessoal com alguém que esteja infectado através de secreções
contaminadas, como catarro, gotículas da boca (tosse ou cuspe)
ou do nariz (espirro). Por isso, recomenda-se uma distância
segura de 1,5 a 2 metros entre as pessoas.
O contágio também pode ocorrer por
meio de toque, beijo ou aperto de mão e com objetos
ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou
olhos.
Em todas essas situações, a
recomendação é que se evite praticar isso, no dia a dia. Mas, no caso de
ocorrer, jamais levar as mãos no rosto e, assim que puder, lavá-las
muito bem com sabão ou passar álcool gel (70° INPM). Inclusive, o álcool
gel pode ser passado nas superfícies e nos objetos próximos e de uso comum a
fim de higienizar e prevenir a contaminação.
Temos que saber que a propagação
do novo Coronavírus é certa de acontecer, mas se tomarmos certas medidas de prevenção,
o avanço de sua proliferação vai ser reduzida, não infectando tantas pessoas ao
mesmo tempo. E é essa a preocupação doas autoridades da área de saúde, pois o
nosso sistema médico-hospitalar não é eficiente e equipado a atender uma
demanda muito grande, excessiva.
. PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO VÍRUS
O período de incubação do vírus consiste
no tempo entre a contaminação (da infecção) e a manifestação
dos primeiros sintomas.
De acordo com os especialistas, esse
período pode variar de um a 14 dias, mas - geralmente - ocorre em
um prazo de cinco dias.
. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Mediante a natureza do
COVID-19 (doença infectocontagiosa) e por vivermos em sociedade, precisamos ser responsáveis
uns com ou outros, colaborando e nos esforçando para que nossas atitudes
corretas sejam não só para nós mesmos, mas s sobretudo – para a coletividade
e que estas sejam capazes de reduzir a velocidade da propagação do
2019-nCoV.
As medidas de prevenção, abaixo
relacionadas, foram amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde,
pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e outros Entidades,
nacionais e internacionais, nos principais meios de comunicação:
- Lavar
as mãos frequentemente com água e sabão (melhor forma de
higienização). Não esquecendo também de lavar os punhos, as unhas
(que devem ser cortadas bem pequenas) e os espaços entre os dedos.
Aconselha-se tirar e não usar alianças e anéis;
- Lavar as mãos, também, antes
de comer e após tossir ou espirrar;
- No caso de falta de água e
sabão, usar o álcool gel (70°) ou outro desinfetante a base de
álcool para o mesmo fim. No entanto, o álcool gel não vai ser
eficaz se as mãos estiverem sujas e nem se o seu teor for abaixo de 60°;
- Evitar levar as mãos
ao rosto e, sobretudo, tocar na boca, nos olhos e no nariz,
pois são as chamadas “portas de entrada” do vírus para o interior do
nosso organismo;
- Ao tossir ou espirrar
cobrir a boca com a parte interna do braço (antebraço) ou com
lenço de papel descartável, evitando assim, a contaminação das mãos (um
dos principais meios de propagação do vírus) e das pessoas próximas. Descartar
o lenço de papel em uma lixeira, imediatamente;
- Prender os cabelos (ou
fazer um coque), no caso de cabelos longos. Ao contrário do que foi
publicado, nas redes sociais, os homens não precisam tirar a barba para evitar
a contaminação com o novo Coronavírus. Esse boato foi desmentido pelo Ministério
da Saúde. De acordo com especialistas na área, o recomendado é mantê-la curta e
bem lavada;
- Para higiene nasal usar
sempre lenço de papel (descartável);
- Não compartilhar objetos
de uso pessoal, como talheres, pratos, copos, garrafas, batom, colírio
etc.;
- Evitar - ao máximo - sair
de casa, atendendo as orientações quanto ao isolamento social;
- Se a pessoa foi dispensada
do seu emprego, só deve sair de casa se for extremamente necessário, como
por exemplo, para comprar remédios, alimentos, material de
limpeza e de higiene ou ir ao médico;
- Manter uma distância
das pessoas em cerca de 1,5 m a 2 m, até mesmo em filas. Se essa
distância não for possível de ser estabelecida, evitar, ao menos, ficar
frente a frente com as pessoas;
- Evitar as aglomerações, tanto
em ambiente fechado quanto em ambiente aberto (ao ar livre), pois
a distância entre as pessoas é muito pequena e os riscos de contaminação serão
altos;
- Em casa, manter todos os
ambientes bem ventilados (arejados);
- Limpar e/ou higienizar os
objetos de uso mais corriqueiro pela família, no âmbito de sua residência,
como os controles da TV e do decodificador (da Net, por exemplo),
o teclado do PC, o aparelho de telefone fixo, o celular,
as maçanetas das portas, os molhos de chaves, entre outros. Ter só
o cuidado que alguns aparelhos eletrônicos não podem ser higienizados com álcool
gel;
- Todas as vezes que voltar da
rua, limpar e/ou higienizar (álcool 70° ou desinfetante), os objetos
e as superfícies tocados, tais como, a bolsa, a mochila, a
sola dos calçados, o volante e o painel do carro. Estes dois
últimos NÃO devem ser higienizados com álcool gel;
- Em relação a determinados espaços que envolvem a circulação de muitas pessoas, como edifícios, condomínios residenciais, Shoppings, igrejas, clubes e etc., evitar tocar diretamente no botão e puxador da porta do elevador, nas maçanetas das portas e/ou portões, no corrimão das escadas, colocar a boca diretamente no bebedouro coletivo. Se não tiver como evitar, lavar as mãos e/ou usar o álcool gel, logo depois;
- Lavar as roupas, após voltar da rua ou separá-las em um local isolado e arejado para
uso posterior;
- Evitar o contato
com pessoas sob suspeita de infecção;
- Apresentando algum sintoma
da COVID-19, só procurar um hospital em caso de falta de ar, pois
este quadro é indicativo de condições mais preocupantes. A maioria das pessoas com a doença
confirmada (COVID-19) tem sintomas leves, como uma gripe ou um
resfriado, podendo se cuidar em isolamento em casa.
Fontes de Consulta
. Afinal, o que é o Coronavírus? Super Interessante
. Coronavírus – UNA-SUS
. Coronavírus: cientistas apontam possível hospedeiro da
infecção - Veja
. Estudo conclui que Coronavírus SARS-CoV-2 só pode ter
evoluído naturalmente - Galileu
. Novo Coronavírus: saiba como está a corrida para a criação
da vacina – Catraca Livre
. O que se sabe sobre a pandemia do novo Coronavírus – Aos Fatos
. Perguntas e respostas sobre o Novo Coronavírus – Gov. do Estado do Rio de Janeiro