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| Imagem capturada na Internet Fonte: Brasil Escola |
De acordo com as notícias divulgadas, na 3ª feira passada (06/05), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil atingiu um marco importante em seu desenvolvimento humano, ao subir 5 posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 2023. Ele passou da 89ª para 84ª colocação entre as 193 nações analisadas.
Esse progresso é um reflexo das melhorias, sobretudo, dos indicadores econômicos e sociais, sendo este último, mais especificamente, a área da saúde.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado e passou a ser utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a partir do início dos anos 90. Este índice é aplicado para classificar o país em função do grau de desenvolvimento e de qualidade de vida da população.
Com isso, o IDH é calculado com base em dados econômicos (Renda per capita) e sociais (Saúde e Educação), cujos indicadores avaliados são:
. Renda per capita: corresponde à renda nacional de um país dividida pelo número de seus habitantes. A renda nacional consiste na soma total dos rendimentos gerados por um país, como salários, lucros, aluguéis, juros e outros - durante um ano - por seus habitantes e empresas.
. Expectativa de vida: consiste no número de anos que as pessoas vivem em média. Este indicador social – por sua vez – depende muito dos índices de mortalidade, na qual se inclui a mortalidade infantil.
. Acesso à Educação: trata-se de um direito constitucional de todo cidadão, referindo-se à possibilidade de todos terem a oportunidade de acesso à escola e nesta, à Educação. O que inclui a existência de unidades escolares, próximas à residência dos estudantes, as taxas de matrículas ofertadas nas redes de Ensino (público e privado), o atendimento de estudantes de todas as categorias de necessidades especiais (físicas, visuais, auditivas, entre outras).
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| Tabela capturada na Internet Fonte: Fato News |
De acordo com a análise no ano-base de 2023, em termos dos indicadores de Renda e de Saúde, o Brasil apresentou um avanço significativo. Segundo o Relatório, a melhoria desses indicadores se deve, principalmente, ao aumento da Renda Nacional Bruta per capita do nosso país, a qual subiu de US$ 14.616 (2022) para US$ 18.011 (2023). Esse aumento se deu em função de sua recuperação econômica após as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19.
Igualmente, a área da Saúde apresentou avanços expressivos, sobretudo, com a elevação da expectativa de vida, com a queda das taxas de mortalidade infantil, a recuperação do Sistema de Saúde, após o período da pandemia de Covid-19, com o aumento de investimentos no Setor.
A expectativa de vida em nosso país passou de 73,4 anos (2022)
para
75,8 anos (2023).
Contudo, ainda restam desafios no Sistema de Saúde, principalmente,
nas áreas mais
afastadas dos grandes centros urbanos.
Quanto à avaliação da Educação, esta se mostrou estagnada, sem progressão,
representando um grande e crucial desafio crucial para o país. De acordo com
o levantamento realizado, o tempo médio de estudo da população brasileira
continua abaixo
da média das nações de IDH elevado, configurando-se um fator limitante
às perspectivas de desenvolvimento, a longo prazo.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) varia de 0 a 1, apresentando-se em dividido em quatro níveis, a saber:
. IDH Elevado ou Muito Alto: Maior que 0,800;
. IDH Alto: entre 0,700 e 0,799;
. IDH Médio: entre 0,555 e 0,699
. IDH Baixo: Menor que 0,555
Embora, a pontuação do nosso país tenha se mantido ao mesmo nível, ou seja, Alto Desenvolvimento Humano (IDH Alto), houve uma melhora, passando de 0,760 para 0,786 neste último Relatório (2023).
No cenário mundial, o Brasil se encontra posicionado acima da média global de IDH (0,739). No entanto, em relação aos países com IDH muito alto (elevado), a distância entre eles é muito grande.
Em relação aos países da América Latina e Caribe (0,783), o nosso
país também está acima da média. No entanto, na América do Sul, ele ocupa uma
colocação intermediária, aparecendo atrás de países, como o Chile (IDH
0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), porém à frente do Paraguai
(0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).
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| Tabela capturada na Internet Fonte: Fato News |
Embora, o Brasil tenha melhorado a sua colocação no ranking global do
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Relatório revela que as desigualdades
internas no país ainda são preocupantes, tendo em vista que o IDH varia muito
entre as regiões brasileiras, evidenciando as disparidades existentes quanto
ao acesso da
população à Saúde, Educação e renda em território nacional.
Fontes de Consulta:
. ASSIS, Elizeu: Brasil Avança no IDH: Subida de 5 Posições no Ranking Global e Superação do Patamar Pré-COVID – Fato News
. Brasil sobe 5 posições no ranking global de desenvolvimento humano, aponta relatório da ONU – G1/Globo
. Material Impresso particular
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