terça-feira, 28 de junho de 2011

Turma 1704: Alunos que fazem a diferença

Muitos acham que o papel do professor é o de ser o "Senhor Encrenca", ou seja:
Aquele que só reclama e não elogia...

Aquele que só enxerga os defeitos e é incapaz de destacar as qualidades dos alunos...

Aquele que solicita a presença dos responsáveis na escola só para se queixar dos filhos...

Aquele que não sabe sorrir.

Pois bem, recentemente, a atitude de um grupo de alunos da Turma 1704 mereceu elogios.

Depois de eu ter reclamado da quantidade de lixo no chão da sala, após a minha aula de quinta feira, que é no último tempo,o referido grupo resolveu contribuir com a limpeza da sala, bem como a sua organização em termos de mural.

E eles fizeram questão de me mostrar. Parabenizei a todos e espero que eles continuem assim, bem como sirvam de exemplo para os demais alunos.

Fica aqui o registro, tal como prometi a eles!





 O funcionário Jorge Henrique e o lixo jogado no chão (reparem o mural no lado direito da imagem)








 Da esquerda para a direita, Vitor Hugo, Isabel Britto,  
Anna Beatriz da Silva, Antonio Cabói,  
Lorrana de Oliveira e Alisson da Silva






Dinâmica do Anjo Protetor: Iniciativa que está dando certo


Imagem capturada na Internet


A dinâmica do Anjo Protetor está indo de vento em popa. A cada dia fico feliz por estarmos atingindo os objetivos desta.

O fato de ver a alegria e, muitas vezes, a surpresa daqueles que recebem as cartas ou a empolgação de outros por ser o anjo de alguém é gratificante.

E os efeitos? Alegria, felicidade e elevação da autoestima. Tem aluno que até mudou de fisionomia. Anteriormente se mostrava triste e, agora, mais alegre, confiante em si mesmo.

Como não haveria de ser, alguns probleminhas ocorreram, tais como:

- Mensagens escritas de forma nada afetuosa, embora o Anjo Protetor quisesse ser e passar este sentimento... Ele não soube se expressar bem;

- Mensagem voltada para a paquera, com palavras imorais. Só foi um caso, mas este (ou melhor, esta) demonstrou com o seu bilhete que não entendeu a proposta da Dinâmica.

Um fato que aconteceu e, a princípio, achei legal foi o envio de presentinhos. Muitos receberam, mas analisando - sob a ótica da dinâmica e as reações de certos alunos - percebi que o ato em si estava distanciando o objetivo geral da mesma, pois além da maioria não ter sido contemplado com um lembrancinha (agenda, cordão, pulseira, anjinho etc.), muitos protegidos poderiam ficar triste e, um outro sentimento (negativo) ser estimulado, como a inveja, por exemplo.

Em razão disso, solicitei às turmas que optassem por presentear os seus respectivos protegidos – se assim o quiserem - no final do ano, quando será revelado o (s) anjo (s) de cada um. Mas, isso também será opcional.

Está sendo, realmente, muito legal. Esta dinâmica não é de minha autoria, mas foi desenvolvida na minha antiga escola, E.E. Assis Chateaubriand (município de Duque de Caxias).

Espero que continue dando certo... Que muitos Anjos continuem com a missão altruísta e escolham os seus protegidos de forma a atingir as metas e objetivos as quais a dinâmica se propõe, possibilitando que os protegidos se sintam seguros e confiantes em agirem, também, como protetores de alguém.

sábado, 25 de junho de 2011

I Campanha da Solidariedade: Resultados Parciais da I Arrecadação de Donativos


As alunas voluntárias da Turma 1601


Na última 4ª feira (22/06), alguns alunos da Turma 1601 percorreram às salas para coletar os donativos da semana.

À tarde, além do recolhimento dos donativos, os alunos colaram cartazes em cada sala destacando - mais ainda - a Campanha da Solidariedade, que está chegando ao fim.

Membros do Grêmio Estudantil, recém-empossados - também nos ajudaram nas tarefas, como o presidente Renan Sampaio Lima e a aluna Juliana Amorim dos Santos.

Na semana passada, eu e as alunas Ana Caroline, Juliana, Larissa, Liliana, Mayara, Millena, Sabrina Pereira e Sabrina Rabelo, da referida turma (vide fotos), fizemos uma triagem e a primeira contagem das gelatinas e do leite em pó arrecadado.

Eu cheguei a avisá-las que não seria nada fácil, pois teríamos que ver uma unidade de cada vez tanto a data de validade quanto se a embalagem estava violada e/ou apresentando furo. Ao mesmo tempo, separamos e agrupamos por sabor e marcas.

Os produtos fora da validade e com a embalagem apresentando rasgos ou furos foram separados e colocados em um saco a ser descartado no final da Campanha, previsto para o início do mês de julho. 

No final da Campanha, divulgaremos o total de donativos e o quantitativo dos produtos descartados por estarem fora da validade e/ou sob condições de riscos de contaminação (aberto ou rasgado ou furado).









Ao final da triagem, separamos e armazenamos os produtos - tanto a gelatina quanto o leite em pó - em caixas de papelão de forma igualitária (duas caixas de cada vez com a mesma quantidade) a fim de facilitar a distribuição às duas Instituições beneficiadas pela nossa Campanha, ou seja, o Hospital Mário Kroeff e a Casa de Apoio à Criança com Câncer - São Vicente de Paula.

Como todo ano acontece, graças a dedicação e apoio da Profª Andrea Paula Paiva do Nascimento, conseguimos guardar os donativos em sua sala de aula, que uma das maiores da Unidade Escolar.

Como muitos sabem, o maior problema que enfrentamos durante a realização das Campanhas é a falta de um espaço físico, fixo, para guardar os donativos.

Este ano, ainda, tivemos que contar com o espaço da sala da Profª Sandra (não lembro do sobrenome). Não por termos mais doações do que nos anos anteriores, mas pelo fato da sala da Profª Andrea Paula ter outros materiais (dela e de suas respectivas turmas da manhã e da tarde).

Até semana passada, o total arrecadado foi de:

      - 850 (oitocentos e cinquenta) unidades de gelatina em pó;

      -   68 (sessenta e oito) unidades de leite em em pó (400 gr);

      -  11 (onze) unidades de leite em pó (200 gr);

      -  07 (sete) unidades de Composto Lácteo com açúcar (400 gr).  


Para a minha surpresa, durante a contagem, a ex-aluna da Turma 1901, Raquel Santos da Silva, apareceu e ajudou às meninas na contagem e separação dos leites. A referida aluna sempre foi atuante nas campanhas dos anos anteriores, assim como outros alunos da antiga turma responsável pelas arrecadações.

Alunas como a Jheniffer, Ágatha e Thaynara também já foram até à escola, este ano, para saber sobre a Campanha.

E, por falar nesta...

O horário estabelecido e que constava na Autorização, documento enviado para que os responsáveis tomassem ciência e consetissem a participação das filhas no contra turno, extrapolou e ao invés de terminarmos às 15h, como estava previsto, acabamos próximo das 17h.

Eu, como não estava bem (saúde), saí da escola passando mal e só fui embora, quando a última aluna pegou o ônibus, que foi a Juliana Barros Pacheco.







Da esquerda para a direita, Mayara, Juliana, Larissa, Ana Caroline, Milena,
Liliana, Sabrina Rabelo e Sabrina Pereira (Turma 1601) 




As alunas da turma 1601 com a ex-aluna Raquel Santos da Silva


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dica de Evento: II Encontro Estadual de Geografia e Ensino e a XX Semana de Geografia

Imagem capturada na Internet (Fonte: Portal MundoGEO)



Em outubro, a Universidade Estadual de Maringá (Paraná) irá realizar o II Encontro Estadual de Geografia e Ensino e a XX Semana de Geografia.

Sob o tema: “A articulação dos estudos da natureza e da sociedade: por uma perspectiva integradora”, o evento - que será realizado de 24 a 27 de outubro - tem como meta principal, propiciar um amplo debate relacionado às questões atuais na Geografia brasileira e a seu ensino na Educação Básica.

Além desta, o evento tem por objetivos:

- proporcionar a ampliação dos fóruns de debates sobre assuntos pertinentes à Ciência Geográfica e sua relação com as atividades humanas na escala global, regional e local;

- promover intercâmbio entre pesquisadores da área temática do evento, bem como das áreas correlatas por meio das atividades previstas para esse evento;

- discutir a importância do ensino da Geografia na atualidade e seus desafios, entre outros.


O Encontro ainda oferecerá mini-cursos e mesas redondas, que irão debater assuntos como:

- Cidade e cidadania: planejamento e gestão territorial;

- A questão epistemológica na ciência geográfica;

- As migrações no século XXI e suas territorialidades, entre outros.


A participação de profissionais e pesquisadores de renome no âmbito do estudo da geografia brasileira, como Jurandyr Ross e Ariovaldo Umbelino de Oliveira, está confirmada.

O referido evento é uma realização do Departamento de Geografia (DGE) com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) e o Centro Acadêmico de curso (CAGEO) da Universidade Estadual de Maringá.

Dica de Evento: Geodireito e Energia: O Planejamento Energético e o Georreferenciamento


Imagem capturada na Internet (Fonte: Portal MundoGEO)



A quem interessar e/ou quiser divulgar, no próximo dia 29 de junho será realizado o Seminário “Geodireito e Energia: O Planejamento Energético e o Georreferenciamento”, on line e totalmente gratuito, de acordo como foi divulgado pelo Portal MundoGEO através de Boletim (e-mail).

Indicado, sobretudo, para engenheiros, advogados, geocientistas, administradores, técnicos reguladores e profissionais envolvidos com atividades que visem o aperfeiçoamento na legislação voltada às geotecnologias e energia, o seminário online e interativo é uma realização do Portal MundoGEO em parceria com o Instituto Geodireito (IGD).

O horário do seminário será das 17h às 18h e, como este é on line, alguns requisitos de Sistema se fazem necessários, a saber:

. PC - Windows® 7, Vista, XP ou 2003 Server;

. Macintosh® - Mac OS® X 10.4.11 (Tiger®) ou mais recente.


Os temas a serem debatidos são:

- Histórico do planejamento energético;

- Critério espacial do Direito da Energia;

- Questões cartográficas em energia;

- Obrigatoriedade de georreferenciamento na legislação energética.


O apresentador será Luiz Antonio Ugeda Sanches (presidente do IGD) e o mediador da sessão de perguntas & respostas será Eduardo Freitas (editor do Portal MundoGEO e coordenador técnico do MundoGEO#Connect).

As vagas são limitadas. Inscreva-se através do link de registro, AQUI!

23 de Junho: Feriado de Corpus Christi

Tapetes coloridos na cidade de São Gonçalo (RJ/ 2010)


Não levando a discussão ao patamar de outros debates, mais profundos, tais como: acerca da influência da Igreja Católica em nosso país; do Brasil ser um Estado laico, segundo a própria Constituição; da manutenção de feriados católicos em detrimento a existência de outras religiões; os gastos e desperdícios em face da situação socioeconômica de muitos brasileiros, entre outros aspectos, o meu objetivo – nesta postagem – é tratar a origem do feriado de Corpus Christi, pois muitos alunos – por desconhecerem – perguntaram a respeito da mesma, nesta semana.

E, tal como muitos perguntaram, outros também devem desconhecer... 

Pois bem, hoje se comemora Corpus Christi, feriado católico, que em latim significa “Corpo de Cristo”.
 
 
De acordo com os preceitos da religião católica, hoje, é dia de comparecimento obrigatório à missa (à exceção nos casos de doenças e outros empecilhos graves), pois é celebrada a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia (sacramento do Corpo e Sangue de Jesus), ou seja, a celebração de hoje é ao mistério da Eucaristia.

 A celebração de Corpus Christi acontece, anualmente, sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando Jesus com seus apóstolos – na última ceia (antes de ser crucificado) – pediu a estes últimos que celebrassem a sua memória comendo o pão e bebendo o vinho, os quais se transformariam, respectivamente, em seu Corpo e Sangue. Foi neste momento que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia.

A celebração não tem um dia fixo, isto é, ela é móvel, ocorrendo 60 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade, podendo cair entre 21 de maio e 24 de junho.

De acordo com fontes de pesquisa, o início desta celebração data de 1243 (Século XIII) e aconteceu em Liège, na Bélgica, após a freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, ter tido visões de Cristo, segundo a qual Jesus expressou o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado.  

Somente em 1264, o papa Urbano IV - através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo" - estendeu a celebração para os povos católicos. Este pediu a Santo Tomás de Aquino que elaborasse as leituras e textos litúrgicos a serem lidos durante a comemoração. Até hoje, os mesmos são usados durante a celebração. 

Foi composto o hino Lauda Sion Salvatorem (Louva, ó Sião, o Salvador), o qual ainda – hoje – é usado e cantado nas liturgias do dia pelos sacerdotes de todas as igrejas católicas do mundo.  

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269 e a procissão com a hóstia consagrada, transportada em um ostensório, para ser reverenciada fora da igreja, data de 1274.  

A celebração de Corpus Christi em nosso país faz parte da nossa herança cultural, pois esta foi trazida pelos nossos colonizadores, portugueses, seguindo a tradição da missa, da procissão (com a hóstia ostentada) e a adoração ao Santíssimo Sacramento.  

No período colonial, todos podiam acompanhar o cortejo, ou seja, membros de todas as classes, os senhores e seus familiares, os escravos, os militares, entre outros. 
 
A tradição de fazer tapete com folhas e flores veio dos imigrantes açorianos (ilha dos Açores, Portugal), de onde sobreviveu a cultura, pois a mesma praticamente desapareceu na parte continental. De influência açoriana, Florianópolis (capital de Santa Catarina) herdou a tradição dos referidos imigrantes.

Já o padre Márcio dos Reis, em entrevista publicada no Portal G1, afirma que a tradição de enfeitar as ruas foi feita pela primeira vez, no Brasil, na cidade de Ouro Preto (MG), por volta do ano de 1961. Segundo o mesmo, "a procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da terra prometida".

Hoje, a tradição de se fazer os tapetes nas ruas acontece em diversas cidades brasileiras, sobretudo, em Minas Gerais e, além de atrair católicos, as ruas enfeitadas atraem turistas que gostam de apreciar a arte de confecção dos símbolos religiosos.

O material também mudou e, ao invés de flores e folhas, são utilizados sal colorido (fino e grosso), serragem, pó de café e outros materiais na composição dos tapetes.

Somente o padre com a hóstia consagrada (Cristo Eucarístico), passa pelo tapete, enquanto as demais pessoas que acompanham a procissão caminham ao lado deste.

Quem pensa que na cidade do Rio de Janeiro não há esta tradição, de confecção de tapetes de ruas, está enganado, pois - anualmente - um trecho da Avenida Chile, próximo à Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro, ele é confeccionado e é, justamente, por onde passa a procissão de Corpus Christi, no sentido Catedral - Av. Rio Branco –Candelária.

Mas, a tradição mais popular em nosso estado não é em nosso município e, sim, em São Gonçalo, distante a 30 km da nossa cidade (Rio de Janeiro).

No município de São Gonçalo, a celebração de Corpus Christi se tornou conhecido – em cadeia nacional – em razão da confecção de tapetes de ruas, aliando a religiosidade de sua população à arte popular.
De acordo com o que foi publicado, neste ano, o tapete de rua foi formado por 231 painéis, cuja extensão chegou a aproximadamente dois quilômetros. O maior tapete religioso da América Latina.
 
Tradicional tapete de sal,
com cerca de 2 km, principal via de São Gonçalo



Tapete de sal em São Gonçalo (Foto: Rodrigo Silva Vianna/G1)
Tapete de sal em São Gonçalo
Fonte: G1.com - Foto de Rodrigo Vianna


As imagens abaixo foram tiradas no ano passado, 2010, em São Gonçalo (RJ). Elas foram capturadas no site do Estadao.com.br/Blogs e são de autoria do fotógrafo Fábio Motta. Outras imagens podem ser vistas no mesmo. Acesse AQUI e confira.










 Bom feriado a todos! 


Fontes de Consulta

. Estadão.Com.Br/Blogs

. Portal da Arquidiocese de Campo Grande

. Portal da Família
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Terremoto no Japão e a Questão das Usinas Nucleares

Imagem capturada na Internet (Fonte: Vestibulandoweb)

Texto atualizado em 15/06 à 1h23

Desde que o Japão sofreu o forte terremoto seguido de tsunami, em março do ano corrente, a energia nuclear está na berlinda, sobretudo, devido aos sérios riscos de acidentes e contaminação radioativa.

O forte terremoto (magnitude 9, na Escala Richter), ocorrido no país, desencadeou um enorme tsunami que atingiu e destruiu várias cidades, matando mais de 23 mil pessoas, segundo Paraná OnLine.

Além do seu poder devastador e do número elevado de mortos, o tsunami provocou explosões, incêndios e vazamentos de radiação na Usina Nuclear de Daiichi, em Fukushima, localizada a cerca de 225 Km a nordeste da capital japonesa (Tóquio).

Este acidente está sendo considerado como um dos piores desastres nucleares do mundo, mas não foi o primeiro e nem será o último a ocorrer em solo japonês. A menos que a política energética japonesa mude...

A principal vantagem da energia nuclear em detrimento às fontes de energias tradicionais (e não renováveis), como os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural), reside no volume de energia que esta pode gerar sem maiores emissões de poluentes. Não contribuindo, principalmente, para o efeito estufa. Ao contrário dos combustíveis fósseis, sobretudo, o carvão mineral.

Todavia, não devemos esquecer que a matéria prima da energia nuclear, o Urânio, é também um recurso não renovável, ou seja, suas reservas na natureza vão se esgotar, um dia, podendo durar algumas décadas, apenas.

No caso específico das Usinas Nucleares, além do esgotamento das reservas, devemos levar em consideração os altos custos de construção e manutenção, e os problemas advindos quanto à disposição dos rejeitos radioativos (lixo atômico) e dos riscos de vazamento de radioatividade, mesmo que os especialistas assegurem que estes últimos sejam raros.

Ainda que o Japão tenha investido neste tipo de energia por questões de sua geografia (arquipélago/país insular) e da falta de alternativa no setor energético, o país não poderia empregar alto na opção nuclear em consequência da própria dinâmica interna da Terra.

Como eu mesma comentei com as turmas, o Japão está localizado numa área de grande instabilidade tectônica, ou seja, em área de movimento convergente de placas tectônicas, estando sujeito – em consequência disso - à ocorrência constante de terremotos, maremotos e vulcanismo. Ele faz parte do Círculo do Fogo.

Em razão de sua disposição geográfica que envolve três placas tectônicas (a Euroasiática, Pacífica e Filipinas), a construção de usinas nucleares representa um risco eminente à segurança da população e longe do poder de controle humano.






Só para se ter uma ideia da falta de aplicabilidade da pesquisa científica nos programas políticos e socioeconômicos dos governos, a maior usina nuclear do mundo em capacidade de produção foi construída no Japão. Opção acertada sem levar em consideração à dinâmica interna da Terra e seus fenômenos endógenos.

Mesmo com todo um sistema de segurança, estas não oferecem segurança diante do caráter imprevisível das forças internas da Terra.

Em 2007, dois terremotos de magnitude 6,8 e 6,6 graus na escala Richter abalaram o Japão, afetando a referida usina nuclear, localizada em Kashiwazaki, cidade costeira a noroeste do Japão e causando vazamento de 1,5 litro de água contendo material radioativo, que atingiu o Mar do Japão. Além da contaminação radioativa da água que vazou do reator, elementos tóxicos foram lançados na atmosfera (cobalto-60 e cromo-51).




Edição do Jornal O Globo (17/07/2007 - Página 24 - O MUNDO)
 

Vista aérea da central nuclear de Kashiwazaki_2007 (Fonte: Greenpeace)


Não restam dúvidas que os interesses do setor energético do país não condiz com a geografia do arquipélago japonês, mas mesmo diante deste impasse entre a opção nuclear e os riscos à segurança da população, o Japão continua sendo o terceiro país do mundo em uso de energia nuclear, com mais de 50 usinas em seu território, sendo superado apenas pelos EUA e a França.

Fonte: Panorama da Energia Nuclear no Mundo (Eletronuclear - 2009)

Diante do último acidente, ocorrido em março deste ano, e dos riscos eminentes, pelos quais a população adjacente ficou exposta, diversas pessoas moveram-se tanto no Japão quanto em outros países, questionando a segurança das usinas nucleares.

Ontem, o Jornal Nacional noticiou que, em face deste acidente no Japão, a Alemanha anunciou o fechamento de todas as usinas nucleares do país até o ano de 2022.

Todavia, esta medida já havia sido divulgada - há alguns anos - pelo referido país europeu, o qual decidiu pela não instalação de novos reatores e pela desativação dos reatores em funcionamento depois de concluída a vida útil destes.

As fontes alternativas de energia, como a energia solar, a energia dos vegetais (biomassa),  a eólica (dos ventos), entre outras, são mais recentes e ainda pouco utilizadas. Vamos ver o resultado desta mobilização popular e das discussões arroladas.

Fontes de Consulta

. Energia e Ambiente

. Greenpeace

. Jornal impresso e televisivo (várias fontes e edições)

. Material didático pessoal

. ParanáOnLine

. Panorama da Energia Nuclear no Mundo

domingo, 12 de junho de 2011

Efeito em Cascata nas montadoras Honda e Toyota, em São Paulo: Demissões e paralisações nas linhas de montagem


                                      Imagem capturada na Internet (Fonte: Sindicacau)


Terremoto no Japão, demissões no Brasil. O que um fato tem a ver com outro? Qual a relação entre eles?

Se alguém considerou que o desastre natural, lá no extremo oriente asiático não tem nada a ver com o desemprego em nosso país, sobretudo, no estado de São Paulo está totalmente equivocado. Há uma associação sim.

A ligação entre ambas as situações se encontra sob o efeito da globalização. Mais precisamente relacionada a um dos seus aspectos, isto é, no que diz respeito à integração e interdependência dos mercados mundiais com a expansão das empresas multinacionais.

Neste caso, em particular, estou me referindo às multinacionais japonesas Toyota e Honda, que foram afetadas diretamente pelo terremoto seguido por tsunami que devastaram a região nordeste do Japão, em março passado.

Eu já havia comentado a respeito disso na postagem do dia 30 de abril (Aldeia Global e seu Efeito em Cascata), mas – na época – só eram cogitadas medidas paliativas para lidar com os problemas na importação de autopeças da matriz, de ambas as empresas, no Japão.

O que as montadoras têm trabalhado é com as peças de estoque, pois não há como repô-las uma vez que as importações da matriz japonesa estão suspensas.

No entanto, as demissões aconteceram... Só a Honda demitiu, em maio, 400 funcionários e, no início deste mês, a mesma já comunicou que a montadora de Sumaré (SP) passará a operar em dois turnos de trabalho (antes eram em três turnos) e que 800 funcionários irão trabalhar sob regime de rodízio de licença remunerada até o final do ano (dezembro).

A montadora da Toyota em Indaiatuba (SP), por sua vez, vem aplicando interrupção diária de produção (paralisação). As paralisações aconteceram nos dias 25 de abril, 06 e 20 de maio e, está previsto um quarto dia para este mês (junho), não divulgado ainda.

É o efeito em cascata do fenômeno da Globalização... No mundo cada vez mais globalizado, quando surge uma crise ou um problema em uma das partes envolvidas, todos os envolvidos na rede acabam sendo afetados.

Neste caso específico, compromete não só as relações entre a Matriz e suas respectivas filiais, espalhadas em diferentes países, em sua linha de produção mas, também, o comércio, o emprego, a renda familiar.

Fonte: Jornal O Globo impresso (diversas edições)

12 de Junho: Dia dos Namorados ou do Comércio?



Imagem do meu acervo particular
Texto modificado em 16/06/2011, às 18h44


Hoje, no Brasil, se comemora o Dia dos Namorados, mas o que poucas pessoas sabem é que a data comemorativa em nosso país difere de outros países, sobretudo, do hemisfério norte que festejam em 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, o qual devido a sua história de vida religiosa, prisão, milagre, morte (morto a pauladas e decapitado) e canonização, tornou-se também o Dia dos Namorados.

No Brasil, apesar de sua origem estar atrelada às comemorações no exterior de 14 de fevereiro, ou seja, ao Dia de São Valentim, sua data fora modificada em razão de interesses meramente comerciais, tendo em vista que junho era considerado um mês de baixa venda no comércio. Sendo assim, adotou-se o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antonio, o santo casamenteiro, como o Dia dos Namorados em nosso país.

O precursor da ideia de comemorar o Dia dos Namorados (Dia de São Valentim) no Brasil foi do publicitário João Dória, da agência Standart Propaganda, a qual foi adotada pelos comerciantes paulistas, no ano de 1949 (Século XX).

Na época, a propaganda criada por sua agência - a pedido da loja Clipper - representou o pontapé inicial para a mudança nos quadros estatísticos do comércio, não só em São Paulo como nas demais Unidades Federativas da União.

Com o slogan "Não é só de beijos que vive o amor", este transformou o dia 12 de junho no dia de dar presentes. E a vinculação do amor a bens materiais acabou tornando-se uma prática, que até hoje aquece - em muito – as vendas no mês de junho.

Para saber mais sobre a vida de São Valentim, santo associado ao Dia dos Namorados, clique AQUI!




São Valentim - Imagem capturada na Internet (Fonte: Paulinas)





Fontes de Consulta

. Brasil: Almanaque de Cultura Popular

. MTV

. Paulinas OnLine

. Wikipedia

sábado, 11 de junho de 2011

Dinâmica do Anjo Protetor

                              Imagem capturada na Internet (Fonte: Asas de um Anjo)


Texto modificado em 11/06/2011 às 08h35

 
Conforme postei no dia 17 de abril acerca das propostas de atividades apresentadas por mim e as professoras Sandra Amadeu (História) e Sueli Vieira (Ciências) a fim de trabalhar o tema Bullying, na última 4ª feira (08/06), eu dei início à Dinâmica do Anjo Protetor.

As únicas turmas que faltam tomar ciência são a 1601 e 1602, pois as outras seis turmas já estão a par dos procedimentos a serem seguidos.

A turma 1903 apresentou alguns alunos mais resistentes a participar, mas foi um grupo bem pequeno (graças a Deus!). Eu cheguei a me aborrecer com certos comentários de alguns deles, mas de uma maneira geral os alunos gostaram da proposta.

Em função disso, a atividade é opcional. É uma pena, pois um dos pilares da chamada Educação para o Século XXI é "Aprender a Conviver" e, neste aspecto, trabalhar valores humanos elevados, a solidariedade, o se doar faz uma grande diferença. Vivemos em sociedade e não podemos ignorar o próximo e, sobretudo, o nosso papel como cidadão responsável.

Muitos alunos se mostraram bem cientes da importância de trabalhar estes valores e de trabalhar a autoestima dos alunos.

A proposta apresentada, na ocasião, à Coordenadora Márcia Ruggi (atualmente, ela não está mais na função), estabelecia um número máximo de 3 alunos para serem escolhidos entre os chamados “protegidos”, mas eu aumentei este número para cinco.

Assim sendo, cada anjo protetor deverá encaminhar cartinhas, bilhetes e/ou cartões aos seus protegidos com palavras de apoio, de encorajamento, de estima e de força ao (s) seu (s) respectivo (s) protegido (s).

Não precisa ser, necessariamente, aluno da mesma turma, podendo ser de outra turma, conhecido ou desconhecido e, inclusive, de outro turno.

Eu e as professoras Sandra Amadeu e Sueli Vieira seremos as responsáveis pelo recebimento (cartas, bilhetes, cartões etc.). Para facilitar mais ainda, coloquei uma sacola presa na porta do meu armário (Sala dos Professores), do tipo “Sacola de Coleta” para os mesmos fins.

A entrega do “correio” deve ser bastante valorizada e realçada no ato da entrega.

Até o presente momento, oito alunos já foram escolhidos pelos seus Anjos Protetores e receberam cartinhas. Alguns se mostraram surpresos.

Espero que os sigam as orientações prestadas, evitando colocar em risco a permanência da Dinâmica até o final do ano.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mensagem: Casamento

Recebi a mensagem abaixo de uma ex-aluna minha, Angel  de Souza Daudt da Silva e, como gostei muito, gostaria de compartilhar com todos neste espaço.



Imagem capturada na Internet (Fonte: Basílica Nossa Senhora do Carmo)


CASAMENTO

Autor Desconhecido

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento, mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente.

Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível.

As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs.

Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento.

Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher.

Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.

Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado...

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.

Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.

Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe".

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela.

Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Que esta mensagem sirva para ambas as partes: marido e mulher!