sábado, 24 de fevereiro de 2018

Os Transtornos causados pelo Temporal na Cidade do Rio de Janeiro III

Grande quantidade de sanhaços (passarinhos mortos)

Dando continuidade às postagens das imagens capturadas após o temporal que castigou a cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente os bairros da Região da Leopoldina...


Avarias na Estação da Penha (SuperVia)
Imagens do meu acervo particular e de terceiros
 
Cobertura da Estação destruída

Destroços da Estação
Imagem cedida por Ana Lúcia de Carvalho

Placa de Identificação e destroços no chão
Imagem cedida por Ana Lúcia de Carvalho


Outros Efeitos Destrutivos
Imagens do meu acervo particular



 Grande quantidade de pássaros mortos (sanhaços) 
acumulados para serem removidos 
(Praça do IAPI da Penha) 

Pássaro morto (sanhaço) 
Praça do IAPI da Penha 

Pássaro morto  
Praça do IAPI da Penha 

Filhote de rato morto 
Brás de Pina

Os Transtornos causados pelo Temporal na cidade do Rio de Janeiro II

Imagem do meu acervo particular (Penha)
 
 
Tal como mencionei na postagem anterior, “Os Transtornos causados pelo Temporal na cidade do Rio de Janeiro”, estou compartilhando as imagens registradas por mim, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mais especificamente, na região da Leopoldina Rego (bairros Penha, Olaria, Brás de Pina e Bonsucesso), acerca dos efeitos destrutivos das chuvas fortes que castigaram a cidade no dia 15 do mês em curso, quando o município entrou em estágio de crise, segundo o Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura.
 
Tive que tomar essa decisão para não carregar muito a publicação anterior com muitas fotos e, ao mesmo tempo, possibilitar a visualização dos efeitos do temporal.
 
 Carros danificados por quedas de árvores
Imagens do meu acervo particular
 

Penha


Penha


O carro da imagem acima com detalhes


Bonsucesso: carro retirado dias depois
de ser atingido pela árvore



Vista do referido carro (Bonsucesso) e a esquina (com a árvore),
ao fundo, onde o mesmo se encontrava estacionado



Outros danos causados pelos ventos fortes
e por quedas de árvores
Imagens do meu acervo particular
 
Penha

Cobertura de alumínio foi parar no galho da árvore
(Penha)
 
 
Cobertura de alumínio se soltou e caiu na calçada
(Penha)

Poste e rede elétrica derrubados por conta da força dos ventos 
(IAPI da Penha)

Duas casas, muro, telhado e calçada afetados pela queda da árvore
(Penha)

Sequência de árvores tombadas sobre casas
e um estabelecimento comercial
(Penha)

Prédio destelhado pelos fortes ventos
(IAPI da Penha)

Grades de segurança de um Supermercado e calçada
danificadas pela queda de árvores
(Penha)

Estabelecimento de Serviços afetado pela queda da árvore
(Penha)

Calçada destruída com a queda da árvore
(Penha)

Faixa da Fábrica da De Millus afetada pela força dos ventos
(Penha)

 
 
 

Os Transtornos causados pelo Temporal na Cidade do Rio de Janeiro

Imagem do meu acervo particular (Penha)


Embora, o município do Rio de Janeiro tenha sofrido, ontem, outro episódio semelhante e, ainda, se encontre em estado de alerta por causa do mau tempo e ameaças de fortes chuvas, o temporal que castigou a nossa cidade na madrugada da 5ª feira retrasada (15/02/2018) foi bastante atípico, se comparado a este último (ontem) e a tantos outros já registrados durante os verões cariocas.
 
A sua excepcionalidade se deu por conta dos ventos fortes e muitos raios, o que intensificou os seus efeitos devastadores em inúmeras árvores, que caíram nas vias públicas, interrompendo o trânsito, destruindo parcialmente muros e casas, assim como em cima de veículos estacionados próximos ou embaixo destas.
 
O cenário mais parecia ser o resultado da passagem de um furacão. Realmente, foi bastante assustador! E, até hoje, já passado mais de uma semana, a cidade ainda enfrenta os transtornos causados por sua ocorrência, assim como os seus efeitos são visíveis ainda em muitas ruas.
 
Em um curto período de tempo, em alguns pontos da cidade, os níveis de precipitação pluvial (chuva) foram superiores ao esperado para todo o mês de fevereiro.
 
Segundo o Sistema Alerta Rio, em razão da chuva forte, nesta mesma madrugada, à 0h25, a cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de “Crise, que corresponde ao último nível em uma escala de três estágios operacionais, com previsão de chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos, assim como transtornos generalizados em uma ou mais regiões da cidade. 
 
O segundo estágio, o qual a cidade se encontra, agora, é o de Atenção, cuja previsão é de chuva moderada, ocasionalmente forte a muito forte, nas próximas horas. Neste estágio pode haver alagamentos, deslizamentos isolados e transtornos pontuais que possam provocar reflexos na mobilidade urbana.
 
Já o primeiro estágio é o de “Normalidade”, quando a previsão é de chuva fraca a moderada ou, dependendo das condições meteorológica, sem previsão de chuva.  

Com relação a este temporal, em questão, um fato é inquestionável... Os estragos causados, com tantas perdas materiais, econômicas e humanas, poderiam ter sido maiores, caso a tempestade caísse mais cedo, quando grande parte da população ainda estivesse nas ruas, no final da tarde ou durante a noite. 
 
Além das quedas de árvores, o temporal da madrugada do dia 15 de fevereiro acarretou outros problemas sérios na cidade, tais como: alagamento de ruas, destruição e/ou desmoronamento de casas, deslizamento de terras, perdas humanas (4 mortes, sendo dois adultos, um idoso e um adolescente), quedas de postes, veículos danificados com a queda dos de árvores, falta de energia elétrica (árvores caíram sobre a rede elétrica) e de água, caos no trânsito (ruas, avenidas e estradas), o ramal ferroviário de Saracuruna (SuperVia) ficou interrompido, porque a estação de Ramos foi fechada por causa de alagamentos, interrupções também nas linhas do BRT, desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia, entre tantos outros.
 
Até onde eu sei, até ontem (22/02), algumas vias públicas, residências e estabelecimentos comerciais permaneciam sem energia em razão da queda de árvores. De acordo com o que foi publicado e divulgado nos telejornais, ao todo foram 1.300 árvores que caíram, obstruindo vias públicas, destruindo parcialmente casas e carros, derrubando postes e os fios da rede elétrica, Internet (provedor) e telefone.
 
Por conta dessa sua complexidade, segundo a própria Light, que atuou e está atuando conjuntamente com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), as dificuldades são grandes tanto no trabalho de corte e remoção das árvores (troncos, galhos etc.) quanto na conclusão dos serviços de restabelecimento da energia.
 
Eu até acredito que as dificuldades foram muitas, mas - todo ano – essa época do ano (verão) há essa concentração de chuvas fortes no Rio e, como sempre, os problemas antigos se repetem, ou seja, trata-se de uma tragédia anunciada.
 
Além da falta de equipamentos suficientes capazes de atender todos os casos de corte e remoção das árvores, bem como o restabelecimento de energia de forma mais rápida, a Prefeitura do Rio de Janeiro admitiu a redução em 60 % da verba destinada à conservação da cidade, cujas tarefas abrangem como, por exemplo, a limpeza de bueiros por onde escoam as águas pluviais e o serviço de dragagem dos rios e canais.
 
Mas, além destes problemas relacionados diretamente às causas das enchentes na cidade, o serviço de poda das árvores (aparar galhos), como é feita pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), no município do Rio, se mostra bem inapropriada devido aos riscos que estas passam a oferecer em ocasiões de temporais com ventanias. 
 
Eu desconheço a legislação pertinente a isso, mas eles cortam os galhos das árvores na parte de baixo, justamente, por estar em situação de risco, próximo aos fios da rede elétrica. No entanto, a parte superior das árvores também oferecem perigo em decorrência de sua instabilidade devido à altura e à vulnerabilidade dos galhos em face a força dos ventos. Além da idade que, também, contribui para isso. Daí o registro de quedas de muitas árvores.
 
O temporal foi provocado por uma zona de baixa pressão do ar na costa litorânea do Sudeste, entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
 
Diferentemente da zona de alta pressão que se caracteriza pela dispersão de ventos, a zona de baixa pressão se configura como receptora desses ventos, com a formação de nuvens (ocorre a subida do ar quente da superfície para as camadas mais altas da atmosfera, onde há a condensação e a formação das nuvens) e, por fim, a precipitação de chuvas. Eventualmente, em função de condições do tempo severas, há ocorrência de tempestades. Tal como ocorreu.
 
Em razão da quantidade de fotos, eu vou compartilhar as demais em outras publicações.
 
 Quedas de árvores obstruindo vias públicas
Imagens do meu acervo particular
 
Praça do IAPI da Penha



A mesma árvore com alguns adolescentes
se divertindo
 

Penha

Brás de Pina
 
 
A mesma rua já com os garis trabalhando
no corte e remoção da árvore
 

Penha


Penha
 

Penha
 

Penha
 

Penha
 

Penha

Penha
 

Penha

Penha

IAPI da Penha

Penha


Fontes de Consulta

 . Alerta Rio

. Band News FM

. G1

. Jornal O Globo impresso (várias edições)

UOL Notícias

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Campanha do Bem: Lacres de Latas de Alumínio

Imagem do meu acervo particular


Há anos, eu tenho Encontros mensais (almoços) com um Grupo de Professoras da minha antiga escola estadual (E.E. Assis Chateaubriand), onde trabalhei por 12 anos. Tive que pedir Amparo Especial para cuidar de minha mãe (já falecida) que, na época, precisava de cuidados especiais por ser quase totalmente dependente das pessoas. A nossa amizade foi mantida e segue até hoje...
 
As amigas do Grupo Trololó

Pois bem, em um certo Encontro, uma delas professoras, a Prof.ª Mayuce de Oliveira Costa Cal (já aposentada) pediu-nos o lacre da latinha de refrigerante. Entregamos sem questionar. E isso passou a ser um ato constante durante os nossos almoços mensais, até que um dia, eu a indaguei para quê serviriam aqueles lacres que ela sempre recolhia. Sua resposta mudou, principalmente, a minha atitude a partir desse dia.
 
Ela agia como voluntária a um projeto desenvolvido em um determinado município para aquisição de cadeira de roda para doação. De início, eu e algumas amigas do Grupo pensávamos que os lacres serviriam como matéria-prima para confecção de bolsas e outros acessórios, como já esteve em alta no mercado de artesanato (reciclagem).   
 
 Eu e Mayuce
 
Ciente de sua importância em face da doação de cadeira de roda, prontifiquei-me a recolher os lacres e entrega-los à mesma em nossos Encontros mensais. E assim tenho feito...
 
Consegui parcerias, envolvendo outros voluntários, que me ajudam também no recolhimento dos lacres (até alunos contribuíram no ano passado). No entanto, uma pessoa me questionou se esse projeto existia de fato. Eu respondi que ajudava apenas essa minha amiga. Depois, soube por terceiros que havia passado uma matéria até na Televisão sobre isso, mas, como eu não havia assistido a reportagem, eu não pude argumentar.
 
Pesquisei na Internet e pude comprovar à pessoa, que me questionou, que o Projeto existe de fato. E toda iniciativa que é para o bem e voltado ao atendimentor a terceiros, que precisam sem ter condições de obter por si mesmo, é válido e relevante.
 
Daí eu resolver intensificar as ações em prol dessa iniciativa, não só agindo individualmente, como em parcerias, como também divulgando a mesma, a fim de incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo.
 
Durante as minhas pesquisas, encontrei controvérsias quanto ao quantitativo de lacres de alumínio é necessário para se obter a doação da cadeira de roda. Uns alegam que são necessárias 100 garrafas Pets de 2 litros cheias, enquanto em outros afirmam que são 140 ou 160 garrafas.   
 
No meu caso, o número de garrafas não é o mais importante. O importante é ser solidária a essa rede de voluntários do bem, contribuindo e fazendo a minha parte.
 
Rotary Clube, a Unimed e a Arteris são algumas  Entidades - entre tantas espalhadas em nosso país -  que atuam na arrecadação dos lacres de alumínios.
 
 Rotary Clube
Imagem capturada na Internet
 
Campanha Eu Ajudo da Unimed
Imagem capturada na Internet
Fonte: Ciclo Vivo
 

 Imagem capturada na Internet

 
A Arteris explica as razões do projeto dar preferência aos lacres ao invés das latinhas de alumínio (inteira). Segundo a mesma, os principais motivos são:

- O manuseio com o material a ser reciclado é melhor e mais simples com o lacre, pois este ocupa menor espaço de armazenamento (ao contrário das latas de alumínio que exigem maior espaço);

- A liga de alumínio do lacre apresenta maior teor de magnésio em comparação ao da latinha. Se a lata de refrigerante, suco ou cerveja for reciclada inteiramente (junto com o lacre) haverá a mistura dos dois tipos de alumínio, o que poderá contaminar o alumínio reciclado.

 
 Imagens do meu acervo particular
Cada saquinho cheio possui 200 lacres.
 
Participem e divulguem! Quanto mais pessoas puderem ajudar,
outras tantas serão beneficiadas.


Fim do Horário de Verão (2017-2018)


 Horário de Verão 2017-2018
Imagem capturada na Internet
 
HORÁRIO DE VERÃO
Que vai rolar a festa, vai rolar. O povo no gueto mandou avisar...” Mandou avisar, sobretudo, às pessoas que se mostram contrárias ao Horário de Verão. Pois, hoje, à meia noite (de sábado para domingo), acaba o Horário de Verão e, sendo assim, os relógios deverão ser atrasados em 1 hora.
 
Esse reajuste nos relógios será feito em 10 estados brasileiros (os da Região Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e no Distrito Federal.
 
Há quem não goste do Horário de Verão. Eu – ao contrário - adoro! E sou bastante criticada por opinar favorável a essa medida do governo. Mas, eu não sou a única. Muitos gostam de voltar para casa com o céu ainda claro e, acordar cedo, eu também gosto.
 
Em geral, as pessoas que odeiam alegam, como motivos para reclamar, a escuridão no início da manhã quando saem para trabalhar, os riscos da insegurança urbana e, principalmente, o desconforto diário em razão da falta de adaptação do seu relógio biológico com o adiantamento do horário, causando muito cansaço e sonolência o dia todo.
 
Se houve ou não redução significativa no consumo de energia nesse período, esses dados ainda não foram publicados, o que deve ser feito brevemente. No entanto, de antemão, os especialistas do Setor Elétrico do país já apontam que a redução deverá ser inexpressiva.
 
HORÁRIO DE VERÃO COM DIAS CONTADOS 
Essa questão da manutenção do Horário de Verão no Brasil tem sido bastante discutida, inclusive, com argumentos fundamentados em dados estatísticos, os quais confrontam a sua eficácia como medida de redução do consumo de energia no horário de maior pico. A redução no consumo de energia é pouco significativa e não se justifica mediante os impactos negativos sobre a população brasileira.
 
De acordo com Jornal Estado de Minas, um estudo do próprio Ministério de Minas e Energia concluiu que a manutenção desta medida não resulta mais em economia de consumo de energia, estando a sua aplicação próxima ao nível de neutralidade.
 
Segundo as autoridades do Setor Elétrico, a manutenção do Horário de Verão é considerada uma “questão cultural”. Afinal, a impressão que que se tem é de que a medida acarreta benefícios para a sociedade, em geral, tanto em termos de bem-estar como em termos de mobilidade urbana (trânsito). Beneficiando também o setor turístico.
 
MUDANÇAS DE HÁBITOS E
                                      DE DEMANDA DE ELETRICIDADE
Na verdade, o que o estudo mostra é que, atualmente, o Horário de Verão só serve para diminuir a concentração de carga de energia nos horários de pico. Na verdade, não é a incidência da luz solar que está influenciando direta e/ou indiretamente os hábitos do consumidor e, sim, a temperatura.
 
Sendo assim, hoje, é notório que a demanda por eletricidade está ligada ao aumento do uso de ar-condicionado. Com isso, os horários de maior pico também foram alterados, não sendo mais os mesmos.
 
A aquisição e uso – cada vez mais crescente – de aparelhos de ar condicionado, principalmente, nessa época mais quente do ano, o verão, faz com que o aumento do consumo de energia seja mais significativo em horários diferentes daqueles considerados, anteriormente, como de pico.
 
O "horário de ponta” ou “horário de pico” consiste no período do dia, entre as 17h e 20h, quando há maior consumo de energia elétrica, segundo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No entanto, hoje, os picos de maior consumo passaram a ser registrados, no final da manhã e início da tarde, justamente, quando o calor é mais intenso, ou seja, o horário de ponta ocorre entre 14h e 15h, assim como, de madrugada (entre meia-noite e 7h), quando se verifica um aumento do consumo devido ao largo uso de aparelhos de ar condicionado na hora de dormir.
 
Não resta dúvida que, durante o Horário de Verão, ocorre certa economia de energia entre 17h e 20h, no entanto, esta é expressamente menor se comparada ao aumento do consumo constatado tanto no diurno (manhã e tarde) quanto na madrugada devido uso do ar condicionado.
 
Notadamente, em virtude das altas temperaturas, o ar condicionado que, antigamente, era um símbolo de status, passou a ser um objeto de primeira necessidade, capaz de proporcionar conforto térmico em boa parte das residências, inclusive, aqueles usados de forma clandestina (a partir de gatos instalados em comunidades carentes).  E, como é sabido, entre os aparelhos domésticos, ele é o que mais consome energia, ultrapassando o chuveiro elétrico que, até então, era o grande vilão do setor elétrico.
 
De acordo com os dados do Ministério de Minas e Energia, no ano passado, o período do Horário de Verão (126 dias) gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema, com a redução em termos do acionamento de usinas termoelétricas para complementar a demanda por energia. Para o Setor Elétrico, esse valor é considerado irrisório (baixo).
 
REDUÇÃO DO HORÁRIO DE VERÃO 2018-2019
Essa discussão acerca de manter ou não manter, em vigor, o Horário de Verão no Brasil ainda não está resolvida (ela chegou a ser descartada no ano passado), mas, o presidente Michel Temer acatou um pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, e assinou um Decreto – em dezembro de 2017 - modificando o período de abrangência do Horário de Verão deste ano (2018-2019).
 
O presidente do TSE solicitou a mudança em razão das eleições de 2018 (Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais/Distrital) e, em acordo, o referido Decreto reduziu, em duas semanas, o período vigente do Horário de Verão, a fim de facilitar a apuração dos votos das eleições.
 
O Decreto n˚6.558/2008, definiu as datas de início e fim do Horário de Verão, assim como também estabeleceu a periodicidade em quatro meses. De acordo com o referido Decreto, o Horário de Verão sempre terá o seu início no 3˚ domingo de outubro e o seu término no 3˚ domingo de fevereiro.
 
Com a redução de duas semanas, aprovada em Decreto, assinado em dezembro do ano passado, o início do Horário de Verão de 2018 será no domingo de novembro e a data do seu término foi mantida, ou seja, no 3˚ domingo de fevereiro (2019).