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domingo, 12 de julho de 2015

Artigo: Japoneses abrem mão do automóvel. E se espremem nos trens.

 
 Imagem capturada na Internet
 
Texto atualizado em 14/07/2015 - 19h28
 

Aproveitando o tema da última postagem e o fato do metrô ser a base da mobilidade urbana das cidades de Tóquio (Japão), Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Paris (França) e Moscou (Rússia), as quais foram apontadas – em 2013 - como as cidades que mais se destacam em termos de transporte coletivo de qualidade, vou compartilhar o artigo abaixo, publicado e copiado na íntegra do Blog Ensaios da Arquitetura e trabalhado com a turma da 3ª Série do Ensino Médio.
 
 
 
Japoneses abrem mão do automóvel.
E se espremem nos trens.


 
Explosão populacional e alto custo do carro particular levam o transporte público a atender 43 milhões de passageiros por dia. A hora do rush na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.
 
O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.
 
Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de subúrbio ao centro. "Essas regiões são mal servidas de transporte coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao transporte público é bem maior: 5 para 1. 
 
 

Fonte citado no referido Blog:

 

Estação Uruguaiana do Metrô: A Violência Urbana ao Extremo


Imagem capturada na Internet


Recentemente, li em um jornal de grande circulação no Rio de Janeiro, que as pessoas estavam inconformadas e assustadas com a onda de violência que tem sido registrada no metrô de nossa cidade... Estas alegavam que consideravam o mesmo um meio de transporte seguro.
 
Arrastões, assaltos, troca de tiros e, infelizmente, o último registro – sexta feira passada (10/07) - teve uma vítima fatal e um ferido, ambos ainda na fila da bilheteria para comprar a passagem, na estação da Uruguaiana, no Centro e, em um horário de grande movimento.
 
Embora, suas estações sejam equipadas com câmeras, além de contar com a presença de seguranças (vigilantes desarmados), eu mesma nunca considerei o metrô um meio de transporte seguro. Até porque já vivenciei – em duas ocasiões distintas, anos atrás – assaltos nas bilheterias de uma mesma estação da Zona Norte, nos arredores da Tijuca, na parte da manhã, onde eu – inclusive – entrei sem pagar, pois todos os bilhetes haviam sido levados pelos assaltantes.
 
Eu, particularmente, prefiro andar de ônibus ou de táxi, mesmo sendo o primeiro recordista em assalto a mão armada, mas o fato de poder ver quem entra e de poder descer logo em seguida, quando a desconfiança supera a nossa tranquilidade, já me traz um pouco de segurança maior.
 
Há muito tempo, o metrô da cidade do Rio de Janeiro é notícia nos meios de comunicação, seja pela superlotação diárias seja pelo tempo de espera ou, também, pelas falhas em seu sistema de refrigeração, que não atende ao mínimo de qualidade e conforto ambiental.
 
Agora, os fatos estão mais evidência, assim como a ousadia dos criminosos. Infelizmente, a violência urbana também é fato real neste tipo de transporte coletivo, o qual poderia ser destaque nas mídias não por este motivo, mas por sua eficiência em termos de mobilidade urbana, conforto, rapidez, limpeza, entre outros aspectos. 
 

domingo, 1 de junho de 2014

Relembrando Tópicos da Matéria: Modais de Transportes


 Imagem capturada na Internet (Fonte: Maxium Seguros)

Aos alunos da 3ª Série...

MODAIS DE TRANSPORTES

Conceito: Formas com as quais podemos transportar determinado tipo de mercadoria (Prof. Barreto, Logística Transmodal, 2006).
 
Trata-se dos tipos de transportes pelos quais uma carga (mercadoria) é transportada, sendo estes capazes de mantê-la em sua integridade (sem violação ou danos por manuseio incorreto) sob metas pré-estabelecidas, como tempo, custos (frete) etc.

Podendo-se incluir os passageiros (a exceção dos dutos/Dutoviário)
 
TIPOS DE MODAIS
 
 São considerados 05 (cinco) tipos de modais de transportes de cargas (mercadorias):
 
 
1. RODOVIÁRIO
Imagens do meu acervo particular

  Imagens do meu acervo particular
 
 
 
FERROVIÁRIO
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Viajando de Trem) 
 
 
  Imagem capturada na Internet (Fonte: Estadão)
 
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Jornal Mauá)
 
 
 
HIDROVIÁRIO OU AQUAVIÁRIO
 (marítimo, fluvial e lacustre)
 
 Imagens do meu acervo particular
 
Imagens do meu acervo particular
 
 
 
AEROVIÁRIO
 
  Imagens do meu acervo particular
 
Imagens do meu acervo particular
 


 Imagens do meu acervo particular
 

 
  DUTOVIÁRIO
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Portfólio Geográfico)
 
 
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Banco de TCCs)
 

 
ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO
 
. Intermodal (estratégia de integração/transferência entre modais diferentes)
Exemplo: o minério sendo transportado por trem até um determinado ponto, onde ele vai ser transferido para um caminhão (transbordo), que seguirá para o porto, onde o seu destino é o navio.
 
Quando nos referimos a passageiros (pessoas), o mesmo ocorre (exemplos: integração trem-metrô; trem-ônibus). 

. Intramodal (estratégia de integração/transferência entre modais iguais).

OBS. Na próxima postagem abordarei as principais vantagens e desvantagens de cada modal de transporte.
 
Para saber mais sobre alguns tipos de modais, acessem matérias publicadas no ano passado, por meio dos links abaixo:
 
 
 
 
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Modais de Transportes: Modal Hidroviário





. MODAL HIDROVIÁRIO: também denominado de modal aquático ou aquaviário, este consiste no transporte de pessoas e mercadorias (cargas) por meio de diferentes embarcações (barcos, lanchas, canoas, navios, balsas etc.) através de vias navegáveis, como rios, lagos, lagoas, oceanos e mares.
 
Sendo assim, o transporte hidroviário abrange tanto o transporte fluvial através de rios, lagos e lagoas quanto o transporte marítimo através de mares abertos (ou costeiros) e os oceanos.
 
No entanto, subtende-se - como vias fluviais navegáveis – os rios de planícies, cujo substrato sedimentar lhes conferem o potencial à navegabilidade.
 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Mundo das Tribos)
 
Os rios de planaltos, por sua vez, não são favoráveis para navegação, uma vez que o seu substrato é rochoso, com ocorrência de saltos e cachoeiras em seu percurso, o quê impede o seu uso como hidrovia.
 
No entanto, estes últimos apresentam grande potencial para a produção de energia elétrica através da construção de Usinas Hidrelétricas.  
 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Aventureiros por Trilhas e Aventuras)
 
Em comparação aos transportes rodoviário e ferroviário, os transportes hidroviários são bem mais baratos, não só em termos de custos, mas também em capacidade de carga e de impacto ambiental. Além de ser ideal para longas distâncias.
 
A variedade de embarcações é muito grande tanto em termos de tamanho quanto em termos de sua finalidade, sobretudo, quando este é direcionado ao comércio internacional.
 
Há vários tipos de navios de grande porte, como, por exemplo:
 
. Navio de carga geral (destinados ao transporte de carga geral, seca);
 
. Navio frigorífico (equipados com maquinários para refrigeração);
 
. Graneleiros (destinados ao transporte de carga sólida e a granel);

. Navio tanque (destina-se ao transporte de carga líquida a granel, com divisões nos porões, podendo variar a carga desde petróleo, produtos químicos, ácidos, entre outros);

. Navio porta-container (especializado para o transporte de containers, abrigando todos os tipos de cargas);

. Navio porta-aviões (navio de guerra cujo papel principal é servir de base aérea móvel);

. Navios porta-barcaças (possuem capacidade para transportar barcaças);

. Navios de passageiros (têm a única finalidade de transportar pessoas, viagens, cruzeiros);

. Navios rebocadores (destinam-se a puxar, empurrar e manobrar todos os tipos de navios, em geral, na zona portuária ou canais de acesso aos portos. Podem socorrer, também, navios em alto-mar ou embarcações encalhadas em bancos de areia).
 
A velocidade dos navios marítimos varia e esta é representada por knots, que equivale a uma milha marítima (1.853 metros).
 
Em termos de carga, o navio pode transportar qualquer tipo de mercadoria, desde matéria prima primária ou commodities (minérios e gêneros agrícolas) a granel a produtos químicos, combustíveis, veículos, entre outros.
 
A partir de meados da década de 60 (Século XX), além de a carga geral ser transportada em caixotes, sacas ou qualquer outro tipo de recipiente, contou-se com o uso de contêiner que veio a facilitar o transporte e a disposição dos mesmos dentro do navio. Além disso, o seu uso oferece segurança em termos de não haver manuseio da carga do seu ponto de partida até o seu destinatário final, exceto em caso de fiscalização.
 
Um grande entrave que pode existir, sobretudo, com o uso de navios de grande porte no comércio internacional diz respeito à infra-estrutura e logística dos portos marítimos, os quais ainda se mostram incipientes no mundo inteiro.
 
Vantagens:
- Possui grande capacidade de cargas e qualquer tipo de carga;
- O custo operacional é muito baixo;
- Transporte de grandes distâncias;
- Apresenta pequeno consumo de energia;
- Baixo custo de manutenção;
- Baixo índice de acidentes, considerado também um dos mais seguros.

Desvantagens:
- A necessidade de transbordo nos portos;
- Maior exigência de embalagens;
- Tempo de transporte mais longo (transporte lento);
- Interferência das condições climáticas;
- Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequentes congestionamentos nos portos.


Fontes de Pesquisa

. Curso de Logística

. Infoescola

. Material didático particular

. Ministério dos Transportes

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Modais de Transportes: Modal Aéreo


 


. MODAL AÉREO
É realizado através de aeronaves que fazem voos regulares de transporte de passageiros e carga (mercadorias). Sendo assim, elas podem possuir compartimentos mistos (passageiro e carga) ou individuais, isto é, transporte só de passageiro ou só de carga. 
 
É o tipo de modal que mais contribuiu para a redução da relação distância-tempo, ao percorrer longas distâncias de forma veloz e em pouco tempo.
 
Fazem parte desta categoria, as seguintes aeronaves: Avião, helicóptero, balão etc.
 
O avião, por exemplo, por ser rápido e seguro suplantou outros modais de transporte de passageiros de médias a longas distâncias. Hoje, no entanto, há certa competitividade com os trens super velozes, como o trem bala, turbotrem, hovertrem , entre outros modelos, cuja velocidade pode ultrapassar os 300 Km/h.
 
Sua estrutura física em termos de construção e de área total (área construída e não construída) são bastante complexas e, também, de custos e manutenção elevados. Sem falar dos custos da aeronave e de sua manutenção que são, igualmente, elevados. Daí, o encarecimento deste meio de transporte.
 
 
Vantagens:

- É rápido, cômodo e adequado para médias e longas distâncias;

- É adequado para a entrega de mercadorias urgentes;

- É um meio de transporte considerado misto, já que pode transportar pessoas e cargas ao mesmo tempo;

- É o mais adequado para o transporte de mercadorias de alto valor e de mercadorias perecíveis (fruta, flores, etc.);

- Baixo índice de acidentes, sendo considerado um dos mais seguro de todos.


Desvantagens:

- Menor capacidade de carga em relação a transportes marítimo e ferroviário;

- O custo da passagem é muito elevado;

- O valor de frete, em relação aos outros modais, é também alto;

- Custo elevado da sua infraestrutura;

- Elevada poluição atmosférica devido à emissão de dióxido de carbono;

- Poluição sonora nas áreas adjacente ao aeroporto;

- Elevado consumo de combustível;

- Devido à densidade do tráfego, algumas áreas podem ficar congestionadas, no momento do embarque e/ou desembarque;

- Dependência direta com as condições atmosféricas (tempestades, nevoeiro, ventos fortes, etc.).


Fontes de Consulta

. Blog Crowmatec

. Material Didático particular

Portopédia

. Techoje

. Wikipedia
 

domingo, 30 de junho de 2013

Modais de Transportes: Modal Ferroviário


 
 
. MODAL FERROVIÁRIO
Este é realizado por trens que são compostos por vagões fechados, os quais são puxados por locomotivas, sob um sistema sobre trilhos, constituindo a estrada de ferro ou via férrea.

Este modal é utilizado tanto para transportar passageiros quanto para mercadorias (cargas), exceto o metrô, que atende exclusivamente para pessoas.
 
O transporte ferroviário, sobretudo, os trens comuns possuem uma ampla capacidade de transporte de cargas (comportam grandes quantidades), em percurso de média e longa distância. As mercadorias transportadas são, em geral, de baixo valor agregado (produtos primários), como minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, etc.
 
Uma característica importante a ser observada na linha férrea é a bitola, isto é, a distância entre os trilhos de uma ferrovia. Em nosso país existem três tipos de bitola: a larga (1,60 m), a métrica (1,00 m) e a mista.
 
O trem foi o principal meio de transporte no século XIX, após a I Revolução Industrial e o uso do carvão mineral (trem a vapor). Expandiu-se à partir da segunda metade do século XIX até a primeira metade do século XX, sobretudo, na Europa e na América Anglo-Saxônica (EUA e Canadá).
 
Tal como o papel de todo e qualquer modal de transporte, a construção de grandes ferrovias teve por objetivo promover a ligação entre áreas distantes, dinamizar a rede de transportes, a economia e o comércio, bem como assegurar o controle e a integração nacional.
 
A primeira ferrovia transcontinental foi construída em território estadunidense. Ela passou a funcionar no dia 10 de maio de 1869, ligando as costas do Atlântico e Pacífico. Na época, ela não só revolucionou os meios de transportes, como cumpriu o seu papel de elemento de integração nacional, como contribuiu para a economia da porção oeste dos EUA.
 
 
Imagem capturada na Internet e trabalhada através do Adobe Photoshop

A ferrovia Transiberiana é outra rede ferroviária de grande destaque, sendo considerada a maior ferrovia do mundo. Ela interliga Moscou, capital da Rússia, na parte europeia a conectando a Vladivostok, no litoral do Pacífico, no Extremo-Oriente Russo.

 

 Imagem capturada na Internet (Fonte: PasseiWeb )
 
No Brasil, a construção da primeira estrada de ferro brasileira coube ao brasileiro, Irineu Evangelista de Souza (posteriormente, Barão de Mauá), que recebeu a concessão do Governo Imperial para construir uma linha férrea, no Rio de Janeiro, ligando a Baía de Guanabara ao sopé da Serra da Estrela, no caminho à cidade de Petrópolis, em 1852.
 
Após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, em 1854, com 14,5 km de extensão,  outras foram construídas na região Nordeste (região de canavial) e no planalto paulista (região de cafeicultura).
 
Sendo assim, historicamente, a segunda ferrovia a ser inaugurada em nosso país foi a Recife-São Francisco, no dia 8 de fevereiro de 1858. No entanto, esta ferrovia não chegou a atingir até a localidade, prevista, do rio São Francisco, mas contribuiu para o desenvolvimento das cidades em seu trajeto e, também, a constituir o primeiro tronco da futura “Great Western” (ferrovia que ligaria Recife a Limoeiro).
 
A terceira ferrovia, também no Rio de Janeiro, foi a Estrada de Ferro D. Pedro II, inaugurada em 29 de março de 1858, com trecho inicial de 47,21 km, ligando a Estação da Corte do Império a Queimados. Em 1889, esta se transformou na Estrada de Ferro Central do Brasil, um dos principais eixos de desenvolvimento do Rio de Janeiro e do país.

Ainda no Século XIX, foram construídas e inauguradas as ferrovias: a Estrada de Ferro Bahia ao São Francisco (28/06/1860), a primeira ferrovia construída na Bahia (a mais antiga); a ferrovia Santos-Jundiaí que foi inaugurada no dia 16 de fevereiro de 1867, que - desde então - liga estas duas cidades passando pela estação da Luz, na capital paulista; a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, inaugurada em 11 de agosto de 1872, ficou conhecida pelo seu alto padrão de qualidade no atendimento ao público. Ela foi idealizada por um grupo de fazendeiros, negociantes e capitalistas interessados em obter um meio para o escoamento da produção do café cultivado no interior do estado de São Paulo.
 
A política de incentivos à construção de ferrovias, adotada desde o Governo Imperial perdurou até a década de 20 do Século XX, caracterizando a chamada “Era das Ferrovias”. Contudo, com a descoberta do petróleo e o desenvolvimento da indústria automobilística (II Revolução Industrial), as ferrovias – até então valorizadas – passaram a perder incentivos diante desta nova fonte de energia e com a construção de estradas de rodagem (rodovias).
 
Com isso, entre 1940 e 1960, é verificada uma estagnação no setor ferroviário, com a redução de investimentos em ferrovias e, até mesmo, a desativação de muitas.
 
No Brasil, este processo também ocorre pelas mesmas causas. Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 e 1961), a indústria automobilística e a construção de rodovias passaram a ser prioridades tanto em termos políticos (interesses do governo), econômicos quanto de integração nacional. As ferrovias foram suplantadas pelas rodovias em um longo processo, o qual deu continuidade nas décadas de 60, 70 e 80 e, continua até hoje, mesmo com a expansão das linhas de metrô em várias cidades brasileiras.
 
No Brasil, pode-se observar através do mapa, que a grande parte da malha ferroviária se concentra nas regiões sul e sudeste. E esta, hoje em dia, predomina para o transporte de cargas.
 
Não resta dúvida que, a partir da crise do petróleo na década de 70 (Século XX) e das inovações tecnológicas no setor, verificou-se certa reativação do transporte sobre trilhos, sobretudo, nos países desenvolvidos. Trens mais modernos e velozes, o trem bala, o próprio metrô, o turbotrem e outros modelos passaram a competir com outros modais de transportes, inclusive o aéreo, em termos de grandes distâncias.
 
Exemplos: os trens-bala atingem a velocidade de quase 300 km/h, o turbotrem chega a atingir, também, a velocidade de 300 Km/h, enquanto o hovertrem atinge até 400 Km/h.
 
Para estes tipos de trens, mais velozes, as malhas viárias precisam ser planejadas para alta velocidade, apresentando poucas curvas sinuosas e estações distantes entre si.
 

Vantagens:
 
- Modal eficiente, econômico e seguro;
 
- Atendimento a curtas, médias e longas distâncias;
 
- Adequado para grandes distâncias;
 
- Baixo custo de manutenção;
 
- Pouco poluente;
 
- Elevada eficiência energética e baixo consumo energético por unidade transportada;
 
- Grande capacidade de carga com menor custo de seguro e frete;
 
- Menor índice de roubos/furtos e acidentes em relação ao transporte rodoviário.
 
 
Desvantagens:
 
- Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga;
 
- Alto custo em sua implantação (o sistema como um todo);
 
- Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
 
- Encontra muita dificuldade em percorrer áreas de aclive e declive acentuado;
 
- Ocasiona o reembarque (transbordo) de mercadorias para que as mesmas possam chegar no seu destino.

 
 
 

 
  Imagem capturada na Internet (Fonte: BIT)  
 
Observação: Para encontrar maiores informações acerca das ferrovias, por região brasileira, acesse o site do BIT (Ministério do Transportes) e clique no mapa. Acesse AQUI!
 
 
Fontes de Consulta
 
 
 
. Material Didático particular