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domingo, 17 de novembro de 2013

Filipinas ainda sob o efeito destruidor do Tufão Haiyan na cidade de Tacloban


Tufão Haiyan fotografado pela astronauta Karen Nyberg
a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS-9)
Imagem capturada na Internet (Fonte: Climatempo)
 
Faz mais de uma semana que o tufão Haiyan passou pelas Filipinas, devastando – sobretudo – as  ilhas de Leyte e de Samar, causando destruição e mortes em massa.
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Surgiu)
 
Considerado o mais violento deste ano em termos mundiais e o pior da história mais recente do país, o tufão Haiyan – de categoria 5 na escala Saffir-Simpson (que classifica estes fenômenos meteorológicos de acordo com a velocidade dos ventos) - destruiu cerca de 75% da cidade de Tacloban (capital da província de Leyte), a mais afetada, localizada a 580 Km a sudeste de Manila, capital das Filipinas.

Imagem capturada na Internet (Fonte: Wikipedia) 
 
 Imagem capturada na Internet (Fonte: Folha de São Paulo)
 
O cenário é devastador diante da destruição da cidade e do desespero dos sobreviventes, desabrigados. Ruas entulhadas de escombros, corpos espalhados nas ruas ou por debaixo dos destroços, mau cheiro em decorrência da decomposição dos mesmos e uma situação caótica de fome e sede, levando-os a praticar saques em supermercados ou em locais onde haja indícios de alimentos.     
 
Com ventos superiores a 370 km/h. e ondas enormes, o tufão Haiyan atravessou a parte central do o arquipélago filipino, em sentido Leste-Oeste, na sexta-feira retrasada (08/11) e, de acordo com os dados divulgados, nesta última sexta-feira (15/11), pelo Conselho Nacional para a Redução e a Gestão das Catástrofes Naturais, publicado no site Terra, o número oficial de mortos é da ordem de 3.621 pessoas.
 
A maioria das vítimas morreu por afogamento ou por soterramento após o desabamento de prédios e casas.
 
No entanto, estes números deverão ser revisados assim que mais corpos forem descobertos por debaixo dos destroços, nas ruas, assim como em outras cidades litorâneas, como - por exemplo - a de Guiuan na ilha de Samar que, também, foi afetada severamente pelo tufão Haiyan.
 
Como já fora anunciado, estima-se que o número de vítimas fatais alcance mais de 10.000 mortos. Mas, segundo notícias nas mídias, ainda, é prematuro avaliar a magnitude da catástrofe natural, tendo em vista o número de pessoas desaparecidas diante da destruição cometida após a passagem do tufão.
 
A entrega de mantimentos estava sendo feita por transporte aéreo através da cidade de Cebu, próxima à Tacloban e, segundo o que foi noticiado nos meios de comunicação, mais doações e ajuda humanitária estavam sendo providenciadas por diversos países e Organizações Não-Governamentais (ONGs), sensibilizados pela causa filipina.
 
Ainda há corpos espalhados pela ruas, mas as autoridades locais já iniciaram o enterro coletivo em valas, pois além do mau cheiro em consequência da decomposição dos mesmos, eles temem pela contaminação do lençol freático e os riscos de epidemias devido a presença de ratos junto aos cadáveres.



 Ruínas no vilarejo de Maraboth (Filipinas)
Imagem capturada na Internet (Fonte: Terra - Foto: AP)



Mortos enfilerados em Tacloban e pessoas passando
com os narizes cobertos devido o mau cheiro
Imagem capturada na Internet (Fonte: Terra - Foto: AP)


Imagem capturada na Internet (Fonte: Surgiu)


Para quem desconhece, este tipo de fenômeno não é um evento raro nesta região do Pacífico. Na verdade, ele é bastante comum e, em geral, de caráter catastrófico.

Quem diz que o “Brasil é um país abençoado por Deus” tem propriedade para dizer isso, caso esteja comparando a nossa localização geográfica face aos fenômenos ligados tanto à dinâmica externa quanto à interna da Terra, ou seja, os atmosféricos e os tectônicos, respectivamente.
 
Além de fenômenos atmosféricos de caráter catastróficos, como este ocorrido no dia 08 do mês em curso, as Filipinas, assim como outros países próximos, se encontra localizados em uma região de grande instabilidade tectônica, onde se verificam movimentos convergentes de placas tectônicas, sendo comum, também, a ocorrência de abalos sísmicos (terremotos e maremotos). 
 
 Disposição das Placas Tectônicas - Imagem capturada na Internet
(Fonte: Geografalando)
 
Vale ressaltar aqui, mais uma vez (vejam outras postagens, publicadas neste Blog, sobre o tema), que tufões e furacões são nomes distintos aplicados para o mesmo fenômeno. A diferença diz respeito à região de ocorrência, pois ambos possuem o mesmo princípio de formação, isto é, são gerados sob condições de águas oceânicas quentes (temperaturas de pelo menos 26,5ºC), as quais sofrem a evaporação, condensando-se em forma de nuvens na camada mais baixa da atmosfera.
 
Com isso, cria-se uma camada de baixa pressão atmosférica, fazendo com que o ar quente comece a subir ainda mais rápido e com que o ar frio da camada superior comece a descer pelo centro da tempestade. Então, ventos em sentido contrário fazem com que a tempestade comece a girar. À medida que o furacão se movimenta sobre o mar, mais água evapora, alimentando o furacão. No entanto, quando este se dirige para o continente, mais frio e seco, ele deixa de ser alimentado pelas águas oceânicas e começa a se dissipar, tornando-se mais fraco e com características de temporais mais simples (ciclones ou eventos mais fracos).
 
O termo tufão é empregado para os fenômenos que ocorrem na região oceânica do Pacífico entre a costa da China até a linha data internacional, a qual inclui o Japão, a ilha norte americana de Guam, as Filipinas, a costa chinesa, a Coréia, o Vietnã e a Indonésia. Já a expressão furacão é utilizada para o Atlântico Norte e o mar do Caribe.
 
Fontes de Consulta
 
. Jornal O Globo (versão impressa, várias edições)
.  Revista Veja
. Wikipédia
. Outras fontes (citadas nas imagens) 

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tufão, Terremotos e Maremotos: A Dinâmica da Terra não é estática

Desde a semana passada, o mundo está estarrecido com os fenômenos naturais que ocasionaram, destruição, mortes e um número elevado de desabrigados, quer pela passagem de tufões pelas Filipinas, quer pelos tremores que "sacudiram" diferentes países no mundo, inclusive, com formação de tsunamis.
 
Ambos os fenômenos, tufão e abalo sísmico, fazem parte da dinâmica da Terra, sendo o primeiro relacionado à dinâmica externa (fenômeno meteorológico), enquanto o segundo (terremoto e maremoto) à dinâmica interna.
 
De qualquer maneira, eles assustam pela intensidade, frequência e poder de destruição. Daí, a importância da Geografia - enquanto ciência humana - por enfocar a natureza, seus elementos e fenômenos em prol da humanidade.
 
Em junho passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a necessidade de se criar medidas de prevenção a desastres naturais. A ajuda não caberia apenas para a ocasião do desastre, mas também como medida para previnir o seu impacto, reduzindo - a longo prazo - o número de vítimas fatais.
 
O Coordenador de Operações de Emergência da ONU, John Holmes, sugeriu, no caso do combate às mudanças climáticas, que as verbas deveriam ser destinadas a fortificar hospitais e escolas, assim como na educação, visando a orientação em termos de sobreviver a crises.
 
De acordo com a referida Organização, em 2008, mais de 236 mil mortes foram provocadas por desastres naturais.
 
Holmes considera a China e Índia, os países mais vulneráveis. E eu, na minha humilde ignorância diante dos especialistas na área, estenderia à Bangladesh, região sudeste da Ásia e Pacífico.

TUFÕES
No final da semana passada, tempestades de quase 12 horas alagaram cerca de 80% da capital das Filipinas (Manila). Estas foram consideradas as piores inundações dos últimos 40 anos no país. O rastro deixado pela passagem do tufão Ketsana foi de mais de 277 vítimas fatais e 2,5 milhões de desabrigados.



Passagem do Tufão Ketsana nas Filipinas - Imagem capturada na Internet



Em consequência disso, o governo decretou estado de calamidade tanto na capital, Manila, como em outras 52 províncias.
 
Ainda tentando, com muitas dificuldades, se recuperar e voltar à normalidade após a passagem do Ketsana, ontem, outro tufão - denominado Parma - passou pelo país, causando mais destruição, desabrigados e mortes.
 
Contudo, ele teve menos força do que se temia, principalmente na costa oeste, desensamente povoada e bastante afetada pelo tufão Ketsana, na semana passada.
 
A preocupação das autoriades residia no fato dos reservatórios e represas ao redor de manila, capital das Filipinas, ainda estarem cheios e o sistema de esgoto se encontrar inundado com lama e lixo, trazidos pelo tufão Ketsana.
 
O tufão Parma foi classificado como o mais potente do país desde 2006. Morreram, pelo menos, 17 pessoas, a maior parte destas soterrada em consequência de dois deslizamentos na província de Benguet, a 250 Km ao Norte de Manila.
 


Passagem do Tufão Parma nas Filipinas - Imagens capturadas na Internet


Além dos tufões Ketsana e Parma, o país sofreu - hoje - às 18h58min (hora local nas Filipinas) um forte tremor de terra, de magnitude 6,6 na Escala Richter.
 
Seu epicentro foi localizado a 102 km de Cotabato, na ilha de Mindanao. De acordo com as notícias vinculadas a este evento, ainda não há informações sobre danos ou feridos.

Os desatres naturais ocorridos nas Filipinas, tufões e terremoto, como podemos ver, são de duas origens distintas que respondem pela dinâmica ambiental da Terra: uma meteorológica/atmosfera (externa) e a outra, tectônica/manto (interna).
 

Quanto aos abalos sísmicos (terremotos e maremotos) que ocorreram em outros países, o pior de todos foi o que atingiu o arquipélago de Samoa, na tarde do dia 29 de setembro, quando uma série de ondas gigantes (tsunamis) atingiram a Samoa Ocidental, o território estadunidense de Samoa Americana, várias outras ilhas e países da região.
 
No mesmo dia, mas horas depois, um outro tremor atingiu a costa da Indonésia, matando entre 100 e 200 habitantes. Foi grande a destruição.
 
No dia seguinte (30/09), dois tremores de terra foram sentidos, cada qual em um ponto extremo. Um deles abalou a região de La Paz, na Bolívia, com intensidade de 5,9 na escala Richter); o outro ocorreu em Sumatra, ilha da Indonésia, cuja magnitude foi superior, 7,6. Este terremoto provocou muita destruição em Pandang e, pelo menos, 200 mortes.
 
No dia 1º de outubro (quinta feira), pela manhã, dois fortes tremores atingiram a região da Indonésia e hoje (04/09), como já mencionei, outro terremoto aconteceu nas Filipinas.
 
Estas regiões afetadas pelos tremores de terra e maremotos se encontram localizados no chamado Círculo do Fogo, área de grande ocorrência de vulcanismo e terremotos. São áreas de encontro de Placas Tectônicas, que ocasionam um grau de instabilidade tectônica.
 
Hoje, no Fantástico, foi exibido uma reportagem com dois surfistas brasileiros que estavam, justamente, no momento da formação e da chegada do tsunami nas ilha Samoa. Vale a pena assistir, pois eles relatam - inclusive - o recuo da água, que antecede a formação da crista e do "estouro" da onda.
 
Foi observando desta mesma maneira que, no dia 26 de dezembro de 2004, a estudante inglesa, Tilly Smith, de 10 anos, conseguiu salvar muitas vidas em uma praia da Tailândia, no pior tsunami já registrado no Oceano Índico.
 
Eu sempre comento a respeito da atitude desta menina com os meus alunos, quando falo das Teorias da Deriva Continental e da Tectônica de Placas.
 
Segundo o quê já foi publicado a respeito desta, duas semanas antes do tsunami no Oceano Índico, a menina teve aula de Geografia sobre o tema e o seu professor exibiu um vídeo sobre um maremoto que ocorreu no Havaí. Ele ensinou o comportamento das águas, antes da chegada de um tsunami, ou seja, o seu recuo.
 
E, por isso e graças a esta aula de Geografia, Tilly Smith reconheceu os sinais de um tsunami. Ela alertou a sua família, que agiu em conjunto no salvamento de 100 pessoas (incluindo nestes, ela e sua família). O saldo desta tsunami foi terrível: cerca de 230 mil pessoas mortas em 11 países.
 
O vídeo abaixo foi apresentado no Fantástico.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fenômenos Meteorológicos: Furacões e Tufões

 
Imagem capturada na Internet

Aproveitando a última postagem acerca dos tufões que atingiram o sudeste asiático, gostaria de comentar sobre este tipo de fenômeno meteorológico.

E, para quem não sabe, tufão e furacão são nomes diferentes aplicados para o mesmo fenômeno (ciclones tropicais).
 
Estes são chamados de ciclones tropicais, primeiro devido a sua natureza ciclônica, ou seja, ligados às áreas de baixa pressão e, segundo, porque se ocorrem nas regiões tropicais, assim como por se originarem de massas de ar tropicais marítimas.

Os furacões ou tufões se referem às mais fortes tempestades ciclônicas que ocorrem na natureza, com ventos muito fortes (velocidades superiores a 119 Km/hora), podendo apresentar um formato superior a 1.000 metros de diâmetro.
 
O uso de diferentes terminologias (furacão e tufão) se dá em função da região, onde estes se formam e ocorrem.
 
De acordo com a subdivisão da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os tufões ocorrem na parte ocidental do oceano Índico, no Pacífico Norte e no Mar da China (costa chinesa, o Japão, as Filipinas, a ilha de Taiwan, a ilha norte americana de Guam, as Filipinas, a Coréia, o Vietnã e a parte da Indonésia).
 
Os furacões, por sua vez, ocorrem no Atlântico Norte (EUA) e no mar do Caribe, assim como no Oceano Pacífico (Hawaí, costa oeste dos EUA e do México).
 
Daí, os termos tufão e furacão são, na verdade, sinônimos. Podemos dizer que todo furacão ou tufão é um ciclone tropical, mas - devido às diferenças na velocidade dos ventos e da força das tempestades - nem todo ciclone tropical é um furacão.
 
Há outros exemplos de fenômenos meteorológicos de baixa intensidade incluídos nos ciclones tropicais, como depressão ou tempestade tropical, cuja variação da velocidade dos ventos pode chegar a 117 Km/h.
 
Velocidades dos ventos superiores a esta faixa já se encaixam na categoria de furacão.
 
Por isso, tenho uma preocupação em não colocar os três termos como sinônimos. Eu posso dizer, sim, a respeito de furacão e tufão.
 
Os furacões (ou tufões) possuem o mesmo princípio de formação, isto é, são gerados sob condições de águas oceânicas quentes, em temperaturas acima 27ºC (regiões tropicais).
 
Por serem formados sobre grandes massas de água morna (mares costeiros e/ou oceanos), as primeiras áreas a serem afetadas durante o deslocamento destes são as ilhas e as regiões costeiras.
 
Apresentam um formato circular, com diâmetro variando de 450 a 650 km. Em sua área central localiza-se o chamado "olho do furacão", livre de nuvens e relativamente tranquilo, com ventos muito leves.


O maior problema reside no turbilhão que o cerca, pois os ventos são mais fortes, podendo variar de 119 Km/h até uma intensidade superior a 249 Km/h.
 
 

Imagens capturadas na Internet


Em razão de sua estrutura de funcionamento, além dos ventos fortes, ocorrem chuvas torrenciais, assim como - na superfície oceânica- ondas tempestuosas e altas.
 
Como a sua fonte de energia são as águas quentes do mar ou do oceano, os furacões quando atingem os continentes perdem sua força, transformando-se numa tempestade tropical. Mas, o seu poder destrutivo pode ainda provocar grandes prejuízos materiais e vítimas fatais. Em geral, as chuvas torrenciais provocam inundações, enchentes.
 
Como mencionei, a velocidade dos ventos dos furacões são superiores a 119 Km/h, podendo ultrapassar os 249 Km/h e, sendo assim, o poder de destruição deles vai variar de acordo com a velocidade dos ventos.

Não podemos esquecer, também, que os prejuízos em termos de desmoronamento de edificações (casas, pontes, viadutos etc) também podem estar relacionados ao tipo de material empregado nas construções (material de baixa qualidade).

 
Imagens capturadas na Internet

 
Escala Saffir-Simpson
 
Criada no início da década de 70 (Século XX), a Escala Saffir-Simpson é utilizada para medir a intensidade dos furacões de acordo com a velocidade dos ventos.

Sua denominação advém dos nomes de seus criadores, o engenheiro Herbert Saffir e Bob Simpson, antigo diretor do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.



Herbert Saffir - Imagem capturada na Internet

Robert Simpson - Imagem capturada na Internet


A Escala Saffir-Simpson classifica a intensidade dos ventos em 5 categorias, a saber:

. Categoria 1
Descrição: Danos mínimos
Velocidade dos ventos: 119 - 153 km/h

Efeitos: As ondas provocadas pela tempestade aumentam entre 1,3 e 1,5 metros acima de seu nível normal. Não há riscos reais nas estruturas. Há riscos menores para trailers soltos e queda de pequenas árvores. Alguns outdoors mal construídos podem ser arrancados. Também alguns alagamentos podem ser percebidos próximos à costa, bem como alguns desmoronamentos.
 
. Categoria 2
Descrição: Danos moderados
Velocidade dos ventos: 154 -177 km/h

Efeitos: As ondas erguem-se entre 1,8 e 2,45 metros acima de seu nível normal. Causa danos em telhados, janelas e portas, podendo arrancá-los. Danos consideráveis em árvores e arbustos. Algumas árvores podem ser arrancadas. Sérios danos em trailers, barcos ancorados e outdoors. Duas horas antes da chegada do olho do furacão diversos alagamentos são verificados. Pequenos barcos em ancoradouros desprotegidos rompem suas amarras.
 
.Categoria 3
Descrição: Danos extensos
Velocidade dos ventos: 178 -209 km/h

Efeitos: Um grande furacão. As ondas alcançam até 3,7 metros. Danos em estruturas de pequenas residências. Árvores de grande porte podem ser arrancadas. Trailers e outdoors são destruídos. Locais de baixadas são alagados 3 horas antes da chegada do centro da tempestade. Os alagamentos próximos à costa arrasam pequenas propriedades. Pode ser requerida a evacuação da áreas mais baixas.
 
. Categoria 4
Descrição: Danos extremos
Velocidade dos ventos: 210 -249 km/h

Efeitos: As ondas alcançam 5,5 metros. Destelhamento completo em pequenas residências. Árvores, arbustos e outdoors são arrancados. Destruição completa de traillers. Grandes danos em portas e janelas. Lugares baixos são inundados em até 3 horas antes da chegada do olho do furacão. Áreas 3 metros acima do nível médio do mar podem ser inundadas, requerendo massiva evacuação das áreas residencias distantes até 10 km da costa.
 
. Categoria 5
Descrição: Danos catastróficos
Velocidade dos ventos: acima de 249 km/h

Efeitos: Corresponde ao nível máximo da escala. As ondas são acima de 5,5 metros. Destelhamento total da maioria das casas e prédios industriais. Algumas casas são arrastadas com a força do vento. Todas as árvores, arbustos, outdoors e luminosos são arrancados. Grandes danos nas áreas baixas localizadas a menos de 4,5 metros acima do nível médio do mar. Grandes inundações até 500 metros de distância da linha da praia. Evacuação total nas áreas até 16 km da costa.
 
Fonte: Apolo 11


Com a elevação da temperatura da Terra associada ao fenômeno do Aquecimento Global, os cientistas são categóricos quanto ao aumento na frequência e intensidade dos fenômenos meteorológicos, como furacões e outros (tornados, tempestades tropicais etc.).
 
De acordo com os estudos realizados, desde 1995, tem-se verificado um aumento de furacões no Atlântico Norte (em média, 14 furacões por ano).
 

Tufões atingem o continente asiático


Imagem capturada na Internet

No final da última e início desta semana, vários veículos de comunicação divulgaram notícias e o saldo negativo dos ventos e das fortes chuvas provocados pela passagem de tufões no continente asiático.
 
Na verdade, no período entre julho a setembro, a ocorrência de tufões no sudeste da Ásia são bastante comuns. Só para se ter uma ideia, até o dia 30 de julho, 307 pessoas morreram e cerca de 67 milhões foram afetadas direta e/ou indiretamente por enchentes e deslizamentos de terra sob o efeito da passagem de tufões, segundo dados do Ministério de Recursos da Água.
 
Inicialmente, as autoridades locais estimavam um número de mortos superior a 600 pessoas em Taiwan, Filipinas, China e Japão em consequência dos tufões Morakot e Etau. Mas, graças a Deus, embora tenha havido vítimas fatais, o quantitativo não foi tão elevado assim.
Deslizamentos, enchentes, desmoronamentos de construções (casas, pontes, prédios etc.), inúmeros desabrigados, mortos e desaparecidos... Não são apenas prejuízos materiais, são – sobretudo - perdas humanas associadas à grande devastação provocada pela passagem de tufão.
 
No Norte das Filipinas, semana passada, o tufão Morakot causou mortes, danos materiais, inundações e deslizamentos de terra. Foram 22 mortos, entre os quais dois turistas franceses e um belga.
 
Ao chegar em Taiwan, no final da semana passada, o Morakot - cujo nome significa esmeralda - devastou também várias áreas da ilha de Taiwan. Depois, este partiu em direção à China continental.
 
Só para se ter uma ideia dos estragos e prejuízos materiais e econômicos (além das perdas humanas) em Taiwan, ocasionados pela passagem do tufão Morakot, a ilha sofreu a pior enchente dos últimos 50 anos, com ventos de 120 km/hora e formação de ondas de 9 metros de altura.
 
Ao Sul da ilha, boa parte da aldeia de Xiao Lin (ou Shiao Lin) - que tem 1.300 habitantes - ficou debaixo de lama em consequência de um deslizamento.
 
Segundo informações iniciais, mais de 600 pessoas se encontram desaparecidas em razão do deslizamento. Além das casas, na área atingida, havia uma escola primária. No entanto, as últimas notícias afirmam que as autoridades resgataram a maior parte da população que, a princípio, foi declarada estar embaixo da lama que deslizou.
 

Vilarejo de Xiao Lin (Shiao Lin) - Imagem capturada na Internet
Uma outra cena, porém inusitada e, ao mesmo, desesperadora durante a passagem do tufão Morakot em Taiwan foi a queda de um antigo hotel, cuja força da água do rio - aumentada em função das fortes chuvas - salopou a base deste, ou seja, os seus alicerces, fazendo-o desabar - praticamente - inteiro no curso fluvial, sob forte correnteza.
 
Embora, as mídias tenham noticiado que não havia ninguém no interior do hotel, a cena causou impacto face à força destruidora da água sob o efeito do fenômeno meteorológico.









Quando este atingiu a China continental, cerca de 1 milhão de pessoas foram retiradas da costa oriental. Foi registrado o desabamento de mais de 5.000 casas na região.
 
Enchentes, desabrigados, desaparecidos e mortos foi o saldo negativo, também, da passagem do Morakot na China continental.
 
Contando com a chegada do Morakot, oito tufões já atingiram o território da China, este ano.



China - Imagem capturada na Internet
No Japão, o tufão Etau também ocasionou prejuízos materiais e mortes face às chuvas torrenciais, enchentes e deslizamentos de terras.
 
Cerca de 480 casas foram inundadas pelas água de um rio, na cidade de Sayo, em Hyogo, desabrigando mais de 2.000 pessoas. Em Hyogo várias pessoas estão desaparecidas e 12 perderam a vida.
 
Os estragos materiais e perdas humanas também aconteceram em outros pontos do país. As Companhias Aéreas cancelaram diversos voos e os serviços ferroviários também foram interrompidos.
 
Na 2ª feira, dia 10, o tufão Morakot perdeu sua força, passando para a categoria de tempestade tropical.
 
Além dos efeitos do fenômeno meteorológico (tufão), o Japão sofreu os revés da dinâmica interna da Terra. Desde o dia 5 do mês em curso, a população vem sofrendo com os tremores de terra, isto é, terremotos.
 
No dia 5 de agosto foi registrado um abalo sísmico, de 6,5 graus na escala Richter, no arquipélago de Okinawa, localizado ao Sul do Japão.
 
Na 6ª feira passada (07/08), outro terremoto - de 7,1 graus na escala Richter - atingiu com grande intensidade a região de Tóquio e províncias adjacentes (Chiba, Fukushima, Ibaraki, Tochigi e Saitama).
 
Em ambas as situações, não houve danos materiais e nem vítimas.
 
Embora, este último, de maior intensidade, tenha atingido uma das áreas mais povoadas do país, as construções foram projetadas para suportar abalos sísmicos de intensidades semelhantes a este.

Fontes de Consulta
 
 
. Globo.com
 
. Jornais impressos