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domingo, 27 de setembro de 2009

Seropédica: Local do Novo Aterro Sanitário

Imagem capturada na Internet


Esta semana mesma, quando eu e o Prof. Marcelo (também de Geografia) saimos da escola e passamos na frente da Fundação Cidade dos Meninos, comentamos a respeito da possibilidade do novo Aterro Sanitário ser construído na referida área da Fundação.

Comentamos a respeito dos riscos quanto aos impactos ambientais e dos vetores em relação as duas escolas próximas, o CIEP Cora Coralina e a nossa (E.E. Assis Chateaubriand).

Mas, de acordo com o quê foi noticiado ontem, o novo Aterro Sanitário vai ser implantado em Seropédica. O terreno faz divisa com fazenda, uma área de pedreira e um pequeno trecho do bairro do Chaperó. Ela fica a 8 Km de distância da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

O acesso à área será pela Avenida Brasil e pela Estrada Rio-São Paulo e, futuramente, poderá ser feito também pelo Arco Rodoviário do Rio (em construção).

A necessidade da implantação de um novo Aterro Sanitário se deu em função dos sérios problemas ambientais apresentados no Aterro de Gramacho, no município de Duque de Caxias, que além do lixo da própria cidade, recebe ainda da cidade do Rio de Janeiro, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis e Queimados.

A escolha de uma nova área para a destinação do lixo da cidade do Rio de Janeiro e demais municípios passou a girar em torno de quatro opções de localidades: Seropédica, Campo Grande, Nova Iguaçu e Duque de Caxias (área da Fundação Cidade dos Meninos).

No entanto, de acordo com a Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o licenciamento ambiental do projeto do Aterro Sanitário, em questão, ainda não está concluído.
Apesar das informações anteriores ratificarem que a área de Seropédica apresenta baixa vulnerabilidade ambiental, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) ainda não avaliou alguns estudos recebidos, recentemente, sobre os impactos do empreendimento em si na área.

Ademais, há uma questão bastante polêmica a ser avaliada com seriedade... A área destinada para a construção e implantação do novo Aterro Sanitário fica sobre o Aquífero Piranema, avaliado como o terceiro maior reservatório de água subterrânea (potável) do estado do Rio de Janeiro.

Está prevista para a próxima semana, mas especificamente, na 4ª feira, uma reunião pública sobre o assunto. Vamos aguardar para ver o resultado da audiência, pois embora eles prometam que o novo aterro vai seguir os padrões ideais e de engenharia ambiental, a ocorrência de um aquífero deste porte é algo que induz a repensar se esta área, realmente, é a mais indicada para a implantação de tal empreedimento.

Caso o licenciamento seja concedido, o início das obras está previsto para o ano que vem (primeiro semestre), começando a operar em 2011.

Uma coisa é certa, as discussões a respeito de sua inplantação ainda vai durar muito tempo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Brasil: Destaque mundial na Reciclagem de Embalagens de Agrotóxicos

Imagem capturada na Internet

Pelo menos uma boa notícia, hoje. O Brasil aparece em 1° lugar no ranking dos países que mais recolhem embalagens de agrotóxicos para reciclagem, seguido pelo Canadá e Alemanha.

O estado de referência por esta "atitude ecologicamente correta" é o Mato Grosso.

Antigamente, os próprios agricultores tinham que dar destino aos recipientes dos agrotóxicos, que muitos sabem, tratam-se de produtos químicos altamente nocivos, tóxicos, denominados de forma imprópria de “defensivos agrícolas”.

Os antigos latões e recipientes de vidro foram substituídos por embalagens plásticas, mas até aonde eu sei, anos atrás, estes também acabaram se tornando um problema nas áreas rurais devido, justamente, a sua destinação final.

Empresas ligadas às atividades de reciclagem surgiram e, daí, de acordo com o referido agricultor da matéria do Globo Rural, veio a conscientização quanto à importância da devolução das embalagens.

Agrega-se a isso, a legislação (Lei n ° 9.974, de 20 de junho de 2000) que imputa às responsabilidades aos três elementos envolvidos na produção e comercialização do agrotóxico, quer seja o produtor que faz uso do mesmo e tem, por obrigação, devolver as embalagens, quer seja o comerciante, que o revende e tem que devolver as embalagens vazias ao fabricantes e, principalmente, às indústrias, que os fabrica e que têm a obrigação de encaminhar as embalagens usadas e vazias à reciclagem.

Pena que nos grandes centros urbanos, em nossos lixos domésticos ainda se pratique uma postura equivocada de conservação do meio ambiente, com a prática de misturar todo o lixo.

Mesmo sem um programa de coleta seletiva em todos os bairros do município, podemos fazer a nossa parte, separando - em embalagens distintas - os vidros, as latas, o Pets, jornais etc.

Facilitaria, inclusive, o trabalho dos catadores de rua e para a limpeza das vias públicas, uma vez que estes ao remexerem nos sacos grandes, em geral, espalham os resíduos sólidos (inorgânico e orgânico) pelas calçadas e ruas.

Nota-se - aí - a necessidade de educação ambiental em todos os segmentos da sociedade.

Só para se ter uma ideia da importância do papel do Brasil na reciclagem de embalagens de agrotóxicos, no cenário mundial, em 2008, o país recolheu 94% das embalagens, o Canadá (73%) e a Alemanha (65%).

Para assistir o vídeo acerca da reciclagem das embalagens de agrotóxicos, exibido hoje no Globo Rural (diário) acesse o Portal G1 - Globo Rural

terça-feira, 9 de junho de 2009

Curiosidade: A Diferença entre Lixão, Aterro Controlado e Aterro Sanitário

Lixão: área a céu aberto destinada a receber os resíduos sólidos, sem nenhuma preparação prévia do solo e sem sistema de tratamento de efluentes líquidos, ou seja, de tratamento do chorume.
 
Em razão disso, os riscos de contaminação do solo, subsolo e lençol freático pelo chorume é inevitável. Os vetores são bastante comuns, como ratos, urubus, moscas etc., os quais colocam em risco à saúde das populações adjacentes, bem como dos próprios catadores de lixo.



Aterro Controlado: em geral, o aterro controlado surge após o lixão ter sido criado. Ele, na verdade, corresponde a um antigo lixão que passou por um processo de remediação da área do aterro. Isso significa que algumas medidas são tomadas a fim de que o mesmo passe a ser controlado, tais como: o isolamento do seu entorno para minimizar os efeitos do chorume, a canalização e tratamento adequado do chorume, a remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada e gerenciamento do recebimento de novos detritos (lixo).
 
Aterro Sanitário: a área foi preparada previamente, antes do recebimento do lixo, com o nivelamento de terra e com o selamento de sua base com argila e mantas de PVC alta densidade (extremamente resistentes). Tais medidas impermeabilizam o solo, evitando que o chorume contamine o solo, o subsolo e o lençol freático.
 
O chorume é coletado e encaminhado, depois de depositado, um tempo, em um poço de acumulação para a estação de tratamento de efluentes.
 
Tanto a operação do aterro controlado quanto a do aterro sanitário prevê a cobertura do lixo, diariamente, evitando assim a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.




domingo, 7 de junho de 2009

Lixo: o local certo é a lixeira

O problema do lixo nos grandes centros urbanos, tema incluído nas atividades de pesquisa dos alunos, é algo a ser bastante enfatizado e discutido mediante não só às questões ambientais mais generalizadas, como por exemplo, o destino do mesmo para os aterros sanitários, mas, sobretudo, sob a perspectiva de educá-los em termos pontuais.
 
O que quero dizer com isso? Quero falar do lixo produzido pelo próprio aluno, que em menor escala, é produzido e lançado ao chão, sem ao menos respeitar o local correto de seu destino, que é a lixeira.
 
Devemos admitir, no entanto, que muitas lixeiras não são esvaziadas no intervalo de um turno para o outro, o que acaba ocasionando o excedente no chão, mas o mesmo acontece, quando as lixeiras ainda se encontram razoavelmente vazias.
 
Imagens fotografadas no interior de diferentes salas de aula na E. E. Assis Chateaubriand.















É preciso enfatizar estas questões, diariamente, sob uma perspectiva de Educação Ambiental, pois só pela Educação e pela conscientização poderemos formar cidadãos responsáveis, principalmente, no que tange a sua relação com o meio ambiente, seja este escolar, urbano, natural etc.