segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Gentílicos ou Adjetivos Pátrios do Brasil (Parte II)

Imagem capturada na Internet
Fonte: Veja

Dando prosseguimento à postagem anterior, agora é a vez das capitais brasileiras.

GENTÍLICOS OU ADJETIVOS PÁTRIOS DAS 
CAPITAIS BRASILEIRAS (por REGIÃO)

. REGIÃO NORTE
1. Rio Branco (Acre): rio-branquense
2. Macapá (Amapá): macapaense
3. Manaus (Amazonas): manauense ou manauara
4. Belém (Pará): belenense
5. Porto Velho (Rondônia): porto-velhense
6. Boa Vista (Roraima): boa-vistense
7. Palmas (Tocantins): palmense

. REGIÃO NORDESTE
1. Maceió (Alagoas): maceioense
2. Salvador (Bahia): soteropolitano ou salvadorense
3. Fortaleza (Ceará): fortalezense
4. São Luís (Maranhão): são-luisense ou ludovicense
5. João Pessoa (Paraíba): pessoense
6. Recife (Pernambuco): recifense
7. Teresina (Piauí): teresinense
8. Natal (Rio Grande do Norte): natalense
9. Aracaju (Sergipe): aracajuano ou aracajuense

. REGIÃO SUL
1. Curitiba (Paraná): curitibano
2. Porto Alegre (Rio Grande do Sul): porto-alegrense
3. Florianópolis (Santa Catarina): florianopolitano

. REGIÃO SUDESTE
1. Vitória (Espírito Santo): vitoriense
2. Belo Horizonte (Minas Gerais): belo-horizontino
3. Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): carioca
4. São Paulo (São Paulo): paulistano

. REGIÃO CENTRO-OESTE
1. Goiânia (Goiás): goianiense
2. Cuiabá (Mato Grosso): cuiabano
3. Campo Grande (Mato Grosso do Sul): campo-grandense
. Brasília (Distrito Federal): brasiliense ou candango

Fontes:

. Adjetivos pátrios dos estados e capitais brasileiras - Norma Culta
. Gentílicos - Conheça os adjetivos pátrios das capitais brasileiras – UOL Educação

Gentílicos ou Adjetivos Pátrios do Brasil (Parte I)

Imagem capturada na Internet
Fonte: Veja

Do que se tratam os termos soteropolitano, capixaba, ludovicense, fluminense e carioca?

Foi com esse questionamento que iniciei a abordagem acerca de gentílicos (ou Adjetivos pátrios) com os meus alunos do 7° Ano...

Gentílicos ou adjetivos pátrios são expressões que servem para designar as pessoas de acordo com o local onde nasceram, podendo abranger diferentes níveis do espaço geográfico (continente, região, país, estado, município/cidade e outros), assim como em referência à origem de produtos (a sua procedência).

Esses nomes devem ser escritos com letra minúscula. E, se houver mais de uma expressão, recomenda-se usar a primeira.

Com relação ao questionamento anterior (acima), a resposta correta é: Quem nasce na capital da Bahia, ou seja, em Salvador é chamado de soteropolitano; o capixaba é aquele que nasceu no estado do Espírito Santo; quem nasce em São Luís (capital do Maranhão) é ludovicense; fluminense é aquele que nasceu no estado do Rio de Janeiro e carioca é aquele que nasceu na cidade do Rio de Janeiro (capital do estado).

É muito comum haver certas confusões entre o emprego de determinados adjetivos pátrios, como estes últimos fluminense versus carioca ou, ainda, paulista versus paulistano.

E os adjetivos pátrios compostos? Temos vários, “afro-brasileiro”, “luso-brasileiro”, “greco-romana” etc.

Como este tópico teve a ver com uma das minhas Atividades das turmas do 7° Ano, no contexto do nosso país, decidi postar os gentílicos ou adjetivos pátrios das Unidades Federativas do Brasil (26 estados e 1 Distrito Federal) e, também, das capitais dos 26 estados mais a do Distrito Federal.

Pesquisando na Internet para não cometer o erro de postar algum termo já em desuso, posso assegurar que não me senti muito segura quanto à pesquisa, pois há muitas publicações cujos termos considerados não batem, sobretudo, aqueles que possuem dois ou mais adjetivos pátrios.

Caso tenha algum erro nessa minha postagem (termo não mais empregado), peço a gentileza que entrem em contato comigo para que eu possa retificá-lo.

Para não ficar muito extenso, vou dividir o referido tópico em duas partes, a saber: Gentílicos ou Adjetivos Pátrios dos ESTADOS brasileiros (Parte I) e Gentílicos ou Adjetivos Pátrios das CAPITAIS brasileiras (Parte II).

Para uma melhor abordagem, eu usei a Divisão Regional do Brasil (IBGE) como referência para ambas as listagens. 

GENTÍLICOS OU ADJETIVOS PÁTRIOS DOS 
ESTADOS BRASILEIROS (por REGIÃO)

1. Acre: acriano (a forma “acreano” não é mais aceita)
2. Amapá: amapaense
3. Amazonas: amazonense
4. Pará: paraense, paroara ou parauara (usada na Amazônia)
5. Rondônia: rondoniense ou rondoniano
6. Roraima: roraimense
7. Tocantins: tocantinense

1. Alagoas: alagoano ou alagoense
2. Bahia: baiano ou baiense
3. Ceará: cearense
4. Maranhão: maranhense
5. Paraíba: paraibano
6. Pernambuco: pernambucano
7. Piauí: piauiense
8. Rio Grande do Norte: norte-rio-grandense ou potiguar
9. Sergipe: sergipano ou sergipense

. REGIÃO SUL
1. Paraná: paranaense, paranista (mais usado no Sul) ou tingui
2. Rio Grande do Sul: gaúcho ou rio-grandense-do-sul
3. Santa Catarina: catarinense ou barriga-verde

. REGIÃO SUDESTE
1. Espírito Santo: capixaba ou espírito-santense
2. Minas Gerais: mineiro
3. Rio de Janeiro: fluminense
4. São Paulo: paulista 

. REGIÃO CENTRO-OESTE
1. Goiás: goiano
2. Mato Grosso: mato-grossense
3. Mato Grosso do Sul: mato-grossense-do-sul ou sul-mato-grossense

 . Distrito Federal: brasiliense

Fontes de Pesquisa

. Adjetivos pátrios dos estados e capitais brasileiras - Norma Culta

. Adjetivos gentílicos dos estados brasileiros - Manual de Comunicação da Secom

População do Brasil: Éramos cerca de 190 milhões, em 2010. Hoje, 2020, somos 211,8 milhões de habitantes

 
 Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay


Como já havia mencionado, aqui, o Recenseamento ou Censo Demográfico que, deveria ser realizado no período de agosto a outubro deste ano (2020), cobrindo os 5.570 municípios do país, foi suspenso em consequência da Pandemia da Covid-19.

O último Censo Demográfico foi realizado em 2010 e, como estes têm uma periodicidade decenal, isto é, são feitos de 10 em 10 anos, o próximo seria em 2020. A medida de suspensão foi necessária devido aos altos riscos de aumento de contaminação do Novo Coronavírus durante as coletas presenciais, tanto para os recenseadores selecionados quanto para a população entrevistada.

Em razão disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto responsável por este levantamento estatístico, divulgou – no dia 27 de agosto passado - as Estimativas do total da População residente nos 5.570 municípios e das Unidades Federativas do país, com data de referência em 1º de julho do ano em curso (2020).

Segundo o IBGE, o modelo empregado para estimar o total de habitantes do Brasil, por município, baseou-se na metodologia desenvolvida pelos demógrafos Madeira e Simões (1972), na qual é observada a tendência de crescimento da população no período correspondente a dois Censos Demográficos subsequentes, em relação à tendência de crescimento de uma área geográfica hierarquicamente superior (área maior).

Com relação a este último dado (tendência de crescimento demográfico), o método adotado teve como princípio a subdivisão de uma área maior, com estimativa já conhecida, em “n” áreas menores. Assim procedendo, ao final das estimativas das áreas menores, é assegurada a reprodução da estimativa, previamente conhecida, da área maior através da soma das estimativas das áreas menores.

No final deste post, eu disponibilizo o link do site do IBGE, onde todas essas informações são encontradas, inclusive, além da nota metodológica, as estimativas das populações residentes dos 5.570 municípios brasileiros e, também, das 27 Unidades Federativas do nosso país (26 estados e o Distrito Federal).

Dando prosseguimento...

De acordo com os dados divulgados pelo referido Instituto, em comparação ao ano passado (2019), a população brasileira cresceu 0,77%, chegando a 211,8 milhões de habitantes.

Tabela 1 - Fonte: Agência IBGE


Vale destacar alguns dados de relevância geográfica e estatística, tais como:

- O município de São Paulo (capital) continua ocupando a posição da cidade mais populosa do Brasil, com 12.325.232 milhões de habitantes.

- A cidade do Rio de Janeiro também permaneceu na mesma posição de anos anteriores, ou seja, com 6.747.815 de habitantes, ela é a segunda cidade mais populosa do país.

Observações: São Paulo continua sendo - simultaneamente – uma megacidade e cidade global, enquanto a do Rio de Janeiro é classificada apenas como cidade global.

Os conceitos de megacidade e de cidade global se encontram no âmbito da hierarquia urbana (rede urbana) e, sob este contexto, o primeiro conceito (megacidade) é meramente populacional, se referindo a cidades com mais de 10 milhões de habitantes, enquanto o de cidade global envolve a noção de centro urbano de influência internacional. Consideradas também como “metrópoles mundiais”, estas ocupam o topo da hierarquia urbana.

- Ocupando o terceiro, quarto e quinto lugar, neste ranking, entre os municípios mais populosos se encontram, respectivamente, Brasília (3.055.149 milhões), seguido por Salvador (2.886.698 milhões) e Fortaleza (2.686.612 milhões).

- Neste universo de 5.570 municípios, 49 cidades brasileiras apresentam mais de 500 mil habitantes, enquanto 17 municípios apresentam um número total superior a um milhão de habitantes, o que equivale a 21,9% da população brasileira. Neste contingente, 14 são capitais estaduais.

- Há uma década, de acordo com o Censo de 2010, a população brasileira era na ordem de 190.732.694 habitantes, com data de referência em 1º de agosto. E este registrou que a população de 38 municípios era superior a 500 mil pessoas e que apenas 15 deles possuíam mais de 1 milhão de habitantes.

- Nesta mais recente estimativa (2020), os municípios que apresentaram os mais baixos números de habitantes foram Serra da Saudade (MG), 776 habitantes, seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.

- O conjunto das 27 capitais (dos 26 estados e do Distrito Federal) supera os 50 milhões de habitantes, o que representa 23,86% da população total do Brasil. No período de 2019 a 2020, a maior taxa de crescimento geométrico registrada foi em Boa Vista, capital de Roraima, com 5,12%, enquanto o menor crescimento se deu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, em 0,30%. No entanto, o conjunto dos municípios das capitais apresentou taxa de crescimento geométrico de 0,84%, acima da taxa do país (0,77%).

- Entre as regiões metropolitanas mais populosas, como haveria de se esperar, a de São Paulo lidera com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com 13,1 milhões e 6,0 milhões de habitantes, respectivamente. Considerando em quarta posição, a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno, com 4,7 milhões de pessoas.

- Foi observado também que as taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) são levemente menores que a média do país. O crescimento verificado no município principal, isto é, sede da região metropolitana, foi mais baixo do que o registrado nos municípios integrantes a esta.

- As taxas de crescimento negativas, que denotam uma redução da população, foram verificadas em 1.565 municípios, ou seja, em 28,1% do total das cidades brasileiras.

- No ranking das Unidades Federativas (estados e Distrito Federal), São Paulo também lidera como o estado mais populoso, contabilizando 46,3 milhões de habitantes e concentrando 21,9% da população total do país. Em seguida tem-se Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes e Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes.

- Em termos de estados menos populosos, as estimativas apontam Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, todos localizados na região Norte, os quais, juntos, somam cerca de 5,7 milhões de pessoas.
  
Em termos regionais, a região Sudeste continua sendo a que concentra o maior contingente populacional, contabilizando mais 89 milhões de habitantes, seguida pelo Nordeste com cerca de 57, 4 milhões de pessoas, a região Sul, com mais de 30 milhões de habitantes, a região Norte, com cerca de 18,6 milhões de pessoas e, a menos populosa em relação as cinco regiões brasileiras, a região Centro-Oeste, com aproximadamente 16,5 milhões de habitantes.

Estimativas da População Residente por estado e região 
(data de Referência em 1° de julho de 2020)

. REGIÃO NORTE
Unidades Federativas (Estados)
Número de Habitantes
1. Acre
894.470
2. Amapá
861.773
3. Amazonas
4.207.714
4. Pará
8.690.745
5. Rondônia
1.796.460
6. Roraima
631.181
7. Tocantins
1.590. 248


POPULAÇÃO TOTAL
18.672.591 hab.

Unidades Federativas (Estados)
Número de Habitantes
1. Alagoas
3.351.543*
2. Bahia
14.930.634*
3. Ceará
9.187.103*
4. Maranhão
7.114.598
5. Paraíba
4.039.277
6. Pernambuco
9.616.621*
7. Piauí
3.281.480*
8. Rio Grande do Norte
3.534.165
9. Sergipe
2.318.822*


POPULAÇÃO TOTAL
57.374.243 hab.

Unidades Federativas (Estados)
Número de Habitantes
1. Paraná
11.516.840
2. Rio Grande do Sul
11.422.973
3. Santa Catarina
7.252.502


POPULAÇÃO TOTAL
30.192.315 hab.

. REGIÃO SUDESTE
Unidades Federativas (Estados)
Número de Habitantes
1. Espírito Santo
4.064.052
2. Minas Gerais
21.292.666
3. Rio de Janeiro
17.366.189
4. São Paulo
46.289.333


POPULAÇÃO TOTAL
89.012.240 hab.

. REGIÃO CENTRO-OESTE
Unidades Federativas (Estados e Distrito Federal)
Número de Habitantes
1. Goiás
7.113.540* 
2. Mato Grosso
3.526.220
3. Mato Grosso do Sul
2.809.394


4. Distrito Federal
3.055.149* 


POPULAÇÃO TOTAL
16.504.303  hab.
 * Ocorreram diferenças nos números de pessoas em virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual. Maior detalhamento vide site indicativo abaixo.

. Fontes:

. IBGE divulga estimativa da população dos municípios para 2020 – Agência IBGE

Tabelas de estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2020 - Acesso a documento publicado no Diário Oficial da União - em Pdf - IBGE