quarta-feira, 9 de setembro de 2020

7 de Setembro: Independência de Quê e de Quem?

Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay

Embora, eu não tenha publicado nada a respeito, a data comemorativa da Independência do Brasil não foi ignorada por mim. No dia, eu estava atarefada com a preparação das aulas on line de 3ª feira e, também, terminando os dois posts sobre “Setembro Amarelo”, que eu estava escrevendo para publicar no dia seguinte.

Como estou dando aula na 3ª, 4ª e 5ª feiras para turmas de 6 níveis de escolaridade diferentes, consequentemente, eu não parei em função das outras aulas.

E, no meu “canto de trabalho”, eu não fico só, o rádio é a minha constante companhia, sempre foi! E, não querendo fazer propaganda, mas é fato, eu só escuto a rádio JB FM/RJ (99,9) e, neste dia, 7 de setembro, eu ouvi o jornalista Alex Campos, no Painel Econômico, comentando sobre esta data comemorativa. Afinal, era 2ª feira, dia 7 de setembro...

Eu adoro a maneira como ele aborda os assuntos, temas tão sérios e, muitas das vezes polêmicos, de forma profunda e inteligente. O seu desfecho é a sua marca registrada... “Eu sou Alex Campo. Bom dia e boa sorte!

Neste caso do dia 7 de setembro, foi “(...) Bom feriado e boa sorte!”.

Em razão da sua abordagem brilhante acerca da referida data e do que estamos vivenciando, em geral, em todos os segmentos da sociedade, eu optei por reproduzir o seu texto, na íntegra.

Quem quiser ouvir o áudio é só acessar o link disponibilizado abaixo desta.

 7 de Setembro! Viva a Independência!
                                          Alex Campos

 Parabéns, brasileiros, por mais este 7 de Setembro, a data de nascimento oficial da nossa Pátria.

Para quem não se lembra, o que se comemora hoje é a Declaração da Independência do Brasil.

Até então éramos subordinados ao Império Português. Isso foi em 1822, há quase 200 anos.

Portanto, é um dia bom para falar de liberdade, no meu caso, preferencialmente, liberdade de expressão.

Liberdade de expressão deveria servir hoje apenas para conciliar ideias, aproximar percepções e estimular conscientização, mesmo que não resulte em consenso, mas pelo menos em divergência educada.

Liberdade de expressão não pode servir para proteger injúria, calúnia, difamação, notícias falsas, ataques à honra, atentados à reputação ou ameaças de morte.

Liberdade de expressão não pode servir para patrocinar ódio, rancor, racismo, homofobia, preconceito e discriminação.

Liberdade de expressão não é liberdade de desinformação em massa, com fins destrutivos, hediondos e medonhos.

Liberdade de expressão não existe para linchar, eliminar, cancelar, nem exterminar quem pensa diferente.

Liberdade de expressão não pode servir para validar o absolutismo, o obscurantismo, o negacionismo. Não se pode negociar com o negacionismo. Não se pode dialogar com a leviandade, não se pode dar voz a mentiras.

É incrível que quase 200 anos depois o Brasil ainda não tenha declarado independência de tudo isso, de tanta e tamanha incivilidade.

Em 1822, nos livramos do Império Português. Em 2020, precisamos nos livrar dos Impropérios da Insensatez – precisamos nos melhorar como Nação!

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