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terça-feira, 13 de novembro de 2018

25 Anos: I Encontro de Geografia do Tocantins

 
Imagem do meu acervo particular

Há 25 anos, eu participei da organização do I Encontro de Geografia do Tocantins (1º ENGETO), realizado pelo Centro Universitário de Araguaína (CENUAR), da antiga Universidade do Tocantins - UNITINS (hoje, Universidade Federal do Tocantins). No âmbito da Programação, no penúltimo dia (15/11), eu coordenei a Mesa Redonda sobre “O Zoneamento Econômico Ecológico do Estado do Tocantins”.
 
Na época, eu era Professora Assistente II da Faculdade de Educação, do Centro Universitário de Araguaína, no qual ministrava as seguintes disciplinas: Geomorfologia e Geografia Física.
 
Foi uma experiência enriquecedora na minha vida profissional e pessoal. Sinto por não ter quase nenhum registro fotográfico da época. Mas, tenho muito a agradecer por ter tido o meu Currículo Vitae aceito e, com isso, ter tido, também, a oportunidade em dar aula no Curso de Licenciatura em Geografia.
 
Foi no âmbito do CENUAR que conheci o Prof. Ivan Francisco da Silva (Geógrafo), hoje, meu esposo.

 



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Dia 29 de maio: Dia do Geógrafo



No dia 29 de maio (domingo passado), além do 80˚ aniversário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comemorou-se o Dia do Geógrafo, isto é, o bacharel em Geografia.

Para quem desconhece, o Curso de Graduação em Geografia (Ensino Superior) oferece duas modalidades distintas de formação: o bacharelado e a licenciatura.

O bacharel em Geografia tem a habilitação para exercer estudos e atividades de pesquisa em sua área de concentração, enquanto que o licenciado é habilitado a atuar como docente, isto é, dar aulas de Geografia (professor) tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio (professor). Ele, ainda, pode ser professor de Universidade (Ensino Superior), no caso de ter a titulação exigida para trabalhar neste nível de ensino (Mestrado e/ou Doutorado, por exemplo).
 
Nesta última modalidade de ensino, professor universitário, tanto o bacharel quanto o licenciado podem ministrar aulas de Geografia ou de áreas afins mediante as titulações de pós-graduação mencionadas (Mestrado e/ou Doutorado).
 
O bacharel em Geografia, legalmente habilitado através da Lei 6664/79, pode ter o seu registro junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) de seu estado. Estando regularmente associado ao CREA e desenvolvendo atividades de pesquisa, o Geógrafo pode emitir parecer técnico, elaborar EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto do meio Ambiente), tanto em empresas privadas quanto estatais.
 
Eu, particularmente, obtive as duas habilitações na área de Geografia, ou seja, tanto sou geógrafa (bacharel) quanto professora de Geografia (licenciada), formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ).
 
Além de docente, por muitos anos trabalhei em pesquisa, desde o período da faculdade, como bolsista do CNPq, tendo apresentado e publicados trabalhos em Congressos, em Simpósios e em livro.
 
Como bolsista (graduanda) trabalhei no Departamento de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na área de Geomorfologia e Sedimentologia. Depois, já formada e tendo as duas titulações (bacharelado e licenciatura) dei aula no mesmo Departamento da UERJ na disciplina Geomorfologia Ambiental, com contrato temporário e, depois, fui contratada como docente no Centro Universitário de Araguaína (da antiga UNITINS, hoje, UFT), para dar aula na Faculdade de Geografia (Licenciatura) e no Colégio de Aplicação.
 
Neste período em Araguaína (TO) fiz parte da Comissão Organizadora do I Encontro de Geografia do Tocantins (1º ENGETO), realizado na mesma cidade, em 1993.
 
Foi, inclusive, em Araguaína que conheci o meu atual esposo, também, Geógrafo.
 
Embora, goste de atuar em pesquisas, desde que saí de Araguaína e estando grávida, não mais me dediquei a exercer junto a algum profissional nesta área. Dediquei-me na tarefa de ser mãe e, depois, também, minha mãe caiu doente e precisou da nossa ajuda em seus cuidados (eu e mais duas irmãs sob o sistema de rodízio).
 
Hoje, atuo exclusivamente como docente na rede municipal e estadual do Rio de Janeiro, ministrando aulas no Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e no Ensino Médio (1ª e 3ª Série).
 
Sinto saudades deste tempo, mas não me arrependo de ter traçado outros caminhos, pois estes nunca perderam o foco em Geografia.
 
Mais uma vez, a minha homenagem aos Geógrafos, cuja importância é, sem dúvida, essencial a muitos trabalhos sob o contexto das relações e intervenções humanas no ambiente, mesmo ciente que os mesmos ainda não têm o valor devido em face da falta da integração dos seus estudos e pesquisas em diferentes planejamentos de ordem social, econômica, ambiental e política.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

29 de Maio: Dia do Geógrafo


Imagem do meu acervo particular
 
Geografia é a ciência que estuda a organização do espaço geográfico, ou seja, ela estuda o produto das relações entre o homem e a natureza.
 
Neste sentido, o estudo da Geografia leva em conta todos os aspectos inter-relacionados à dinâmica do espaço da sociedade, sejam estes políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.
 
Apesar de a Geografia estudar também os elementos naturais, o seu maior interesse se encontra voltado para os aspectos das relações humanas (sociais) na transformação do espaço geográfico. Em razão disso, ela é considerada uma Ciência Humana.
 
Ela também é considerada uma “Ciência-Síntese”, pois o seu estudo perpassa pelos conhecimentos de outras áreas científicas, tais como História, Economia, Geologia, Antropologia, Pedologia, Sociologia etc.
 
O Curso de Graduação em Geografia (Ensino Superior) oferece duas modalidades distintas de formação: o bacharelado e a licenciatura.
 
O bacharel em Geografia tem a habilitação para exercer estudos e atividades de pesquisa em sua área de concentração, enquanto que o licenciado se encontra habilitado a atuar em atividades docentes, isto é, ministrar aulas de Geografia nos Ensinos Fundamental e Médio (professor) ou, ainda, no Ensino Superior (universitário), caso tenha titulação exigida para trabalhar neste nível de ensino (Mestrado ou Doutorado, por exemplo).
 
Nesta última modalidade de ensino, nível universitário, tanto o bacharel quanto o licenciado podem ministrar aulas de Geografia ou de áreas afins mediante as titulações mencionadas.
 
No dia 29 de maio, último, comemorou-se o Dia do Geógrafo, isto é, o bacharel em Geografia, legalmente habilitado através da Lei 6664/79 e o seu registro pode ser obtido junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) de seu estado. 
 
Estando regularmente associado ao CREA, o Geógrafo pode - trabalhando diretamente com pesquisa - emitir parecer técnico, elaborar EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto do meio Ambiente), tanto em empresas privadas quanto estatais.
 
Eu, particularmente, obtive as duas habilitações na área de Geografia, ou seja, tanto sou geógrafa quanto professora de Geografia, formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
 
Por muitos anos trabalhei em pesquisa, tendo apresentado e publicados trabalhos em Congressos, em Simpósios e em livros.
 
Trabalhei no Departamento de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), contrato temporário, e no Centro Universitário de Araguaína (CENUAR/antiga UNITINS, hoje, UFT), na Faculdade de Geografia e no Colégio de Aplicação.
 
Fiz parte da Comissão Organizadora do I Encontro de Geografia do Tocantins (1º ENGETO), realizado em Araguaína, em 1993.
 
Hoje, atuo exclusivamente como docente na rede municipal e estadual do Rio de Janeiro, ministrando aulas no Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano) e no Ensino Médio (1ª e 3ª Série).
 
Fica aqui a minha homenagem a todos os Geógrafos, Tanto para aqueles que já faleceram quanto e, em especial, para aqueles de grande renome em nosso país, os quais conheci diretamente, através dos seus trabalhos, como também nos papéis de orientador e professores, como João José Bigarella (orientador de Mestrado), Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro e Orlando Valverde e/ou indiretamente, apenas, através dos seus respectivos trabalhos na área de Geografia, como  Manuel Correia de Oliveira Andrade, Milton Santos, Josué Apolônio de Castro (Josué de Castro), Antonio Christofoletti e Aziz Nacib Ab'Saber.
 


 
 
 
Fontes de Consulta:
 
 
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Conceitos Básicos de Geografia - Parte I


CONCEITOS BÁSICOS I

Texto atualizado em 18/03/2014 às 07h20


 . GEOGRAFIA
Ciência que estuda as relações do homem com a natureza, ou seja, ela estuda o espaço organizado pela sociedade (espaço geográfico) e, portanto, a própria sociedade (relações sociais e de trabalho).

Em seu estudo, tanto os elementos naturais quanto os elementos humanos são abordados, tendo em vista que a natureza é o suporte físico das atividades humanas seja em termos de ocupação, exploração de recursos e uso (atividades econômicas e outras). Por isso e em função do seu maior interesse estar voltado para o homem, a Geografia é considerada uma Ciência Humana.

A Geografia é também denominada de “Ciência-Síntese” , uma vez que o seu estudo perpassa por várias áreas de conhecimento científico, tais como História, Economia, Demografia, Antropologia, Geologia, Sismologia, entre outros. Condição esta que a leva a uma abordagem interdisciplinar.

. PAISAGEM
É tudo aquilo que nós vemos constituído por elementos naturais e/ou artificiais (humanos).

A compreensão do conceito de paisagem é análoga à análise de uma fotografia, onde observamos os elementos presentes nesta. Sendo assim, a paisagem é classificada em dois tipos:

- Paisagem Natural: quando há o predomínio de elementos da natureza;.
Pode haver elementos artificiais, também, mas o que predomina são os elementos naturais.

Imagem capturada na Internet (Fonte: Paisagens)

- Paisagem Cultural: o predomínio é de elementos artificiais, isto é, elementos criados pelo homem.
Na paisagem cultural pode haver também elementos naturais agregados, mas estes não dominantes.


 
Imagem capturada na Internet (Fonte: Ensaiosdeescoladesambariodejaneiro)



. ESPAÇO GEOGRÁFICO
É o espaço construído e modificado pelo homem ao longo do tempo. Diferentemente do conceito de paisagem, o espaço geográfico nos remete às relações humanas (sociais), políticas e econômicas.

Sendo assim, ele pode ser: rural (campo); urbano (cidade) ou industrial (no caso de houver um Distrito ou Pólo Industrial).

 Imagem capturda na Internet (Fonte: OR Ação)


Imagem capturada na Internet (Fonte: Cidades em Fotos)


Imagem capturada na Internet (Fonte:Prisma Jr)


. LUGAR

Porção ou dimensão do espaço de nossa convivência social. Exemplo: nossa casa, a escola, a praça etc.



 Escola - Imagem do meu acervo particular

 

Bloco residencial - Imagem do meu acervo particular


. REGIÃO: Área de características físicas e sociais específicas e em integração (concepção tradicional). Atualmente, esta é concebida por uma dimensão territorial e uma dimensão social que interagem e configuram uma escala particular do espaço, com certa identidade cultural.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dica de Evento: II Encontro Estadual de Geografia e Ensino e a XX Semana de Geografia

Imagem capturada na Internet (Fonte: Portal MundoGEO)



Em outubro, a Universidade Estadual de Maringá (Paraná) irá realizar o II Encontro Estadual de Geografia e Ensino e a XX Semana de Geografia.

Sob o tema: “A articulação dos estudos da natureza e da sociedade: por uma perspectiva integradora”, o evento - que será realizado de 24 a 27 de outubro - tem como meta principal, propiciar um amplo debate relacionado às questões atuais na Geografia brasileira e a seu ensino na Educação Básica.

Além desta, o evento tem por objetivos:

- proporcionar a ampliação dos fóruns de debates sobre assuntos pertinentes à Ciência Geográfica e sua relação com as atividades humanas na escala global, regional e local;

- promover intercâmbio entre pesquisadores da área temática do evento, bem como das áreas correlatas por meio das atividades previstas para esse evento;

- discutir a importância do ensino da Geografia na atualidade e seus desafios, entre outros.


O Encontro ainda oferecerá mini-cursos e mesas redondas, que irão debater assuntos como:

- Cidade e cidadania: planejamento e gestão territorial;

- A questão epistemológica na ciência geográfica;

- As migrações no século XXI e suas territorialidades, entre outros.


A participação de profissionais e pesquisadores de renome no âmbito do estudo da geografia brasileira, como Jurandyr Ross e Ariovaldo Umbelino de Oliveira, está confirmada.

O referido evento é uma realização do Departamento de Geografia (DGE) com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) e o Centro Acadêmico de curso (CAGEO) da Universidade Estadual de Maringá.

sábado, 16 de maio de 2009

Xenofobia no Futebol


  Imagem capturada na Internet

Atualizado em 22/11/2015 às 21h40

Posso dizer que nestes últimos dias, duas notícias me deixaram bastante feliz.
 
A primeira tem a ver com a posição e reação de Zico, técnico do CSKA, diante das manifestações de xenofobia (aversão ao imigrante/novo racismo) da torcida do Dínamo de Moscou durante o jogo para a final da Copa da Rússia.
 
Sou flamenguista e os meus maiores ídolos sempre foram os ex-jogadores do time, o Zico e o Bebeto. Em razão disso e por sua postura antirracista, muito digna de uma pessoa de seu perfil, é que estou comentando neste espaço.
 
As provocações da torcida do Dínamo de Moscou foram para o atacante nigeriano Ouwo Moussa Maazou, 21 anos, que não aguentou a pressão e foi substituído aos 28 minutos do jogo.
 
 
Estas atitudes, totalmente, desrespeitosas não são raras na Europa, como muitos têm conhecimento. Compactuo com a opinião do Zico em não aceitar que este tipo de conduta ainda seja comum no século XXI.
 
Foi a primeira vez que eu presenciei em campo uma atitude racista. Lamentavelmente, grande parte dos adeptos do Dínamo gritaram e imitaram macacos uma boa parte do tempo. Maazou ficou bastante afetado, sentiu-se ofendido e não conseguiu jogar. Tentei puxar por ele, mas ele parava a discutir com as bancadas” (Zico).
 
Muitos brasileiros que foram jogar futebol na Europa, também, foram vítimas de torcidas xenófobas.
 
Diante do avanço da extrema-direita em muitos países europeus, seus partidários procuram atribuir a responsabilidade à presença de estrangeiros em relação ao aumento dos níveis de desemprego, da criminalidade, do tráfico de drogas, da prostituição etc.
 
Na verdade, é mais fácil responsabilizar uma minoria da população do que tentar compreender as raízes do problema atual, que além de ser abrangente, é bastante complexo.
 
Os imigrantes (estrangeiros) são discriminados e tratados como concorrência indesejada para a população local. Contudo, estes - em geral - exercem atividades profissionais, que são desprezadas pelos nacionalistas.
 
Além disso, esquecem que os imigrantes sempre serviram de força à economia da grande maioria dos países europeus, os quais ficaram arruinados por causa de grandes conflitos internos (I e II Guerras Mundiais e outras). Estes vieram suprir o mercado de trabalho, cuja escassez de mão de obra já se caracterizava como fator negativo à economia face ao fenômeno do envelhecimento demográfico (taxa de natalidade baixas e altos índices de expectativa de vida).
 
A segunda foi tomar conhecimento que a matéria preferida do vocalista da banda Skank, Samuel Rosa, era Geografia. Legal! Para saber mais, clique AQUI!
 
 Imagem capturada na Internet
 
Pode parecer bobagem, mas fiquei feliz por saber. E eu também concordo com ele, que a música serve como um instrumento de aprendizado. E é por acreditar nisso, que eu desenvolvi o Projeto "Canto O Quê Não Silencia".
 
Embora, os alunos tenham me cobrado acerca do início do mesmo, talvez, ele não ocorra, este ano, em virtude dos Programas Acelera e Se Liga no atendimento aos alunos diagnosticados como Analfabetos Funcionais.
 
Eu, ainda, vou conversar com a Coordenadora Pedagógica acerca da falta de espaço e da possibilidades de encontrar outro local para que eu possa realizar os Encontros com os alunos.