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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Terremoto no México: o Maior em um Século no País

Hotel parcialmente desmoronado
em Matias Romero (Oaxaca)
 Imagem capturada na Internet
Fonte: Portal G1 (Foto de Félix Marques/AP)

 
Como se não bastassem as tempestades tropicais e os furacões que vêm afligindo a região do mar do Caribe (América Central Insular) e o Sul e Sudeste dos EUA, na chamada “Temporada de Furacões”, em termos de desastres naturais, um outro fenômeno natural aconteceu, na ontem (07/09), no México (América do Norte), mas de origem totalmente diferente.
 
Ontem à noite (07/09), o sul da costa pacífica do México sofreu um forte terremoto, o maior em um século (100 anos).
 
Evidentemente que estou falando de duas dinâmicas antagônicas, isto é, os furacões que estão associados à dinâmica externa (agentes exógenos) e dos abalos sísmicos (terremotos) que têm a ver com a dinâmica interna (agentes endógenos).
 
Ao contrário, dos primeiros, o terremoto não há como se precaver, apenas ter conhecimentos das áreas onde estes são mais ativos, sobretudo, em áreas de movimentos convergentes (encontros) de placas tectônicas.
 
O terremoto do México, de magnitude 8,2 graus na escala Richter, é um dos mais fortes já registrados em toda a América Latina e o maior no país em um século (100 anos).
 
Ele só não causou maiores danos materiais e, também, em termos de perdas humanas porque o seu hipocentro foi a 58 km de profundidade, enquanto o seu epicentro foi a 133 Km a sudoeste de Pijijiapan, em Chiapas  
 
A nível de esclarecimento... Hipocentro corresponde ao ponto, no interior da crosta terrestre, onde se tem o foco do terremoto (de onde se origina os abalos sísmicos), já o Epicentro é o ponto da superfície terrestre atingido pelo terremoto.
 
Vale ressaltar, aqui, que há certa divergência quanto às informações sobre a magnitude e profundidade do hipocentro do mesmo, entre o Serviço Sismológico Nacional (SSN) do México e a Agência Geológica Americana (USGS). Enquanto o primeiro indicou magnitude de 8,2 e profundidade de 58 Km, a Agência estadunidense confirma sendo o tremor de magnitude 8,1 e profundidade de 70 km. Daí a confusão acerca das informações divulgadas nas mídias.
 
 Imagem capturada na Internet
Fonte: BBC Brasil
 
 
Información sobre sismo 2017-09-07 23:49:18
Retirado diretamente do SSN
 
  Magnitud: 8.2 (actualizada)
Ocurrido el 2017-09-07 a las 23:49:18 horas (tiempo del Centro de México)
Localización del epicentro: 133 km al suroeste de Pijijiapan, Chiapas
Latitud: 14.85°, longitud: -94.11°
Profundidad: 58 km
Réplicas: 337 hasta la 1:00 pm (la mayor de M 6.1)


 
De acordo com o que foi divulgado nas mídias, o sismo foi sentido em quase todo o território do  México (o centro e sul do país), além de vários países da América Central, o que gerou também alertas de formação de tsunami em oito países (México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras e Equador). No entanto, no início da manhã de hoje (08/09), esse alerta foi suspenso.
 
Vários abalos secundários, com magnitudes variando entre 4,3 e 5,7, foram registrados no mar, próximos à costa litorânea do México. A preocupação agora é de haver algumas dessas réplicas de magnitudes elevadas e intensas, capazes de causar danos tão severos e agravar, mais ainda, a situação caótica em que as principais cidades afetadas se encontram (cidades de Oaxaca, Chiapas e Tabasco).
 
Até o presente momento, já foram confirmadas 64 mortes (dados atualizados em 09/09 às 18h00), mas o número tende a aumentar em decorrência do horário do terremoto (quase meia noite, hora local) e desmoronamento de vários  prédios, onde famílias já se encontravam dormindo. 
 
 
 
 Imagem capturada na Internet

Fonte: Portal G1 (Foto de Félix Marques/AP)
 
 
Imagem capturada na Internet
Fonte: Portal G1 - Foto Luís Alberto Cruz/AP
 

  Aeroporto Internacional Benito Juárez
(Cidade do México)
Imagem capturada na Internet
Fonte: El País - Foto de Edgard Garrido/Reuters
 

Imagem capturada na Internet

Fonte: El País
 

 
 Fontes de Consulta
 
 
 
 
 
 

 

domingo, 31 de outubro de 2010

México: O Poder Paralelo dos Cartéis do Narcotráfico

"Pomba da Paz" no pátio da Universidade Autônoma de Nuevo Leon, durante um protesto contra a morte da universitária Lucila Quintanilla em um shopping, em 15 de outubro de 2010. (Fonte: Último Segundo)




Na semana passada, quando indaguei a um aluno do 7º ano, do turno da tarde, qual país que ele gostaria de conhecer, este me respondeu incisivamente que queria morar no México, por motivos profissionais.

Achei interessante a convicção de como este se expressou. Inicialmente, alguns alunos da turma acharam graça, mas eu os adverti, inclusive, pela pouca idade deste e por sua determinação em relação a projeto de vida.

Aproveitei para explicar a situação atual do referido país, o qual constantemente é notícia nos principais meios de comunicação face à violência que o assola sob a ação do narcotráfico.

É claro que, em nenhum momento, a minha pretensão foi destituir o seu sonho de morar no México, mas valei-me da oportunidade criada para falar dos fatos, inclusive, relembrar o caso da execução de emigrantes latino-americanos (entre estes, dois brasileiros) no mês de agosto deste ano (vide postagem do dia), os quais tentavam entrar - ilegalmente – nos EUA.

Eu falei que também tinha vontade de conhecer o México, mas que realmente os níveis de vilência assustam.

Em razão disso, achei oportuno voltar a tratar do assunto até porque foi discutido, em sala de aula, os critérios utilizados na análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e outros que seriam também pertinentes para avaliar a qualidade de vida da população, como a violência, por exemplo, assim como, um aluno do 8º ano levantou a questão da responsabilidade direta e/ou indireta do país vizinho e fronteiriço do México, os Estados Unidos.

Mas, existe um outro lado e, por este, não há como negar a riqueza histórica do país, o seu povo e suas belezas naturais.

O problema que o país vem enfrentando, muitos outros, inclusive o Brasil também está passando, só que com diferentes graus de intensidade, mas com toda a certeza, os aspectos inter-relacionados às ações do tráfico de drogas, à corrupção, ao insucesso ou sucesso da política de combate às drogas, entre outros, são bastante similares.

Carro abandonado na fronteira entre o México e os EUA (Fonte: Último Segundo)



México

. Nome Oficial: Estados Unidos Mexicanos;

. Capital: Cidade do México;

. Localização: Continente americano (América do Norte);

. Área: 1 958 201 Km²;

. População (dados de 2009): 109.610.036 habitantes;

. Densidade Demográfica (2009): 56 hab/ Km²;

. Moeda: Peso Mexicano;

. Língua oficial: Espanhol;

. IDH (2007): 0,854 (IDH elevado);

. Taxa de natalidade (2008): 20,04 nascimentos/1.000 habitantes;

. Taxa de mortalidade (2008): 4,78 mortes/1.000 habitantes;

. Expectativa de vida (2008): 76 anos (homens: 73 anos/ mulheres: 79 anos);

. PIB (2007): 893.365 milhões de US$;

. PIB per capita (2007): 8.386 US$.



Como a maioria dos países submetidos à colonização europeia, a herança cultural do processo histórico de ocupação e colonização espanhola é muito forte no México.

O México é o país mais populoso entre os de língua espanhola no mundo. Em termos de população absoluta, este ocupa a segunda posição na América Latina, só perdendo para o Brasil, que é o mais populoso.

Cerca de 89% da população mexicana professa a religião Católica Apostólica Romana, tendo como padroeira Nossa Senhora de Guadalupe, que é também a patrona da América Latina. Dos demais, 6% são protestantes (e suas “ramificações”) e 5% correspondem a outras religiões e também aqueles sem religião.

O México junto com os EUA e o Canadá é membro do Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), bloco econômico criado em 1992.

Embora, de acordo com o último levantamento para efeito do IDH, o México tenha obtido o índice 0,854, estando classificado na categoria dos países com IDH elevado (o nosso país obteve 0,813 e também se enquadra neste grupo), a onda de violência que assola o país contradiz esta situação de nível de desenvolvimento (o mesmo ratifico em relação ao Brasil).

Não pretendo entrar, pelo menos neste momento, nesta discussão relacionada aos critérios utilizados na análise do IDH (sobretudo, o da economia) e em outros que deveriam ser incluídos para efeito deste (como por exemplo, a violência e o direito à moradia). Mas, que há muito a refletir sobre as contradições existentes entre os índices obtidos (IDH) e a realidade socioeconômica dos países, sobretudo, os subdesenvolvidos, há sim!


Tem de parar a criminalidade atacando suas finanças e esquemas de lavagem de dinheiro.
Há de acabar com a proteção oficial que os traficantes conseguem.
E tem de atacar as causas de todo esse descompasso social:
reduzir a pobreza, criar oportunidades de emprego, educação,
acesso a serviços e a programas sociais

jornalista Reveles (publicado no O Globo)

De acordo com o chefe da Inteligência Nacional do México, Guillermo Valdes, no período compreendido de dezembro de 2006 a 02 de agosto de 2010, mais de 28 mil pessoas morreram em episódios ligados à ação do tráfico de drogas.

É evidente que as ações do narcotráfico são bem anteriores ao ano de 2006, mas em nível de política de combate ostensivo ao narcotráfico pelo governo, esta teve início nesta época, lançada pelo então e atual presidente do México, Felipe Calderon, o qual - inclusive – não tira a responsabilidade também dos EUA pela situação a qual se encontra o país.

Por sua vez, segundo a BBC Brasil, o governo mexicano também já sofreu duras críticas em razão da política ostensiva de combate ao narcotráfico através de ações militares aos cartéis de drogas, não combatendo - também - outros aspectos relacionados ao tráfico de drogas e o aumento da violência no país, como o vício propriamente dito, a corrupção, o desemprego ou a falta de oportunidades existentes nas áreas onde os traficantes atuam.

Os números da violência não param. Segundo o mesmo veículo de comunicação, 2010 já está sendo apontado como o ano mais violento do país (desde o início da campanha do governo contra o narcotráfico em 2006), com uma estimativa de cerca de 7 mil mortos em decorrência da violência ligada ao tráfico de drogas.

Só nos últimos sete dias (notícia publicada ontem), o número de óbitos pelos mesmos motivos já ultrapassou a casa dos 100.

Vale ressaltar, no entanto, que o país é grande e existem áreas que os índices de violência são baixos.

As cidades que apresentam os maiores índices de violência são, em geral, aquelas fronteiriças do norte do México. A Ciudad Juarez e Tijuana são as que apresentam os maiores índices de violência, sendo a primeira considerada a mais violenta do país e do mundo (2009). Os estados de Michoacan e Guerrero também apresentam níveis de violência.

O tráfico de drogas é um negócio que movimenta muito dinheiro. Para se ter uma ideia de sua magnitude, o professor de direito Edgardo Buscaglia, um dos maiores especialistas em crime organizado do mundo e assessor da ONU, em entrevista ao jornal "Dallas Morning News", afirmou que o tráfico de drogas gera entre 44% e 48% da renda bruta total do país por ano.

E, de acordo com a Associação de Bancos do México (ABM), anualmente, o narcotráfico lava um montante entre US$ 19 bilhões e US$ 29 bilhões. A maior parte desse dinheiro é destinado para a compra de armamento pesado usado nos confrontos entre os cartéis e as forças de segurança do país.

A situação caótica por qual perpassa o Méxixo diante do aumento da violência associada ao tráfico de drogas e das ações dos cartéis do narcotráfico é algo que tem que ser tratado não só ao nível de poder público, mas também na esfera da sociedade.

E faço das palavras do jornalista Reveles as minhas, pois a rede de abrangência do tráfico de droga é muito ampla. Não basta atacar somente um ponto, sem abranger os demais que se encontram intrinsecamente ligados. Além disso há a necessidade de oferecer políticas capazes de assegurar investimentos maiores ao sistema educacional do país, a programas sociais, à construção e ampliação de Centros de Tratamento a viciados, bem como na geração de novas oportunidades de emprego à população..




Cerca na fronteira entre a densamente povoada cidade de Tijuana (México) e San Diego (Estados Unidos0), no setor da Patrulha Fronteiriça. (Fonte: Wikipedia)



Bandeira do México (Fonte: Wikipedia)




Presidente do México, Felipe Calderon (Fonte: Wikipedia)



Sítio arqueológico de Chichén-Itzá (Fonte: Wikipedia)





Palácio Nacional, Cidade do México (Fonte: Folha OnLine)





Catedral Metropolitana da Cidade do México (Fonte: Folha OnLine)





Casa Azul e, hoje, museu, onde a pintora Frida Kahlo nasceu (Fonte: Viajeaqui)





Praia deserta no caminho de Tulum (Fonte: Viajeaqui)






Comércio de bonequinhos de Cháves e Chiquinha (Fonte: Viajeaqui)




Para ver imagens da Guerra contra o Narcotráfico no México, clique AQUI! Aviso, há imagens fortes.



Fontes de Consulta

. A Guerra Contra o Narcotráfico no México

. Calderón: EUA também são responsáveis por violência do tráfico no México

. Cidade do México - Centro histórico

. Index Mundi

. México tem semana mais violenta em anos

. Países@IBGE

. Saiba mais sobre o problema do tráfico de drogas no México

. Violência em zonas próximas à fronteira com os EUA assola o país

. Wikipedia

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Migração Internacional em Manchete (II)


Imagem capturada na Internet (Fonte: Plano Brasil)
 
 
A outra reportagem relacionada à migração (externa ou internacional) aconteceu no México. Contudo, diferentemente dos fatos que vêm se sucedendo na França, com os imigrantes mulçumanos, ciganos e outros, o fato ocorrido em território mexicano teve um desfecho bem mais trágico para 73 imigrantes latino-americanos (de diferentes nacionalidades, El Salvador, Honduras, Equador e Brasil), que almejavam entrar ilegalmente, nos EUA, através do estado do Texas.
 
No caminho destes, tal como já vem ocorrendo no país, um grupo de homens fortemente armados, integrantes do Cartel de drogas Los Zetas, os interceptou e os sequestrou, conduzindo-os para um rancho nos arredores de San Fernando, no estado de Tamaulipas (nordeste do México), a 180 Km da fronteira com o Texas.
 
Após oferecerem o pagamento quinzenal de US$ 1 mil para que os imigrantes clandestinos trabalhassem para a organização e, destes, receberem uma recusa, os imigrantes latino-americanos foram executados. Apenas um imigrante equatoriano sobreviveu, Luis Fredy Lala Pomavilla, que mesmo baleado na garganta, se fingiu de morto. Este conseguiu se arrastar e pedir socorro a um Posto de Controle da Marinha próximo do local.
 
Com a chegada dos fuzileiros ao rancho houve um novo confronto, no qual – segundo informações da própria Marinha - resultou em mais quatro mortes (3 bandidos e 1 oficial).

Esta notícia causou forte indignação mundial, não só pela barbárie em si, diante do assassinato de 72 imigrantes (58 homens e 14 mulheres), como também pelo poder paralelo do narcotráfico no país.

Entre os imigrantes foi cogitada a existência de quatro brasileiros, mas - até o momento presente - apenas o corpo de um brasileiro foi identificado, o de Juliard Aires Fernandes (20 anos), de Minas Gerais. Todavia, os documentos de outro brasileiro, Hermínio Cardoso dos Santos (24 anos), também de Minas Gerais, foram encontrados, mas o seu corpo ainda não foi identificado.

O Brasil acredita que somente estes dois brasileiros estavam no grupo.
 
Ocupando a 53ª posição (0,854) no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), isto é, na categoria de países de nível elevado, o México vive uma situação bastante distinta em termos de qualidade de vida alta, sobretudo, em relação à segurança pública.
 
O crime organizado, os cartéis do narcotráfico e as guerras travadas entre estes na disputa por territórios e de rotas para os EUA não são fatos recentes e atingem várias regiões dentro do país.
 
Só para se ter uma ideia, do final de 2006 até hoje, a violência do narcotráfico já causou mais de 28.000 mortos.
 
Vítima de críticas quanto a sua política de segurança, o presidente do México, Felipe Calderón, reprime com força os cartéis do narcotráfico no país, bem como as demais atividades ilegais que estes se encontram associados (prostituição, tráfico de pessoas, de armas, imigrantes ilegais etc.).
 
O que aconteceu com os 72 imigrantes ilegais, na semana passada, já virou uma atividade criminosa - rotineira - por parte do narcotráfico. Eles capturam os imigrantes com vários objetivos, os quais podem ser para roubar o dinheiro dos mesmos, pedir resgate às famílias após o sequestro, obrigá-los a se passarem como “mulas” para levar cocaína para o outro lado da fronteira (EUA) ou, ainda, recrutá-los como “capangas” para a organização criminosa.
 
Desde o início deste ano, o estado de Tamaulipas, na região nordeste do país, onde os 72 imigrantes ilegais foram executados, se tornou um campo de guerra entre os cartéis Los Zetas e do Golfo, pela disputa de território, que constitui uma das rotas para a entrada nos EUA.
 
Os Zetas eram membros das forças de elite do Exército do México, treinados para combater os zapatistas no estado de Chiapas, ao Sul, um dos mais pobres do México.
 
Estes passaram para o outro lado e caíram no crime organizado, nos anos 90, unindo-se ao cartel do Golfo, com o qual - hoje - disputam.
 
O grupo, formado por 40 soldados desertores, foram recrutados pelo então tenente Arturo Guzmán para criar os anéis de segurança de Osiel Cárdenas, o chefão do cartel do Golfo.
 
Osiel Cárdenas foi preso e extraditado, em 2007, para os EUA, onde permanece preso, até hoje. Na época da captura de Cárdenas, os membros os "zetas" entraram na disputa pelo controle do cartel do Golfo.
 
Apesar dos cartéis do narcotráfico estarem espalhados nas diversas regiões do país, hoje, a região nordeste é a que apresenta os mais fortes conflitos entre as organizações criminosas que disputam o poder sobre os territórios.
 
Além de Tamaulipas, os estados de Nuevo León e Coahuila fazem fronteira com os EUA, formando um grande corredor que se estende por todo o litoral do golfo do México. Esta região junto com a península de Yucatán e a faixa da fronteira do país com a Guatemala e Belize consiste na zona de domínio do cartel Los Zetas, considerado um dos mais temidos no país.
 
A cidade mexicana considerada a mais violenta do país, em decorrência dos cartéis dos narcotráfico, é a Ciudad Juarez. Localizada no estado de Chihuahua (região norte), esta também faz fronteira com o Texas e é disputada pelos cartéis de Juárez e de Sinaloa.
 
No ano de 2009, na referida cidade, foram registrados mais de 2.660 homicídios e, neste ano, já são foram contabilizados 1860, A grande maioria associada à disputa pelo controle da região por ambos os cartéis (Juárez e Sinaloa).
 
Embora a cidade El Paso, no Texas, fronteira com Ciudad Juárez (México), seja considerada a segunda mais segura dos EUA, o governo estadunidense já enviou 1.500 oficiais para a fronteira, a fim de garantir a segurança.
 
O governo do México, por sua vez, acusa os EUA por contribuir e favorecer o narcotráfico no país, uma vez que não há uma política rigorosa - por parte destes - no combate ao tráfico ilegal de armas que ocorre entre os EUA e o México.



Imagem capturada na Internet (Fonte: R7 - Notícias)


Imagem capturada na Internet (Fonte: R7 - Notícias)


Fontes:

. Equatoriano se finge de morto para escapar de chacina no México - G1/Mundo;
 
. Ex-militares formaram grupo suspeito de chacina no México - Último Segundo;
 
. México: 72 cadáveres encontrados seriam de imigrantes clandestinos - G1/Mundo;
 
. Jornal O GLOBO (26/08/2010 - Seção O Mundo - página 35);
 
. Jornal O GLOBO (27/08/2010 - Seção O Mundo - página 41);