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terça-feira, 17 de junho de 2014

Artigo: No Brasil não cabe mais 'nós' ou 'eles' - Alex Campos


Imagem capturada na Internet (Fonte: Facebook Yahoo)
 
Hoje, ouvindo a Rádio FM on line, tal como faço diariamente, ouvi o colunista Alex Campos falando acerca da situação vigente de nosso país face aos últimos acontecimentos durante o primeiro jogo da Seleção Brasileira (Brasil x Croácia), no último dia 12 de junho, na Arena Corinthians (São Paulo), quando o público pagante vaiou e proferiu palavras de baixo calão à presidente Dilma Rousseff, bem como o pronunciamento de defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva após o ocorrido.
 
Achei-o perfeito em sua síntese à realidade do nosso país.
 
Ao contrário de quem acredite, eu condeno este tipo de tratamento. Acho vergonhoso para o nosso país em se tratando de evento esportivo de escala mundial. E, outra, é evidente que o público no estádio não representa a grande massa populacional, principalmente, em razão dos valores pagos aos ingressos que fogem do bolso da maioria, mas este público composto por pessoas de diferentes estados brasileiros reproduziram – em suas vaias e xingamentos - a indignação da população brasileira com os níveis de qualidade dos serviços públicos frente aos gastos exorbitantes com a construção e reformas dos estádios para a Copa do Mundo e, sobretudo, pela corrupção escancarada da classe política atual.
 
Isso, a gente não pode negar! Não restam dúvidas, que a manifestação poderia ser de outra forma, de mesmo impacto em termos de reprovação, mas sem nos colocar como um povo sem educação, como alguns classificaram tal comportamento. 
 
Em razão disso, estou compartilhando o referido arquivo. Tentei encaminhar uma mensagem ao autor, em sua coluna no JB FM, inclusive, pedindo a autorização da publicação do mesmo neste espaço, mas não consegui postar, pois a mensagem que saiu foi que “Mensagem nÃo enviada por favor verifique se algumas destas palavras! Palavras : spam,span,class,sexo,img,window”.
 

 

NO BRASIL NÃO CABE MAIS 'NÓS' OU 'ELES'

 Alex Campos
 
Discurso do ódio da "elite branca" ou contra a "elite branca" de São Paulo não serve ao Brasil que todos os brasileiros querem, sonham e merecem.
 
As vaias e os xingamentos que a presidente Dilma recebeu no Itaquerão foram manifestações grosseiras, sim, mas não só de paulistanos.
 
Infelizmente, aquilo foi a amostra de um país ainda em estado bruto e chucro, a amostra de uma falta de educação multirracial e de uma indignação multigeográfica.
 
Dilma já foi vaiada no Rio, Minas, Brasília, Tocantins, Rio Grande do Norte, Pará, Paraíba e até no Paraguai, na posse do Horacio Cartes.
 
Quando tenta se aproveitar dessa página infeliz da nossa história, para dividir o Brasil entre "nós" e "eles", o "PT" e o "resto", o ex-presidente Lula - num avesso de São Francisco de Assis - só faz jogar...
 
...mais ódio onde já não há amor;
 
...mais ofensa onde já não perdão;
 
...mais discórdia onde já não há união;
 
...mais desespero onde já não há esperança; e
 
...mais trevas onde já não há luz.
 
Tudo isso em vez de enfrentar o debate dos problemas sem soluções da saúde, da educação, da segurança, da economia e, sobretudo, da corrupção.
 
Fica parecendo uma fúria premeditada, sob medida aos interesses e estratégias eleitorais, como sempre, sem compromisso com nada, por nada, de nada.
 
Daí que, em 4 de outubro, Dia do Verdadeiro São Francisco e véspera das eleições, vamos rezar para que saia das urnas um Brasil melhor, melhor do que já somos ou melhor do que nunca fomos - depende se você se considera "nós" ou "eles".
Fonte: JB FM

 


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Por ser brasileira vou torcer pela nossa Seleção


 Imagem capturada na Internet (Fonte: Copa do Mundo do Brasil)
 
Chegou, finalmente, o grande dia tão esperado por muitos e, ao mesmo tempo, contestado por muitos outros...
 
A população brasileira, sobretudo, a carioca que sempre foi festiva e receptiva se mostrou arredia e crítica à realização do evento em nosso país. Mas, com a proximidade da data de abertura do referido evento esportivo, que é hoje, a população foi, aos poucos, se envolvendo e se contagiando com o espírito otimista de sempre face às possibilidades da nossa Seleção conquistar, em casa, o título de hexacampeã.
 
Não resta dúvida, que esta edição (2014) vai ficar na história, não só pelo fato do Brasil ser – pela segunda vez - o país-sede do Campeonato, mas, sobretudo, pelas manifestações populares que marcaram o período pré-Copa.
 
A minha, a sua e a contestação da maior parte da população tem lógica mediante aos atos obscuros, as falcatruas e corrupção que cercaram todo o processo da execução do evento esportivo em nosso país, cuja realidade nos sistemas de Saúde e de Educação deixa qualquer um indignado, revoltado.
 
Os altos investimentos empregados na construção e nas reformas de estádios confrontados com o caos dos hospitais públicos, federais, estaduais e/ou municipais é, realmente, um absurdo. Sem falar das Unidades Escolares da rede pública em termos estruturais, de mobília e materiais de consumo...
 
Eu li, outro dia, uma declaração Joseph Blatter – atual presidente da FIFA – que a Entidade queria apenas 8 estádios, mas o governo brasileiro quis 12 e, com isso, mais quatro foram construídos. Arranjo político, segundo o mesmo.
 
E, com certeza, este foi o objetivo, pois alguns se tornarão verdadeiros “elefantes brancos”, em razão do pouco retorno que causará para a cidade após a Copa do Mundo.
 
Tal constatação pode ser ratificada pelo levantamento feito pelo Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte (IDEE), que criou o chamado “Índice Mundial de Estádios”. De acordo com o mesmo, os estádios considerados mais problemáticos desta edição da Copa são o Nacional (Brasília), o Arena Amazônia (Manaus), o Arena Pantanal (Cuiabá) e o das Dunas (Natal). O primeiro com 70 mil lugares e os outros três, comportando 42 mil pagantes.
 
Fora a estes problemas, os custos das obras que aumentaram com o passar dos anos e as diversas denúncias de corrupção envolvendo todo o esquema.
 
Infelizmente, temos que concordar que este mal ainda persiste em nosso país, entre aqueles que representam o povo. Mas, uma coisa podemos admitir - embora até hoje ninguém o tenha feito - o caos por qual passa as áreas da Saúde e da Educação no Brasil é fato, mas tem solução.
 
O que não existe – por parte das três instâncias do governo (federal, estadual e municipal) - é o interesse em investir nestas áreas e oferecer serviços públicos de qualidade à grande massa populacional. É, realmente, vergonhoso!
 
A hora se aproxima, os estopim dos fogos de artifícios já anunciam o espírito festivo e a ansiedade do povo na vitória de nossa Seleção... Tais problemas sociais passarão – temporariamente – para um segundo plano.
 
Não condeno ninguém, porque – como brasileira – vou torcer pela nossa Seleção. Mas, os ideais de mudanças em nosso país, principalmente, na sua estrutura política (corrupta) vai permanecer até o momento certo de outras manifestações populares, seja nas ruas ou nas urnas, em outubro próximo.
 
Só que precisou passar por um atendimento médico na rede pública de Saúde sabe que a população está certa em protestar.
 
A hora está chegando e eu vou assistir a Abertura da Copa do Mundo pela TV da minha casa. Vou torcer pela nossa Seleção porque sou brasileira... Pendurei até a bandeira do Brasil, hoje, em minha janela da sala.
 
Que venham as vitórias através das pernas dos nossos jogadores, dos dribles com a bola e com os adversários, para que o povo brasileiro não se esqueça dos reais problemas do país, mas que ao menos seja um pouco mais feliz.