“Em todo o mundo, milhões de meninas sofrem
todo os tipos de discriminação, abusos e
violências
desde a primeira infância.”
(Lunetas, 2016)
Na 3ª feira passada, dia 11 de outubro, se comemorou o Dia
Internacional da Menina, a qual foi instituída pela Organização das
Nações Unidas (ONU) há 20 anos, tendo início em 11 de outubro de 2012.
Segundo fontes de pesquisa, a ideia surgiu de um
projeto desenvolvido pela Organização Não-Governamental, Plan Internacional, sob o contexto
da Campanha
global “Por Ser Menina”, cujo objetivo era promover a
conscientização das pessoas sobre os direitos das meninas, bem como o empoderamento
destas por meio da Educação, em escala mundial e, principalmente,
em países em desenvolvimento.
Mas, foi a Plan
International do Canadá que propôs,
formalmente, a criação da referida data comemorativa através de uma resolução,
a qual foi subsidiada pela Rona Ambrose (Ministra do Estatuto da Mulher do
Canadá), na Assembleia Geral das Nações Unidas. Em votação, no dia 19 de
dezembro de 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução,
adotando e inaugurando o Dia Internacional da Menina em 11 de outubro de 2012.
Para efeito dos objetivos da Campanha global “Por Ser Menina”,
a Plan International utilizou situações
diversas de violência e de preconceito vividas por meninas no mundo inteiro,
buscando incentivar o desenvolvimento de projetos e políticas públicas para estimular
o “potencial das meninas e assegurar o pleno exercício de seus direitos”.
A razão disso reside no fato de que a fase mais
importante do desenvolvimento humano é a primeira infância, fase esta que se inicia ao nascer
e que se estende até aos 6 anos de idade.
Nesta etapa da vida (primeira infância), “o cérebro tem um enorme poder de aprendizado
e está completamente aberto para absorver tudo o que nos cerca a fim de
adquirir capacidades fundamentais para a construção e o aperfeiçoamento de
habilidades futuras de maior complexidade. ”
E mais, por serem meninas, também é sabido que a desigualdade de
gênero tem um impacto mais forte sobre as mesmas, capaz de contribuir
para o aumento
da pobreza e da violência. E, isso é fato! No mundo inteiro, milhões
de meninas são vítimas – desde a primeira infância - sofrendo todos os tipos de
discriminação, abusos, violências e até casamento infantil forçado.
Embora, a Educação Escolar seja fundamental para todos,
ela se torna muito mais importante para as meninas, tendo em vista que nem
todas têm acesso e o direito a esta devido a desigualdade de gêneros. A
Educação gera
maiores oportunidades e o empoderamento feminino, seja por sua participação
social ativa, pela luta por seus direitos e pela igualdade entre
os gêneros, entre outros aspectos.
“Por isso muitas nações não têm interesse
em estimular a educação, e vão além:
meninas são proibidas de ir à escola,
já que, informadas, serão estimuladas à
liberdade sexual,
à diminuição da fertilidade, e menos chances
de serem controladas,
seja pelo governo ou pela religião de seu
país.”
Daí considerarmos o Dia Internacional da Menina com seriedade
e com devido respeito se quisermos mudar este cenário no mundo!
“ (...) quando se educa um menino,
se educa uma
pessoa,
e quando se educa uma menina,
se educa uma
nação.”
Para saber mais, acesse AQUI
o Relatório Situação Mundial das Meninas (2022)
Fontes de Consulta
. Dia Internacional da Menina - Wikipedia
. ‘Dia Internacional da Menina’: entenda por que
essa data existe - Lunetas
. Plan Internacional
. RIBEIRO, Maria Augusta. Eduque uma Menina e
Salve uma Nação - Belicosa
