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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Curiosidade: As Excepcionais Esculturas de Chicletes


Imagem capturada na Internet
(Fonte: Blog AletP.com)

 
Diante dos diversos usos indevidos, em sala de aula, em algumas Unidades Escolares, por quais lecionei eram comuns – como regra – não usar, como, por exemplo, frasco de corretivo (liqui paper) e chicletes.
 
A princípio, pode até parecer um absurdo para muitos, mas quem vive a realidade de uma sala de aula, sabe muito bem que muitos alunos (e não são poucos) os empregam, tanto o corretivo quanto a goma de mascar, de forma indevida e, muitas vezes, com a intenção de prejudicar terceiros e/ou a parte estética da escola, sobretudo, de seu mobiliário.
 
Embora, alguns alunos continuem com a prática de usar o corretivo para pichar paredes e carteiras escolares, eu não os proíbo em sala de aula, advertindo sempre daquele que é flagrado fazendo o seu uso indevido.
 
No entanto, em minhas aulas, pelo menos, nas turmas do II segmento do Ensino Fundamental, eu não aceito o uso de chiclete.
 
É claro que eu justifico esta minha orientação, no primeiro dia do ano letivo, enumerando os reais motivos. Não se trata, apenas, de uma proibição pessoal, uma vez que a orientação também já partiu da Direção.
 
Os principais motivos perpassam não só por questões da origem da matéria-prima do chiclete (a borracha sintética), que é derivada do petróleo, assim como em outros aspectos ligados à saúde (dentária, mandibular, estomacal e higiênica, quando muitos levam as mãos a boca e ao chiclete), como por questões das expressões faciais (caras e caretas) de quem não sabe mascar direito e, também, pelo barulho ao produzir e estourar bolas de chiclete, os quais tiram a atenção dos colegas.
 
Incluo ainda, rol de motivos, as questões de educação e de respeito ao próximo, como por exemplo, fazer uso deste como um artifício para brincadeiras de mau gosto com os colegas, como colocar o chiclete na cadeira, no cabelo da menina, entre outras ações de efeito negativo.
 
Mas, diferentemente, das minhas advertências habituais, hoje, resolvi postar algo diferente e até curioso produzido a partir do chiclete, como matéria-prima. E, chiclete rosa.
 
Trata-se de esculturas de chicletes, verdadeiras obras de arte de autoria do artista italiano Maurizio Savini. Ele já expôs suas esculturas em diversas galerias de Arte, como em Londres (Inglaterra), Edimburgo (Escócia), Roma (Itália) e Berlim (Alemanha).
 
Suas esculturas são moldadas à partir do uso de uma faca em milhares de pedaços de chicletes quentes, as quais – depois de concluídas – são fixadas com formol e antibiótico, segundo informações prestadas no Zupi.com (Arquitetura & Design). Ainda de acordo com o referido site, os valores de suas peças chegam a 40 mil libras (sendo que, hoje, 1 libra equivale a, aproximadamente, R$ 5,20).
 





 



 






 
De repente, se o pessoal da limpeza da escola (COMLURB) conseguisse retirar e reservar todos os chicletes encontrados embaixo das carteiras, nas paredes e/ou jogados no chão, algumas esculturas poderiam ser reproduzidas, também, na escola. É claro que estas não ficariam tão perfeitas, não teriam a mesma cor e nem seriam peças a serem comercializadas, mas podem acreditar, matéria prima teríamos suficiente.
 
Fontes:

 

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Origem do Chiclete


Artigo transcrito na íntegra do


Yahoo Notícias (14/05/09)

Livro desvenda raiz histórica do chiclete moderno
 
Lydia Gil

Denver (EUA), 14 mai (EFE)- A arqueóloga e antropóloga Jennifer Matthews, da Universidade Trinity de San Antonio, Estados Unidos, aborda em seu último trabalho a história do chiclete, cujas origens se remontam a mais de 11 mil anos na península de Iucatã.
 
Os primeiros capítulos de "Chicle: The Chewing Gum of the Americas" ("Chiclete: A goma de mascar das Américas"), editado pela Universidade do Arizona, se centram na região de México, Guatemala e Belize, de onde se origina a árvore sapoti, da qual o chicle é extraído.
 
Matthews explica que a maioria destas árvores é encontrada no estado mexicano de Quintana Roo, o que atribui à propagação ainda ativa de cultivos dos Maias.
 
"Quando se corta a crosta da árvore sapoti, ou você é atacado por insetos, ou a árvore produz uma substância leitosa que forma uma camada protetora sobre a área do corte", afirmou.
 
Essa seiva, que não tem cheiro, é o que se conhece como chicle, palavra que, em muitas partes da região ibero-americana, até hoje é usada como sinônimo de chiclete.
 
A especialista se baseia nas crônicas de frei Bernardino de Sahagún para ilustrar alguns dos costumes pré-colombianos de mascar a goma que hoje é frequentemente associada a regras sociais modernas.
 
"Na sociedade asteca só mulheres e crianças pequenas tinham permissão para mascar chicle em público", contou a autora.
 
Matthews explica que as imposições sociais se deviam em parte a que o som do chicle, que Sahagún comparava com o de castanholas, era uma das coisas que identificava as prostitutas astecas.
 
"O simples fato de mascar chicle em público identificava uma mulher casada ou viúva como prostituta e um homem como homossexual", explicou.
 
Apesar destas conotações negativas, segundo a especialista, a goma tinha outros usos antigamente, alguns deles rituais, como a produção de incenso, e também artesanais, no uso como adesivo e camada protetora.
 
O chiclete moderno, explica Matthews, data de 1870 e surgiu do encontro casual do presidente mexicano Antonio López de Santa Anna e do industrial americano Thomas Adams, que procurava no chicle um substituto à borracha, considerada muito cara.
 
O projeto não rendeu frutos e, segundo Matthews, Adams estava pronto a abandoná-lo quando, por acaso, viu uma menina comprar borracha de parafina para mascar em uma farmácia.
 
Adams lembrou então que essa era uma atividade popular entre os povos indígenas do México e mudou o rumo do projeto.
 
Em 1859, Thomas e os filhos começaram a trabalhar no que se transformaria no primeiro chiclete moderno à base de chicle.
 
A nova goma se tornou muito popular, sobretudo durante a Segunda Guerra Mundial. Como a indústria desse produto não conseguiu suprir a demanda, as companhias americanas optaram por fabricar o artigo com materiais sintéticos.
 
O livro de Matthews narra a história do chicle, das características botânicas do produto e o desenvolvimento de uma indústria lucrativa que, em seu apogeu, chegou a ser símbolo da juventude americana.
 
Nas passagens mais amenas, o livro explora os vínculos do chicle com a cultura popular americana e, ao outro lado da fronteira, a imagem do mascador da goma na cultura popular de Iucatã.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mascar chiclete em Sala de Aula

Tenho certeza que muitos alunos vão comentar comigo (e até me gozar) a respeito do artigo abaixo, mas eu não podia ignorá-lo e, inclusive, deixar de compartilhar com os mesmos.

Realmente, mascar chiclete é algo que nós, professores, censuramos constantemente na sala de aula e por diversos motivos.
 
Não se trata de um vício exclusivo do público infanto-juvenil, mas é evidente que a maior ocorrência se dá nesta faixa de idade. Eu mesma conheço vários adultos que têm este hábito e nem sempre o chiclete está associado a tratamento anti-tabagismo (cigarro).

Todo ano, no primeiro encontro com as turmas, isto é, no primeiro dia de aula, eu comento acerca de sua proibição em sala de aula. Não se trata, apenas, de uma proibição pessoal, uma vez que a orientação também parte da Direção de ambas as escolas, onde trabalho.

Se listarmos os efeitos do mascar chiclete, os negativos superam os efeitos positivos. Os problemas perpassam desde às questões de saúde (dentária, mandibular e estomacal); à higiene, as bizarras caras e caretas de quem não sabe mascar direito; às questões ligadas à educação, como por exemplo, fazer uso deste como um artifício para brincadeiras de mau gosto com os colegas ou, ainda, produzir barulho pelo simples fato de não saber mascar direito ou estourar a bola feita com o chiclete, gerando burburinho e risos na turma.

Há alguns anos atrás, eu, alguns professores e alunos da E.E. Assis Chateaubriand visitamos as dependências da Pretroflex, a segunda maior empresa de borracha sintética da América Latina, na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC).
 
Além de tomarmos conhecimento a respeito da empresa, de sua projeção no mercado nacional e continental, dos seus projetos ambientais, entre outros, o engenheiro responsável pela exposição e debate citou a matéria-prima do chiclete atual, que é a borracha sintética, ou seja, derivada do petróleo.
 
A empresa é responsável pela produção desta matéria-prima: a goma base do chiclete. É claro que a esta se integram outros ingredientes, neste caso, feito na fábrica de chiclete.
 
Bom, com ou sem açúcar, os efeitos negativos são muitos... Contudo, o artigo abaixo destaca os efeitos positivos deste ao enfatizar que o ato de mascar chiclete não só desempenha funções terapêuticas, como também induz a uma melhora da concentração e do raciocínio da pessoa.


Vejamos o artigo na íntegra...

Mascar chiclete melhora a concentração e o raciocínio

Os professores morrem de raiva deles. Os pais evitam comprar. Desrespeito, falta de educação e de higiene, normalmente, são associados ao hábito de mascar chicletes, mania que faz a cabeça da maioria dos adolescentes. Mas pesquisadores americanos acabam de descobrir ao menos um mérito nas mastigadas: segundo eles, os jovens que mascam chicletes têm um desempenho melhor em testes de matemática.

Após acompanhar um grupo de estudantes por catorze semanas, médicos da Faculdade de Medicina de Baylor, no Texas, notaram que mascar as gomas deixava os alunos mais concentrados nas atividades, melhorando o desempenho e o raciocínio deles na solução dos problemas.

O grupo foi formado por 108 estudantes, com idades entre 13 e 16 anos, e metade deles foi autorizada a mascar chicletes sem açúcar durante as aulas, a lição de casa e as provas. Em média, a turma do chiclete obteve notas 3% maiores. O número parece discreto, mas não deve ser desprezado, de acordo com os especialistas.

Outro estudo recente, envolvendo as gomas, mostrou que elas ainda diminuem as doses sangüíneas de cortisol, o hormônio do estresse. Os pesquisadores comparam dois grupos de alunos, ambos envolvidos em desafios de alta complexidade no computador. Aqueles que mascavam chiclete seguiram com a tarefa de maneira mais relaxada e obtiveram melhor rendimento.

Só não ache que as mastigadas estão liberadas e você pode fazer uso delas sem limite. O ideal, segundo o estudo é reservá-las para momentos que exigem mais concentração (e sempre preferindo as guloseimas livres de açúcar para preservar os dentes). "Movimentos repetitivos, como mascar chicletes, podem desencadear DTM ou disfunção temporomandibular", afirma o dentista Antonio Sergio Guimarães, especialista do MinhaVida. O problema causa dores de cabeça fortes e, algumas vezes, até compromete a alimentação, porque o ato de mastigar provoca um incômodo persistente.



Fonte:

Yahoo Beleza e Saúde