![]() |
Imagem capturada na Internet Fonte: Portal Gov.br |
Pela segunda vez e, tomando por base o cumprimento de políticas públicas em prol do povo brasileiro, como deve ser, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu tirar o Brasil, mais uma vez, do Mapa da Fome.
A primeira vez foi em 2014, já no governo de Dilma Roussef (2011-2016), Lula - após 11 anos de políticas direcionadas a alcançar este objetivo, desde o início do seu primeiro mandato como Chefe de Estado e Chefe de Governo (2003) e no segundo (2007) – pode garantir tais resultados favoráveis em termos das condições do nosso país em face à pobreza e à insegurança alimentar.
Contudo, a partir de 2018, tudo retrocedeu... O desmonte dos Programas Sociais implantados no país fez com que o Brasil retornasse ao Mapa da Fome em 2021, após o triênio 2018 a 2020.
Sob este mesmo contexto, 2022 foi considerado o ano mais crítico da fome no nosso país em razão dos altos índices de insegurança alimentar, fazendo com o Brasil voltasse ao Mapa da Fome. No dia 06 de julho do referido ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou, que o Brasil possuía 61 milhões de habitantes enfrentando dificuldades de acesso à comida.
O Mapa da Fome é publicado, anualmente, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o seu Relatório apresenta dados tanto da fome quanto da insegurança alimentar no mundo, por região e por país.
A Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU)
que coordena esforços – a nível internacional – no combate à fome e, também, a
promover a segurança alimentar em todo o mundo.
“O Mapa
da Fome é uma ferramenta que apresenta
o número
de pessoas que enfrentam a fome
e a
insegurança alimentar no mundo.
O Mapa
aponta os países em que existem populações
que não
têm acesso à alimentação, têm acesso inadequado
ou
insuficiente para uma vida saudável.”
O anúncio da saída do nosso país do Mapa da Fome, em 2025, foi feito pela respectiva Agência da ONU (FAO), no final do mês passado (28/07) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), ocorrida em Adis Abeba, capital da Etiópia. E seus dados estão contidos no Relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025.
Na verdade, o Brasil não saiu do Mapa da Fome, porque ela ainda ocorre em nosso território. O que aconteceu foi a saída do nosso país do mapa da desnutrição crônica. O que significa dizer que menos de 2,5% da população brasileira se encontra em situação de subnutrição.
Esse é o parâmetro de referência (2,5%) para o país pertencer ao grupo de nações que apresentam registros de casos de fome e de insegurança alimentar (moderada ou grave).
Houve sim, a redução da insegurança alimentar grave e da pobreza no Brasil, graças ao empenho e as políticas públicas direcionadas pelo nosso atual presidente para melhorar o quadro social do Brasil e de sua condição de insegurança alimentar grave.
CÍCERO (Pública, 2025) afirma:
“O Brasil
havia voltado para o Mapa da Fome em 2021.
Além da
pandemia de Covid-19 e do governo Bolsonaro,
que esvaziou políticas públicas como o
Plano de Aquisição de Alimentos (PAA),
o geógrafo e professor da Universidade Federal do ABC,
José Raimundo Ribeiro,
estudioso da fome e da pobreza
com teses de mestrado e doutorado na área,
diz que o
país saiu do mapa da desnutrição crônica,
mas que
ainda existe fome.
A fome e
a insegurança alimentar, ele explica,
estão
ligadas a políticas de emprego e renda,
uma vez que a reforma trabalhista,
a reforma previdenciária e
o congelamento de salários,
anos antes, no governo Temer,
já haviam piorado a crise alimentar no Brasil.”
Graças ao seu compromisso de Campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - em seu atual mandato (2023 até a presente data) - em apenas dois anos, conquistou e retirou o Brasil, mais uma vez, desta condição (desnutrição crônica) no âmbito do Mapa da Fome.
A nível de informação, o Mapa da Fome é um instrumento global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que serve para identificar e relacionar os países que possuem mais de 2,5% da população na condição de insegurança alimentar crônica, ou seja, aqueles que estão sofrendo de subalimentação grave.
Esse indicador foi criado na
década de 70 (Século XX) para compreender
a crise de fome em países seja por guerras,
seja por estarem passando por catástrofes,
seja por estarem completamente desorganizados.
O mais recente
Relatório da FAO registrou a média trienal
obtida durante os anos de 2022/2023/2024,
a qual apontou percentual da população em risco
de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente abaixo de 2,5%. Daí
a sua saída da condição de insegurança alimentar
grave no Mapa da Fome, deste ano,
tal como ocorreu em 2014.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a insegurança alimentar é medida com base na Escala de Experiência de Insegurança Alimentar (FIES), a qual a classifica em dois níveis, a saber:
. Insegurança Alimentar Moderada: As pessoas enfrentam dúvidas quanto à sua capacidade de obter alimentos e sendo obrigadas, em determinadas épocas do ano, a diminuir a quantidade ou a qualidade dos alimentos a serem consumidos devido à falta de dinheiro ou outros recursos.
. Insegurança Alimentar Grave: As pessoas possivelmente ficaram sem obter alimentos, passaram fome e, em caso mais extremo, passaram dias sem se alimentar, colocando em grave risco sua saúde e bem-estar.
De acordo com fontes de pesquisa, os números apontados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), no levantamento do IBGE, revelaram que - até o final de 2023 - o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da condição de insegurança alimentar grave.
Esta conquista foi obtida em apenas dois anos do seu novo mandato, a partir de 2023 e, era o que Lula almejava, desde quando assumiu a presidência do nosso país. De acordo com Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome,
"Essa
vitória é fruto de políticas públicas eficazes,
como o Plano Brasil Sem Fome que engloba
o Bolsa Família,
o
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA),
o
Programa Cozinha Solidária,
a
valorização do salário mínimo,
crédito
para a produção de alimentos
pela
agricultura familiar (Pronaf),
incentivo
à qualificação profissional,
ao
emprego e ao empreendedorismo,
além do
incremento da alimentação escolar.
Todas as
políticas sociais trabalhando juntas
para ter
um Brasil sem fome e soberano."
Ou seja, de acordo com a mesma Pasta:
“A saída do Brasil do
Mapa da Fome
é
resultado de decisões políticas do governo brasileiro
que
priorizaram a redução da pobreza,
o
estímulo à geração de emprego e renda,
o apoio à
agricultura familiar,
o
fortalecimento da alimentação escolar
e o acesso à alimentação saudável.”
O grande desafio do Governo Federal mediante a situação socioeconômica do nosso país e a perspectiva de garantir o acesso aos alimentos implica em políticas sociais, capazes de assegurar - a milhões de brasileiros – uma renda adequada, emprego e uma vida digna com ser humano.
Fontes de Pesquisa
. Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica reflete políticas públicas eficazes - Ministério do Desenvolvimento eAssistência Social, Família e Combate à Fome
. CARLA, Maria: Com Mais de 60 Milhões sem acesso à Comida, Brasil Volta ao Mapa da Fome, Diz FAO (2022) – SINPRO DF
. CÍCERO, José: O Brasil saiu do mapa da desnutrição crônica, não da fome, diz pesquisador - Pública
. MATHIAS, Lucas: Brasil estava na zona de insegurança alimentar desde 2022 - VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário