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Fonte: Blog do Torcedor
Atualizado em 22/11/2015 às 21h40
Posso dizer que nestes últimos dias, duas notícias me deixaram bastante feliz.
A primeira tem a ver com a posição e reação de Zico,
técnico do CSKA, diante das manifestações de xenofobia (aversão ao
imigrante/novo racismo) da torcida do Dínamo de Moscou durante o jogo para a
final da Copa da Rússia.
Sou flamenguista e os meus maiores ídolos sempre foram os
ex-jogadores do time, o Zico e o Bebeto. Em razão disso e por sua
postura antirracista, muito digna de uma pessoa de seu perfil, é que estou
comentando neste espaço.
As provocações da
torcida do Dínamo de Moscou foram para o atacante nigeriano Ouwo Moussa Maazou, 21 anos, que não aguentou a
pressão e foi substituído aos 28 minutos do jogo.
Estas atitudes, totalmente, desrespeitosas não são raras na
Europa, como muitos têm conhecimento. Compactuo com a opinião do Zico em não
aceitar que este tipo de conduta ainda seja comum no século XXI.
“Foi a primeira vez que
eu presenciei em campo uma atitude racista. Lamentavelmente, grande parte dos
adeptos do Dínamo gritaram e imitaram macacos uma boa parte do tempo. Maazou
ficou bastante afetado, sentiu-se ofendido e não conseguiu jogar. Tentei puxar
por ele, mas ele parava a discutir com as bancadas” (Zico).
Muitos brasileiros que foram jogar futebol na Europa, também,
foram vítimas de torcidas xenófobas.
Diante do avanço da extrema-direita em muitos países europeus,
seus partidários procuram atribuir a responsabilidade à presença de
estrangeiros em relação ao aumento dos níveis de desemprego, da criminalidade, do tráfico de drogas, da
prostituição etc.
Na verdade, é mais fácil responsabilizar uma minoria da
população do que tentar compreender as raízes do problema atual, que além de
ser abrangente, é bastante complexo.
Os imigrantes (estrangeiros) são discriminados e tratados como concorrência
indesejada para a população local. Contudo, estes - em geral - exercem
atividades profissionais, que são desprezadas pelos nacionalistas.
Além disso, esquecem que os imigrantes sempre serviram de
força à economia da grande maioria dos países europeus, os quais ficaram
arruinados por causa de grandes conflitos internos (I e II Guerras Mundiais e
outras). Estes vieram suprir o mercado de trabalho, cuja escassez de mão de
obra já se caracterizava como fator negativo à economia face ao fenômeno do
envelhecimento demográfico (taxa de natalidade baixas e altos índices de
expectativa de vida).
A segunda foi tomar conhecimento que a matéria preferida do
vocalista da banda Skank, Samuel Rosa, era Geografia. Legal! Para saber mais,
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Fonte: Catraca Livre
Pode parecer bobagem, mas fiquei feliz por saber. E eu também
concordo com ele, que a música serve como um instrumento de aprendizado. E é por acreditar nisso, que eu desenvolvi o Projeto "Canto O
Quê Não Silencia".
Embora, os alunos tenham me cobrado acerca do início do mesmo,
talvez, ele não ocorra, este ano, em virtude dos Programas Acelera e Se Liga no
atendimento aos alunos diagnosticados como Analfabetos Funcionais.
Eu, ainda, vou conversar com a Coordenadora Pedagógica acerca
da falta de espaço e da possibilidades de encontrar outro local para que eu
possa realizar os Encontros com os alunos.
Sobre a Xenofobia no Futebol , eu acho isso uma atitude ridicula, e ao mesmo tempo infantil. Onde já se viu, em pleno século vinte e um as pessoas ficarem imitando macacos no meio de um jogo de futebol por causa de um jogador.
ResponderExcluirClaro, o jogador ficou totalmente ofendido, quem não iria ficar .
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Sobre a segunda noticia, eu acho legal as pessoas da mídia se enteressarem por geografia, pois as vezes (quase sempre) eles não sabem nada.
E professora, música ajuda no emprendizado sim . Eu não sei se no dia que passou você viu, mais na Hannah Montanna mesmo ela faz uma música para lembrar dos ossos do corpo, e assim fazer a prova :)
O professor Roberto lá da escola também já fez isso, pena que ele não lembra a música toda. Fala sobre o amido, o trecho que ele nos falo foi : ' quando o amido entra na minha boca atravéz do pão, chega a amilase e já começa a digestão. '
Xenofobia é coisa de quem não se garante, para tanto precisa, sente necessidade de colocar o diferente em posição inferior. No futebol ou em qualquer esporte para o torcedor é mais burrice ainda, pois o que mim interessa é o talento, o desempenho do profissional nas quatro linhas e conquistar título para o meu time.Como disse Martin Luther King Jr. ¨sonho com o dia em que as pessoas serão julgadas pelo seu talento, não pela sua cor¨
ResponderExcluirConcordo com você, Antonio Luís Cerqueira Azevedo! Todas as formas de preconceito, independente de sua origem, traduz esta relação equivocada e infeliz que uma das parte é superior a outra. É preciso passar certos valores às crianças para que elas cresçam com pensamentos e atitudes nobres em relação às demais pessoas e, enquanto adultos, combater todas as formas de preconceito.
ResponderExcluirObrigada por sua visita e comentário. Volte sempre!