Imagem capturada na Internet
(Fonte: Blog do Nogueira)
Texto atualizado em 14/07/2015 - 19h28
Aproveitando o tema da última postagem e o fato do metrô ser a base da mobilidade urbana das cidades de Tóquio (Japão), Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Paris (França) e Moscou (Rússia), as quais foram apontadas – em 2013 - como as cidades que mais se destacam em termos de transporte coletivo de qualidade, vou compartilhar o artigo abaixo, publicado e copiado na íntegra do Blog Ensaios da Arquitetura e trabalhado com a turma da 3ª Série do Ensino Médio.
Japoneses
abrem mão do automóvel.
E se espremem nos trens.
E se espremem nos trens.
Explosão populacional e alto custo do carro particular levam o
transporte público a atender 43 milhões de passageiros por dia. A hora do rush
na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à
de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram
para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado
assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim
que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se
desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece
ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de
superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas
brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo
para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.
O desconforto de viajar colado ao corpo de estranhos é
compensado não só pela pontualidade, mas também pela organização e abrangência
da rede. São 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão
do metrô de São Paulo. Graças a isso, a maioria dos habitantes da região
metropolitana abre mão do veículo próprio. Segundo o último relatório anual do
Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema,
que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por
dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma
viagem diariamente. Desse total, 66% utilizaram os 7,5 mil km de linhas de
trens metropolitanos. O metrô é o preferido de 19% e os ônibus - 8.200, equipados
com GPS -, de 10%. Os outros 5% utilizam táxis e bondes.
Mesmo com o domínio do transporte de massa, a metrópole não
está livre dos congestionamentos. Principalmente nas vias que ligam áreas de
subúrbio ao centro. "Essas regiões são mal servidas de transporte
coletivo", diz o professor Akito Murayama, da Universidade de Nagóia. Na
região metropolitana, para cada pessoa que circula com veículo próprio, há duas
que usam o sistema coletivo. Na cidade de Tóquio, a proporção favorável ao
transporte público é bem maior: 5 para 1.
Fonte citado no referido Blog:
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