domingo, 31 de maio de 2009

Curiosidade: Origem do Galo de Barcelos

Imagem capturada da Internet

Há muitos anos um peregrino galego passou em Portugal a caminho de Santiago de Compostela para pagar uma promessa e hospedou-se numa estalagem minhota.
 
Como levava um grande farnel e fazia pouca despesa, o hospedeiro, que era muito ganancioso, entregou o honrado peregrino à policia acusando-o de roubo.
 
O pobre chefe de família, sem que ninguém o defendesse, pois era desconhecido naqueles sítios, foi condenado à morte por enforcamento.
 
Como última vontade, o galego pediu que o levassem até ao juiz que o tinha condenado. Quando o galego chegou a casa do juiz, ele estava com os seus amigos num grande banquete. Voltou a dizer-lhe que estava inocente e uma vez mais, ninguém acreditou nele...
 
Então no seu desespero, reparou num galo assado que estava numa travessa em cima da mesa, pronto a ser comido, e disse:
 
- É tão certo eu estar inocente como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.
 
Todos riram da afirmação do homem, mas resolveram não comer o galo.
 
Quando chegou a hora de o enforcarem, o galo assado levantou-se e cantou mesmo!
 
O juiz correu até ao sítio onde ele estava prestes a ser enforcado e mandou soltá-lo imediatamente.
 
Hoje, o galo de Barcelos, de barro colorido, é conhecido até no estrangeiro e lembrará para sempre esta lenda.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

República Democrática Popular da Coreia (Coreia do Norte)

Localização Geográfica - Imagem capturada da Internet


A República Democrática Popular da Coreia, mais conhecida como Coreia do Norte, é um país localizado no norte da península da Coreia, na região leste do continente asiático.


Península corresponde a uma ponta de terra continental que avança sobre o maior. A Coreia do Norte ocupa cerca de 55% da respectiva península, cuja extensão é de 1 100 km a partir do continente asiático.
 
A península aparece dividida na altura paralelo 38° N, ao Norte desta linha imaginária se localiza a Coreia do Norte e ao Sul desta temos a Coreia do Sul.
 
A península da Coreia faz fronteira, a oeste, com o mar Amarelo e a baía da Coreia; a leste com o mar do Japão; ao norte com terras da Coreia do Norte e a sul, com o estreito Tsushima e o mar da China Meridional.
 
A Coreia do Norte vem, ao longo dos anos, sendo destaque nas mídias em função do seu Programa Nuclear e a sua posição contrária às Resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com realizações de testes atômicos.
 
Como é um país muito fechado, sob total controle do governo, muitas informações oficiais não são fornecidas e muito menos imagens. De acordo com alguns registros até o telefone celular é proibido no país.
 
Aproveitando toda esta discussão acerca dos testes atômicos, no último dia 25 de maio, estou disponibilizando alguns dados sócio-econômicos e históricos do referido país.
 
Nome Oficial: República Democrática Popular da Coreia (Choson-minjujuui-inmin-konghwaguk) ou Coreia do Norte;
 
Localização Geográfica: Continente asiático. O país se encontra situado no hemisfério norte oriental;
 
Fronteiras: China e Rússia (ao Norte); Coreia do Sul (ao Sul); Mar do Japão (a Leste) e Baía da Coreia (a Oeste);
 
Área: 120.540 km²;
 
Bandeira:
 
Imagem capturada da Internet



Brasão:
Imagem capturada da Internet

 
Capital: Pyongyang (maior cidade e maior centro industrial do país);
 
Divisão político-administrativa: nove Províncias e duas cidades especiais;
 
População: 23.866.883 habitantes (2008);
 
Gentílico: norte-coreano;
 
Composição étnica: não apresenta uma grande diversidade;
 
Idioma Oficial: coreano;
 
Moeda: won norte-coreano;
 
Governo: República Socialista;
 
Líder do Governo: Kim Jong Il (1994 até hoje). Este assumiu o poder após a morte de seu pai, Kim Il Sung, em 1994, considerado o “eterno presidente”;



Kim Jong Il (atual presidente da Coreia do Norte)


Independência: do Japão, em 15 de agosto de 1945;
 
Religião: confucionista, minoria budista, cristianismo e chundo kyo (religião coreana) são praticados sob intensa vigilância por parte do governo;
 
Principais Cidades: Pyongyang (capital e maior cidade do país), Kaesong (no sul), Sinuiju (Noroeste), Wonsan e Hamhung (Leste) e Chongjin (Norte);
 
Economia: sua economia caracteriza-se aos moldes soviéticos, ou seja, economia planificada. Esta se encontra vinculada à produção industrial de base, além de produtos agropecuários.
 
Por ser socialista vem sofrendo dificuldades econômicas desde o fim da antiga União Soviética, em 1991. Depois de meio século de autarquia, o país passou por sérias dificuldades sócio-econômicas, desde 1996, com elevado número de pessoas passando fome, que resultou em aproximadamente dois milhões de mortos.
 
Atualmente, 80% da energia e 20% dos alimentos do país são procedentes da China;
 
PIB per capita: Cerca de 600 dólares;
 
Dívida Externa: Cerca de 12 bilhões de dólares;
 
Exército: Em torno de um milhão de homens;



Parada Militar - Imagem capturada da Internet
 
História: Os antigos coreanos, habitantes da península da Coreia, descendiam de povos migrantes do centro e norte do continente asiático. A aliança de diversas tribos, sob o comando de Dan Gun, deu origem a primeiro reino da Coreia, datado de 2333 a. C. Dan Gun é considerado o “pai da civilização coreana”.
 
A Coreia sofreu constantes ataques da China até o início do século XX. Em 1910, a península foi invadida e transformada em uma colônia do Império Japonês, após a sua vitória japonesa contra a Rússia (1904 a 1905), já que ambos tinham interesse em expandir os seus domínios em áreas no continente.
 
Sob o domínio Japonês, os coreanos sofreram forte repressão militar e tiveram que aprender o idioma japonês na intenção de substituir a língua original.
 
Após a II Guerra Mundial (1945), a nova ordem mundial era bipolar, sob a influência de duas grandes potências – na época – os Estados Unidos (sistema capitalista) e a antiga União Soviética (sistema socialista). Cada qual se lançando para expandir a sua área de influência, isto é, do seu sistema político-ideológico. Ambas as superpotências passaram a disputar sobre os territórios que eram de dominação do Japão, que derrotado, não tinha como enfrentar o embate com as duas grandes superpotências.
 
A rendição do Japão em agosto de 1945 levou à divisão da península da Coreia em duas partes. Dividida na altura do paralelo 38° L, a antiga União Soviética (socialista) se instalou no norte da península, enquanto os EUA (capitalistas) ocuparam a região sul da mesma, dando origem à República da Coreia (Coreia do Sul).
 
Em 9 de setembro de 1948, foi proclamada a República Democrática Popular da Coréia, cujo líder, Kim II Sung, assumiu o cargo de primeiro-ministro.
 

Kim II Sung - Imagem capturada da Internet

Enquanto isso, a ameaça existente no mundo, com a chamada Guerra Fria, foi vivenciado diretamente na península sob o perfil de um barril de pólvora, visto que as duas nações, localizadas lado a lado, geograficamente, representavam sistemas político-ideológicos totalmente antagônicos e conflitantes. A tensão no mundo era grande e na península também.
 
Em 25 de junho de 1950, o exército da Coreia do Norte invadiu o território ao sul, dominando as bases militares da Coreia do Sul, dando início à Guerra da Coreia. Em poucas semanas, o exército da Coreia do Norte já havia dominado quase toda a península. Este conflito durou até 1953.
 
A fim de impedir a total dominação do sistema socialista na península, os EUA exigiram medidas mais enérgicas da ONU, inclusive, entrando no conflito com o uniforme da Organização Mundial.
 
Tanto os norte-americanos quanto os sul-coreanos conseguiram impedir os avanços dos norte-coreanos, principalmente, na cidade de Pusan, no extremo sul da península.
 
Com o apoio dos norte-americanos, os sul-coreanos tomaram o rumo para o norte e chegaram na fronteira da China (também socialista), motivo que levou o governo chinês a entrar na guerra.
 
Com a ajuda dos chineses, os norte-coreanos conseguiram empurrar as tropas adversárias para o sul. Eles recuperaram a cidade Pyongyang e, logo depois, retomaram novamente Seul.
 
Após constantes enfrentamentos, as tropas norte-americanas e sul-coreanas voltaram a conquistar Seul.
 
A guerra acabou no dia 27 de julho de 1953, quando foi assinado um acordo de armistício entre a ONU, o Exército da República Popular Coreana e os Voluntários da República Popular da China. Desde então, a Coreia do Norte e a do Sul são separadas por uma zona desmilitarizada (DMZ, sigla em inglês).
 
A guerra acabou com um saldo de 3 milhões de coreanos mortos e milhares desabrigados, além de cerca de 1 milhão de chineses e mais de 50 mil norte-americanos mortos.
 
Entre 1954 e 1961, o líder norte-coreano Kim II Sung assinou tratados de assistência militar com a antiga União Soviética e com a China.
 
Após os anos 60, a Coreia do Sul apresentou um notável crescimento econômico, tornando-se destaque entre as nações em desenvolvimento em pouco mais de três décadas. Em contrapartida, a situação sócio-econômica da Coreia do Norte estagnou.
 
Em 1972, Kim II Sung se tornou presidente vitalício da Coréia do Norte.
 
Após a sua morte, em 1994, seu filho, Kim Jong II, assumiu o poder que perdura até hoje. Esta passagem do poder entre eles (de pai para filho) fez do país uma espécie de “monarquia comunista”.
Com a extinção da antiga União Soviética, a partir dos anos 90, e o desmantelamento do antigo bloco socialista (leste europeu), seus antigos parceiros comerciais, uma crise financeira atingiu a Coreia do Norte. Além disso, fracassou a política de produção de alimentos para o consumo interno, implantado pelo ditador Kim Il-Sung.
 
No final dos anos 90, sob o comando de seu filho e sucessor, Kim Jong-Il, o país passou por períodos de extrema falta de comida, equivalente a muitas nações pobres do continente africano. A crise humanitária foi minimizada com doações externas.
 
 

Crianças norte-coreanas - Imagem capturada na Internet

Em razão do desenvolvimento de uma política militarista baseada em um polêmico Programa Nuclear e do seu isolamento em relação ao mundo (a exceção da China, a única aliada comercial), a Coreia do Norte tende a aumentar o empobrecimento de sua população.
 
E, agora, mais do que nunca, pois além de ter violado às resoluções estabelecidas pelo Conselho de Segurança da ONU ao realizar testes atômicos, a posição da China não é de uma relação amigável.
 
Como sua parceira comercial, a China já cobrou que a Coreia do Norte cumpra a sua promessa de desnuclearização, cessando qualquer atividade que possa prejudicar a situação e as negociações com o Conselho de Segurança da ONU.
 
No entanto, o regime comunista tem utilizado ameaças de retrocesso na negociação como forma de mostrar a força da ditadura comunista e seu controle sobre o país.
 
 
Imagem capturada da Internet

Fontes de Pesquisa

. Brasilescola

. Folha OnLine

. Globo.Com

. Globo.Com

. Mundi-Seu buscador de Viagens

. Países@IBGE

. Wikipedia



Imagens capturadas da Internet a guisa de ilustração



Parada Militar (Governo de Kim II Sung)

Estátua de Kim II Sung - O Eterno Presidente

Capital da Coreia do Norte: Pyongyang

Estação do Metrô

Hotel Ryugyong, o mais alto do mundo, com 105 andares


Mulher no Exército


Península da Coreia

terça-feira, 26 de maio de 2009

Suspensa a posse do Embaixador brasileiro na Coreia do Norte

Embaixador Arnaldo Carilho - Imagem capturada da Internet


Por motivos mais do que óbvios, o Governo brasileiro suspendeu o envio do primeiro embaixador do Brasil na Coreia do Norte. Trata-se do diplomata Arnaldo Carrilho, que já se encontrava em Pequim (China) em trânsito para a Pyongyang, capital norte-coreana.

O diplomata foi selecionado após aprovação no Senado, no início deste ano, com 49 votos favoráveis e cinco contrários.

Com a posse do diplomata, o Brasil passaria a ser o primeiro país sul-americano a contar com uma embaixada na Coreia do Norte.

Diante da posição e projeção do referido país no mundo, o governo brasileiro declarou que já estava eventuais críticas a essa aproximação política entre os dois governos.

Resta saber se diante da postura irredutível da Coreia do Norte, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter a proposta ou vai suspender de vez.

O diplomata Edmundo Sussumu Fujita obteve 50 votos favoráveis, três contrários e uma abstenção, sendo aprovado para chefiar a embaixada brasileira na Coreia do Sul.

Prova adiada



Peço mil desculpas aos alunos da E.M. Dilermando Cruz, principalmente aqueles estudaram muito em razâo das provas marcadas para esta semana, mas eu tive problemas na impressora, o que acabou me forçando a adiá-las para semana que vem.

Sorte foi para aqueles que não estudaram, pois vão ter nova chance.

De qualquer maneira, aquele que estudou muito só vai precisar dar uma rá pida leitura nos textos, pois já domina o conteúdo.

Mensagem: Educação Mal Vestida

Imagem capturada da Internet


EDUCAÇÃO MAL VESTIDA

Autoria Desconhecida



Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta:

- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranqüilidade o médico respondeu:

- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?!

Ríspida, redargüiu:

- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, contestou:

- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!

- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...

- Ah! Senhora! Desculpe-me! pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...

- Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que... vestido assim, o senhor nem parece um médico...

- Veja bem as coisas como são - disse o médico - as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde!"

As roupas nem sempre dizem muito... Um dos mais belos trajes da alma é a educação.

O Planeta parou devido o Teste Atômico da Coreia do Norte



Imagem capturada na Internet



Crise econômica, riscos de pandemia com a nova Gripe H1N1 e, agora, testes atômicos...
 
As ameaças não param de vir à tona e, na conjuntura atual, sob uma imposição de poder e política de intimidação, a República Democrática Popular da Coreia, mais conhecida como Coreia do Norte, colocou a população mundial sobressaltada mediante os riscos premente de um ataque com bomba atômica, realizando novo teste nuclear subterrâneo, o segundo em três anos.
 
Sua primeira bomba nuclear foi testada em outubro de 2006 e, após sofrer as sanções pelo Conselho de Segurança da ONU, o governo norte coreano passou a barganhar vantagens e ajuda internacional em troca do abandono do Programa Nuclear.
 
Pais de regime socialista, sob a liderança do ditador Kim Jong-il, a Coreia do Norte tem utilizado o seu Programa Nuclear como forma de autodefesa e para adquirir vantagens em negociações internacionais, após ter sido considerado, em 2002, como membro do chamado “eixo do mal”, ao lado do Irã e do Iraque, pelo então presidente americano George W. Bush e, também, por ter sofrido sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em razão dos seus testes atômicos.
 
O líder Kim Jong-il alega que as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança da ONU são, na verdade, produtos da política hostil desenvolvida pelos Estados Unidos à nação norte-coreana.


Ditador Kim Jong-il - Imagem capturada na Internet
 
Em decorrência disso, o governo norte-coreano usa o seu Programa Nuclear como auto defesa e, também, como barganha com o Ocidente, uma vez que o país socialista, o mais isolado e fechado do mundo, apresenta condições economicamente bastante precárias.
 
Sob regime socialista, seus investimentos são direcionados para a área militar e ampliação do seu arsenal bélico nuclear.
 
Este último teste, no entanto, o colocou em posição muito mais vulnerável não só perante a Comunidade Internacional e à ONU, mas, sobretudo, com a sua maior parceira comercial, a China, que desta vez se opôs firmemente em razão dos riscos à segurança da porção nordeste da Ásia.
 
No dia 05 de abril deste ano, o governo norte coreano lançou um míssil de longo alcance da base Musundan-ri, localizado na costa norte do país e no dia 29, do mesmo mês, em protesto à advertência do Conselho de Segurança da ONU sobre este, ele alertou que iria realizar o seu segundo teste nuclear e lançar um míssil de alcance intercontinental.
 
 

Imagem capturada da Internet
 
Ontem, dia 25 de maio, a Coreia do Norte confirmou a realização do seu segundo teste nuclear subterrâneo. De acordo com o governo norte-coreano, o teste foi bem sucedido.
 
Testes atômicos sempre foram considerados ameaças ao mundo inteiro, representando um risco à paz e à segurança mundial.
 
Além disso, correspondem a uma violação direta às Resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente, as de N° 1.695, estabelecida em 15 de julho de 2006, que proíbe o Programa Nuclear da Coreia do Norte e a de N° 1.718, estabelecida em 9 de outubro do mesmo ano, cinco dias após o primeiro teste nuclear realizado por Pyongyang (capital e maior cidade da Coréia do Norte).
 
Esta última Resolução condena os testes e impõe sanções a Coreia do Norte por manter atividades nucleares em sigilo. Vejam o texto da resolução da ONU sobre sanções à Coréia do Norte, AQUI.
 
Até a década de 80 do século passado, período conhecido como Guerra Fria, os testes ou ensaios nucleares, bem como desfiles militares com exposições do material bélico e mísseis eram bastante freqüentes, não só pelas superpotências EUA e a antiga União Soviética, como por outros países considerados potências nucleares, na época, como a França e China. Os testes consistiam, basicamente, em explosões de engenhos em locais remotos para estudar os seus efeitos.
 
Mesmo sendo realizados em regiões desabitadas, como em áreas desérticas ou no fundo do oceano Pacífico, a preocupação mundial aumentou em razão dos riscos ambientais eminentes e do temor da proliferação dos Programas Nucleares nos países e, principalmente, daqueles que poderiam mantê-los em sigilo em posição de autodefesa.
 
Além disso, os efeitos das bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroxima, no dia 06 de agosto de 1945 e, três dias depois, em Nagasaki, em plena II Guerra Mundial, pelos Estados Unidos, colocaram o planeta Terra sob tensão quanto aos riscos à segurança e à paz mundial.
 
Apesar do Tratado de Interdição Parcial de Ensaios Nucleares ter estabelecido, em 1963, que os testes só poderiam ser realizados debaixo do solo, sendo proibidos na atmosfera, debaixo de água ou no espaço exterior, a França continuou a realizar os seus testes na atmosfera até 1974 e a China até 1980.
 
Com relação a testes subterrâneos, o último ensaio realizado pela antiga União Soviética foi em 1990, do Reino Unido foi em 1991, dos Estados Unidos em 1992 e da França e China em 1996.
 
Em 1996 foi assinado o Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares, no qual todos estes países se comprometeram a cessar todos os testes nucleares. A Índia e o Paquistão, países não-signatários, não cumpriram essa moratória.
 
Ao longo do século XX estima-se que foram realizados cerca de dois mil testes nucleares, sendo cerca de 1.050 pelos Estados Unidos, mais de 700 pela antiga União Soviética, 210 pela França, 45 pelo Reino Unido, 45 pela China e menos de uma dezena pela Índia e Paquistão.
 
A República Democrática Popular da Coreia iniciou suas atividades no final dos anos 90 (Século XX), quando em agosto de 1998, lançou um míssil contra o Japão, que caiu no oceano Pacífico. Na época, o governo norte coreano afirmou que se tratava de um satélite.
 
Verdade ou não, em setembro do ano seguinte, o país começou a realizar testes com mísseis de longo alcance.
 
O mais recente teste atômico desencadeou um terremoto no país de magnitude 4,7 graus na escala Richter, enquanto os tremores ocasionados pelo ensaio atômico, no ano de 2006, foi de 3,58 graus na escala Richter.
 
Ambos, como podemos concluir, são sismos de origem antrópica, isto é, provocados sob a influência da ação humana. Diferentemente daqueles de origem tectônica (movimentação das placas tectônicas) e de acomodação das camadas internas da Terra.
 

Imagem capturada na Internet

Para ver acompanhar a cronologia do Programa Nuclear da Coreia do Norte até o dia de hoje, acesse AQUI.
 
Fontes de Pesquisa

Ecoline

Folha OnLine

Outras
http://ecoline.ics.ul.pt/ecoline.asp?p02&19&774&857&kb

O trabalho continua: Arrecadação da Campanha da Solidariedade

Logotipo da nossa Campanha de Solidariedade





Há algo de diferente na Campanha deste ano. Não sei bem do que se trata, mas é algo de positivo. Empolgação dos alunos, participação maior dos mesmos, a receptividade da Comunidade Escolar, maior divulgação da Campanha... Não sei, realmente!

Estipulamos metas a serem atingidas e as pespectivas são enormes. Muitos se mostram confiantes em superar as marcas estabelecidas. Deus queira! Pois é o carinho e o amor movimentando em várias direções através de corações humanos solidários.

Hoje, as líderes que sairam para conduzir os grupos foram, respectivamente:

- Jheniffer (Líder): Larisse e Marcos Paulo;

- Letícia (Líder): Mariana e Victor.


Foram 10 turmas visitadas no 1° Turno (manhã):

- Turma 1101 (Profª Neide);

- Turma 1104 (Profª Daniela);

- Turma 1204 (Profª Rosane);

- Turma 1301 (Profª Tatiane);

- Turma 1304 (Profª Anna Paula);

- Turma 1401 (Profª Eliane);

- Turma 1404 (Profª Vânia);

- Turma 1501 (Profª Sandra);

- Turma 1502 (Profª Lucimar);

- Turma 1503 (Profª Regina).

domingo, 24 de maio de 2009

O que é o Câncer?

Em função da nossa Campanha de Solidariedade ser direcionadas a duas Instituições voltadas para pacientes com câncer, sendo um Hospital (Hospital Mário Kroeff) e a outra para acolhida do paciente e seus familiares (Casa de Amparo à Criança com Câncer - São Vicente de Paulo), optei por disponibilizar - neste espaço - um texto do Instituto Nacional do Câncer (INCA)´, extráido do site da segunda Instituição acima citada.

 
O que é Câncer?
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento ( maligno ) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ( acúmulo de células cancerosas ) ou neoplasias malignas.

Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Outras características que diferenciam os tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástase ).


Como surge o Câncer
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da célula; e o núcleo, que contem os cromossomos que por sua vez são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa “memória química” – o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomos passam as informações para o funcionamento da célula.

Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais.

Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.


Fonte: INCA - Ministério da Saúde

Eventos Escolares: Dia das Mães


Ontem foi sábado letivo na minha escola da rede estadual, a E.E. Assis Chateaubriand. O evento festivo foi para as comemorações do Dia das Mães. Embora, a data comemorativa já tenha passado, o mês ainda não terminou e, depois, o dia das mães é todo dia.

Apesar de ter um número significativo de mães, achei que o quantitativo deste ano foi menor. Ao comentar com um colega, professora e moradora do bairro, ela me disse que achava que muitas estavam envolvidas com outras festas do bairro, pois estavam marcados três eventos, só para o sábado, na comunidade.

O evento da escola transcorreu bem. A festa foi na quadra do Ciep Cora Coralina, localizado ao lado de nossa Unidade Escolar.

Com relação aos alunos só participaram diretamente, isto é, hoje mesmo, aqueles que iriam apresentar alguma atividade (dançar, declamar poesia, ganhar o certificado do Projeto Educação no Trânsito etc).

As mães tiveram uma participação muito boa, tanto diretamente nas brincadeiras quanto na torcida na arquibancada. Foram várias brincadeiras, como: a dança da cadeira, do bambolê, futebol, passa bola, dança da laranja, entre outras. Rimos muito. Foi muito legal!

As premiações foram predominantemente produtos de beleza (shampos, condicionadores, sabonetes, acetonas, esmaltes, sabonetes, desodorantes, lixas, palito de laranjeira, etc). Mas, o prêmio mais esperado era a base de sorteio: um cestão de alimentos. A mâe de um aluno do oitavo ano é que ganhou.

Depois, foi servido um lanche: cachorro quente e suco. Foi um sábado diferente e bem agradável.

Eu tive problemas em registrar o evento com a minha máquina digital, pois ela estava cheia e eu não tinha como deletar as imagens.


Dança da Cadeira


As finalistas (a de blusa branca e azul é que ganhou)







Brincadeira "Morto/Vivo"






Dança da Laranja




Professora Jane Ornellas (Diretora Geral)




Brincadeira "Chute ao Gol" (o goleiro foi o Prof. André)








Premiação: aluno Michel (nono ano)/ Modalidade Poesia







Premiação: mãe de aluno do oitavo ano/sorteio do cestão




Final de Festa (Prof. André no som)




Professora Edna com a última mãe a sair da Quadra Poli-esportiva




Ausência Justificada

Imagem capturada na Internet

Estive ausente nestes últimos dias, porque além de ter trabalhado todas às tardes, inclusive ontem (sábado, dia 23 de maio), dormi na casa da minha mãe nos três dias seguidos (quinta, sexta e sábado).

Infelizmente, mesmo tendo a facilidade do notebook, eu não consigo acessar a Internet e, por isso, efetuar postagens no meu Blog, pois não consigo obter sinal da rede sem fio na casa dela.

Há muito o que comentar, desde sexta feira (dia 22/05), tal como: a divulgação da Campanha de Solidariedade às turmas iniciais do 1° Turno (E.M. Dilermando Cruz); o Evento voltado para as comemorações do Dia das Mães (E.E. Assis Chateaubriand); a Escala Internacional do Tempo Geológico (ambas as escolas), entre outros.

Ademais, faltam-me dados dos alunos quanto à divulgação da Campanha e a receptividade das turmas (professor e alunos), assim como as imagens capturadas durante o evento (uso de duas máquinas digitais).

Em razão disso, peço desculpas a todos! Voltarei em breve...


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Origem da Expressão OK

Imagem capturada da Internet


De acordo com fontes de pesquisa na Internet, a expressão OK teve origem na Guerra da Secessão (1861-1865), guerra civil que ocorreu nos EUA, entre as colônias do sul (sociedades escravocratas) e as do norte (sociedades não-escravocrata), ou seja, conflito por motivação da abolição da escravatura.


Após uma batalha, sem nenhuma "baixa" (morte), as tropas ao retornarem para o quartel escreviam - em uma placa em destaque - " 0 Killed", que significava "zero mortos". Daí surgiu a expressão O.K. para indicar que tudo está bem.

Mensagem: Parece muito óbvio

Imagem capturada da Internet


PARECE MUITO ÓBVIO

Perguntaram ao rabino Ben Zoma:

- Quem é sábio?

- Aquele que encontra sempre algo a aprender com os outros - disse o rabino.

- Quem é forte?

- O homem que é capaz de dominar a si mesmo.

- Quem é rico?

- O que conhece o tesouro que tem: seus dias e suas horas de vida, que podem modificar tudo que acontece a sua volta.

- Quem merece respeito?

- Quem respeita a si mesmo e ao seu próximo.

- Isto tudo são coisas óbvias - comentou um dos presentes.

- Por isso são tão difíceis de serem observadas - concluiu o rabino.

Campanha de Solidariedade

Imagem capturada na Internet



Gostaria de agradecer - de coração - aos alunos da EM. Dilermando Cruz que estão entregando as doações da nossa Campanha de Solidariedade.

Precisamos da participação maciça da Comunidade Escolar para garantir o sucesso da primeira arrecadação deste ano.

Hoje, dois grupos da turma 1801 foram formados para divulgação da mesma nas turmas do segundo turno (tarde).

Como mencionei, anteriormente, foi escalado primeiro o líder e depois o sorteio foi para a escolha dos outros alunos.

Em razão do período da tarde ser o contra turno da turma 1801, muitos responsáveis não autorizam a ida destes à Unidade Escolar. Os motivos são diversos e eu não posso obrigá-los. Em razão disso, quem determina os grupos são eles mesmos, tendo em vista o número bem reduzido de voluntários. Em geral, quem se oferece são aqueles que moram bem próximos da escola ou aqueles cujos responsáveis têm como ir buscá-los.

Sendo assim, os dois grupos formados foram:

. Larissa Batista Ramalho (líder pela segunda vez), Lucas Melo de Queiroz e Carlos Eduardo Rodrigues Mello;

. Aline Gonçalves da Silva (líder), Miguel Alexsander Guedes da Silva e Ronaldo Pereira dos Santos.

Em todas as turmas que os respectivos grupos entraram para falar sobre a Campanha, os alunos receberam um "lembrete" acerca das doações (para colar na Agenda Escolar ou caderno) e a na sala foi fixado um cartaz.

Ao todo foram 13 turmas, desde a Educação Infantil até o sexto ano, a saber:

- EI12 ( Profª. Rosane);

- EI20 (Profª. Neide);

- Turma 1102 (Profª. Lourdes);

- Turma 1103 (Profª. Márcia Raposo);

- Turma 1105 (Profª. Cláudia);

- Turma 1201 (Profª. Anna Paula);

- Turma 1202 (Profª. Márcia);

- Turma 1203 (Profª. Eliane);

- Turma 1303 ( Profª. Andréa);

- Turma 1305 (Profª. Regina);

- Turma 1402 (Profª. Vânia);

- Turma 1502 (Profª. Lucimar);

- Turma 1601.

Todos, professores e alunos, acolheram bem os alunos. Vamos torcer para que esta Campanha seja um sucesso!

Amanhã, os alunos irão nas turmas iniciais do primeiro turno.

Agradecemos, também, às alunas Danielle Fernandes Beleza, Débora da Silva Alves, Larissa Camelo Sales de Castro e Tatiana do Nascimento Freires, da turma 1803, que conseguiram arrecadar dez gelatinas em pó do Supermercado Campeão. Valeu a participação!

Ah, já ia me esquecendo... fiquei admirada e feliz com a participação do aluno Ronaldo Pereira dos Santos, pois este se mostrou atuante e seguro ao se dirigir a uma determinada turma com relação à importância dos alunos comunicarem aos seus responsáveis acerca da Campanha. Legal, Ronaldo, valeu a sua intervenção espontânea e incisiva. Parabéns!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um visitante ilustre, os bombeiros e o sonho de dois meninos

Imagem do meu acervo particular


Hoje, à tarde, eu presenciei duas cenas inusitadas na escola da rede estadual, onde trabalho, no município de Duque de Caxias (RJ).

Quando eu chegava à E.E. Assis Chateaubriand, vi um aluno do CIEP Cora Coralina, situado ao lado da mesma, espiando pelo portão, com o corpo quase todo para dentro.

Chamei a atenção dele e este falou algo, bem baixinho, sobre um bicho. Entramos juntos, quando eu percebi uma ave preta andando no pátio externo da Unidade Escolar.

Embora, eu a conhecesse, não consegui identificá-la pelo nome. As pessoas que se aproximaram, arriscaram com vários palpites, enquanto outras desconheciam totalmente.

O guarda de trânsito que nos auxilia na travessia das crianças disse que era um mergulhão. "Mergulhão" ou não, a ave andava para lá e para cá, demorava um pouco, tombava no chão.

Fui até a Secretaria da escola e liguei para os Bombeiros para que eles viessem resgatar a ave, pois acreditávamos que o seu ambiente deveria ser a Baía da Guanabara, que não é nada perto da escola. Ambiente fluvial tem até próximo, mas também não é tão perto assim.

O mais agravante é que a avenida que margeia a nossa escola, a Av. Presidente Kennedy, é muito perigosa, caracterizada por ser uma via de média a alta velocidade (por imprudência dos motoristas, necessitamos de um guarda para nos auxiliar na travessia dos alunos, sobretudo, na hora da saída).

O meu medo era da ave sair do espaço da escola e ser atropelado.

Consegui falar com o Corpo de Bombeiros (193) e este me deu o número da Corporação localizada na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC).

Enquanto, eles não chegavam, um funcionário conseguiu levar a ave para uma dependência, nos fundos da escola (sala).

Os bombeiros chegaram. Como fui eu que tratei ao telefone, inclusive, me identificando junto a este, levei-os até a referida sala. Eu e mais outros funcionários e alunos curiosos. Alguns alunos se aproximaram para ver, mas foram reconduzidos para a sala de aula.

No entanto, dois alunos da turma 602, Caliel Fagner Martins de Oliveira e Wendrel de Normandia Lima, permaneceram. Eu pedi que fossem para a sala, mas eles insistiram em ficar (eles são meus alunos, também).

Logo imaginei que eles estavam curiosos para ver a ave que, na verdade, se tratava do único motivo da presença dos bombeiros na escola, mas qual a minha surpresa, quando eles -juntos - falaram que queriam ver, mesmo, os bombeiros, pois o sonho de ambos era ser bombeiro.

Eu fiquei admirada com a alegria expressa nos olhos deles. Eu jamais pensaria nisso. Na mesma hora, solicitei aos bombeiros, se eles poderiam tirar uma foto com os meninos. Eles concordaram prontamente.



O aluno Caliel Fagner era o mais entusiasmado, deu o braço ao bombeiro, todo feliz, embora também temesse que a ave pudesse o bicar.

Fiquei muito feliz em ver dois alunos, bem novinhos, já com um projeto de vida: ser bombeiro.

Espero que eles não desistam de seus sonhos e que a Escola possa sempre estimulá-los, bem como assegurar o desenvolvimento de suas competências, habilidades próprias e autonomia para a construção do conhecimento.

Bela profissão que eles almejam e, aproveito, para agradecer ao Corpo de Bombeiro pela pronta acolhida, tanto no que diz respeito ao resgate da ave quanto da exposição para a foto.



Ah, já ia me esquecendo... chegando em casa fui pesquisar para tentar identificar o tipo de ave. Meu esposo que, também é geógrafo, após ver a foto, arriscou no nome e acertou.

A ave que foi parar na escola é um Biguá (Phalacrocorax brasilianus). Trata-se, realmente de uma ave aquática. A cor de sua plumagem é preta e tem os pés palmados.

De acordo com o levantamento na Internet, o habitat deste tipo de ave pode ser lagos, grandes rios e estuários. Em geral, eles não se afastam da costa para se aventurarem ao mar. Sua ocorrência é verificada do México à América do Sul.

São ótimos mergulhadores e andam em grupos, nadando lado a lado, na mesma direção.

Para descansar, pousam na beira da água ou sobre pedras, árvores e estacas. Esticam as asas como os urubus. 

Imagem capturada da Internet