terça-feira, 13 de julho de 2010

Países economicamente ameaçados por desastres naturais


Imagem capturada na Internet (Google)


A importância da Geografia perpassa pela área de abrangência de seu estudo, vinculado às relações integradas e de interdependência entre os elementos físicos (natureza) e sociais (homem).

A análise geográfica requer muito mais a compreensão destas relações, do que um estudo fragmentado de um ou outro elemento envolvido em seu estudo. Ou seja, a compreensão do mundo contemporâneo – enquanto sistema social, político, econômico, cultural e ambiental – perpassa no nível de uma análise integrativa das relações entre o homem e a natureza.
 
Nesta perspectiva, fica fácil compreender que a Geografia – embora estude também os elementos da natureza – não seja uma ciência natural, mas sim uma ciência humana.
 
O conhecimento quanto à dinâmica da natureza se torna fundamental mediante a ocupação e apropriação do solo pelo homem, bem como os efeitos de sua intervenção sobre o mesmo e da natureza sobre a sociedade.
Através de sua compreensão pode-se evitar muitos incidentes ou problemas que venham afetar direta e/ou indiretamente a sociedade ou a paisagem física.

Sob este contexto de análise das relações homem x natureza, no último dia 07 de julho foi divulgado o resultado de um levantamento realizado pela Maplecroft, uma empresa britânica de consultoria.
O referido estudo levou em consideração a ocorrência e os efeitos negativos de fenômenos naturais (desastres naturais), sobretudo, na economia dos países.

O levantamento foi realizado com base nos dados obtidos de 1980 a 2010.

Para efeito da análise, os fenômenos analisados foram terremotos, inundações, tsunamis, deslizamentos, epidemias, secas, ondas de frio e de calor extremos.
Sendo assim, o relatório apresentado pela Maplecroft não só revela os prejuízos econômicos proporcionalmente ao PIB dos países, como o número de vítimas fatais e a frequência com que estes fenômenos ocorrem.

De acordo com o referido relatório, países como Haiti e Moçambique apresentam altos riscos econômicos sob este indicador (desastres naturais), assim como a Itália e os EUA, na categoria dos países desenvolvidos.

Iraque, Kuwait e Finlândia apresentam baixa incidência destes fenômenos e, em consequência disso, são considerados países de baixo risco econômico.

Vale ressaltar, aqui, que uma análise desta é de grande valia, pois o mesmo se baseia na incidência de determinado (s) fenômeno (s) e de perdas materiais e humanas, os quais – indiscutivelmente – irão interferir na economia. Contudo, outros aspectos ligados à sociedade, também, devem ser levados em consideração, como conflitos étnicos, guerras, violência, disputas políticas e territoriais etc.
 
É por esta razão que a Geografia tem como parâmetros estes dois elementos, cruciais para o seu estudo, ou seja, o homem e a natureza e, sobretudo, as relações estabelecidas entre eles.






Para saber mais sobre a matéria leia a reportagem publicada no
G1 - Globo.Com

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