domingo, 12 de agosto de 2012

12 de Agosto: Dia dos Pais

Parabéns a todos os pais! Que este dia seja mais especial, pois todos os 365 dias do ano são especiais tendo a presença daqueles que merecem ser, verdadeiramente, chamados de PAI.



  Imagem capturada na Internet (Fonte: G dicas)


 SER PAI...

Ser pai é acima de tudo,
Não esperar recompensas.
Mas ficar feliz caso e quando cheguem. 


É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão.
É aprender a tolerância com os demais

e exercitar a dura intolerância (mas, compreensão) com os próprios erros.

Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar.
É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois.
Mas, jamais falar no momento preciso.

É ter a coragem de ir adiante,
Tanto para a vida quanto para a morte.
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho,
Fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.


Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.
É esperar.
É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.


Portanto, é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai é saber e calar.
Fazer e guardar.
Dizer e não insistir.
Falar e dizer.
Dosar e controlar-se.


Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o quê, a alma, lhe corrói.


Ser pai é ser bom sem ser fraco.
É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.


Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar.
É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.


Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão.
Mas, ir às lágrimas quando chegam.


Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, Sempre como influência, jamais como imposição.
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho.
É saber brincar e zangar-se.


É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber. (...)

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.
O máximo de convivência no máximo de solidão.

É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.
É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante


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