Dezembro... O ano já está preste a findar e as aulas também.
Estamos em período de provas finais para algumas redes de ensino, enquanto que para
outras o início é da recuperação ou da chamada Segunda Época Escolar. Período
este marcado pela ansiedade e expectativa do aluno, enquanto que para nós,
professores, é de grande atenção e ponderação, visto que o foco é o processo de ensino-aprendizagem
de cada aluno, do seu feedback seja para promoção ou para retenção na mesma série ou ano.
Para mim, este ano foi um tanto conturbado em termos de
problemas de saúde, conclusão de cursos, de perda física de um aluno, de
prática docente e, sobretudo, nas Unidades Escolares. Além do processo da
escrita da minha monografia do Eproinfo (Mídias na Educação), solicitei a minha
saída do Colégio Estadual José Marti, tendo que escolher nova Unidade Escolar no
final do ano e vivenciar a situação da E.M. Dilermando Cruz se encontrar sob a intervenção
da IV Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
O ano realmente foi muito difícil, mas não posso reclamar
dos dois colégios estaduais que ingressei no final do mês de setembro, o
Colégio Estadual Bahia e o Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes. Em ambos, fui
bem acolhida tanto pela Direção quanto pelos alunos. Apesar de a indisciplina
ser algo bastante comum nas Unidades Escolares, em qualquer faixa etária e
modalidade de ensino, graças a Deus, o respeito ao professor parece prevalecer
nos referidos colégios.
Muito triste e lastimável foi a perda do aluno Wellington Cerqueira
da Turma 1604. Sua alegria, conformação com as suas debilidades diante de sua
doença (câncer) e palavras sábias em forma de conselho foram verdadeiras lições
de vida. Era um anjo, um menino doce e tão iluminado. Eu, os professores e os
alunos da Turma 1604, em geral, sentimos muito a sua morte.
Em razão destes problemas e outros que se sucederam, muitas
atividades extracurriculares acabaram sendo prejudicadas, como o Projeto “Leitura, Releitura e Práticas
Conservacionistas de Meio Ambiente” (E.M. Dilermando Cruz em parceria com a
Faculdade de Letras/PLIEP/UFRJ); a II Campanha da Solidariedade (E.M.
Dilermando Cruz + Hospital Mário Kroeff + Casa de Apoio à Criança com Câncer –
São Vicente de Paula) e a Dinâmica do Anjo (E.M. Dilermando Cruz).
Mas, aos poucos tentaremos reverter o quadro configurado. O
Projeto citado pode dar continuidade no ano que vem, com o mesmo grupo de
alunos, se a Direção provisória ou a nova Gestão permitir que os professores
envolvidos peguem as mesmas turmas no próximo ano. Os alunos estão empolgados
com o projeto e eu não queria decepcioná-los.
A II Campanha da Solidariedade que tem como meta arrecadar
1.000 (mil) gelatinas e 130 sacos e/ou latas de leite é a mais prejudicada,
pois o tempo de arrecadação foi curto e dificilmente conseguiremos alcançar o
quantitativo pretendido. Devo destacar a participação da Comunidade Escolar,
mas - em especial - a de Bruno dos Santos
de Oliveira, aluno da turma responsável pela Campanha que, além de
participar das atividades de coleta, triagem, embalagem e distribuição, doou
200 (duzentas) unidades de gelatina, além de leite.
Outra pessoa que, mais uma vez se mostra grande parceira
nesta empreitada, é a Prof.ª Andrea Paiva. Ela arrecada os donativos com as
suas turmas, sempre, através de Gincana e/ou de incentivos à contribuição
voluntária.
A II Campanha de Solidariedade encerrou nesta última 6ª
feira (sexta feira), mas ainda aceitaremos as contribuições até a próxima
segunda feira, quando faremos a entrega aos seus respectivos destinos: Hospital Mário Kroeff e
Casa de Apoio à Criança com Câncer São Vicente de Paula.
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