Parabéns a todos os pais, neste próximo Domingo (11 de Agosto)
Imagem capturada na Internet (Fonte: OAK Cosmetics Style Distribuidor)
Autor Desconhecido (Texto modificado)
PAI ACORDE ENQUANTO HÁ TEMPO...
Era uma quarta-feira,
8:00 horas. Cheguei a tempo na escola do meu filho.
- "Não se esqueçam de vir à
reunião de amanhã, é obrigatória!" Foi o que a professora havia dito no dia
anterior.
- O que essa professora pensa?! Ela acha que podemos dispor
facilmente do tempo como ela quer? A reunião na empresa, às 8h30, era muito importante prá mim! Dela dependia uma boa negociação e... Eu tive que
cancelá-la!
No auditório da escola, lá estávamos nós,
mães e pais, mais a professora.
Assim que a reunião teve início,
a professora agradeceu a nossa presença e começou a falar. Não lembro nem o que ela dizia, pois a minha
mente estava articulando uma estratégia para resolver o negócio da empresa que, no momento, era mais importante. Já me
imaginava comprando aquela televisão nova, com o dinheiro.
- João Rodrigues! - escutei ao longe.
- Não há nenhum responsável do aluno João? – perguntou a professora.
- Sim, eu estou aqui! – contestei, indo ao seu encontro para receber o boletim
escolar do meu filho.
Voltei pro meu lugar
e ao abrir o boletim, pensei....
"Foi prá isso que eu vim à reunião? O que é isso?" O
boletim estava cheio de notas seis e sete. Guardei-o, rapidamente, para que ninguém
pudesse ver como tinha se saído o meu filho.
Voltando para casa,
eu só sentia a minha raiva aumentar e, ao mesmo tempo, questionava-me: “Mas, se eu dou tudo prá ele. Não tem faltando nada! Qual a razão destas notas regulares? Ah, mas agora ele vai ver!”
Cheguei e, ao entrar em casa, bati a porta e o chamei em tom alto e rígido:
- Vem aqui,
João!
João estava no quintal e correu para me abraçar, como sempre fazia, quando eu chegava do trabalho.
- Papai!
- Nada de papai! Gritei, o
afastando de mim.
Tirei o meu cinto e não lembro quantas vezes o bati. ao mesmo
tempo, em que falava o que pensava dele.
Sem dar chances a suas explicações, eu gritei:
- Agora vai para o seu quarto! E só saia quando eu mandar!
João me obedeceu e foi chorando para o quarto. Sua face estava vermelha e a sua boca
tremia.
Minha esposa não
falou nada, mas mexeu a cabeça num gesto de negação e foi para a cozinha.
Quando fui para cama,
já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha esquecido
dentro do meu casaco e me disse:
- Você, ao menos, leu com atenção o oBoletim do nosso filho? Leia devagar e depois reflita sobre a sua atitude com ele.
Eu peguei o Boletim e comecei a ler e, foi aí, que percebi que no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI. E continuei a ler...
Pelo tempo que teu
pai se dedica a conversar contigo antes de dormir: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica a brincar contigo: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica para te ajudar com as tarefas escolares: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica para te levar a passeios com a família: 7,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica a ler um livro, para você, antes de dormir: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica para te abraçar e te beijar: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica para assistir televisão contigo: 7,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica a escutar tuas dúvidas ou problemas: 6,0;
Pelo tempo que teu
pai se dedica a te ensinar algumas coisas: 7,0.
Média Final: 6,22.
Os alunos, na verdade, tinham
avaliados os seus pais. O meu filho deu notas entre 6,0 e 7,0 para mim, mas eu - sinceramente - merecia 5,0 ou menos.
Arrependido, me levantei e corri
para o quarto do João. Ele estava dormindo, quando o abracei e chorei. Queria poder voltar
no tempo... mas isso não era possível.
João, surpreso, ainda com os olhos inchados pelas lágrimas, sorriu, me abraçou e disse:
- Eu te amo, papai! Fechou os olhos e voltou a dormir.
Acorde, pai!
Aprenda a dar o valor ao seu filho! O seu carinho, a sua atenção, paciência e compreensão vai influenciar na vida dele, no seu sucesso ou fracasso como adulto, no futuro próximo.
Não esqueça que ele não é o único a ser avaliado. Você também é qualificado de acordo com a análise dele, enquanto pai, responsável e, muitas vezes, como seu herói.
Já pensou qual seria
a 'nota' que seu filho daria para você, hoje?
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