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O título deste artigo é um tanto confuso,
reconheço! Mas, diante de tantas polêmicas que cercaram a realização
das Olimpíadas 2016, em nossa cidade (Rio de Janeiro), há de se pensar que,
realmente, quem merece uma ou todas as medalhas neste megaevento não vai estar disputando, efetivamente, um ou mais esporte dentre as 42 modalidades olímpicas.
Oficialmente, a abertura da Olimpíadas
2016 aconteceu ontem, à noite (sexta-feira) às 20h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Falo oficialmente, porque alguns jogos de futebol – uma de suas modalidades – já
haviam sido realizados desde quarta-feira.
Cercada de polêmicas acerca tanto tanto ao Zica vírus quanto à situação política e econômica do país e, sobretudo, dos servidores
do estado do Rio de Janeiro, várias manifestações populares marcaram o período que antecederam as Olimpíadas, intensificando-se neste ano em razão do agravamento da crise
econômica e, principalmente, das medidas tomadas pelo Governo Estadual em
prejuízo ao funcionalismo público, nas suas mais diversas áreas de atuação (Educação,
Saúde, Segurança/polícia civil e militar etc.).
Ontem mesmo houve protesto na
Tijuca, nos arredores da Praça Saens Peña, com integrantes do movimento de ocupação das escolas da rede estadual do Rio.
Com relação à epidemia do Zica
Vírus, as autoridades da área de Saúde já haviam notificados em face da preocupação mundial, que a taxa de
infecção se encontrava em declínio, apresentando menor probabilidade devido à
época dos jogos, coincidente com a estação do inverno, caracterizada por condições climáticas
mais secas (com menos chuvas).
Pelo que eu li nos últimos meses, muitos atletas
estrangeiros desistiram da competição em razão desta preocupação, mas –
realmente – a época de maior incidência do mosquito Aedes aegypti e do seu ciclo de reprodução é no verão. Não havendo, com isso, grandes riscos para a população local e os visitantes (atletas estrangeiros e turistas).
Por outro lado, as manifestações
populares protagonizadas por diversas categorias dos servidores públicos tiveram razões pautadas na realidade de cada classe em face da má gestão do dinheiro
público e dos efeitos sobre os mesmos.
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Fonte: O Globo
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Fonte: Revista Veja
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Fonte: Revista Veja
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Fonte: UOL Notícias
Questionar à realização dos Jogos Olímpicos foi muito tardio. A pressão efetiva deveria ter sido arrolada há, mais ou menos, 7 anos (2009), quando a cidade era candidata e foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), desbancando Madri, capital da Espanha.
Ela não deveria se candidatar
mediante a situação de sua infraestrutura e de serviços que deixa a desejar,
sobretudo, à população local.
Tudo bem que não podemos esquecer que o legado olímpico é para a cidade-sede, mas a quem este vai beneficiar? E quais seriam as outras carências que tanto o povo necessita, que não perpassam a nível de esporte? Há outras prioridades... Não restam dúvidas!
Tudo bem que não podemos esquecer que o legado olímpico é para a cidade-sede, mas a quem este vai beneficiar? E quais seriam as outras carências que tanto o povo necessita, que não perpassam a nível de esporte? Há outras prioridades... Não restam dúvidas!
Planejamentos ineficientes,
desperdício de dinheiro, superfaturamento, desvio de recursos públicos e outros
fatos marcam e sempre marcaram a administração pública em nosso país, seja esta
a nível federal, estadual ou municipal. Somado a esse quadro, a crise econômica
– que não foi surpresa para ninguém – acirrou mais ainda a precária situação do
nosso estado.
É notório que os
investimentos em termos de transportes e de malhas viárias foram os de grandes projeções e ganhos
para a população, assim como a revitalização da região portuária da cidade, em
termos cultural e de lazer. Mas, deixar de lado outros serviços vitais para a
população ou até piorá-los é algo inadmissível.
E quando menciono “torná-lo pior”
me refiro a escassez de materiais de consumo, dispensa de recursos humanos
(principalmente terceirizados), suspensão ou parcelamento de salário do
funcionalismo, de não pagamentos de contratos com empresas terceirizadas, entre outros
fatos.
Daí, as razões – entre outras –
aos diversos protestos espalhados e protagonizados pelo funcionalismo público,
sobretudo, da rede estadual.
Retornando ao início deste
artigo, onde menciono a questão do título ambíguo, fica em claro que o
merecedor de medalha olímpica é o povo carioca, pois além da grande maioria não
poder participar nos estádios como telespectador, em razão dos preços, ele vai assistir as disputas,
em casa, sabendo que o dinheiro empregado na realização do megaevento em sua
cidade poderia ser bem aplicado - pelo menos - nas áreas da Saúde e Educação, as quais já
amargam – historicamente – a escassez de investimentos significativos.
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Fonte: Meta-Qualidade em Educação
Não sou contra a Olimpíadas, mas
a sua realização diante dessa situação caótica nas diferentes esferas de
prestação de serviços e a própria incerteza quanto ao pagamento de salário
integral do funcionalismo público estadual acaba tornando a Olimpíadas em um evento
esportivo discordante com a realidade social e econômica do povo carioca, que
sofre com as mazelas, sobretudo, nessas duas áreas fundamentais (Saúde e da Educação).
Só para se ter uma ideia, até aonde eu tomei conhecimento, os aposentados ainda não receberam o seu salário, como a maioria dos ativos. E isso me deixa indignada, pois - com certeza - muitos dos aposentados, devido a faixa etária elevada, além de terem suas contas a pagar, tomam medicamentos em razão de problemas de saúde, os quais não podem deixar de administrados. É triste ver essa situação em face dos gastos que paira na realização do megaevento esportivo como os Jogos Olímpicos, com investimentos federal, estadual e municipal.
Mas, torcer para que tudo dê errado, não faz o meu feitio e, muito menos, do espírito de acolhimento que o povo brasileiro e o próprio megaevento traduzem. Nada vai mudar! Os políticos e, sobretudo, os governantes é que devem mudar as suas metas de atuação, pensando mais no povo, na infraestrutura urbana e serviços da grande massa populacional.
Por isso, espero que o sentimento esportivo e o espírito universal de união e paz entre os diversos povos que, aqui, conviverão durante os 19 dias de competições, seja mantido e assegurado com respeito e amizade.
Só para se ter uma ideia, até aonde eu tomei conhecimento, os aposentados ainda não receberam o seu salário, como a maioria dos ativos. E isso me deixa indignada, pois - com certeza - muitos dos aposentados, devido a faixa etária elevada, além de terem suas contas a pagar, tomam medicamentos em razão de problemas de saúde, os quais não podem deixar de administrados. É triste ver essa situação em face dos gastos que paira na realização do megaevento esportivo como os Jogos Olímpicos, com investimentos federal, estadual e municipal.
Mas, torcer para que tudo dê errado, não faz o meu feitio e, muito menos, do espírito de acolhimento que o povo brasileiro e o próprio megaevento traduzem. Nada vai mudar! Os políticos e, sobretudo, os governantes é que devem mudar as suas metas de atuação, pensando mais no povo, na infraestrutura urbana e serviços da grande massa populacional.
Por isso, espero que o sentimento esportivo e o espírito universal de união e paz entre os diversos povos que, aqui, conviverão durante os 19 dias de competições, seja mantido e assegurado com respeito e amizade.
A cerimônia de abertura, no Maracanã, foi linda e bem organizada. A empolgação e energia emanada no estádio nos faz ter orgulho de ser brasileira e carioca de alma, da gema ou da clara.
Bom msm q nós, estejamos em uma época gelada ainda ss nós cariocas consumimos mt água e sempre deixando água parada e etc... N adianta a zika vai continua até o governo fazer algo forte em resposta !
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