Self Checkout no Supermercado Economia
(Carazinho, RS)
Imagem capturada na Internet
Fonte: Acaps
Aos
poucos... O número de caixas de bancos foi sendo reduzido,
principalmente, das redes privadas e, em seu lugar, apareceram os caixas eletrônicos, que além de
oferecer diferentes serviços (saques, consultas, depósitos, emissão de cheques,
pagamentos, transferências, empréstimos etc.) se encontram disponibilizados nas
próprias agências bancárias e em diversos estabelecimentos comerciais, com
horário de atendimento mais expandido.
Agência Bancária
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Fonte: NewsRondonia
Aos
poucos... Os cobradores de ônibus foram substituídos por roletas eletrônicas e, em razão, de
falhas no próprio sistema de vinculação com a passagem, o motorista – muitas
das vezes – desempenha as duas funções, sem ao menos ter um aumento do seu
salário (o que já provocou mobilização da categoria profissional em represália
a essa situação). A exceção daqueles que usam o Bilhete Único ou outro tipo de
cartão, inclusive, de isenção (idosos e estudantes).
Roleta Eletrônica nos ônibus
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Fonte: Notibras
Aos
poucos... A automação (ou
robotização) chegou às indústrias,
aumentando a produtividade em curto espaço de tempo e, ao mesmo tempo, dispensando a mão de obra humana (gerando o desemprego).
Robotização na Indústria Automobilística
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A nível de produtividade, tomemos o exemplo das fábricas da Volkswagen
em São Bernardo do Campo e Taubaté, ambas no estado de São Paulo (e automizadas), cada uma delas tem a capacidade de
produzir um Gol por minuto.
Com apenas esses três exemplos, ocorrentes em nosso país,
podemos observar que a automação (ou a
robotização) das empresas é uma realidade
e tende a se expandir nos diversos
setores da economia.
No entanto, ela gera o chamado desemprego estrutural ou tecnológico, isto é, o desemprego causado pela
substituição da mão de obra humana pela
máquina. E esse é o tipo de
desemprego definitivo, tendo em vista que não há como reverter tal situação, melhor dizendo, desativar a
máquina e voltar ao trabalho braçal (humano).
Diferentemente do que ocorre
com o desemprego conjuntural em face
de uma crise econômica, por exemplo,
pois assim que a economia volta a crescer e se estabiliza, a pessoa pode retomar o seu emprego. Já quando a
máquina substitui o homem, não há o processo inverso.
Não resta dúvida que há uma maior eficiência e produtividade, em tempo mais curto,
assim como o empresário adquire grandes
vantagens nesse processo. Embora os investimentos
sejam de custos elevadíssimos, em se
tratando de tecnologias modernas (as
chamadas máquinas inteligentes), a médio e longo prazo, o mesmo acaba
ganhando e compensando o seu investimento inicial, pois não será preciso pagar
salários mensais, 13◦ salário, Férias, conceder licenças médicas, licença
maternidade, pagar a Previdência Social, entre outros direitos trabalhistas.
E, como podemos observar, o Brasil está passando por estas inovações tecnológicas já há bastante tempo.
Atualmente, estamos passando por crise econômica, o que também tem elevado as taxas de desemprego no país. Muitos estabelecimentos comerciais foram fechados, em alguns, o número de funcionários foi reduzido, entre outros aspectos associados a esse período de instabilidade econômica por qual perpassa o nosso país.
E, como podemos observar, o Brasil está passando por estas inovações tecnológicas já há bastante tempo.
Atualmente, estamos passando por crise econômica, o que também tem elevado as taxas de desemprego no país. Muitos estabelecimentos comerciais foram fechados, em alguns, o número de funcionários foi reduzido, entre outros aspectos associados a esse período de instabilidade econômica por qual perpassa o nosso país.
E, no âmbito das inovações tecnológicas...
Aos
poucos... veremos a redução do
número de trabalhadores nos caixas de supermercados, também, pois neste
setor a tecnologia de caixas de autoatendimento já chegou em nosso país.
Chamado também de “self checkout” (auto-pagamento, em
inglês), o caixa não apresenta um funcionário específico para registrar as
compras e finalizar o pagamento do cliente. Neste caso, é o cliente que faz tudo sozinho, desde o
registro de cada produto (a partir da leitura do código de barras), os coloca
na sacola e paga as compras, sem haver a interação com qualquer funcionário do
estabelecimento comercial.
Só no caso de haver algum problema durante o processo de
autoatendimento, desde por inexperiência ainda com a tecnologia ou qualquer outro problema, um funcionário estará disponibilizado a atender e resolver o caso.
A maior preocupação de muitos é a questão cultural de muitos brasileiros, que julgam a esperteza como qualidade...
A maior preocupação de muitos é a questão cultural de muitos brasileiros, que julgam a esperteza como qualidade...
Esses terminais de autoatendimento são equipados com um sistema de código de barras mais sensível que
dos caixas comuns de supermercados. Além disso, possuem balanças e câmeras que impedem que ações, como estas, aconteçam. Se
houver essa tentativa, ou seja, o cliente colocar o produto na sacola sem o ter
registrado ou se este não for colocado, o caixa de autoatendimento trava e um
operador da rede de supermercado é chamado para averiguar a situação.
Esse sistema de autoatendimento (self checkout) é bastante
comum nos EUA e nos países da Europa.
Nesses países, todas as formas de
pagamentos são possíveis, como cédulas,
moedas, cartão de débito e de crédito (com exceção de cheques).
No Brasil, pelo que
pude constatar na pesquisa realizada, inclusive, nas empresas que fornecem tais
equipamentos, os clientes só podem pagar
com cartão de crédito, de débito e de
alimentação (podendo ainda isentar o
estacionamento).
Essa tecnologia é uma novidade nas redes de
supermercados brasileiras, uma vez que já temos o mesmo sistema de autoatendimento nos cinemas, bem como em algumas redes de fast
food.
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Fonte: Flash Curitiba
Sistema de autoatendimento na rede Bob's
Imagem capturada na Internet
Fonte: Portal Giro News
Segundo as matérias que li a respeito desta novidade, a iniciativa de inovação tecnológica partiu
da região Sul do Brasil, mais especificamente, da empresa ZES Supermercados, de Carazinho,
no interior do Rio Grande do Sul, (Supermercados Economia). Seguido pelo supermercado Zaffari, na capital (Porto
Alegre).
Posteriormente, o sistema de “self checkout” foi implantado na capital
paulista (Master Supermercado do Shopping Frei Caneca, Carrefour do Jardim
Pamplona Shopping e, também, na loja de doces Tateno em Vila Mariana) e, em
outros municípios do estado, como Bauru
(rede Confiança).
De acordo com as empresas
que fornecem os equipamentos de self-checkout, a Consinco e Perto, além do Rio Grande do
Sul e São Paulo, a novidade tecnológica
já foi implementada em diversas cidades brasileiras, abrangendo o Distrito Federal e os estados do Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais,
Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
No caso do nosso estado ou município (Rio de Janeiro), eu
desconheço a rede de supermercado que adotou o sistema. O que eu tenho
conhecimento é o uso de self-checkouts nos cinemas
dos Shoppings e na rede de fast food, como há na loja do Bob’s,
em Bonsucesso.
“O crescimento da demanda
por self-checkouts
evidencia a tendência do
varejo alimentar
em investir cada vez mais
em comodidade e facilidade
para os clientes”
(Silvio Sousa, diretor
comercial da Consinco)
De acordo com as mesmas, a grande expectativa é reduzir
em 30%, o tempo de espera nas filas dos supermercados. Elas alegam que não haveria alteração no atendimento convencional (operadoras
nos caixas comuns), consistindo assim, apenas um benefício a mais para o cliente, sobretudo, para aqueles com poucos
produtos de compra (até 15 unidades).
Eu tenho minhas dúvidas e, espero que... aos poucos, o número
de funcionários não seja reduzido.
Os supermercados dos
EUA, que já são equipados com esse sistema de autoatendimento, mantêm os dois tipos de caixas, ou
seja, os tradicionais (com
funcionários da rede) e os modernos
(de autoatendimento). Se houve redução de funcionários, eu desconheço...
Fontes de
Consulta
. Prosper
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