Fonte: Pixabay
A origem do Novo Coronavírus, com registro em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China e, hoje, em escala mundial como pandemia representa um marco histórico do Século XXI. Negativo e impactante, sem dúvida! E ela veio, justamente, a contrapor o nosso modelo de desenvolvimento econômico e mostrar o quanto estamos vulneráveis, tanto em políticas sociais, em distribuição de renda, em pensamentos egoístas e na falta de solidariedade.
Não restam dúvidas que o segmento populacional mais carente é o mais prejudicado, mas – em geral – todos as classes sociais são afetadas, direta e/ou indiretamente.
De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins e, publicados na FOLHA, hoje, o número de óbitos registrados, em consequência da Covid-19, chegou à ordem de 5 milhões de vítimas. Com a atualização desses dados, às 15:21, atingimos a marca de 5.004.113 vítimas fatais.
É evidente e, infelizmente, que este número não condiz com a dura realidade desta pandemia, tendo em vista a prática comum, em diversos países, é de subnotificações de óbitos. Sem essas subnotificações, os números contabilizados seriam bem maiores.
O mesmo pode-se dizer a respeito dos registros dos casos confirmados da doença (Covi-19), os quais também apresentam uma falsa estatística mediante, também, as subnotificações dos mesmos.
Em termos de casos confirmados da
doença, desde o início da pandemia, o número contabilizado no mundo inteiro se aproxima de 247 milhões de cidadãos,
vítimas do Novo Coronavírus e de suas Novas
Variantes.
No ranking dos dez países com maior número de mortes por Covid-19, os EUA continuam na liderança, com mais de 746 mil óbitos, seguido pelo Brasil, com mais de 607 mil vítimas, a Índia (458 mil), o México (288 mil), a Rússia (235 mil), Peru (200 mil), a Indonésia (143 mil), Reino Unido (141 mil), Itália (132 mil) e Colômbia (127 mil).
Em razão das Campanhas de Vacinação, o número de óbitos vem caindo, assim como o de ocupação dos leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, alguns entraves ainda não garantem a uma resposta segura e positiva quanto ao prognóstico desta pandemia, sobretudo, aos países subdesenvolvidos.
Hoje, as principais limitações existentes perpassam pela distribuição desigual de imunizantes entre as nações e, também, a ocorrência de movimentos antivacina, que acabam prejudicando e até invalidando todos os esforços de combate à pandemia em muitos países.
Segundo a plataforma Our World in Data, publicada também na reportagem da FOLHA, no mundo inteiro foram aplicadas mais de 7 bilhões de doses de imunizante e, cerca de 49% da população mundial, já tomaram ao menos uma dose da vacina.
Neste quadro geral, apenas 3,5% da população de baixa renda foram imunizadas com uma dose, o que confirma a grande desigualdade de disponibilidade e de acesso às vacinas.
É preciso que haja uma única linha de atuação no combate à contaminação pelo Novo Coronavírus, com Campanhas de Vacinação e, principalmente, ajuda às nações mais pobres à aquisição de imunizantes para suas respectivas populações.
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