O ano de 2021 está se encerrando e as incertezas quanto ao futuro mais próximo permanece incerto, obscuro. Os próprios efeitos da pandemia nos forneceram este nível de insegurança, pois nada é garantido, nem mesmo a eficácia das vacinas mediante o surgimento de novas variantes do Novo Coronavírus.
O dever de casa foi aplicado, mas nem todos o fizeram ou puderam fazê-lo... Mas, sabíamos que além do uso da máscara facial – como medida protetiva à contaminação – as Campanhas de Vacinação seriam imprescindíveis para reduzir os avanços e a propagação do Novo Coronavírus no mundo.
Sob esta perspectiva de cobertura vacinal efetiva, em escala mundial, nos deparamos com os entraves já pré-existentes e aqueles adquiridos, isto é, respectivamente, a dura realidade da grande desigualdade socioeconômica entre os países e a posição de alguns Chefes de Estado e de Governo com discursos de total descréditos à eficácia das vacinas, assim como a postura individual (e egoísta) em se recusar a ser imunizado.
Mas, sob a ótica otimista, os avanços das Campanhas de Vacinação reduziram as estatísticas de internações nos hospitais e nos Centros de Terapias Intensivas (CTIs) e, sobretudo, de casos de óbitos entre os pacientes mais graves.
Assistimos, ainda incrédulos, que novas ondas da Pandemia ameaçam e desafiam alguns países. Esse cenário de vulnerabilidade coloca em risco todo o empenho e esforços daqueles que fizeram o dever de casa em termos de tentar combater e controlar a pandemia do Novo Coronavírus de forma mais segura.
Tendo em vista que, segundo dados oficiais divulgados nas mídias, até mesmo em locais em que a cobertura vacinal se encontrava em patamares elevados, os registros de casos confirmados e de óbitos pela Covida-19 aumentaram, sobretudo, na Europa e na Ásia Central.
Não podemos relaxar! De nossa parte devemos continuar fazendo o uso das máscaras, higienizando as mãos com álcool em gel, quando lavar as mesmas com água e sabão for impossível, mantendo certo distanciamento entre as pessoas, evitando as aglomerações, entre outras medidas preventivas.
O problema é que muitas pessoas passaram a negligenciar todas estas medidas, principalmente, os jovens, acreditando não ter mais riscos. Usam a máscara de forma errada, muitas vezes, nem as usam, compartilham copos e garrafinhas de água com os colegas, vivem reunidos em grupos, formando pequenas aglomerações, entre outras atitudes incorretas em um período pandêmico.
Não podemos esquecer a Pandemia do Novo Coronavírus não acabou, ela só apresentou um quadro de queda dos casos confirmados da doença, das internações e de óbitos. Além disso, os riscos eminentes com a aproximação das festas de final de ano, das férias e do carnaval, todo cuidado é pouco!
O fator econômico continua se sobrepondo à razão, ao consenso dos especialistas da área de Saúde e do Comitê Científico, que já se pronunciaram contrários aos tais eventos e outros deste porte.
Teremos autoridades de governo que, a revelia da opinião destes especialistas e do próprio cenário mundial com avanços de contaminação por novas variantes, como – por exemplo – a mais recente, a B. 1.1.529, mais conhecida como Ômicron, insistirão em manter uma programação festiva para as respectivas temporadas (Réveillon, férias/verão e carnaval).
A pandemia não acabou, isso não podemos esquecer! O vírus continua circulando e o aumento de sua contaminação ocorrerá, consequentemente, com a chegada de turistas nacionais e estrangeiros, a formação de aglomerações em todos os cantos do nosso país. Isso é notório!
Não restam dúvidas que, se estes planos não forem cancelados, o risco de um recrudescimento da doença (retorno da mesma de forma mais grave) será alto e de implicações nefastas para a população e para todos os setores da economia.
A pandemia não acabou! Isso é fato!
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