segunda-feira, 22 de maio de 2017

O Lado Negativo da Globalização: O Recente Ataque Cibernético


 Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay

De acordo com Carlos Drummond de Andrade, "Cada nova geração de computadores desmoraliza as antecedentes e seus criadores." Sob este mesmo pensamento, atrela-se também que, cada novo ataque cibernético desfaz os antecedentes e seus criminosos...
 
E essa situação de insegurança no mundo virtual, seja por um ataque por vírus seja por invasão de hackers na rede de computadores ou por outro aspecto imprime a faceta negativa da Galobalização.
 
O que o mundo assistiu, desde a 6ª retrasada (12/5), estando ainda sob risco eminente de novas vítimas, se refere a um ataque cibernético de grande escala, do software malicioso (vírus) WannaCrypt, do tipo ransomware (seu nome técnico), que sequestra dados, ameaça e pede resgate às vítimas.
 
A maioria dos ransomware vem escondido dentro de documentos do Word, Excel, PDFs e outros arquivos, enviados em anexos aos e-mails ou por meio de arquivos armazenados em outros computadores (compartilhamento), já infectados, obtidos por pen drives, CDs, DVDs etc.
 
O ransomware invadiu os computadores e, através da criptografia, ele conseguiu “sequestrar” os arquivos digitais das vítimas, as impedindo de acessá-los. Os hackers, logo depois, exigiram um resgate às mesmas, a fim destes obtê-los, novamente. O valor do “resgate” é pago em “bitcoins”, que é uma moeda digital de difícil rastreamento. No entanto, alguns especialistas alertam que nem sempre – mesmo pagando o resgate – a vítima obtém seus arquivos sequestrados.
 
Segundo fontes de pesquisa, em geral, o resgate é cobrado – por máquina -  algo em torno de US$ 300.
 
Segundo as mídias foram mais de 200 mil computadores afetados, distribuídos em cerca de 150 países, inclusive, o Brasil.

O malware (“software malicioso”) se espalhou de forma rápida afetando diretamente computadores sobre o sistema Windows (Microsoft), o mais usado no mundo. Com isso, além de pessoas civis, grandes empresas e portais de serviços (como por exemplo, de hospitais e da Previdência Social, entre outros) sofreram o ataque do último dia 12 de maio. Todavia, os riscos ainda vigoram, podendo gerar mais vítimas no mundo todo. Daí o alerta global sobre os riscos eminentes de contaminação de outros computadores.
 
Os computadores afetados pelo ransomware foram aqueles que ainda não haviam sido atualizados, expondo-se graças a uma vulnerabilidade das plataformas Windows, sobretudo, o Windows 7, o Windows 8, Windows XP e Windows Server 2003. Os computadores que utilizam o Windows 10 não sofreram ataque.
 
Entre as grandes empresas e serviços afetados estão, a Telefônica (gigante de telecomunicações espanhola), a empresa FedEx (serviço de entregas estadunidense), o serviço de Saúde da Inglaterra; as redes elétricas na Índia; assim como o sistema ferroviário, o Banco Central e o Ministério do Interior da Rússia.
 
No Brasil, o ataque afetou o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), o Ministério Público de São Paulo, o INSS, a Petrobrás e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A fim de evitar a contaminação, diversas empresas desligaram os seus computadores, fazendo o mesmo os Tribunais de Justiça de diferentes estados.
 
O último caso que eu tomei conhecimento foi a Disney, que sofreu sequestro de um dos seus lançamentos de cinema, com estreia marcada para o próximo dia 25. Trata-se do filme “Piratas do Caribe: A Vingança do Salazar”.
 
Sob ameaça de divulgar (vazar) o longa-metragem na Internet, os hackers pediram o resgate em pagamento em Bitcoin, mas a Disney já anunciou que não vai pagar. A polícia federal dos EUA está investigando o caso.



. Fontes de Consulta

. CEIRI Newspaper

. O Globo

. Jornal O Globo impresso

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