Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay
De acordo com Carlos Drummond de Andrade, "Cada nova geração de computadores
desmoraliza as antecedentes e seus criadores." Sob este mesmo
pensamento, atrela-se também que, cada novo ataque cibernético desfaz os
antecedentes e seus criminosos...
E essa situação de insegurança no mundo virtual,
seja por um ataque por vírus seja por invasão de hackers na rede de
computadores ou por outro aspecto imprime a faceta negativa da Galobalização.
O que o mundo assistiu, desde a 6ª retrasada
(12/5), estando ainda sob risco eminente de novas vítimas, se refere a um
ataque cibernético de grande escala, do software malicioso (vírus) WannaCrypt, do tipo ransomware (seu nome
técnico), que sequestra dados, ameaça e pede resgate às vítimas.
A maioria dos ransomware vem escondido dentro de
documentos do Word, Excel, PDFs e outros arquivos, enviados em anexos aos
e-mails ou por meio de arquivos armazenados em outros computadores (compartilhamento),
já infectados, obtidos por pen drives, CDs, DVDs etc.
O ransomware
invadiu os computadores e, através da criptografia, ele conseguiu “sequestrar” os
arquivos digitais das vítimas, as impedindo de acessá-los. Os hackers, logo depois,
exigiram um resgate às mesmas, a fim destes obtê-los, novamente. O valor do
“resgate” é pago em “bitcoins”, que é uma moeda digital de difícil
rastreamento. No entanto, alguns especialistas alertam que nem sempre – mesmo
pagando o resgate – a vítima obtém seus arquivos sequestrados.
Segundo fontes de pesquisa, em geral, o resgate é
cobrado – por máquina - algo em torno de
US$ 300.
Segundo as mídias foram mais de 200 mil computadores
afetados, distribuídos em cerca de 150 países, inclusive, o Brasil.
O malware
(“software malicioso”) se espalhou de
forma rápida afetando diretamente computadores sobre o sistema Windows (Microsoft),
o mais usado no mundo. Com isso, além de pessoas civis, grandes empresas e portais
de serviços (como por exemplo, de hospitais e da Previdência Social, entre
outros) sofreram o ataque do último dia 12 de maio. Todavia, os riscos ainda
vigoram, podendo gerar mais vítimas no mundo todo. Daí o alerta global sobre os
riscos eminentes de contaminação de outros computadores.
Os computadores afetados pelo ransomware foram aqueles que ainda não haviam sido atualizados, expondo-se
graças a uma vulnerabilidade das plataformas Windows, sobretudo, o Windows 7, o
Windows 8, Windows XP e Windows Server 2003. Os computadores que utilizam o
Windows 10 não sofreram ataque.
Entre as grandes empresas e serviços afetados estão,
a Telefônica
(gigante de telecomunicações espanhola), a empresa FedEx (serviço de entregas
estadunidense), o serviço de Saúde da Inglaterra; as redes elétricas na Índia; assim
como o sistema ferroviário, o Banco Central e o Ministério do Interior da Rússia.
No Brasil, o ataque afetou o Ministério das
Relações Exteriores (Itamaraty), o Ministério Público de São Paulo, o INSS, a
Petrobrás e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A fim de
evitar a contaminação, diversas empresas desligaram os seus computadores,
fazendo o mesmo os Tribunais de Justiça de diferentes estados.
O último caso que eu tomei conhecimento foi a
Disney, que sofreu sequestro de um dos seus
lançamentos de cinema, com estreia marcada para o próximo dia 25. Trata-se do
filme “Piratas do Caribe: A Vingança do Salazar”.
Sob ameaça de divulgar (vazar) o longa-metragem na
Internet, os hackers pediram o resgate em pagamento em Bitcoin, mas a Disney já
anunciou que não vai pagar. A polícia federal dos EUA está investigando o caso.
. CEIRI Newspaper
. O Globo
. Jornal O Globo impresso
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