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A todo o momento, as mídias impressas e faladas divulgam notícias acerca da crise financeira dos EUA, os riscos de sua expansão mundial e de uma possível grande recessão.
O pessimismo está se espalhando rapidamente, atingindo até aqueles que não compreendem a origem e as dimensões de suas conseqüências.
Os alunos, por sua vez, tentam entender não só por querer se manter atualizado a respeito desta, como também, em razão da certeza da cobrança do tema em concursos para o ingresso no Ensino Médio e/ou na realização de Vestibular.
O cenário e as palavras-chaves para entender a referida crise são: os EUA e o mercado financeiro global; os sistemas imobiliários e bancários estadunidenses, a aquisição e venda de casas próprias, o aumento do crédito hipotecário de altos riscos, juros elevados, efeito cascata à partir do aumento da inadimplência, as quedas das bolsas de valores, entre outros.
Imagem capturada da Folha Online
E, diante da Globalização, o pessimismo é justificável, pois os efeitos em cascata pode transpassar mais fronteiras, além dos EUA e da Europa, já atingida. Afinal, as interdependências e as relações comerciais entre os países ascendem os riscos e as ameaças em termos do mercado financeiro e econômico mundial.
Na verdade, a “mola mestra” da crise foi o próprio capitalismo, que através do estímulo à política do consumo desenfreado junto aos sistemas imobiliários e bancários dos EUA, mediados por um período de baixas taxas de juros, concedeu empréstimos e financiamentos tanto para bons pagadores, os chamados “primes” quanto para os considerados maus pagadores, os “subprimes” para a compra de casa própria.
Segundo fontes bibliográficas, esta política de incentivo às compras de imóveis, realizadas tanto com o objetivo de habitação própria quanto para revenda, em termos de investimentos e lucros, movimentou a economia dos EUA, desde 2001.
E foi, justamente, nesta relação entre os bons e maus pagadores que residiu o problema, pois a concessão de empréstimos e de financiamentos, bem como cartões de crédito e aluguéis de carros, a estes últimos, dos quais não foram cobrados comprovantes de renda e nem consulta prévia quanto à existência de ficha de inadimplência, se configuraram como créditos de alto risco.
E neste círculo vicioso, as hipotecas surgiram, também, como opção de garantia ao cumprimento do contrato com as Instituições financeiras e bancárias. E, sendo assim, a própria casa do cliente passou a servir como garantia de pagamento das dívidas.
O desencadeamento da crise teve sua origem à partir da ameaça da inflação e com a elevação dos juros, autorizados pelo Federal Reserve ou Fed, o Banco Central dos EUA.
Diante desta situação, os subprimes - clientes de renda mais baixa, isto é, os “maus pagadores” - não puderam cumprir com os contratos realizados junto às Instituições Financeiras e Bancárias. Muitos perderam suas casas ou ficaram mais, ainda, endividados.
Na verdade, a “mola mestra” da crise foi o próprio capitalismo, que através do estímulo à política do consumo desenfreado junto aos sistemas imobiliários e bancários dos EUA, mediados por um período de baixas taxas de juros, concedeu empréstimos e financiamentos tanto para bons pagadores, os chamados “primes” quanto para os considerados maus pagadores, os “subprimes” para a compra de casa própria.
Segundo fontes bibliográficas, esta política de incentivo às compras de imóveis, realizadas tanto com o objetivo de habitação própria quanto para revenda, em termos de investimentos e lucros, movimentou a economia dos EUA, desde 2001.
E foi, justamente, nesta relação entre os bons e maus pagadores que residiu o problema, pois a concessão de empréstimos e de financiamentos, bem como cartões de crédito e aluguéis de carros, a estes últimos, dos quais não foram cobrados comprovantes de renda e nem consulta prévia quanto à existência de ficha de inadimplência, se configuraram como créditos de alto risco.
E neste círculo vicioso, as hipotecas surgiram, também, como opção de garantia ao cumprimento do contrato com as Instituições financeiras e bancárias. E, sendo assim, a própria casa do cliente passou a servir como garantia de pagamento das dívidas.
O desencadeamento da crise teve sua origem à partir da ameaça da inflação e com a elevação dos juros, autorizados pelo Federal Reserve ou Fed, o Banco Central dos EUA.
Diante desta situação, os subprimes - clientes de renda mais baixa, isto é, os “maus pagadores” - não puderam cumprir com os contratos realizados junto às Instituições Financeiras e Bancárias. Muitos perderam suas casas ou ficaram mais, ainda, endividados.
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Daí, inevitavelmente, os efeitos foram em cascata: sem conseguir obter o pagamento das dívidas contraídas por seus clientes, muitas Instituições Financeiras e Bancos sofreram enormes prejuízos ou foram vendidos ou, mesmo, quebraram.
Acrescenta-se, ainda, que esta instabilidade econômica e política foram capazes de gerar insegurança nos correntistas e investidores, que acabaram contribuindo para o agravamento da crise através de retiradas maciças de dinheiro das contas.
Acrescenta-se, ainda, que esta instabilidade econômica e política foram capazes de gerar insegurança nos correntistas e investidores, que acabaram contribuindo para o agravamento da crise através de retiradas maciças de dinheiro das contas.
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Recentemente, o Grupo dos Sete (G7) – Grupo dos sete países mais ricos do mundo (EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França) - se reuniu para discutir as soluções ou medidas mitigadoras para a atual crise financeira.
Muitos especialistas consideram cedo demais para chegar à conclusão sobre os reais riscos que o Brasil possa vir a sofrer. Contudo, já se verifica uma certa preocupação e cautela no mercado brasileiro em operações de financiamentos e/ou emprésticos devido a esta instabilidade causada pela crise nos EUA.
Espero que eu tenha elucidado um pouco acerca da origem da atual crise financeira. Há vários sites e blogs discutindo o assunto. Além das referências bibliográficas abaixo, sugiro a leitura de diversos artigos publicados pela Folha on Line e um texto que vem sendo divulgado na rede, cuja autoria é desconhecida.
Fontes Bibliográficas
Textos de Apoio
2. A Crise da Economia Americana Explicada de Forma Didática - Jornal GAZETA
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