Imagem capturada na Internet (Fonte: Porta G1)
Anteontem, dia 1º de março, a cidade do Rio de Janeiro
comemorou seus 448 anos de fundação. Com todos os seus problemas socioeconômicos
e ambientais, pode-se dizer que sua geografia continua linda. Além de ser
considerada uma cidade festiva e a mais feliz do mundo, ela é reconhecida por
ser acolhedora e hospitaleira. Daí, ser a cidade brasileira mais conhecida no
exterior.
Por 197 anos, esta foi a capital do Brasil, após o Distrito
Federal ter sido transferido de Salvador, primeira capital do país (1549 –
1763). Seu desenvolvimento transcorreu de forma efetiva em função disso (sede administrativa
e financeira do Brasil) e, principalmente, com a vinda da Família Real, portuguesa,
em março de 1808.
Em 1960, a capital foi transferida para Brasília, a
única capital planejada e construída para ser a sede político-administrativa do
país.
Consagrada com o título de Paisagem Cultural Urbana,
no ano passado (2012), ela se tornou a primeira cidade do mundo a receber o referido
título da UNESCO de Patrimônio Mundial, tendo os seguintes locais selecionados
e destinados à preservação da sua paisagem cultural: Pão de Açúcar, Corcovado,
Floresta da Tijuca, Aterro do Flamengo, Jardim Botânico, a Praia de Copacabana,
a entrada da Baía de Guanabara, os fortes do Leme e de Copacabana, o Arpoador,
a enseada de Botafogo e o Morro do Leme.
O município do Rio de Janeiro tem suas belezas naturais e o seu poder de sedução sublimada no hino oficial da cidade, cuja canção foi gravada, originalmente, como marchinha de carnaval. Cidade Maravilhosa, composta em 1934 por Antônio André de Sá Filho (mais conhecido como André Filho) foi escolhida para ser o hino oficial da cidade do Rio de Janeiro em 1960 através da Lei nº. 5 (de 25.08.1960) e Lei nº. 488 (de 27.10.1964), promulgada, pelo presidente da Câmara, Sami Jorge, através da Lei nº 3.611, de 12 de agosto de 2003.
Além disso, o município ainda possui uma árvore-símbolo, escolhida em junho de 2008 após processo de votação. Trata-se da Cariniana ianerensis, nome científico do Jequitibá-açu, considerada um das árvores mais imponentes da Mata Atlântica.
O município do Rio de Janeiro tem suas belezas naturais e o seu poder de sedução sublimada no hino oficial da cidade, cuja canção foi gravada, originalmente, como marchinha de carnaval. Cidade Maravilhosa, composta em 1934 por Antônio André de Sá Filho (mais conhecido como André Filho) foi escolhida para ser o hino oficial da cidade do Rio de Janeiro em 1960 através da Lei nº. 5 (de 25.08.1960) e Lei nº. 488 (de 27.10.1964), promulgada, pelo presidente da Câmara, Sami Jorge, através da Lei nº 3.611, de 12 de agosto de 2003.
Além disso, o município ainda possui uma árvore-símbolo, escolhida em junho de 2008 após processo de votação. Trata-se da Cariniana ianerensis, nome científico do Jequitibá-açu, considerada um das árvores mais imponentes da Mata Atlântica.
Tipicamente carioca e em risco de extinção, o Jequitibá-açu é muito empregado em projetos de
reflorestamento e de arborização de vias públicas, pela própria Prefeitura do
Rio, a fim de propagar a espécie e garantir a sobrevivência da mesma.
Muitos que aqui vêm, sejam para realizar negócios, cursos ou,
meramente, por turismo, se apaixonam pela cidade e por sua gente. Cariocas da
gema, carioca da clara ou, simplesmente, carioca por opção, por paixão.
Carioca é o
gentílico empregado para o indivíduo que nasce no município do Rio de Janeiro,
a capital do estado.
Emprega-se o termo “carioca
da gema” para aquele indivíduo que nasceu na cidade do Rio de Janeiro e seus
pais (mãe e pai) são naturais, também, da cidade, ou seja, são cariocas. Já, o “carioca da clara” é atribuído para
aquele que nasceu na cidade do Rio de Janeiro, mas um dos seus pais não é
natural do município (Rio de Janeiro).
O seu nome deriva de um engano geográfico... Quando o navegador
português Gaspar de Lemos avistou a Baía da Guanabara, no dia 1º de Janeiro de
1502, ele a confundiu como um rio e, diante disso e do mês, a batizou de Rio de Janeiro. No entanto, a cidade só
foi fundada em 1º de março de 1565, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro. Daí, o seu santo padroeiro ser São Sebastião (comemorado, como feriado, no dia 20 de janeiro).
Não restam dúvidas quanto aos problemas ainda existentes e
longe de serem solucionados, como por exemplo: a violência,
embora esta venha apresentando uma queda, as estatísticas ainda se mostram preocupantes; o lixo que se constituí em um problema
notório e grave, tendo em vista a coleta irregular em muitos bairros e a falta
de educação de uma parcela significativa da população expressa na quantidade de
lixo lançados nas ruas, nas praias e nos pontos turísticos; as drogas e seus usuários, problema social
e de segurança pública agravado, sobretudo, nos últimos anos com a introdução e
propagação do crack (cocaína
petrificada fumada com uso de cachimbo); mobilidade
urbana, embora a linha atual seja ampliar e melhorar as condições dos
transportes coletivos e das vias de circulação, o trânsito na cidade vira um
caos até mesmo fora dos horários de pico (rush), independente de ser em áreas com
obras ou não, como resultado da redução do IPI (Imposto Sobre Produtos
Industrializados) e o aumento de venda de automóveis e motos.
Outro aspecto ligado à ação do Poder Público que me incomoda muito é a desigualdade de tratamento aos diferentes bairros do município, cuja atenção e investimentos incidem mais naqueles de vocação turística. Não sou tão ingênua, assim, ao ponto de ignorar que estes bairros que detém uma infraestrutura mais adequada para receber os turistas nacionais e/ou estrangeiros e que possuem os pontos turísticos da cidade devam ser valorizados, mas refiro-me – sobretudo – à prestação de serviços à população de menor poder aquisitivo e/ou de classe média.
Basta dar um passeio por estas áreas menos privilegiadas e, depois, observar as mais favorecidas que é inegável a diferença de tratamento.
Manifestação na praia de Copacabana lembra as vítimas da violência na cidade (dez/2011)
Imagem capturada na Internet (Fonte: R7 - Foto: Felipe de Oliveira)
Lixo amontoado nas caçambas da Comlurb e jogado na rua
Imagem do meu acervo particular
Usuários de crack em Manguinhos, juntos à linha férrea, antes de migrarem para o trecho da Av. Brasil, na altura do Parque União e a entrada da Ilha do Governador , após a ocupação da Comunidade pelos policiais em outubro de 2012.
Imagem do meu acervo particular
Com a ocupação do Jacarezinho e do Complexo de Manguinhos, o trecho da Av. Brasil,
na altura do Parque União, no Complexo da Maré, se tornou a maior cracolândia da cidade.
Com as operações da Prefeitura e de policiais militares do Batalhão da Maré (22º BPM), hoje, poucos usuários são vistos perambulando neste trecho. Imagem capturada na Internet
(Fonte: R7 - Imagem de Fábio Gonçalves/Agência O Dia).
Caos no trânsito - Imagem do meu acervo particular
Outro aspecto ligado à ação do Poder Público que me incomoda muito é a desigualdade de tratamento aos diferentes bairros do município, cuja atenção e investimentos incidem mais naqueles de vocação turística. Não sou tão ingênua, assim, ao ponto de ignorar que estes bairros que detém uma infraestrutura mais adequada para receber os turistas nacionais e/ou estrangeiros e que possuem os pontos turísticos da cidade devam ser valorizados, mas refiro-me – sobretudo – à prestação de serviços à população de menor poder aquisitivo e/ou de classe média.
Basta dar um passeio por estas áreas menos privilegiadas e, depois, observar as mais favorecidas que é inegável a diferença de tratamento.
Contudo, o povo carioca é feliz do seu jeitinho... Bem ou
mal, a cidade é maravilhosa, suas belezas naturais e culturais são consagradas
em letras de música, poemas, poesias e enredo de histórias de filmes, novelas,
seriados etc. Eu amo a minha cidade, mesmo tendo perdido o meu pai pela violência (vítima de assalto) e ter sido vítima também de roubo e assalto ao longo da minha vida.
Para ler outras publicações a respeito do aniversário da
cidade, postadas neste Blog, clique em nos anos subsequentes: 2009 (Histórico) - 2010 (Vídeos do Rio Antigo).
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