Imagem capturada na Internet
Fonte: EBC Agência Brasil - Elza Fiúza
Texto atualizado a0s 00:30 do dia 14/02/2016
Já começou, hoje, pela manhã, o Dia D,
isto é, o Dia de Mobilização para
Combate ao Aedes aegypti, em todo
território nacional. Campanha esta, já mais do que tardia, mas necessária e
imprescindível diante do número crescente de vítimas pelo Zica Vírus e sua correlação aos casos de bebês microcefálicos e à
síndrome de Guillain-Barré, bem como
a outras doenças transmitidas pelo referido mosquito, como a dengue e a febre Chicungunha (o mosquito também é o vetor da febre
amarela).
O combate
ao mosquito Aedes aegypti
é
um dever de toda a sociedade e autoridades competentes da área de saúde,
bem como dos governantes, pois é um mosquito urbano, doméstico, que pode ser reproduzido em qualquer
lugar onde haja água parada. No entanto, segundo o site do Dr. Drauzio Varella
e outros, o mosquito já foi encontrado também em áreas rurais, possivelmente,
levados em recipientes durante as fases de ovos e larvas.
O mosquito Aedes aegypti, macho, ocasionalmente, também podem picar, mas este só se
alimenta de néctar e das seivas de plantas. Apenas as fêmeas infectivas transmitem as doenças para os seres humanos, pois
são espécies hematófagas, ou seja, se
alimentam de sangue também. Elas apresentam
hábitos predominantemente diurnos, atacando mais pela manhã e ao entardecer, preferencialmente, as pernas e os pés, pois os
seus voos são baixos.
Segundo SILVA, MARIANO e SCOPEL (2007), a vida
média do mosquito Aedes aegypti
em torno de 30 dias e as fêmeas - quando férteis - chegam a depositar entre 150
a 200 ovos.
Em termos ambientais, os climas quentes e úmidos (chuvosos) – sobretudo - tropical e
equatorial têm uma importância geográfica
substancial, pois suas condições ambientais otimizam a sua reprodução e proliferação. Estes também
são encontrados em regiões de clima subtropical.
Embora, a presença do mosquito Aedes aegypti já tenha sido verificada até a
latitude 45°N (casos esporádicos), por ocasião de estação do ano mais quente, pode-se
afirmar que sua ocorrência se limita, geograficamente, entre as latitudes 35°N
e 35°S. Em outras palavras, em geral, o mosquito não sobrevive no inverno e nem
em regiões de condições climáticas mais rigorosas.
Além da latitude, a altitude é outro fator
importante e limitante a sua ocorrência.
Estudos indicam que o mosquito Aedes aegypti
é encontrado, sobretudo, em altitudes abaixo
de 1.000 metros. Todavia, já houve registro de sua presença, na Índia
(Ásia) e na Colômbia (América do Sul), a 2.200 metros acima do nível do mar.
Sendo assim, pode-se afirmar que o mosquito não se desenvolve em baixas temperaturas e nem em altitudes elevadas. As regiões tropicais e subtropicais são as que oferecem melhores condições para o desenvolvimento completo do ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, o qual perpassa por quatro fases, a saber: ovo, larva, pupa e adulto.
Imagem capturada na Internet
Em razão do nível alarmante dos registros,
sobretudo, de Zica Vírus e da dengue no país, a campanha nacional visa orientar
e inspecionar casas, terrenos baldios e outros que possam apresentar locais
criadouros do mosquito. São estes os alvos principais dos 220 mil militares das
Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), 46 mil técnicos de combate às
endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde, aproximadamente, que, junto
com outros, estarão distribuídos nos 353 municípios a serem vistoriados neste
sábado.
De acordo com as mídias, estas cidades foram
escolhidas - pelo Ministério da Saúde – por apresentarem maior incidência de
pessoas infectadas pelo mosquito. E, sendo assim, o foco é combater o principal
vetor da Zica Vírus, da dengue e da febre Chicungunha à partir da eliminação
dos seus criadouros.
Os criadouros podem ser encontrados em qualquer
espaço, em casa, no quintal, em terrenos baldios, espaços públicos (praças),
clubes, entre outros. Sendo assim, toda a atenção deve ser concentrada em recipientes
artificiais, que possam acumular água da chuva, principalmente, como pneus, latas, garrafas,
caixa d’ água descoberta, piscinas sem uso, fundo de garrafa vidro utilizados
nos muros para segurança da casa, calhas, tampinha de garrafa de bebida, a água de regar e acumulada nos pratinhos
de vasos de plantas etc.
Consideram-se, ainda, como criadouros naturais
para o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti,
as bromélias, os bambus e os buracos existentes em árvores.
As bromélias, por exemplo, só para citar algo semelhante que ocorreu com esta espécie vegetal, mas com outro tipo de mosquito e doença associada, foram totalmente dizimadas no início da década de 40 (Século XX), em áreas florestais do litoral catarinense (SC), devido a descoberta da correlação da planta como criadouro natural dos mosquitos do subgênero Kerteszia, causador da malária (ou impaludismo) na região.
As bromélias, por exemplo, só para citar algo semelhante que ocorreu com esta espécie vegetal, mas com outro tipo de mosquito e doença associada, foram totalmente dizimadas no início da década de 40 (Século XX), em áreas florestais do litoral catarinense (SC), devido a descoberta da correlação da planta como criadouro natural dos mosquitos do subgênero Kerteszia, causador da malária (ou impaludismo) na região.
A área limítrofe do chamado “Complexo bromélia-malária”,
no referido estado da região Sul do país, se estendia - no sentido norte-sul –
entre a divisa do estado com o Paraná e com o Rio Grande do Sul, compreendendo a
faixa entre as Serras Geral e do Mar até à costa oceânica (litoral).
Com a descoberta desta correlação, os métodos de
combate, até então empregados, passaram a focar a eliminação dos criadouros dos
ovos e larvas do mosquito, ou seja, a destruição das bromélias.
Quando eu estudei na Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), eu ouvi esta história e há publicações a respeito disso. Na
época, as pessoas apresentaram opiniões diversas sobre a
radicalização do método de erradicação da doença. Alguns defendiam a prioridade
articulada à saúde humana em detrimento à conservação da espécie vegetal,
enquanto outros condenavam o extermínio das bromélias no contexto do equilíbrio
do ecossistema.
Não vou colocar em discussão, aqui e, neste
momento, estas questões. Só alerto que o problema do mosquito Aedes aegypti é
de todos. Somos todos responsáveis
pelos possíveis criadouros artificiais e/ou naturais constatados em
nossas residências ou lojas comerciais, assim como os das áreas públicas e outras
cabem às instâncias de governo, às autoridades competentes a fiscalização permanente.
O Governo, seja na instância federal, estadual e/ou municipal tem - por obrigação - proteger o povo contra estas epidemias através de campanhas preventivas, de fiscalizações constantes a criadouros do mosquito e da aplicação do Fumacê, preferencialmente, por duas vezes ao dia (manhã e final da tarde).
Eu lembro da passagem do carro do Fumacê na rua da minha mãe, na Penha (Rio de Janeiro) e a maioria dos vizinhos, totalmente sem o devido conhecimento de sua importância, fechavam as janelas, quando estes passavam aplicando o inseticida devido ao cheiro forte. E o pior, o mosquito Aedes aegypti tem hábitos domésticos, ou seja, ele fica no interior da casa.
O Governo, seja na instância federal, estadual e/ou municipal tem - por obrigação - proteger o povo contra estas epidemias através de campanhas preventivas, de fiscalizações constantes a criadouros do mosquito e da aplicação do Fumacê, preferencialmente, por duas vezes ao dia (manhã e final da tarde).
Eu lembro da passagem do carro do Fumacê na rua da minha mãe, na Penha (Rio de Janeiro) e a maioria dos vizinhos, totalmente sem o devido conhecimento de sua importância, fechavam as janelas, quando estes passavam aplicando o inseticida devido ao cheiro forte. E o pior, o mosquito Aedes aegypti tem hábitos domésticos, ou seja, ele fica no interior da casa.
Outra imagem absurda tirada por mim, no final do ano,
próxima a uma Unidade Escolar em que trabalho. Observa-se bem a
irresponsabilidade de vários agentes: os moradores, os catadores de lixo e a
empresa de coleta de lixo. Mais próximo que a escola fica uma Unidade de Saúde.
Fontes de Consulta
. Aedes aegypti – Combate a Dengue
. Aedes aegypti – Dr. Drauzio Varella
. Conheça o Aedes aegypti: o Mosquito Transmissor da
Dengue - MundoBit
. Dengue: Vírus e Vetor - Fiocruz
. SILVA, MARIANO e SCOPEL. A Influência do Clima
Urbano na Proliferação do Mosquito Aedes aegypti em Jataí (GO) na Perspectiva
da Geografia Médica. YGEIA, Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 33-49 - Em PDF
. País
terá neste sábado Dia de Mobilização para Combate ao Aedes aegypti - UOL - Notícias Ciência e Saúde
Pois é professora no inicio era só mais uma doença mais agora já sao 3 causada por um só mosquito e se todos nao cuidarem de tira agua parada o numero de doença causada pelo mesmo mosquito vai crescendo ainda mais já peguei dengue por causa do vizinho porque ele nao tirava agua parada da sua casa e eu queria que isso nao acontecesse com ninguem pois o caso é muitoo serio !! Nome:Marianne Lima Turma:1901
ResponderExcluirminha irmã pegou dengue mais conseguiu se curar
ResponderExcluirminha mãe esta com medo da zica porque ela esta amamentando um bebe meu irmãozinho
espero que tudo fique como esta todos saudáveis e sem doença
quando ter a cura para a zica todos ficaremos calmos
nome: Wendel silva de Almeida
turma 1803
Isso professora. Espero que todos esses 353 municípios escolhidos pelo ministério da saúde estajam dando valor ao dever que lhes foram dado. Mas ainda espero que os povos da nossa sociedade também dêem apoio e siga as normas para o combate ao mosquito.
ResponderExcluirNome: Giovanna A. Sousa Garcia
Turma:1803
Professora amei seu blog isso serve pra muita gente que estão com essa doenças malignas que só vei pra matar muita gente então é por isso que temos de evitar agua parada e muitas coisas etc... Amei mesmo professora seu blog show.
ResponderExcluirNome:Geany da Silva Rosário
Turma:1803