Cibercensura
Imagem capturada na Internet
Fonte: Tecmundo
Na 2ª feira passada (12/03) comemorou-se o Dia Mundial contra a Cibercensura, isto
é, contra a censura à Internet livre,
já que muitos governos impõem restrições, controles rigorosos e, até vetam o
acesso da população à rede. Pode parecer algo surreal para o Século XXI, em plena Era Digital,
mas isso é uma prática comum em muitos países.
Eu acredito que controle há por parte de todos, no entanto, para
alguns sob uma capa tênue de liberdade total, enquanto outros são subjugados
pela ausência dessa liberdade, com forte censura ao acesso à Internet ou a
determinados sites e/ou redes sociais.
Na verdade, as mais variadas práticas de censura são cometidas,
em geral, por governos autoritários, que se opõem à liberdade individual e,
consequentemente, à democracia. Para tais governos, a Internet livre é vista
como uma ameaça grave. Sendo assim, o controle ou a censura os mantêm no poder,
sob certa segurança, pois a população não tendo acesso amplo à informação e
troca de informações, fica afastada de novos conceitos, das ideias inovadoras e
das análises críticas, sobretudo, da vida política do país, entre outros aspectos.
O controle das informações perpassa ora por uma filtragem dos
conteúdos ora por divulgação apenas daqueles considerados válidos e importantes,
segundo a ideologia do regime adotado pelo país.
“(...)
países que ainda mantém o controle sobre os dados
que
podem ficar disponíveis às pessoas,
uma
medida radical para a manutenção do poder,
seguindo
a velha tradição de ditaduras,
em
que quando os indivíduos não possuem a informação
não
possuem recursos para lutar pela própria liberdade.”
A iniciativa de se criar essa data comemorativa – Dia Mundial contra a Cibercensura – foi
da "Repórteres Sem Fronteiras",
Organização Não-Governamental (ONG) fundada em 1985, na França, tendo como principal
objetivo a defesa de uma internet livre, democrática, ou seja, acessível a
todas as pessoas do mundo, sem nenhuma restrição. Bandeira que carrega o ano inteiro e não apenas em um dia simbólico.
Além disso, ela assume a função
também de proteger os jornalistas, bem como o direito à liberdade de imprensa no mundo.
Com relação à Internet democrática, a referida ONG divulga a chamada lista dos “Inimigos
da Internet”, onde são relacionados os países e as formas pelas quais seus
respectivos governos censuram, controlam e/ou restringem a liberdade de
expressão on line.
Entre as várias justificativas de controle à rede são
citados:
- Possíveis articulações terroristas;
- Sites de pornografia e de pornografia infantil;
- Conteúdo blasfemo de caráter religioso (Islamismo);
- Espionagem;
- Conteúdo
opinativo sobre a situação política do país;
- Defesa e segurança nacional, entre outras.
Infelizmente, eu não consegui acesso à lista mais recente dos
chamados “Inimigos da Internet”. Os dados que obtive acesso são antigos e alguns, como os
publicados na Revista Exame, por exemplo, constam do Relatório da ONG Freedom House
(EUA), de 2015.
De acordo com Calendáriobr 2018, com base nos dados da ONG
Repórteres Sem Fronteiras, os países que mais restringem o acesso à Internet
são: China, Síria, Irã, Bahrein, Vietnã do Norte, Cuba, Venezuela,
Tunísia, Egito, Arábia Saudita, Síria, Turcomenistão, Uzbequistão e Birmânia.
Quanto à liberdade de Imprensa, segundo o próprio Portal dos Repórteres Sem Fronteiras, os 10 países que mais limitaram a liberdade de Imprensa, no ano passado (2017), foram: Coreia do Norte, Eritreia, Turquemenistão, Síria, China, Vietnã, Sudão, Cuba, Djibouti e Guiné Equatorial.
Quanto à liberdade de Imprensa, segundo o próprio Portal dos Repórteres Sem Fronteiras, os 10 países que mais limitaram a liberdade de Imprensa, no ano passado (2017), foram: Coreia do Norte, Eritreia, Turquemenistão, Síria, China, Vietnã, Sudão, Cuba, Djibouti e Guiné Equatorial.
Imagem capturada na Internet
Fonte: Repórteres Sem Fonteiras
Tendo interesse ao acesso ao Relatório Freedom of the Net 2015, produzido pela ONG Freedom House (EUA), clique AQUI.
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