Imagem capturada na Internet
Fonte: Earth Hour
Amanhã, dia 24 de março,
às 20h30, os habitantes de milhares
de países no mundo todo irão apagar as
luzes de suas residências, procedendo o mesmo em relação aos marcos
históricos, prédios públicos e outros locais famosos em suas respectivas
cidades em apoio à Campanha da “Hora do
Planeta”. Movimento este de apoio às ações de combate às mudanças
climáticas.
Mais especificamente, este ato simbólico consiste em uma demonstração de preocupação com o
fenômeno do Aquecimento Global e, ao
mesmo tempo, de apoio às ações de
combate às mudanças climáticas através de um gesto simples em apagar as luzes por uma hora, isto é, das
20h30 às 21h30.
Como já mencionei em várias postagens, por ocasião da data,
este movimento foi lançado pelo
World
Wide Fund for Nature (WWF), em 2007, na cidade de Sydney (Austrália), tendo a mobilização de apoio de 2,2 milhões de
moradores. No ano seguinte (2008), o
movimento cresceu e ganhou adesão de 35
países, contabilizando 50 milhões de
participantes, distribuídos por 400
cidades.
Em 2017, a
participação foi de 187 países e territórios,
com mais de 3.000 monumentos
apagados. No Brasil foram 145 cidades e mais de 600 monumentos foram desligados durante
60 minutos (uma hora), mobilizando 250
mil pessoas.
Vale lembrar, novamente, que a “Hora do Planeta” não remete a uma
medida de economia de energia elétrica, mas sim uma forma de promover a conscientização
coletiva e uma demonstração de engajamento social em prol do planeta e,
consequentemente, da humanidade.
A Hora do Planeta consiste na maior mobilização de
conscientização sobre as mudanças climáticas do mundo. Ele já faz parte do
calendário de vários países, inclusive, do nosso, com a participação de muitas
cidades brasileiras.
A Campanha deste ano tem uma grande novidade, a qual vai perdurar até o ano de 2020. Seu foco – durante esses três anos (até 2020) – será voltado
na relação entre as mudanças climáticas
e a importância da biodiversidade.
"Biodiversidade e natureza sustentam nossas vidas,
nossas
economias, nossa saúde,
nosso bem-estar, nossa felicidade.
É o alicerce do
nosso planeta vivo.
Estamos empurrando o planeta e
seus sistemas naturais até o
limite.
A Hora do Planeta é nossa chance de usar nosso poder,
como indivíduos e
como um coletivo,
para exigir e agir em prol da proteção deste planeta
como
recompensa a tudo que nos dá"
(Marco Lambertini, diretor-geral do WWF Internacional)
Embora ainda controverso, pode-se dizer que as mudanças
climáticas é um assunto inquestionável, nos dias de hoje. De fato, as ações antrópicas tiveram e têm impactos diretos e/ou indiretos no clima do planeta.
De acordo com o WWF-Brasil, a grande ocorrência de eventos climáticos
extremos que aconteceram no ano passado prova os efeitos negativos destes e, para
tal constatação, a referida ONG cita – como exemplos - os incêndios ocorridos em
Portugal e nos EUA (Califórnia), as inundações na Índia e os furacões Irma e
Maria, no Caribe.
A nível do nosso território nacional, os episódios incluem a
prática de queimadas que bateu um recorde, as perdas na produção agrícola pelo aumento
da estiagem (seca) e, também, o problema de racionamento de água no país.
Segundo André Nahur, coordenador do Programa Mudanças
Climáticas e Energia do WWF-Brasil, além dos efeitos mais visíveis, o aumento
da temperatura média do planeta também é capaz de desencadear consequências
silenciosas e ainda mais graves, em especial com relação à biodiversidade. Ele
cita, inclusive, os efeitos nas quedas da produção do café ou do pequi.
A estratégia de focar essa relação clima x biodiversidade por
três anos tem por base alcançar as metas do Acordo de Paris, Convenção da
Biodiversidade e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, na intenção de
salvar o planeta.
“Por isso essa estratégia de três anos é tão importante.
Queremos aproveitar o movimento
que a Hora do Planeta gera
para que cada um de
nós e cada ator da sociedade
possam ajudar a reduzir os efeitos das mudanças
climáticas
e os impactos à biodiversidade.”
(Mauricio Voivodic, Diretor
Executivo do WWF-Brasil)
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Fonte: Earth Hour
Fonte de Consulta: WWF-Brasil
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