Isolamento Social
Imagem capturada na Internet
Fonte: Pixabay
A rapidez que caracteriza o mundo globalizado, sustentado pelas inovações tecnológicas, seja no campo da comunicação seja no de transportes modernos ou em outro segmento, faz uma grande diferença se comparados a décadas passadas.
Os recursos tecnológicos atuais imprimem maior organização e eficiência, inclusive, sob o desenvolvimento de um mundo, cada vez mais, conectado e integrado.
Contudo, ao mesmo tempo que proporcionam grandes e inúmeras vantagens, as mazelas coexistem. E, sob este mesmo contexto, a situação em que estamos vivendo, hoje, nos remete à escala planetária sob os efeitos de uma das mazelas do mundo globalizado, da aldeia global.
As epidemias se transformam em pandemias no vai e vem das pessoas ao se deslocarem de um país ou região para outro. E, mais uma vez, os meios de transportes tiveram um papel fundamental na propagação do novo Coronavírus (SARS-CoV-2) para diversos países e destes para outros, a partir da cidade de Wuhan, localizada na Província de Hubei, na China.
Os números de infectados e mortos em consequência do COVID-19, doença causada pelo novo Coronavírus, não param de crescer e, cada vez mais, as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) nos assustam. É estarrecedor viver sob ameaças de um inimigo invisível e com medo, não só por nós mesmos, mas também pelos outros.
A velocidade com que o SARS-CoV-2 se alastrou nos outros continentes fez com que o “epicentro” inicial do novo Coronavírus migrasse do continente asiático (Wuhan, na China) para a Europa, com grandes números de infectados e de mortos, sobretudo, na Itália e na Espanha.
No entanto, sua disseminação rápida já impõe uma possível mudança do epicentro da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os EUA serão os próximos a se tornarem mediante ao grande surto no país e o crescente número de infectados e mortos pela referida doença viral.
Infelizmente, sendo parte integrante desta “Aldeia Global”, este “cenário de guerra” também se configura em nosso país, sob o ataque e ameaças do mesmo inimigo invisível (Novo Coronavírus ou Sars-CoV-2), pois os números de casos confirmados e de óbitos aumentam a cada dia.
Só para se ter uma ideia, no dia 19/03, o Brasil tinha – oficialmente – 621 casos confirmados da doença Covid-19 e seis mortes. No dia seguinte (20/03), ou seja, em 24 horas, esses números aumentaram, elevando para 793 casos confirmados da doença Covid-19 (um aumento de 172 pessoas) e onze mortes (cinco óbitos a mais) em um prazo de tempo de 24 horas.
Hoje (30/03), decorridos 11 dias, a contar a partir do dia 19/03, os números cresceram de forma assustadora, contabilizando em 4.685 pessoas infectadas e 168 mortes por Covid-19.
Desde os primeiros casos de contaminação pelo Novo Coronavírus ou Sars-CoV-2, no Brasil, o estado de São Paulo lidera as estatísticas com o maior número de casos confirmados e de mortes, seguido pelo Rio de Janeiro, cuja maior concentração incide também em sua capital.
Em todas as Unidades Federativas do território nacional, ou seja, nos 26 estados e no Distrito Federal há casos confirmados do COVID-19 e em 16 UF há registro de óbitos, a saber:
- Amazonas e Pará (Região Norte);
- Bahia, Ceará, Maranhão,
Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte (Região
Nordeste);
- Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina (Região Sul);
- Minas Gerais,
Rio de Janeiro e São Paulo (Região Sudeste);
- Goiás e o Distrito Federal (Região Centro-Oeste).
A região Sudeste lidera em termos de números de casos confirmados e de mortes.
Infelizmente, nesta guerra viral, estamos mais do que perdidos, pois estamos andando sem segurança nenhuma por caminhos incertos, mediante as divergências entre os discursos das três instâncias de governo, que colocam a população brasileira em uma encruzilhada em que o tempo e a prudência precisam andar juntas para o bem de todos, inclusive, podem acreditar, para a nossa economia.
Ao invés de focarem estritamente ao problema do COVID-19, tomando medidas conjuntas para reduzir a propagação do novo Coronavírus e, principalmente, organizando e aparelhando o sistema de saúde do nosso país, o qual se mostra, historicamente, ineficiente - ainda mais - para o enfrentamento de uma pandemia, muitos políticos estão levantando discussões pessoais e irrelevantes, sendo irresponsáveis neste momento crucial da crise.
Sob este mesmo contexto, o discurso do nosso presidente - Jair Bolsonaro - coloca em dúvida a necessidade de mantermos – como medida de prevenção – o isolamento social, contrariando o próprio ministro da Saúde de seu governo e, também, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras Entidades sanitárias nacionais e internacionais.
A região Sudeste lidera em termos de números de casos confirmados e de mortes.
Infelizmente, nesta guerra viral, estamos mais do que perdidos, pois estamos andando sem segurança nenhuma por caminhos incertos, mediante as divergências entre os discursos das três instâncias de governo, que colocam a população brasileira em uma encruzilhada em que o tempo e a prudência precisam andar juntas para o bem de todos, inclusive, podem acreditar, para a nossa economia.
Ao invés de focarem estritamente ao problema do COVID-19, tomando medidas conjuntas para reduzir a propagação do novo Coronavírus e, principalmente, organizando e aparelhando o sistema de saúde do nosso país, o qual se mostra, historicamente, ineficiente - ainda mais - para o enfrentamento de uma pandemia, muitos políticos estão levantando discussões pessoais e irrelevantes, sendo irresponsáveis neste momento crucial da crise.
Sob este mesmo contexto, o discurso do nosso presidente - Jair Bolsonaro - coloca em dúvida a necessidade de mantermos – como medida de prevenção – o isolamento social, contrariando o próprio ministro da Saúde de seu governo e, também, as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras Entidades sanitárias nacionais e internacionais.
Fato lamentável e insensato, pois o seu pronunciamento afeta direta e/ou indiretamente os efeitos – em cascata – da pandemia em nosso país, agravando mais ainda o quadro da crise viral no país, bem como inferindo grau de descrédito às autoridades das áreas de Saúde (inclusive o próprio ministro desta pasta), o não-cumprimento da medida de isolamento social por uma grande parte da população, sobretudo, os seus seguidores, além de criar e sustentar dúvidas acerca da agressividade do vírus e da seriedade da doença (COVID-19).
Sua postura inadequada, como Chefe de Governo e de Estado, vem desagradando muitos ministros do seu próprio governo, políticos de outros partidos e, muito menos, pesquisadores, médicos, grande parte da população brasileira e outros.
São vidas que estão em jogo e estas não se restringem a uma única faixa etária. Pelo contrário, dados oficiais – no mundo e no Brasil - acerca doença e das mortes causadas pelo COVID-19 apontam que outras faixas etárias – além dos idosos - estão se contaminando. A questão de haver ou não doenças pré-existentes, crônicas, associadas nestes outros grupos, ainda é prematuro afirmar, pois estão sendo investigados.
Todas as medidas plausíveis de redução da velocidade de propagação do novo Coronavírus se tornam imprescindíveis nesta crise e, em especial, a do isolamento social (não sair de casa) é de efeito fundamental sobre este surto viral, contribuindo para que o sistema de saúde, hospitalar, não entre em colapso com antecipação, dando tempo para que o mesmo seja organizado, equipado com aparelhos respiratórios e dê conta de atender melhor a demanda dos infectados em estado grave.
Eu, particularmente, venho acompanhando a evolução da propagação do Novo Coronavírus no Brasil, pois faço parte também do Grupo mais susceptível aos sintomas mais graves da doença (idade e doenças pré-existentes crônicas).
Além das notícias diárias nos principais meios de comunicação, eu acompanho em um mapa-múndi interativo, a situação geral dos países e, mais especificamente, a do Brasil em termos dos números de casos confirmados, dos recuperados da doença e dos óbitos por conta do Covid-19.
Para acessá-lo clique AQUI!
Esse mapa foi desenvolvido e criado pelos pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Baltimore/Maryland, EUA). E, segundo o Canaltech, os números da pandemia global, por país, são atualizados de acordo com os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, da Comissão Nacional de Saúde da República Popular da China e do Dingxiangyuan. Este último é um tipo de rede social chinês voltado para profissionais de saúde, o qual fornece dados sobre novos casos da doença, em tempo real.
O Canaltech indica outros links de mapas interativos voltados para a progressão dos casos confirmados e mortes pelo COVID-19 no mundo.
A nível do território nacional, ele destaca o mapa interativo do Siga, o qual fornece os dados acerca das Unidades Federativas do Brasil (estados e o Distrito Federal), bem como um gráfico estatístico destas informações, na lateral direita, no qual é possível fazer uma comparação das situações da propagação do Novo Coronavírus em face dos números de casos confirmados no país.
Para acessá-lo, clique AQUI!
O único problema é que, dependendo do horário de consulta ao mesmo, as informações ainda não se encontrem atualizadas.
Fontes de Consulta
. Bolsonaro está de “saco cheio” e quer demitir Mandetta, diz colunista – PARANÁPORTAL
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