e manipuladas no Adobe Photoshop
A velocidade das mudanças que imprime à dinâmica da população é algo surpreendente e, ao mesmo tempo, desafiador.
De acordo com projeções realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgada no dia 19 de abril, o aumento do número total de habitantes entre os países provocou mudanças no ranking dos países mais populosos do mundo (população absoluta).
E, surpreendentemente, neste âmbito, o Om ou Aum (mantra do Hinduísmo) ultrapassou o panda-gigante. Em outras palavras, a Índia passou a China, ocupando o primeiro lugar neste ranking dos países mais populosos do mundo.
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| Imagem capturada na Internet Fonte: Poder 360 |
Desde 1950, quando a ONU começou a contagem da população absoluta dos países (número total de habitantes), a China era o país mais populoso do mundo e, assim, sustentou esta posição até o primeiro quadrimestre deste ano, seguido pela Índia. A data exata da sua ultrapassagem para a 1ª posição no ranking mundial não foi divulgada, mas a ONU assegura que esta ocorreu no mês de abril.
O nosso país que, desde 1990, ocupava a 5ª posição atrás da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Em 2019, ele foi superado pelo Paquistão, caindo para 6ª posição e, agora, de acordo com esses últimos dados da ONU, o Brasil passou para a 7ª posição, sendo ultrapassado pela Nigéria.
Vejamos a Lista dos 10 países mais populosos do mundo, segundo a estimativa da ONU:
1° ÍNDIA (1,428 bilhão de habitantes);
2° CHINA (1,425 bilhão de habitantes);
3° ESTADOS UNIDOS (334,6 milhões de habitantes);
4° INDONÉSIA (281,6 milhões de habitantes);
5° PAQUISTÃO (232,9 milhões de habitantes);
6° NIGÉRIA (220,5 milhões de habitantes);
7° BRASIL (216,4 milhões de habitantes);
8° BANGLADESH (169,3 milhões de habitantes);
9° RÚSSIA (146,1 milhões de habitantes);
10° MÉXICO (132,7 milhões de habitantes).
A tendência é que outros países ultrapassem o Brasil, tendo em vista que a taxa de fecundidade e, consequentemente, a taxa natalidade, vêm diminuindo em nosso país.
O fato da Índia ter ultrapassado a China, em termos de número total de habitantes, implica no aumento de mão-de-obra para o mercado de trabalho, que será positiva e favorável para o seu crescimento econômico (a Índia é a economia que mais cresce no mundo, segundo o Banco Mundial e o FMI).
Contudo, este aumento da população produtiva, além de demandar a expansão da oferta de emprego, assinala um grande desafio ao país, pois sua população é, majoritariamente, jovem, representando 55% dos indianos (faixa etária de 15 a 49 anos e o seu mercado interno não tem capacidade de absorver a todos.
A este respeito, o demógrafo José Eustáquio Alves alerta que,
“Se essa onda de jovens for bem aproveitada,
há
um bônus demográfico.
Caso
não seja, há uma bolha de jovens
que
podem se revoltar por estarem
sem
oportunidades. ”
(Folha de São Paulo)
Outro desafio que poderá ocorrer e vai demandar uma preparação por parte do governo, diz respeito ao seu declínio futuro, com o decréscimo da população produtiva versus a ampliação da população idosa e aposentados (problemas quanto à previdência social, maior demanda por serviços à população da Terceira Idade etc.).
Fontes de Pesquisa
. Índia deve passar a China e terá maior população do mundo em 2023 (2023) – Poder 360
. Índia ultrapassa China e agora é a maior nação; saiba quais são os dez países mais populosos do mundo (2023) – G1/Globo
. PAIXÃO, Mayara: Índia passa China como país mãos populoso do mundo e enfrenta ‘bolhas de jovens” (2023) – Folha de S.Paulo
. Símbolos Indianos (2023) – Dicionário de Símbolos
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