terça-feira, 19 de agosto de 2025

Câmara Municipal do Rio de Janeiro Aprova e Cria a Zona Sudoeste com 20 Bairros

Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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Fonte: Diário do Rio
Foto: Cleomir Tavares

o: Cleomir Tavares/Diário do Rio

Na 5ª feira da semana passada (14/08), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um Projeto de Lei que altera a divisão territorial da cidade, com a criação e a inserção da Zona Sudoeste, constituída por 20 bairros. 

O vereador Dr. Gilberto (Solidariedade) é o autor do referido Projeto, que foi aprovado por 31 votos favoráveis, dois contrários e quatro abstenções. O Projeto de Lei segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes, mas este – em reportagem do O GLOBO (15/08/2025), declarou que, possivelmente, vai sancioná-lo. 

“ - Acho que vou sancionar sim, gostei muito.

Essa coisa de ficar chamando Barra e Jacarepaguá

de Zona Oeste nunca colou.

É bom dar um novo nome.”


De acordo com o vereador Dr. Gilberto:

“O objetivo principal desse projeto é

qualificar a expansão urbana e, principalmente,

a distribuição espacial desses bairros

que ficaram sem qualquer zoneamento.

Nada será alterado,

as regiões administrativas serão as mesmas,

os bairros continuarão na AP4 [Áea de Planejamento],

não ocorrerão despesas extras,

ordenadas ou não pelo Poder Executivo.”

(Agência Brasil, 14/08/2025)

 

E é, justamente, por estes e outros fatores, que o referido projeto - aprovado pelos vereadores - causou muitas controvérsias e dividiram as opiniões entre os moradores, empresários, políticos e investidores do mercado imobiliário: 

“Há aqueles que aplaudem o projeto e

 quem veja com preocupação de a nova divisão

ser interpretada como uma espécie de preconceito

entre os moradores de bairros de maior

poder aquisitivo e de áreas mais carentes.”

(O GLOBO, 15/08/2025)


A preocupação do presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, Carlo Caiado (PSD), era que ele implicasse em um aumento de IPTU nas áreas mais ricas, mas – de acordo com o mesmo – após cobranças de informações à Secretaria Municipal de Fazenda - esta possibilidade foi afastada. 

Outros, no entanto, alegaram que a ideia do projeto não é uma prioridade no momento, havendo outras demandas necessárias no atendimento da população abrangente às áreas afetadas. 

O vereador Pedro Duarte (Novo) afirmou que não está convencido de que o projeto trará benefícios para o município, pelo contrário, ele fragmentará mais ainda a cidade do Rio de Janeiro. E complementa: 

“(...) O nosso esforço tem que ser mais

no sentido de integrá-la mais e não fragmentá-la.

Fora que já temos uma divisão oficial da cidade,

que são as áreas de planejamento do município.”

 

Os bairros que farão parte da Zona Sudoeste serão os seguintes:

1. Anil,

2. Barra da Tijuca,

3. Camorim,

4. Cidade de Deus,

5. Curicica,

6. Freguesia,

7. Gardênia Azul,

8. Grumari,

9. Itanhangá,

10. Jacarepaguá,

11. Joá,

12. Praça Seca,

13. Pechincha,

14. Rio das Pedras,

15. Recreio dos Bandeirantes,

16. Tanque,

17. Taquara,

18. Vargem Grande,

19. Vargem Pequena e

20. Vila Valqueire. 

 

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Fonte: O Globo


Fontes de Pesquisa

. Câmara do Rio aprova projeto que cria a Zona Sudoeste da cidade – Agência Brasil 

. MAGALHÃES, Luiz Ernesto e GAMA, Madson: Você é da Zona Oeste 'raiz' ou da Zona Sudoeste? Entenda projeto que cria nova região no Rio, separando Barra de bairros mais afastados – O GLOBO

domingo, 17 de agosto de 2025

Presidente Sanciona a Lei do Licenciamento Ambiental com 63 Vetos, mas o Congresso ainda vai Reavaliar e Votar

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Fonte: UFSM
Autoria/Charge: Pedro Moro

 

Na 6ª feira retrasada (08/08), foi publicada - em edição extra do Diário Oficial da União - a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, 2025), aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contendo 63 dispositivos vetos do texto original. 

Dos 400 dispositivos do projeto original, aprovado pelo Congresso e sob aval dos setores das Indústrias, do Agronegócio, da Mineração e Empresariais do país, contrariamente, o presidente Lula vetou 63 dispositivos do seu textoos quais se configuravam – em caso de sua aprovação na íntegra - em grave retrocesso na área ambiental do Brasil. 

Em consonância com as organizações ambientalistas e o próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA), os vetos foram considerados estratégicos, com o propósito de assegurar maior proteção ambiental e segurança jurídica. 

Na verdade, grande parte do ambientalistas e alguns setores do próprio governo foram contra o PL, defendendo – inclusive - o seu veto integral. 

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (G1, 11/08/2025), 


Queríamos garantir a integridade 

do processo de licenciamento,

assegurar o direito dos povos indígenas, 

quilombolas e comunidades tradicionais,

dar segurança jurídica aos procedimentos

e incorporar inovações trazidas pelo Congresso

sem retirar competências do licenciamento.

 

Contudo, este novo texto do PL - com os respectivos vetos presidenciais - ainda vai passar pelo Congresso para ser aprovado ou ser derrubado pelos parlamentares (Deputados e Senadores). No caso de rejeição por parte destes segmentos políticos tornar-se-á necessária que haja a maioria absoluta dos votos. 

E, se assim ocorrer, a versão anterior, ou seja, o projeto original será restaurado. Mas, o Governo Federal espera que não haja necessidade disso, apostando no diálogo aberto como estratégia para resolver e vencer o embate, garantindo as modificações feitas.  

 

A estratégia agora é dialogar com deputados e senadores

de todos os partidos,

além das lideranças e presidências das casas legislativas,

para mostrar que a forma original do texto

poderia trazer prejuízos amplos”.

(Ministra Marina Silva, G1/Globo)


Ainda no âmbito do licenciamento ambiental, o presidente Lula também assinou - com urgência constitucional - uma medida provisória (MP 1.308/2025) e outro Projeto de Lei, visando restituir, em parte, os dispositivos vetados.  

A Medida Provisória (MP) trata, exclusivamente, da regulamentação do chamado Licenciamento Ambiental Especial (LAE) e tem força de lei, dando eficácia imediata à licença, ou seja, garantindo rapidez ao processo. 

Os parlamentares terão, até o dia 7 de setembro, para analisarem os 63 vetos da Lei do Licenciamento Ambiental (PL 2.159) e esta análise ocorrerá em sessão conjunta no Congresso Nacional. E o governo já sinalizou estar aberto ao diálogo sobre o assunto com os Deputados e Senadores. 

Vale lembrar alguns pontos críticos do PL do Licenciamento Ambiental original, aprovado pelo Congresso, antes dos vetos do presidente Lula: 

1. Criação de Licença Ambiental Especial (LAE): Libera obras até de alto potencial de degradação, mas que são consideradas “estratégicas” pelo governo. A emissão do licenciamento ambiental será rápida, com prazo máximo de 12 (doze) meses e com validade de cinco a dez anos. 

2. Dispensa de Licenciamento: Extingue a exigência para ampliação de estradas, tratamento de água e esgoto, atividades agropecuárias e obras de pequenas barragens de irrigação, com exceção dos aterros sanitários, que necessitam de permissão ambiental. 

3. Renovação Automática: A renovação das licenças pode ser feita por autodeclaração, desde que não haja mudanças na atividade ou nas regras. 

4. Autodeclaração nacionalizada: Sem análise prévia do órgão ambiental, o empreendedor pode declarar que cumpre os requisitos para o Licenciamento Ambiental, pela Internet. 

5. Enfraquecimento do Ibama e do Conama: As responsabilidades de licenciamento são transferidas para os estados e municípios. Anula partes da Lei da Mata Atlântica, favorecendo o desmatamento de florestas primárias e secundárias. 

6. Desproteção de comunidades tradicionais: Terras indígenas e territórios quilombolas não homologados deixam de ser consideradas áreas protegidas. 

7. Risco a sítios arqueológicos: A atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fica restrita, só podendo se manifestar se houver bens históricos já identificados no local. A Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) alerta para perdas irreversíveis.


Vejamos os vetos em 9 pontos feitos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Texto na íntegra do G1/Globo, 08/08/2025):

1 - Licença por Adesão e Compromisso (LAC)

MUDANÇA NO PL: Foi vetada a ampliação do uso da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para atividades de médio potencial poluidor. Esse dispositivo permitia ao empreendedor atestar seu próprio laudo para a licença. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "evita que empreendimentos de risco relevante, como barragens de rejeitos, realizem licenciamento simplificado sem análise técnica adequada". O novo texto vai acrescentar limites ao "procedimento autodeclaratório". 


2 - Entes federativos (estados e municípios)

MUDANÇA NO PL: Vetados dispositivos que transferiam de forma ampla a cada ente federado, sem padronização, a responsabilidade por estabelecer critérios e procedimentos de licenciamento - como porte, potencial poluidor, tipologias sujeitas a licenciamento, modalidades específicas de licenças e atividades passíveis de LAC. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a medida evita uma descentralização que poderia estimular uma competição antiambiental entre os entes federativos, em que a flexibilização de regras ambientais se tornaria moeda de troca para atração de investimentos com potencial de causar danos. O alinhamento nacional assegura previsibilidade para empreendedores, reduz disputas judiciais e mantém um padrão mínimo de proteção ambiental, garantindo segurança jurídica aos empreendimentos."

 

3 - Preservação da Mata Atlântica

MUDANÇA NO PL: Veto para impedir a retirada do regime de proteção especial previsto na Lei da Mata Atlântica em relação à supressão de floresta nativa. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a Mata Atlântica é um bioma reconhecido como patrimônio nacional pela Constituição Federal e já se encontra em situação crítica, com apenas 24% de sua vegetação nativa remanescente".

 

4 - Direitos de povos indígenas e comunidades quilombolas

MUDANÇA NO PL: Foram vetados os dispositivos que restringiam a consulta aos órgãos responsáveis pela proteção de povos indígenas e comunidades quilombolas. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a limitação proposta no texto do PL aprovado deixaria de fora uma série de povos e territórios em fase de reconhecimento pela Funai e pela Fundação Palmares, contrariando a Constituição Federal. O novo PL assegura a participação de ambos, prevenindo conflitos e fortalecendo a participação social nas decisões que impactam diretamente modos de vida e territórios tradicionais. Assim, mantém o que está previsto no regramento federal específico".

 

5 - Cadastro Ambiental Rural (CAR)

MUDANÇA NO PL: Vetada a proposta que dispensa o licenciamento ambiental para produtores rurais com CAR ainda pendente de análise pelos órgãos ambientais estaduais. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a medida protege o meio ambiente, uma vez que somente serão dispensados do licenciamento os proprietários rurais que tiveram o CAR analisado".

 

6 - Condicionantes ambientais e medidas compensatórias

MUDANÇA NO PL: Vetado dispositivo que limitava a aplicação de condicionantes ambientais e medidas compensatórias apenas aos impactos diretos, excluindo os impactos indiretos ou os efeitos sobre serviços públicos agravados pela implantação do empreendimento. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a medida assegura que, sempre que houver nexo de causalidade entre o empreendimento e os impactos ambientais - diretos ou indiretos -. possam ser exigidas medidas adequadas de mitigação, compensação ou controle, preservando a efetividade do licenciamento ambiental. No PL do Executivo a ser enviado, fica garantida a adoção de medidas para reforçar temporariamente serviços públicos que venham a ser pressionados ou sobrecarregados de forma excepcional em razão da implementação do empreendimento."

 

7 - Proteção às Unidades de Conservação

MUDANÇA NO PL: Vetado artigo que retirava o caráter vinculante de manifestação de órgãos gestores de Unidades de Conservação no licenciamento de empreendimentos que afetem diretamente a unidade ou sua zona de amortecimento. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a medida reforça a importância da avaliação técnica especializada na proteção de áreas ambientalmente sensíveis, assegurando que os impactos sobre Unidades de Conservação sejam devidamente analisados e considerados nas decisões de licenciamento pelos órgãos gestores responsáveis por essas áreas".

 

8 - Licenciamento Ambiental Especial (LAE)

MUDANÇA NO PL: A criação da LAE (Licenciamento Ambiental Especial) constitui importante instrumento para modernização do processo de licenciamento. Contudo, foi vetado o dispositivo que estabelecia um procedimento monofásico, que autorizaria a expedição de todas as licenças ao mesmo tempo. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "o processo monofásico exigiria dos empreendedores antecipação de despesas relevantes antes mesmo de comprovada a viabilidade ambiental do empreendimento, que é um dos primeiros passos do processo. Por outro lado, geraria insegurança jurídica passível de judicialização. 

 

9 - Responsabilidade de instituições financeiras na concessão de crédito

MUDANÇA NO PL: Foi vetado o dispositivo que enfraquecia a responsabilidade de instituições financeiras em casos de danos ambientais de projetos por elas financiados. 

JUSTIFICATIVA: Segundo o governo, "a medida reforça a importância de que o crédito seja condicionado ao cumprimento da legislação ambiental, estimulando a prevenção de danos e alinhando o financiamento ao desenvolvimento sustentável. O PL do Executivo estabelece que o financiador deve exigir do empreendedor o licenciamento ambiental antes de conceder crédito".

“Se tivesse sido aprovado como estava,

seria ruim para todos — para o meio ambiente, 

para a sociedade, criaria insegurança jurídica,

atrapalharia o acordo da União Europeia com o Mercosul

e comprometeria as metas de redução de CO₂

assumidas pelo Brasil no Acordo de Paris.”

(MARINA SILVA, Ministra do Meio Ambiente, G1/Globo)


Agora só nos resta esperar a votação dos parlamentares a este novo Projeto de Lei (com os vetos presidenciais), se eles irão rejeitá-lo ou se vão aprová-lo. 

Não devemos esquecer que novembro está chegando e junto a este, chegará, também, a COP 30 ou a 30ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas, que será realizada em Belém (Pará) no período de 10 a 21 de novembro. Em nota, a cúpula de chefes de Estado foi antecipada para os dias 6 e 7 do respectivo mês. 

As COPs são importantes fóruns globais de negociação e tomada de decisões sobre ações de combate às mudanças climáticas. 

E este projeto de lei de licenciamento ambiental tem tudo a ver, direta e/ou indiretamente, com estas questões. Rejeitar os vetos propostos pelo presidente do Brasil será uma demonstração clara de descompromisso do Brasil com a agenda ambiental e à questão das mudanças climáticas. 

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Fonte: Portal Gov.br
 

Fontes de Pesquisa

. CASEMIRO, Poliana: Marina Silva diz que problema da COP é preço 'inaceitável' de leitos; veja entrevista exclusiva ao g1 – G1/GLOBO 

. Com 63 vetos, Lula sanciona Lei do Licenciamento Ambiental – IstoÉ 

. Entenda o que muda com vetos ao projeto que enfraquece regras de licenciamento ambiental - G1/GLOBO 

. ‘PL da Devastação’ sancionado com vetos, governo prepara revisão – Correio do Brasil 

. PL 2.159/2021 representa grave retrocesso à proteção socioambiental - INESC 

. Publicada Lei do Licenciamento Ambiental, com 63 vetos – Senado Notícias

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Brasil Versus o Mapa da Fome 2025

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Fonte: Portal Gov.br

Pela segunda vez e, tomando por base o cumprimento de políticas públicas em prol do povo brasileiro, como deve ser, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu tirar o Brasil, mais uma vez, do Mapa da Fome. 

A primeira vez foi em 2014, já no governo de Dilma Roussef (2011-2016), Lula - após 11 anos de políticas direcionadas a alcançar este objetivo, desde o início do seu primeiro mandato como Chefe de Estado e Chefe de Governo (2003) e no segundo (2007) – pode garantir tais resultados favoráveis em termos das condições do nosso país em face à pobreza e à insegurança alimentar. 

Contudo, a partir de 2018, tudo retrocedeu... O desmonte dos Programas Sociais implantados no país fez com que o Brasil retornasse ao Mapa da Fome em 2021, após o triênio 2018 a 2020. 

Sob este mesmo contexto, 2022 foi considerado o ano mais crítico da fome no nosso país em razão dos altos índices de insegurança alimentar, fazendo com o Brasil voltasse ao Mapa da Fome. No dia 06 de julho do referido ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou, que o Brasil possuía 61 milhões de habitantes enfrentando dificuldades de acesso à comida. 

O Mapa da Fome é publicado, anualmente, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o seu Relatório apresenta dados tanto da fome quanto da insegurança alimentar no mundo, por região e por país. 

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) que coordena esforços – a nível internacional – no combate à fome e, também, a promover a segurança alimentar em todo o mundo. 

“O Mapa da Fome é uma ferramenta que apresenta

o número de pessoas que enfrentam a fome

e a insegurança alimentar no mundo.

O Mapa aponta os países em que existem populações

que não têm acesso à alimentação, têm acesso inadequado

ou insuficiente para uma vida saudável.”

  

O anúncio da saída do nosso país do Mapa da Fome, em 2025, foi feito pela respectiva Agência da ONU (FAO), no final do mês passado (28/07) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), ocorrida em Adis Abeba, capital da Etiópia. E seus dados estão contidos no Relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025. 

Na verdade, o Brasil não saiu do Mapa da Fome, porque ela ainda ocorre em nosso território. O que aconteceu foi saída do nosso país do mapa da desnutrição crônica. O que significa dizer que menos de 2,5% da população brasileira se encontra em situação de subnutrição. 

Esse é o parâmetro de referência (2,5%) para o país pertencer ao grupo de nações que apresentam registros de casos de fome e de insegurança alimentar (moderada ou grave). 

Houve sim, a redução da insegurança alimentar grave e da pobreza no Brasil, graças ao empenho e as políticas públicas direcionadas pelo nosso atual presidente para melhorar o quadro social do Brasil e de sua condição de insegurança alimentar grave. 


CÍCERO (Pública, 2025) afirma: 

“O Brasil havia voltado para o Mapa da Fome em 2021.

Além da pandemia de Covid-19 e do governo Bolsonaro,

 que esvaziou políticas públicas como o

Plano de Aquisição de Alimentos (PAA), 

o geógrafo e professor da Universidade Federal do ABC, 

José Raimundo Ribeiro,

estudioso da fome e da pobreza 

com teses de mestrado e doutorado na área,

diz que o país saiu do mapa da desnutrição crônica,

mas que ainda existe fome.

A fome e a insegurança alimentar, ele explica,

estão ligadas a políticas de emprego e renda,

uma vez que a reforma trabalhista, 

a reforma previdenciária e

o congelamento de salários, 

anos antes, no governo Temer,

 já haviam piorado a crise alimentar no Brasil.”

  

Graças ao seu compromisso de Campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - em seu atual mandato (2023 até a presente data) - em apenas dois anos, conquistou e retirou o Brasil, mais uma vez, desta condição (desnutrição crônica) no âmbito do Mapa da Fome. 

A nível de informação, o Mapa da Fome é um instrumento global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que serve para identificar e relacionar os países que possuem mais de 2,5% da população na condição de insegurança alimentar crônica, ou seja, aqueles que estão sofrendo de subalimentação grave. 

Esse indicador foi criado na década de 70 (Século XX) para compreender a crise de fome em países seja por guerras, seja por estarem passando por catástrofes, seja por estarem completamente desorganizados. 

O mais recente Relatório da FAO registrou a média trienal obtida durante os anos de 2022/2023/2024, a qual apontou percentual da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente abaixo de 2,5%. Daí a sua saída da condição de insegurança alimentar grave no Mapa da Fome, deste ano, tal como ocorreu em 2014.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a insegurança alimentar é medida com base na Escala de Experiência de Insegurança Alimentar (FIES), a qual a classifica em dois níveis, a saber: 

. Insegurança Alimentar Moderada: As pessoas enfrentam dúvidas quanto à sua capacidade de obter alimentos e sendo obrigadas, em determinadas épocas do ano, a diminuir a quantidade ou a qualidade dos alimentos a serem consumidos devido à falta de dinheiro ou outros recursos. 

. Insegurança Alimentar Grave: As pessoas possivelmente ficaram sem obter alimentos, passaram fome e, em caso mais extremo, passaram dias sem se alimentar, colocando em grave risco sua saúde e bem-estar. 

De acordo com fontes de pesquisa, os números apontados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), no levantamento do IBGE, revelaram que - até o final de 2023 - o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da condição de insegurança alimentar grave. 

Esta conquista foi obtida em apenas dois anos do seu novo mandato, a partir de 2023 e, era o que Lula almejava, desde quando assumiu a presidência do nosso país. De acordo com Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, 

"Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes,

como o Plano Brasil Sem Fome que engloba 

o Bolsa Família,

o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA),

o Programa Cozinha Solidária,

a valorização do salário mínimo,

crédito para a produção de alimentos

pela agricultura familiar (Pronaf),

incentivo à qualificação profissional,

ao emprego e ao empreendedorismo,

além do incremento da alimentação escolar.

Todas as políticas sociais trabalhando juntas

para ter um Brasil sem fome e soberano."

 

Ou seja, de acordo com a mesma Pasta: 

A saída do Brasil do Mapa da Fome

é resultado de decisões políticas do governo brasileiro

que priorizaram a redução da pobreza,

o estímulo à geração de emprego e renda,

o apoio à agricultura familiar,

o fortalecimento da alimentação escolar

e o acesso à alimentação saudável. 

O grande desafio do Governo Federal mediante a situação socioeconômica do nosso país e a perspectiva de garantir o acesso aos alimentos implica em políticas sociais, capazes de assegurar - a milhões de brasileiros – uma renda adequada, emprego e uma vida digna com ser humano.

 

Fontes de Pesquisa

. Brasil sai do Mapa da Fome da ONU: conquista histórica reflete políticas públicas eficazes - Ministério do Desenvolvimento eAssistência Social, Família e Combate à Fome 

. CARLA, Maria: Com Mais de 60 Milhões sem acesso à Comida, Brasil Volta ao Mapa da Fome, Diz FAO (2022) – SINPRO DF 

. CÍCERO, José: O Brasil saiu do mapa da desnutrição crônica, não da fome, diz pesquisador - Pública 

. MATHIAS, Lucas: Brasil estava na zona de insegurança alimentar desde 2022 - VEJA

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Mês de Agosto: Datas Comemorativas

26 de Agosto: Dia Nacional da Educação Infantil
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Fonte: Blog Espaço Infantil

AGOSTO

 

1º. Dia Nacional do Selo Postal Brasileiro

       Dia do Cerealista

       Dia Mundial da Amamentação

       Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo

 

02. Dia do início da Semana da Cultura Nordestina

 

03. Dia do Tintureiro

        Dia do Capoeirista

        Dia do Telefone

        Dia do Fim da Censura no Brasil

 

04. Dia do Padre

        Dia das Vocações Sacerdotais

        Dia Internacional da Cerveja

 

05. Dia Nacional da Saúde

        Dia Nacional da Farmácia

 

06. Dia Nacional dos Profissionais da Educação

        Dia da Revolução Acreana

        Dia Interamericano do Escotista

 

07.  Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 

         (Lei Maria da Penha) - Lei nº 11.340

         Tim Berners-Lee colocou on-line o primeiro website:

         o World Wide Web (www)

           

08. Dia dos Bandeirantes

        Dia Nacional de Combate ao Colesterol

 

09. Dia Internacional dos Povos Indígenas

        Dia Nacional da Equoterapia

 

10.  Dia dos Pais (2˚Domingo de Agosto/2025)

        Dia Internacional do Biodiesel

        Dia da Solidariedade Cristã

 

11. Dia da Televisão

      Dia do Advogado

      Dia do Estudante

      Dia do Garçom

      Dia do Pendura

      Dia do Hoteleiro

      Dia do Magistrado

      Dia Internacional da Logosofia

 

12. Dia Nacional das Artes

       Dia dos Escoteiros do Mar

       Dia do Cortador de Cana

       Dia Internacional da Juventude

       Dia Nacional dos Direitos Humanos

 

13. Dia do Economista

       Dia do Azar

       Dia da Bandeirante

       Dia dos Encarcerados

       Dia Mundial do Canhoto

 

14. Dia do Cardiologista

       Dia do Protesto

       Dia da Unidade Humana

       Dia do Artista Plástico

       Dia do Combate à Poluição

 

15. Dia da Informática

       Dia dos Solteiros

        

16. Dia do Filósofo

        

17. Dia do Patrimônio Histórico Nacional

       Dia Nacional da Construção Social

 

18. Dia da Revolução Cultural

       Dia do Estagiário

       Dia Mundial da Libertação Humana

       Dia das Vocações Religiosas

       Dia Nacional do Campo Limpo

 

19. Dia do Artista de Teatro

       Dia Internacional da Fotografia

       Dia Internacional do Fotógrafo

       Dia Nacional do Historiador

       Dia Mundial Humanitário

       Dia da Integração Jurídica Latino-Americana

       Dia Nacional da Aviação Agrícola

       Dia Nacional do Ciclista

 

20. Dia dos Maçons

        Dia do Vizinho

        Dia do Caçador

 

21. Dia do Início da Semana Nacional 

       da Criança Excepcional

       Dia Nacional da Habitação

       Dia Internacional de Recordação e Homenagem

        às Vítimas do Terrorismo

       Início da Semana Nacional da Pessoa com

       Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28/08)

 

22. Dia do Folclore

        Dia do Supervisor Escolar

        Dia do Religioso

 

23. Dia contra a Injustiça

        Dia do Aviador Naval

        Dia Internacional para Relembrar o Tráfico de 

        Escravos e sua Abolição

        Dia da Intendência

 

24. Dia da Infância

        Dia dos Artistas

        Dia Nacional da Comunidade Ucraniana

 

25. Dia do Feirante

       Dia do Soldado

       Dia da Careta

       Dia do Catequista

       Dia das Obras Pontifícias

       Dia das Vocações Leigas

 

26. Dia Internacional da Igualdade Feminina

        Dia Internacional da Declaração dos Direitos do  

        Homem e do Cidadão

        Dia Nacional da Educação Infantil

        Dia da Legalidade

        Dia do Catequista

        

27. Dia do Corretor de Imóveis

       Dia do Psicólogo

       Dia do Peão de Boiadeiro

 

28. Dia da Avicultura

        Dia do Avicultor

        Dia Nacional do Bancário

        Dia do Legionário

        Dia Nacional do Voluntariado

        Dia Nacional de Combate e Prevenção 

         ao Escalpelamento

 

29. Dia Nacional do Combate do Fumo

       Dia Internacional contra Testes Nucleares

       Dia Internacional do Gamer

 

30. Dia do Vendedor Lojista

        Dia Nacional de Conscientização sobre 

         a Esclerose Múltipla

        Dia Internacional das Vítimas de 

        Desaparecimentos Forçados

 

31. Dia Nacional da Nutricionista