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Fonte: Instagram
Neste meu retorno ao Blog, eu não poderia deixar de falar do atual e 47° presidente dos Estados Unidos, Donald John Trump, eleito no ano passado (2024) – pelo Partido Republicano - para o seu segundo mandato.
Sua vitória no pleito em cima de sua adversária política, Kamala Harris, que substituiu Joseph Robinette Biden Jr. (Joe Biden), após a desistência da candidatura deste à sua reeleição, significou a volta e a consolidação da direita na condução da maior potência política e econômica do mundo, os Estados Unidos da América (EUA).
Seu primeiro mandato, como Chefe de Governo e de Estado foi durante o período de 2017 a 2021. Na época, ele era estreante na política, sendo um empresário do ramo imobiliário em Nova York, seguindo o ramo empresarial de seu pai, Frederick Christ Trump.
Na eleição presidencial seguinte, em 2020, ele se candidatou, mas não foi reeleito, sendo derrotado por Joe Biden, do Partido Democrata.
Com a derrota de Trump, muitos analistas e políticos opositores chegaram a cogitar que sua vida política havia encerrado. Até mesmo porque, além da sua derrota na eleição, Trump enfrentava uma fase muito conturbada em sua vida pública, marcada por investigações, julgamentos e condenações, que o puseram em uma situação de aparente vulnerabilidade política.
Ainda, no dia 13 de julho de 2024, durante um comício na cidade de
Butler, estado da Pensilvânia, Trump sofreu um atentado a tiros, que
– por pouco - quase lhe tirou a vida. Ele foi atingido por um tiro de raspão
de um fuzil
AR-15 na orelha direita, sendo levado ao hospital, após o ocorrido.
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Imagem capturada na Internet Fonte: G1 Foto: AP Photo/Gene J. Puskar |
A tentativa de assassinato foi acometida pelo jovem, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que foi morto pela polícia. Mas, ele matou um espectador e feriu outros dois, gravemente.
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Imagem capturada na Internet Fonte: Fatos On-Line |
Trump não perdeu tempo e começou a assinar diversas medidas já no primeiro dia de sua posse. Medidas estas, que impactaram muito e desencadearam intensas mudanças tanto a nível nacional (EUA) quanto mundial, conforme, fora planejado em sua agenda sob o lema “América em Primeiro Lugar” ("America First"). E isto foi só o início...
Desde o seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump ficou marcado por suas posições diretas e polêmicas. Agora, em seu segundo mandato, ele se mostrou mais radical em todas as esferas da vida política, econômica, social e ambiental do país.
Desta vez, seu discurso de Campanha foi mais agressivo contra a imigração e os problemas econômicos que o país vem enfrentando, ou seja, sua vitória nas eleições refletiram o nível generalizado de descontentamento da população estadunidense com o seu sistema político e econômico em face às promessas em acabar com a ineficácia e a corrupção em Washington D.C., capital dos EUA.
Não restam dúvidas que há vários fatores desse novo governo de Trump, em jogo, contra as minorias do povo estadunidense, mas a sua preocupação maior é o declínio do poder econômico do país no cenário mundial, sobretudo, em face à concorrência da China.
As promessas de Campanha e outras, tomadas e divulgadas posteriormente
por Trump, englobam medidas impactantes, entre as quais, eu
destaco:
- Cortes e/ou redução de impostos;
- Concessão de perdão aos acusados pela invasão ao
Capitólio (janeiro de 2021);
- O envio de tropas e de liberação de recursos
para conter a imigração ilegal na região fronteiriça com o México;
- Determinou a detenção e a deportação de
imigrantes ilegais do território estadunidense;
- Assinou um decreto para acabar com a cidadania
por nascimento, mas esta foi barrada na Justiça;
- Suspensão do Programa de admissão de refugiados
para os EUA;
- Aumento na taxação de produtos estrangeiros
(importações);
- Provocou uma guerra comercial contra seus
principais parceiros comerciais (Canadá, México e China) ao estabelecer novas
tarifas;
- Determinou o fim de políticas de inclusão e
diversidade;
- Constituiu o programa de demissão em massa de
funcionários públicos (quase 10 mil funcionários já foram desligados);
- O governo retirou os EUA do principal acordo
global de combate às mudanças climáticas (Acordo de Paris);
- O governo retirou os EUA, também, da
Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Determinou o fechamento da Agência dos Estados
Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID);
- Cortou a ajuda financeira para a África do Sul;
- Retirou os EUA do Conselho de Direitos Humanos
da ONU e UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da
Palestina no Próximo Oriente);
- Trump propôs o controle sobre a Faixa de Gaza para
a reconstrução da área. Os palestinos seriam enviados para o Egito ou Jordânia e
não poderiam voltar;
- Ordenou a mudança do nome do Golfo do México
para “Golfo da América”;
- Prometeu retomar o controle do Canal do Panamá, alegando
que a China opera o local (falsa acusação);
- Defendeu a anexação do Canadá e da Groenlândia
ao território estadunidense;
- Revogou mais de 70 medidas do ex-presidente Joe
Biden, voltadas para o meio ambiente, diversidade e sanções;
- Incluiu Cuba, novamente, à lista de países que
patrocinam o terrorismo;
- Estabeleceu parcerias entre empresas para criar logística específica (infraestrutura física e virtual) para incentivar os avanços em Inteligência Artificial.
Para saber, mais detalhadamente, destas medidas e
de outras, acessem o G1.Globo, AQUI!
“O mundo
observa, e os próximos quatro anos prometem
ser tão
intensos quanto imprevisíveis.
A
pergunta que fica não é apenas sobre como
Trump
moldará seu legado,
mas
também sobre como ele reconfigurará
os
Estados Unidos e seu papel no cenário global.”
Fontes de Consulta
. BALAGO, Rafael; VITORIO, Tamires e MARTINS, André: Trump 2.0: os decretos mais impactantes na economia e no governo até agora – Exame.com
. BISCHOFF, Wesley Bischoff: Confira as medidas que Trump anunciou desde o início do governo nos EUA – G1/GLOBO
. CAMAROTTI, Antonio: A Volta Triunfal de Donald Trump: O 47º Presidente dos Estados Unidos - Forbes
. MELITO, Leandro: Mais fascista, mais perigoso — Trump na Casa Branca - BrasildeFato
. Trump concede perdão presidencial para 1.500 acusados pelo ataque ao Capitólio dos EUA - G1/GLOBO
. Trump endurece políticas de imigração em 8 decretos; leia na íntegra - Migalhas
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