domingo, 15 de junho de 2008

Mensagem: Amor em Gotas

AMOR EM GOTAS
Autor desconhecido e texto adaptado

Era uma vez, um rapaz que nasceu com uma doença incurável. Ele vivia na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Ele tinha apenas 18 anos e podia morrer a qualquer momento.
Um dia, ele decidiu sair sozinho e, com a permissão de sua mãe, foi até o comércio mais próximo de sua casa, olhando as vitrines e as pessoas. Ao passar por um loja de discos, ele notou a presença de uma moça que atendia no balcão. Ela deveria ter mais ou menos a sua idade e era muito bonita. Ele nunca havia tido aquela sensação antes; foi amor à primeira vista.

O rapaz tomou coragem, abriu a porta e entrou. Sem olhar para mais nada, aproximou-se do balcão, timidamente. A moça quando o viu, dirigiu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele tinha visto e a emoção foi tão forte, que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Rapidamente, ele pegou o primeiro que encontrou e sem olhar de quem era, respondeu-lhe: “Eu quero esse aqui!”
“Quer que eu o embrulhe para presente?” Perguntou a moça, sorrindo ainda mais. Ele respondeu com a cabeça que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o CD e saiu ligeiro, embora a sua vontade fosse permanecer ali, admirando-a o dia inteiro.

Daquele dia em diante, todas as tardes, o rapaz voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Só para ver a bela moça, por quem se apaixonara. Todas as vezes, a vendedora deixava o balcão e voltava com o CD embrulhado com papel de presente, cada vez mais bem feito. Chegando em casa, ele guardava os CDs dentro do armário, sem ao menos abri-los.

Ele estava muito apaixonado, mas tinha medo de tomar a iniciativa de se declarar a moça. Ele tinha receio de sua reação e, assim, por mais que ela sempre o recebesse com um belo sorriso, ele não tomava coragem de convidá-la para sair.

Certa vez, ele perdeu o medo e foi até a loja, decidido. Como todos os dias, comprou um CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, o rapaz escondeu um papel com o seu nome e telefone no balcão e saiu da loja tão logo ela lhe entregou o embrulho. Passaram três dias e o rapaz ainda não havia voltado à loja, como era de seu costume diário. A moça, preocupada, decidiu procurá-lo.

No dia seguinte, o telefone tocou na casa dele e sua mãe o atendeu. Era a vendedora da loja de discos, perguntando por ele. A mãe desconsolada e, ainda sob forte emoção, começou a chorar e perguntou-lhe: “Então, você não sabe? Ele faleceu, há dois dias, pela manhã.” A moça, ao ouvir aquelas palavras, desligou o telefone, em estado de choque.

Dias depois, a mãe do rapaz entrou em seu quarto para olhar as suas roupas e ficou admirada com a grande quantidade de CDs no armário, todos embrulhados para presente. Ela ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno papel, onde estava escrito: “Você é muito simpático. Não quer me convidar para sair? Eu adoraria.” Emocionada, a mãe dele começou a abrir todos os CDs e de todos caiu um papel com palavras doces de carinho e de esperança em conhecê-lo.

Assim é a vida... Por isso, não espere demais para dizer a alguém, aquilo que você sente ou, fazer por ela, o que gostaria de fazer. Diga ou faça-o agora, pois amanhã pode ser muito tarde. E lembre-se, você é uma pessoa especial e muito importante. Aproveite melhor o seu tempo e não perca as oportunidades: fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito. Não deixe para amanhã... Quem sabe, amanhã, não dá mais tempo?!
(Imagem capturada na rede)

2 comentários:

  1. Que lindo um dos melhores poema que eu ja li.

    Pena que não se sabe qual e o autor

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  2. Evelyn,

    Eu também gosto muito desta mensagem.

    Mas, caso você ainda não conheça, leia a mensagem postada no dia 19/08/2008 - "Quando entendemos o Ernani". Eu também gosto muito desta...

    Obrigada por sua visita e comentário.

    Um grande abraço

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