De acordo com as palavras do nosso saudoso Herbert de Souza, o Betinho, “Solidariedade amigos, não se agradece, comemora-se!”. Com certeza! Ainda mais se levarmos em consideração que vivemos numa sociedade caracterizada, em sua grande maioria, pela competição sem limites e pelo individualismo.
Esta prática, no entanto, deveria ser incentivada por todos nós, profissionais da Educação ou simples cidadãos, por meio de projetos e/ou atividades sociais, bem como pela sensibilização através de exemplos, capazes de despertar, nos alunos, o espírito solidário e a importância de ajudar o próximo.
Tal como aconteceu no ano passado, os alunos da atual turma 1701 da E. M. Dilermando Cruz (Bonsucesso, RJ) retomaram a Campanha de Solidariedade e provaram, contrariamente às palavras de Rubem Alves, “a solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora ela poderia ser ensinada. A solidariedade é uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade, semente, tem de nascer”, que a solidariedade foi ensinada, tendo tido sua semente lançada e semeada em corações diversos: desde o solidário de nascença até aqueles que assim passaram a ser... Uma vez, que o grupo participantes aumentou em relação ao do ano passado.
Este papel de semeador e distribuidor de sementes de solidariedade para com os referidos alunos não coube a mim, mas sim a uma professora do segundo Ciclo de Formação (antigo primário) da referida escola municipal, na qual trabalho. Os fatos ocorreram da seguinte forma...
Esta prática, no entanto, deveria ser incentivada por todos nós, profissionais da Educação ou simples cidadãos, por meio de projetos e/ou atividades sociais, bem como pela sensibilização através de exemplos, capazes de despertar, nos alunos, o espírito solidário e a importância de ajudar o próximo.
Tal como aconteceu no ano passado, os alunos da atual turma 1701 da E. M. Dilermando Cruz (Bonsucesso, RJ) retomaram a Campanha de Solidariedade e provaram, contrariamente às palavras de Rubem Alves, “a solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora ela poderia ser ensinada. A solidariedade é uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade, semente, tem de nascer”, que a solidariedade foi ensinada, tendo tido sua semente lançada e semeada em corações diversos: desde o solidário de nascença até aqueles que assim passaram a ser... Uma vez, que o grupo participantes aumentou em relação ao do ano passado.
Este papel de semeador e distribuidor de sementes de solidariedade para com os referidos alunos não coube a mim, mas sim a uma professora do segundo Ciclo de Formação (antigo primário) da referida escola municipal, na qual trabalho. Os fatos ocorreram da seguinte forma...
Há três anos atrás, a professora Eliane de Castro Santos iniciou uma campanha para arrecadação de latas ou sacos de leite em pó, caixas de gelatina vermelha e brinquedos usados para o Hospital Mário Kroeff, localizado no bairro da Penha, no mesmo município. A campanha foi um sucesso, tendo continuidade no ano retrasado (2006) e, mais uma vez, a arrecadação alcançou elevado número de donativos.
Em 2007, os alunos ingressaram no 6º ano do 2º Ciclo (antiga 5ª série) e, sem a influência direta da antiga professora do primário, algumas alunas da turma tomaram a iniciativa de engendrar uma nova Campanha para arrecadação de alimentos e brinquedos, com os mesmos objetivos.
Como eu era professora representante (eleita pela turma), as alunas solicitaram o meu apoio. Convite este, prontamente, aceito, pois achei linda e nobre a iniciativa delas e a traduzi como o próprio desenvolvimento da semente, plantada, pela antiga professora do primário.
Realizamos duas Campanhas no ano passado, contudo, o período de arrecadação em ambas foi curto. A primeira coincidiu com o período dos Jogos Internos da Escola e, devido a isso, a divulgação e o comprometimento maior da Comunidade Escolar ficaram prejudicados. E, além disso, a Campanha pegou à alta dos preços do leite em pó, o que acabou afetando as doações deste gênero alimentício.
A segunda, realizada no fim do ano, foi também prejudicada por ser período final do ano letivo, das provas, da formatura das turmas do último ano, entre outros problemas.
Embora o total arrecadado estivesse abaixo de nossa expectativa, o número de doações - mediante os respectivos períodos curtos das Campanhas - foi satisfatório.
Por sugestão minha, as doações passaram a ser distribuídas para duas Instituições:
. Casa de Apoio à Criança com Câncer - São Vicente de Paulo - Irajá (RJ) (http://www.casaapoiocancer.org.br/).
Foram formados dois grupos, com diferentes segmentos da Comunidade Escolar (alunos, professores, funcionários e responsáveis) e cada qual se dirigiu a uma das Instituições.
A primeira Campanha deste ano (2008) terá início semana que vem. O número de alunos participantes, diretamente da Campanha, aumentou e grupos já foram formados. Para a próxima semana marcaremos um Encontro para definir as estratégias de divulgação (cartazes, divulgação nas salas de aula etc), os grupos de cada turno (manhã e tarde), os documentos a serem encaminhados a Supermercados e outros estabelecimentos comerciais (ofícios) etc.
Este ano, a Campanha vai ser bem mais organizada e com prazo longo para a arrecadação. O seu encerramento será em julho, tendo a data da entrega das doações fixada em 19 de julho (sábado).
Inicialmente, optou-se pelo dia 20 de julho por ser o Dia do Amigo, mas além deste ser um domingo, no dia 19 se comemora o Dia da Caridade. Por isso, a data foi antecipada. Nada mais pertinente com a ação dos alunos... Sendo assim, a entrega das doações será realizada neste dia, 19 de julho.
Tudo isso me faz refletir na importância do papel da ex-professora primária que, além de se envolver – por questões pessoais - em campanhas para ajudar os mais necessitados, despertou e desenvolveu o sentimento de fraternidade, o espírito solidário para com os próprios alunos. Esta professora fez a diferença!
A todos nós, professores e profissionais de Educação, que nossas palavras não transmitam só conteúdos do currículo, mas também palavras de amor, de solidariedade e de igualdade. Que nossas mãos não alcem apenas livros didáticos, cadernos, avaliações escritas, apagador etc., mas que se façam instrumentos de paz, de carinho e de união.
Tudo isso me faz refletir na importância do papel da ex-professora primária que, além de se envolver – por questões pessoais - em campanhas para ajudar os mais necessitados, despertou e desenvolveu o sentimento de fraternidade, o espírito solidário para com os próprios alunos. Esta professora fez a diferença!
A todos nós, professores e profissionais de Educação, que nossas palavras não transmitam só conteúdos do currículo, mas também palavras de amor, de solidariedade e de igualdade. Que nossas mãos não alcem apenas livros didáticos, cadernos, avaliações escritas, apagador etc., mas que se façam instrumentos de paz, de carinho e de união.
Parabéns, alunos da Turma 1701 da E. M. Dilermando Cruz! Vocês também fazem a diferença!
(Imagem capturada na rede)
professora, muiito legal a senhora falar da nossa campanha!
ResponderExcluirCara Marli,
ResponderExcluirestou procurando informações sobre a Cidade dos Meninos, e encontrei o seu blog. Gostaria de saber qual é a população atual deste bairro. Será que você poderia me orientar como e onde eu posso encontar esta informação?
Aguardo retorno.
Meu email é:
liana.f@hotmail.com