domingo, 2 de novembro de 2008

O Brasil diante da Crise Mundial




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Desde a primeira e última postagem que me referi à crise financeira mundial, a preocupação de certos segmentos da cadeia produtiva do Brasil – mesmo diante da posição otimista do governo federal – veio a se validar, pois o medo da recessão, as quedas das bolsas de valores e a cotação do dólar subindo passou a ter reflexos diretos e/ou indiretos em nossa economia.

De forma mais prática e simples de visualizar os efeitos da crise no Brasil podemos constatar através da falta de propagandas de Financiadoras oferecendo empréstimos nos meios de comunicação de massa (TV e rádio).

Antes mesmo de tomarmos ciência maior acerca da crise, já que ela não é tão recente assim, era bastante comum assistirmos ou ouvirmos anúncios de empréstimos para aposentados ou não, sem consulta ao SPC e Serasa etc.



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A oferta de crédito era farta, hoje – no entanto – suas restrições derivam da crise: redução no prazo do financiamento e juros maiores.

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O desemprego é inevitável mediante a influência da crise na demanda das mercadorias e serviços. Se há pouca oferta de dinheiro, o consumo cai e, consequentemente, a cadeia produtiva sofre direta e/ou indiretamente seus efeitos, pois a produção deve acompanhar a redução do poder de compra. Além disso, os investimentos também sofrem cortes.

A taxa de desemprego nos EUA, segundo Opinião Notícias (27/10/08), tende a alcançar níveis bastantes elevados, podendo chegar a 8% ou 8,5% até o final do ano que vem. Índices nunca mais alcançados desde 1980.

As demissões já começaram e grandes empresas, como a Merck, Xérox, Yahoo!, General Electric, Coca Cola, entre outras, já anunciaram cortes de postos de trabalho.

No Brasil, a Vale – maior empresa privada do país e maior produtora de minério de ferro do mundo – anunciou, no final do mês passado, cortes na produção e férias coletivas no Brasil (Pará, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro) e no mundo (Noruega, França, China e Indonésia).

Aumento do Desemprego - Imagem capturada da Internet

Segundo Paulo Francini (Diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos/Depecon da Fiesp), “quando a economia se desacelera, primeiro as empresas reduzem horas extras e dão férias coletivas e, só depois, demitem”.

É preciso aguardar que a crise não se estenda por muitos meses a fim de que o efeito dominó, que se viu em terras estadunidenses e em alguns países da Europa, não tome proporções desastrosas em nossa economia.

Para saber mais, acesse os seguintes artigos que serviram de fontes de pesquisa, além do:

. Jornal O Globo (Pág. 27, 01/11/2008);

. Entenda como a crise dos EUA afeta o Brasil

. Efeito da crise chega às empresas brasileiras

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