De acordo com informações do laboratório de Sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), desde as 13h desta segunda (8) até o início da tarde de hoje, foram registrados 47 tremores de terra com magnitudes entre 1,8 e 3,2 graus na escala Richter. Na última quarta-feira (3), outros três tremores de terra já haviam sido registrados na cidade, totalizando 50 ocorrências, informou o laboratório.
Apesar da intensidade considerada baixa, os tremores de terra foram sentidos pelos moradores da cidade. "As pessoas entraram em contato conosco assustadas, querendo explicações sobre o que ocorreu. Hoje, vamos até o local analisar se ocorreram danos", disse à Folha Online Eduardo Alexandre de Menezes, técnico em sismologia da UFRN.
O tremor mais forte ocorreu às 20h30 de ontem, e atingiu 3,2 graus de magnitude. Ninguém ficou ferido e não há registros de danos graves relacionados aos terremotos, porém, algumas casas na cidade apresentaram rachaduras e deverão ser analisadas.
Segundo Menezes, o fenômeno era, até então, inédito em Alagoinha - cidade que tem aproximadamente 15 mil habitantes.
O técnico em sismologia, explica, porém, que o registro de tremores de terra de baixa intensidade no Nordeste são comuns, já que a região tem intensa atividade sísmica. Normalmente, tremores a partir de 1,5 grau de magnitude já podem ser sentidos pela população, segundo a UFRN.
No final do mês passado, por exemplo, três cidades de Pernambuco foram atingidas por tremores de 2,4 graus de magnitude que, segundo o Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), não tiveram relação com o terremoto registrado na ocasião no Chile.
Texto transcrito, na íntegra, de Tudo na Hora Notícias
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