Imagem capturada na Internet (Google)
Aproveitando o tópico em destaque, terremoto, bem como a curiosidade demonstrada por alguns alunos, resolvi postar sobre a Escala Richter.
A Escala Richter foi desenvolvida por dois sismólogos, o estadunidense Charles Francis Richter (Hamilton, Ohio, EUA) e o alemão Beno Gutenberg (Darmstadt, Alemanha), que anos depois passaram a trabalhar, juntos, no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Usada pela primeira vez em 1935, a referida escala que leva apenas o nome de um deles (Charles Richter) é uma escala logarítimica que quantifica a magnitude dos terremotos com base nas ondas sísmicas que se propagam a partir do hipocentro (ponto de origem do sismo).
Charles Francis Richter (Google)
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Na prática, a variação de apenas um número na magnitude de um terremoto, como por exemplo, passando de 7 para 8, significa que o sismo de 8 tem uma amplitude 10 vezes maior que o sismo de magnitude 7. Em termos de energia liberada, o sismo de magnitude 8 libera muito mais energia, cerca de 31 vezes mais energia que o sismo de magnitude 7.
Sismógrafos são os aparelhos utilizados para captar os tremores da terra. Isso é feito através de pequenos pêndulos fixos sobre a base do sismógrafo, os quais registram as linhas que representam a oscilação terrestre. O total registrado é transformado em números e frações decimais.
A princípio, a Escala Richter é infinita (ou aberta), isto é, não tem limites. Contudo, terremotos com magnitude 10 ou superior a este índice nunca foram registrados.
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Escala de Mercalli
Antes mesmo de ser elaborada a Escala de Richter (1935), já existia a escala de Mercalli, criada em 1902, pelo sismólogo italiano Giusseppe Mercalli.
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Diferentemente da Escala Richter, a de Mercalli se baseia nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebido pelas pessoas nas imediações do abalo. E, sendo assim, para um mesmo sismo, a intensidade pode ser diferente em diversas localidades dependendo de alguns fatores envolvidos, tais como construções de baixa qualidade e pouco resistentes; proximidade de encostas susceptíveis a desmoronamentos etc.
Na verdade, a importância da Escala de Mercalli é apenas qualitativa, não devendo ser interpretada em termos absolutos, pois sua classificação parte da observação e relatos de pessoas que estavam próximas ao epicentro (ponto da superfície terrestre).
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Vale destacar, aqui, alguns dos piores terremotos já registrados.
• 1º de novembro de 1755: forte terremoto ocorrido em Lisboa (capital de Portugal), às 9:20h Número de mortos em torno de 100 mil pessoas. Magnitude: próximo de 9 graus na escala Richter.
• 16 de dezembro de 1811: sismo na cidade Nova Madri, Estados Unidos. Sem dados complementares. Magnitude: 8,0 graus na escala Richter.
• 28 de julho de 1976: sismo na cidade Tangshan (China), às 3:42h. Número de mortos cerca de 242 mil pessoas. Magnitude: 8,2 graus na escala Richter.
• 22 de maio de 1960: pior terremoto da história (conhecido como "O Grande Terremoto"), ocorreu na cidade de Valdivia, no Chile. Horário desconhecido. Número de mortos cerca de 5.700 pessoas. Magnitude: 9,5 graus na escala Richter.
. 27 de fevereiro de 2010: sismo na região de Maule (Chile), às 3:34h. Número de mortos cerca de 800 pessoas (hoje). Magnitude: 8,8 graus na escala Richter.
Fontes de Consulta
. Apolo 11
. Folha OnLine
. Mundo Educação
. Terra
. Wikipedia
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